Por João Luís de Almeida Machado
no Vithais
Na educação, como na vida, há flores e espinhos. Felizmente prevalece para a maioria das pessoas que atuam na área o que há de melhor em relação a esta nobre área de atuação. Quando pensar em escola, leve em conta que é um local onde realiza-se não apenas o sagrado ato de ensinar, de legar as novas gerações o acesso a saberes criados pela humanidade há séculos e que continuam sendo construídos e reconstruídos, há mais do que isso, muito mais…
Quando um aluno entra na sala de aula os pais confiam aos professores o que de maior valor a vida lhes deu, seus filhos. Certamente que isso deve ser considerado por quem realiza a educação. Educar passa a ser, então, atividade que encerra o compromisso do acesso ao conhecimento numa esfera mais ampla, que contemple estes meninos e meninas com os quais os educadores têm contato pensando-se também nos conteúdos, avaliações, trabalhos, tarefas e demais partes da rotina escolar, mas transcendendo e buscando compreender que tais ações e todas as demais relacionadas a este convívio, tanto as acadêmicas quanto tudo o mais, promovem o sujeito do agora e do amanhã…Se o professor é um leitor, daqueles que andam com novos livros debaixo do braço, por exemplo, isso irá certamente motivar maior curiosidade dos alunos quanto a leitura; Quando o educador adota o diálogo como meio através do qual resolve os conflitos e diferenças inerentes a vida humana e ao ambiente escolar, esta prática será considerada e usada por seus pupilos; Se em suas aulas o professor demonstra paixão e constante espírito de busca e pesquisa quanto aos conhecimentos com os quais trabalha, isso chegará em seus alunos e os influenciará a igualmente ter amor e desprendimento para a compreensão da ciência; Se a arte envolve, toca, sensibiliza o professor e é traduzida e trabalhada em suas aulas é igualmente correto afirmar que para seus alunos todas as formas de expressão artística terão valor, sentido e ser farão sentir pelos alunos.
Fonte: Vithais