Iniciado na última segunda-feira, o evento foi marcado pela amplitude de debates sobre diversos temas que envolvem a sociedade. A programação do último dia promoveu o seminário de implicações da prática do Serviço Social na área jurídica e as suas atribuições e competências dentro do mesmo tema.
Com uma participação média de 1.000 pessoas por dia, o Fórum foi realizado nas dependências da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO). Delegados dos 22 municípios acreanos, mais estudantes e representantes da sociedade civil participaram das atividades.
Dentro da programação do Fórum foram realizadas a VIII Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e a VI Conferência Estadual de Assistência Social. Em ambos eventos foram tiradas as diretrizes que serão apresentadas pelos delegados acreanos eleitos para participar das respectivas conferências nacionais, em Brasília.
Foram realizados seminários como o “Tráfico de mulheres e violência doméstica familiar”, “A importância da intergeracionalidade no convívio social” e “Desafios e perspectivas para a saúde do idoso”, as duas últimas com palestras ministradas pela renomada doutora e especialista em gerontologia Marília Berzins.
Os negros e negras no contexto social e políticas de inclusão foram tema de seminário realizado na sexta-feira, com abordagem sobre o movimento negro no Acre.
Outro importante seminário foi promovido pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), com o tema: “Prevenção à criminalidade penal e as medidas alternativas no contexto de inclusão”. Para esse evento vieram a coordenadora-geral de Penas e Medidas Alternativas do Departamento Penitenciário Nacional, Márcia Alencar; a diretora estadual de Reintegração Social da Secretaria de Estado de Defesa Social do governo de Minas Gerais, Paula Jardim Duarte, e o diretor do Instituto Elo de Minas Gerais, Kris Brettas, que tem reconhecido trabalho nas áreas de inclusão e cidadania.
Satisfeita com os resultados obtitdos e com a qualidade dos debates, a secretaria de Desenvolvimento para a Segurança Social, Laura Okamura, avaliou a realização do Fórum como extremamente positiva, haja vista que, na sua ótica, as pessoas participaram com alegria e sem tensão. “Eu vi a paz e as pessoas querendo participar e contribuir de forma amistosa. É uma demonstração de que o período de denúncias e acusações está superado”, comentou.
Laura Okamura salientou que o Fórum foi um evento em busca de soluções de problemas, onde cada participante assumiu a sua responsabilidade, numa demonstração de que as pessoas evoluiram e amadureceram.
“A base da emancipação é saber que cada um é sujeito histórico, assumindo as suas responsabilidades”, acrescentou a secretaria. Okamura explicou que o Fórum, além da intersetorialidade, visou uma abordagem integral e integrada dos mais diversos setores da sociedade. “Um evento dessa magnitude é uma forma de empoderamento da comunidade”.
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Fonte de informação: Página 20