Texto de Chris Ruden
Você não tem que odiar pessoas com deficiência para ser capacitista.
Você só tem que:
- ignorar a deficiência em suas políticas e estratégia de Diversidade, Equidade e Inclusão
- esquecer o orçamento para as acessibilidades necessárias
- dizer que se importa com diversidade, mas evita contratar pessoas com deficiência
Capacitismo nem sempre soa como ódio.
Na verdade, o capacitismo é geralmente apenas silêncio.
Silêncio em torno da sub-representação
Silêncio em torno de acomodações razoáveis
Silêncio em torno de estigma e preconceito em relação à deficiência
Isso é o que este iceberg mostra.
Acima da superfície: boas intenções.
Abaixo da superfície: inação prejudicial.
Como uma pessoa com uma deficiência visível e invisível, eu fico frustrado por algumas razões, mas o principal problema?
A inclusão da deficiência não é caridade.
Há um claro caso de negócio para a inclusão da deficiência.
As empresas que se inclinam para a inclusão da deficiência ganham:
Receita 28% maior
Margens de lucro 30% mais altas
Ainda assim, 90% das empresas afirmam priorizar a diversidade, mas apenas 4% incluem a deficiência em seus esforços de DEI.
O caso humano está lá. O caso de negócios está lá.
Então o que está faltando? Mudança.
Mas como é a mudança real?
Não é apenas um ícone de cadeira de rodas ou marcar uma caixa.
É:
- ouvir vozes com deficiência
- auditar as práticas de contratação dos gerentes
- fazer medição de equidade para além da ótica
- promover a contratação/promoção de líderes com deficiência
- financiar acomodações razoáveis
Capacitismo é o iceberg.
Não deixe sua cultura afundar com isso.
Compartilhe para que possamos acabar com o capacitismo.
Texto: Chris Ruden – Tradução: Giulia Jesus