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Déficit de atenção, metodologia de ensino e relações interpessoais estão entre os fatores que podem contribuir para que o estudante tenha dificuldades na aprendizagem. “Esse problema é multifatorial. A ele está aliada a síndrome da privação cultural, ou seja, a falta de acesso à cultura, que atinge muitas crianças”, diz a coordenadora do curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Maria Sílvia Bacilla Winkler.
Os problemas da Educação no Brasil poderiam ser minimizados, caso as escolas, sua gestão e os governantes municipais (o MEC e o Lula já fazem sua parte) se sensibilizassem diante do enorme contingente de alunos que não aprendem porque tais instituições (públicas) teimam em menter um sistema de ensino, calcado na visão de uma escola tradicionalista e bancária, refletido em seus currículos duros e inflexíveis, a omissão e o descaso, currículos estes, voltados para uma suposta elite, que muitas vezes, nem é usuária de seus serviços. É preciso que as autoridades, os gestores e a sociedade de um modo geral se sensibilizem com a grande desigualdade social e faça como Reuven Feuerstein: aposte na modificabilidade cognitiva estrutural e vença os desafios impostos pela privação cultural de que é vítima a maioria dos brasileiros. É preciso democratizar esta teoria!
eu já comentei!