
Quem passa pelo Sistema Penitenciário Brasileiro, mesmo após ter cumprido a pena que foi estabelecida pelo Estado, estará marcado para sempre pelo estigma de ser um ex-presidiário. Com esse peso nas costas, fica difícil conseguir um emprego e a tão almejada ressocialização. Reportagem publicada pela Gazeta do Povo no último domingo revela o drama de presos que são despejados na sociedade após anos de encarceramento sem que, durante esse período, o Estado tenha tomado providências para que essas pessoas se tornassem aptas a encarar o novo desafio. Há o preconceito, a dificuldade de arranjar trabalho, a necessidade de se readaptar. E há o medo de cair de novo em erro.
Tal medo é justificável tendo em vista que cerca de 42% de ex-penitenciários volta a praticar crimes e acaba na prisão mais uma vez. Ou seja, o sistema pune, mas não consegue cumprir a função de educar e de capacitar essas pessoas para enfrentar as mesmas condições que as levaram a praticar o primeiro delito. Como disse à Gazeta do Povo o coordenador nacional do Mutirão Carcerário promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o juiz federal Erivaldo Ribeiro dos Santos, é preciso dar oportunidade aos egressos. Mas é muito difícil isso acontecer no modelo atual tendo em vista o déficit de 180 mil vagas no sistema penitenciário. “Em presídio superlotado”, diz ele, “não se consegue fazer curso de capacitação, de educação, alfabetização e muitos presos são analfabetos funcionais.”
Felizmente a matéria da Gazeta do Povo mostra que há alguns exemplos positivos e esperançosos de penitenciárias aqui mesmo no Paraná que conseguem dar condições para que o presidiário mude e, uma vez fora do sistema, volte a se tornar um cidadão com ficha limpa. Esse é o caso da Penitenciária Industrial de Cascavel, no Oeste do estado, que indica que cerca de 70% dos que deixaram a instituição voltam a se reintegrar na sociedade.
Mas isso não é fácil. Afinal, as manchetes que tratam do tema mais comuns dos jornais são as de que ex-presidiários, que deixam suas celas por terem cumprido suas penas ou, ainda, detentos que por apresentarem bom comportamento ganham o direito de visitar seus familiares em épocas festivas, acabam se tornando reincidentes. Isso quando não cometem crimes ou assassinatos mais violentos do que praticaram anteriormente e pelos quais foram condenados. Esses fatos deixam a sociedade receosa em oferecer empregos para ex-presos, que acabam caindo mais uma vez na criminalidade. É um círculo negativo que parece não ter fim.
Tanto que, a rigor, as iniciativas de oferecer oportunidades concretas para ex-presidiários são bem tímidas no Brasil. Inclusive por parte do Estado, que falha ao não acompanhar o egresso após a libertação.
O sistema prisional de hoje é um trauma para a sociedade, especialmente nos países em desenvolvimento, nos quais os índices de criminalidade cresceram de forma exponencial nas últimas duas décadas. Em razão disso, a maior preocupação das autoridades e dos cidadãos inseguros é brigar para melhorar esse quadro. Mas, no Brasil, além da falta de vagas e de condições adequadas para a sobrevivência de qualquer ser humano dentro do sistema carcerário, a questão da busca de uma nova chance para ex-detentos fica claramente em segundo plano.
O trauma da sociedade é realmente grande quanto a tudo isso, especialmente para aqueles que perderam pessoas queridas em atos de violência. No entanto, num Estado Democrático de Direito, não há outro remédio senão buscar caminhos que possam dar uma trégua a essa guerra não declarada. É necessário que as leis existentes sejam cumpridas e penas sejam aplicadas para combater os criminosos. Mas mais importante que a aplicação da lei são os investimentos em educação e em condições de vida dignas para combater realmente a criminalidade. Se o Estado falha nesse ponto, não pode falhar uma segunda vez com quem está cumprindo sua pena. É preciso encontrar caminhos sólidos para aqueles que pagaram pelos seus crimes e desejam viver novamente em paz. Caso contrário, ficaremos presos nesse círculo que só tende a se alargar.
A sociedade, com o apoio do Estado, precisa fazer um grande esforço para romper essas barreiras, que mais atrasam do que defendem os cidadãos. As iniciativas de mutirões para liberar presos que já cumpriram suas penas, mas permanecem encarcerados, como as que estão sendo feitas em todo o país, e as políticas de ressocialização, a exemplo da Penitenciária Industrial de Cascavel, mostram que é possível avançar. Só com esses horizontes ampliados os cidadãos terão mais paz e segurança.
