Ensinando crianças e adolescentes com deficiência a se protegerem da violência

Hoje, dia 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.E nós precisamos chamar atenção para um assunto muito importante.

Crianças e adolescentes são as maiores vítimas de violência sexual no Brasil.E se essa criança não fala? Não enxerga? Não ouve? Depende de ajuda no banheiro? Não consegue se defender?

Em 2022 a revista Lancet publicou um estudo que dizia que 1 em cada 3 crianças com deficiência no mundo já sofreu algum tipo de violência. As crianças surdas, cegas, autistas ou com deficiências psicossociais ou intelectuais são mais vulneráveis à violência, com cinco vezes mais chances de serem abusadas.

O projeto Eu Me Protejo nasceu da ideia de proteger uma única menina com deficiência e hoje ajuda milhares de crianças com e sem deficiência em todo Brasil e fora dele.

Pensando nessa necessidade não apenas de proteger as crianças e adolescentes com deficiência mas de também ensiná-las a se protegerem, o Eu Me Protejo criou diferentes tipos de materiais para diferentes tipos de comunicação.

Além da cartilha tradicional, feita em linguagem simples, algo muito importante para todas as pessoas e em especial para aqueles com deficiência intelectual, acessando eumeprotejo.com é possível encontrar:

• uma cartilha em Libras

• uma cartilha em áudio descrição

• além de pranchas de comunicação que podem ser usadas por crianças e adolescentes que não conseguem se comunicar verbalmente.

Acesse o site oficial do projeto e confira esses e muitos outros materiais, todos gratuitos.

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