Esta cartilha foi elaborada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo em parceria com mães, pais e representantes de entidades ligadas ao Movimento Pró-Autista a partir de questionamentos de familiares e profissionais sobre os direitos da pessoa com autismo e a forma de efetivá-los.
Não pretendemos esgotar o assunto, tão amplo e complexo, tampouco usar de termos técnicos para esclarecer as questões que iremos tratar.
Mais do que criar um manual de orientações sobre o autismo e os direitos garantidos pelo nosso ordenamento jurídico, desejamos que esta cartilha contribua para a reflexão sobre a importância do respeito à diversidade e do cuidado entre as pessoas.
Boa leitura!
Depois de um passada de vista rápida:
Um grande acerto: Considerar a CDPD e os autistas pessoas com deficiência (interessante ver no texto o “embate” entre conceito médico e social, no fim, o triunfo do bom senso.)
Um equívoco: Quando trata da educação inclusiva, a cartilha é ambígua e até contraditória. Explica direitinho a política de educação inclusiva, mas diz que não é pra todos os autistas, indicando a escolas especiais segregadas para alguns.
Depois releio com mais calma…
Obrigado pelo envio, Marta
Abs, Alexandre Em 29 de março de 2011 19:29, Marta Almeida Gilescreveu:
Alexandre
Também passei os olhos super rapidamente e gostei das menções à CDPD (Convenção) e direitos; não li a parte sobre educação.
abraços Marta
Em 29 de março de 2011 20:25, Francisco Alexandre Dourado Mapurunga < mapurunga@gmail.com> escreveu:
Sim, concordo com vc Alexandre. Devemos entender que a educação inclusiva deva ser prioritariamente oferecida no Sistema Comum de Ensino e nos concentrar nas diversas ações que o poder público deve colocar em prática para que a inclusão aconteça de forma verdadeira. Muitos sabem levantar a bandeira, mas poucos sabem o que fazer. É triste ver a luta das famílias de crianças com o Transtorno do Espectro Autista pela equiparação das condições de aprendizagem na escola. A luta pelo direito à educação (e qdo digo EDUCAÇÃO me refiro a que a criança verdadeiramente é um ser atuante dentro do espaço escolar) ainda está “engatinhando” aqui no Brasil. Já ví matrícula de criança autista sendo negada em escola privada, criança autista sendo “punida” por seu comportamento não “adequado” em sala de aula, aula de reforço sendo oferecida no horário da fome (entre 11h e 12h) como sendo “apoio educacional especializado” na qual nem haviam percebido que a criança autista estava no portão esperando seu pai vir buscá-la (como era de costume). Há muitos absurdos…
Agradecemos os cometários acima a respeito da Cartilha e as observações feitas em relação a Inclusão Escolar dos autistas no Ensino Regular. É uma questão que a sociedade precisa avaliar e realizar mobilização para a real efetivação.
Ana Santos Souz Ruiz
Movimento Pró Autista