
Segundo os novos dados publicados no relatório “Situação da Epidemia de Aids 2009”, as novas infecções pelo HIV reduziram 17% nos últimos oito anos. Desde 2001, ano em que foi assinada a Declaração de Compromisso das Nações Unidas sobre HIV/Aids, o número de novas infecções na África Sub-saariana diminuiu cerca de 15%, o que representa cerca de 400 mil infecções a menos em 2008. Na Ásia oriental, as novas infecções pelo HIV diminuíram quase 25% e na Ásia meridional e sub-oriental 10% durante o mesmo período. Na Europa oriental, depois do aumento drástico do número de novas infecções entre usuários de drogas injetáveis, a epidemia se estabilizou consideravelmente, no entanto, em alguns países há indícios de que as novas infecções estão aumentando mais uma vez.O relatório, publicado hoje pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca que mais além do ponto máximo da epidemia e de sua evolução natural, está se alcançando uma mudança com os programas de prevenção da infecção pelo HIV.
O Dr. Sidibé, Diretor Executivo do UNAIDS, afirmou que “A boa notícia é que temos provas de que as diminuições que observamos se devem, ao menos em parte, às atividades de prevenção da infecção pelo HIV; no entanto, os dados também indicam que os programas de prevenção ainda são inadequados e que temos que melhorar em relação ao nosso trabalho de levar os recursos e os programas para onde surtam maior efeito, se alcancem avanços mais rápidos e mais vidas sejam salvas”.
Neste primeiro exemplar duplo com formato de revista, o relatório “UNAIDS Outlook” examina como os estudos sobre as modalidades detransmissão estão mudando a orientação das atividades de prevenção; além disso, analisa ideias e maneiras inovadoras para utilização dos dados coletados no relatório epidemiológico que o acompanha.
O acesso universal aos serviços de prevenção, tratamento, atenção e apoio relacionados com a infecção pelo HIV
Os dados publicados no relatório Situação da epidemia de aids 2009 também indicam que há mais pessoas do que nunca – 33,4 milhões [31,1 a 35,8 milhões] – vivendo com o HIV devido, por um lado, ao fato de que as pessoas vivem mais tempo graças aos efeitos benéficos do tratamento anti-retroviral e, por outro, ao aumento da população. No entanto, o número de óbitos relacionados à aids diminuiu mais de 10% nos últimos cinco anos, na medida em que um número maior de pessoas obteve acesso ao tratamento que pode salvar vidas. O UNAIDS e a OMS calculam que desde 1996, ano em que o tratamento eficaz passou a estar disponível, cerca de 2,9 milhões de vidas foram salvas.
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Fonte de informação: Unaids/Agência IBASE