Fórum discute acessibilidade no Ensino Superior em SE

por Anderson Barbosa

Na foto, Romeu Sassaki, em pé, durante seu discurso.
Na foto, Romeu Sassaki, em pé, durante seu discurso.

Desde quinta-feira(13), Aracaju está sediando o I Fórum de Ensino Superior do Estado de Sergipe com o tema “Iguais nas Diferença”. O evento é uma realização do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CEDPPD) e acontece até esta sexta (14), no auditório da Faculdade Pio X localizado na rua Estância, centro da capital.

O objetivo do evento é discutir a obrigatoriedade da carga horária nos cursos do Ensino Superior em Sergipe levando em consideração as pessoas com deficiência (PcD). Neste segundo dia de fórum, o conselheiro Nacional da Pessoa com Deficiência (Conade), Romeu Kazumi Sassaki, continua ajudando a entender e encontrar uma melhor forma do Ensino Superior conseguir ser uma ferramenta de inclusão.

Cada faculdade tem de ter uma preocupação para incluir as PcD na educação como um todo. Desde o conteúdo passado em sala de aula como também na estrutura e ferramentas de acessibilidade”, destacou Sassaki durante a palestra.

Na abertura do evento, o conselheiro – que é autor de vários livros na área de Inclusão Social – lembrou que os Estados Unidos foram pioneiros no pesamento inclusivo ligado a educação. Já no ano de 1960 existia o INTRACAMPUS – espécie de ônibus adaptado para a locomoção das PcD no campus universitário. Dois anos depois a Universidade Illinois (E.U.A) já usava rampas de acesso na fachada da instituição dando o mesmo tratamento ofertado as pessoas sem deficiência. Em 1976 já existiam manuais de acessibilidade distribuídos nas faculdades.

Já no Brasil até o ano de 2005 as faculdades não ofereciam vagas para PcD ou quando aceitavam este público não dispunha de ferramentas adequadas para que o aprendizado fosse disseminado. Faltavam intérpretes em sala de aula para a tradução da Língua Brasileira de Sinais (Libras), impressoras e livros em braile, entre outros recursos.

Com o Fórum estudantes e profissionais da área de educação vão tentar encontrar soluções para os problemas encontrados em sala de aula, possibilitando que todos tenham acesso ao mesmo conhecimento.

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Fonte de informação: Inclusão Sergipe

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