Secretaria adere à Campanha Internacional do Dia do Autismo

Prédio da Secretaria da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo iluminado com luzes azuis
Prédio da Secretaria da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo iluminado com luzes azuis

Na noite de 1 de Abril, o prédio Empire State em NY foi aceso com luzes azuis em conscientização sobre o Dia Mundial do Autismo, em 2 de Abril. Outros prédios por todo o país e o resto do mundo acenderam luzes azuis. Da mesma forma, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência aderiu à Campanha em prol das pessoas autistas e acendeu luzes azuis em seu prédio localizado na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, São Paulo, SP, na noite do dia 1 de abril. As luzes azuis permanecerão acesas por todo o dia e noite de 2 de abril. É uma forma de chamar atenção para o tema e mostrar a necessidade de promover conscientização da sociedade e sensibilização para a inclusão de todas as pessoas com deficiência, inclusive as autistas.

Sobre o autismo – O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. Uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sério atraso no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes; outros, presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação da doença também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.
Um dos mitos comuns é de que todas as pessoas com autismo vivem em seu mundo próprio, isolados, interagindo apenas com o ambiente que criam; isto não é verdade, segundo especialistas. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo. Simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.
Em 2008, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu, em assembleia geral, 2 de abril como sendo o Dia Mundial da Conscientização pelo Autismo. Sessenta milhões de pessoas com autismo no mundo, sofrem sem acesso a serviços públicos e privados necessários a todas as pessoas.Dia Mundial – O Dia Mundial pela Conscientização do Autismo lembra, nesta sexta-feira (2), uma doença que mexe com o comportamento de crianças e que, nem sempre, é percebida pelos pais, professores e amigos. Ela provoca uma alteração no cérebro, e atinge a capacidade de comunicação. Outro sintoma é a repetição de movimentos, tanto das mãos quanto do corpo. De cada 500 nascidas, uma tem autismo.
A psicóloga Luana Passos explicou que há uma tendência maior entre os meninos. “Aparece mais em menino, é quatro vezes mais frequente. O diagnóstico deve ser precoce para que o tratamento seja melhor. Tem que procurar um médico quando perceber que ele está com atraso na linguagem, e quando houver algo diferente no olhar. Além disso, 10% das crianças autistas têm característica de ter crescimento muito significativo em alguma área”, disse.
Para que o preconceito diminua, os profissionais que trabalham com essas crianças usarão, durante todo o mês de abril, um laço azul no peito para que, cada vez que for perguntado o motivo da faixa, eles expliquem um pouco mais da doença.

Cansaço: Nível de estresse de soldado
O nível de estresse em mães de pessoas com autismo assemelha-se ao estresse crônico apresentado por soldados combatentes, segundo estudo feito com famílias norte-americanas e divulgado no Journal of Autism and Developmental Disorders. De acordo com a pesquisa, mães que convivem com o autismo dos filhos empenham por dia duas horas a mais com cuidados do que as mães de crianças sem a síndrome, e têm mais interrupções quando estão no trabalho.
Ao longo do dia, elas também apresentaram duas vezes mais probabilidade de estarem cansadas e três vezes mais chances de passarem por um evento estressante. Segundo os responsáveis pelo estudo, é desconhecido o efeito a longo prazo sobre a saúde física dessas mães, já que o elevado estresse pode afetar o nível de glicose, o funcionamento do sistema imunológico e a atividade mental.

Fontes:
Foto da sede iluminada com luzes azuis:

http://www.pessoaco mdeficiencia. sp.gov.br/

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *