Liberdade é tema do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

O subsecretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) participa nesta quarta-feira (20), véspera do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado em 21 de janeiro, de encontro com as comunidades de terreiro do Distrito Federal e entorno, promovido pela  Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e apoiado pela SEDH. Cipriano falará das iniciativas da SEDH para o combate à intolerância.

O 21 de janeiro é também Dia Mundial da Religião. A Lei 11.635 que estabelece a data foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 27 de dezembro de 2007.

Estarão em debate temas como a liberdade religiosa, a proteção do patrimônio histórico-cultural e a legalização fundiária dos imóveis ocupados pelas casas de culto. Na ocasião também será discutido o Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa e Promoção de Políticas Públicas para as Comunidades Tradicionais de Terreiro.

“A diversidade é uma das nossas grandes riquezas e precisamos estimular na sociedade a convivência pacífica dentro das diferenças”, afirma Perly Cipriano, subsecretario de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da SEDH/PR. Segundo ele, no encontro serão apresentadas as diversas ações desenvolvidas pela SEDH e as novas medidas para combater a intolerância.

“O preconceito e a intolerância contra as religiões de matriz africana estão vivos em nossa sociedade e precisam ser contidos nas mais variadas frentes”, afirma Cipriano. Segundo ele, os praticantes dessa fé são motivo de toda sorte de escárnio nas mais diversas áreas da sociedade.

A cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos, editada em 2003 pela SEDH/PR, ensina que invadir terreiros; desrespeitar a espiritualidade dos povos indígenas ou tentar impor a eles a visão de que sua religião é falsa; e agredir ciganos devido à sua etnia ou crença, são formas de intolerância. Essas discriminações contra religiões contrariam a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Brasileira.

Na avaliação de Cipriano, a cartilha é uma iniciativa que proporciona bons resultados por envolver as mais variadas religiões. A publicação ganhou uma versão eletrônica e já foi reproduzida em diversos países da América Latina. Outras ações desenvolvidas pela SEDH/PR e seus parceiros são: “spot” para rádios sobre o tema, um calendário com todas as datas importantes das diversas crenças e debates, entre outras.

O encontro será realizado das 8h às 13h desta quarta-feira (20), no Salão Negro do Palácio da Justiça (Bloco T, da Esplanada dos Ministérios).

Estão confirmadas as participações do subsecretário de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Alexandro Reis, de representantes do Fórum Religioso Permanente Afro-Brasileiro do DF e Entorno, e da Federação Brasiliense e Entorno de Umbanda e Candomblé.

Encontro com as comunidades de terreiro do Distrito Federal e entorno
Data: 20 de janeiro de 2010
Hoário: das 8 às 13 horas
Local: Salão Negro do Ministério da Justiça, Esplanada do Ministérios, Bloco T, edifício sede, térreo

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Fonte: SEDH

One Comment

  1. Complemento esse artigo dizendo que as religiões são apenas diferenças conceituais e filosóficas, todas tem o mesmo propósito que é o de atingir a paz espiritual. E cada pessoa tem o direito de seguir a sua doutrina de acordo com a sua concepção, sua crença… portanto, é necessário respeitar as diferenças religiosas, pois cada um é cada um… e todos pensamos diferentes em busca do mesmo propósito. Liberdade é isso, é ter o direito de nos expressar da maneira que quisermos, em todos os aspéctos.

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