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Fonte: Gazeta do Povo
Olá pessoal da Gazeta do Povo; Eu sou um ex-presidiário que cometi o meu primeiro ato infracionário no ano de 1992 que teve seu vencimento no ano 1996, e outro no ano de 2000 que venceu em 2006 por tanto há 4 anos me encontro trabalhando, estudando; Fiz alguns cursos com terminar o primeiro gráu, computação, para conduzir ônibus no transporte de pessoa, e entre esses o de táxisista no qual gostária de estar atuando se não houvesse sido impedido pelo orgão que fiscaliza o transporte público o DTP, que indefiriu a solicitação do meu cadastro para que pudesse exercer a função de taxisista em São Paulo, pelo fato de ter antecedentes criminais.
Gostária que me orientasem se eu poderia estar recorrendo à algum orgão para exigir os meus direitos ou até mover um processo contra o Departamento de Transporte Público.
Desde já agradeço e espero receber á atenção de vocês.
Atc. Clodoaldo de Oliveira Lima.
São Paulo – Capital.
esta sendo muito dificil pra mim arranjar um emprego por ser um ex detento. bato nas portas das empresas que oferecem uma vaga de emprego , mas ao se depararem com um ex detento ,a vaga se extingue no mesmo momento. isto ja aconteceu numas 5 empresas.como posso me manter digno diante desta situaçao. preciso me sustentar nao posso ficar dependente de meus pais ate que a sociedade me de uma chance.como poderei resolver esta situaçao? Cascavel PR
http://www.inclusive.org.br/?p=14792
sou ex-presidiario do carandiru casa de detençao de sao paulo
ja ha anos tenho tentado conseguir um emprego sou evangelico a 18 anos tenho um testemunho forte e tenho fotos e documento sobre minha historia gostaria de conseguir alguem que me ajude a fazer o livro contando minha historia, e fazer meu dvd testemunho pois nao tenho condiçoes financeira mas faço um trabalho contra as drogas e tive 2 doenças incuraveis e jesus me libertou e curou se alguem quizer me escreva que enviarei o testemunho escreva pra mim email nestormarcia@ig.com.br preciso de ajuda para ganhar meu pao DEUS vai te abençoar
ev. nestor ou me telefone 61-36332003
eaii sou o dede do zaira queria muito pode ajuda alguns ex-presidiario pq eu tambem tenho muitos sonho pra ser conquistado na sociedade….
muitos dos ex-presidiario tem sim muita força de vondade de arrumar um trabalho diguino na sociedade….essa são minha simples palavra força que um dia vc´s todos creci….
Eu passei por um processo na justiça no ano de 1993 ate 1995 de La nunca tive problemas com emprego, pois sempre mostrei meu trabalho e minha capacidade estudei fiz pequenos cursos pois meu sonho sempre foi trabalhar em uma multinacional trabalhei em empresas de pequeno e médio porte e de grande conhecimento no mercado consegui com alguns estudos e conhecimento entrar em uma multi na qual sempre sonhei automobilística, foi minha decepção, tantos anos de estudos sonhos trabalhos em empresas para aperfeiçoar meus conhecimentos só para conseguir a tão sonha industria automotiva me dispensaram com 2 mês só por ter antecedentes criminais.
eu me pergunto quem são os verdadeiros bandidos nesse mundo me tiram meu mundo eu pedi as conta de uma empresa só para entrar nesta multinacional, sou pai de 3 filhos casado a 18 anos eu não recebi nada pois só tinha 2 meses e da outra empresa eu pedi as conta esse e nosso mundo cruel e engrado.o melhor é fazem o que voltar para o crime pois eu preso minha família tem direito a auxilio reclusão e eu não vou ser preciso trabalhar pois o estado paga pra ficar na cadeia. Desculpe ma esse foi um desabafo triste, mas sincero…..
o propio governo empura o poblema para a sociedade, se vc fazer un concurso publico eles nao te aceitam por ter registro criminal, e nas empresas tbm nao te aceita, solucao ou vc muda teu documento que ja e um crime 171 ou voltar a fazer o que fazia antes, e toda a sociedade paga tbm por nao dar a segunda chace para voces, se no concurso nao te aceitarem voce entra com uma açao na justiça requerendo seus direitos como cidadao brasileiro
com uma liminar eles sao obrigado a te aceitar no concurso
Sou um presidiário, cumpro minha pena em regime aberto (prisão domiciliar), antes era um vigilante, profissional qualificado para defender patrimônios. Cometi um Homicídio, fui condenado a 16 anos de reclusão, graças a Deus fui beneficiado com a inconstitucionalidade do crime hediondo. Ainda dentro do sistema concluí o ensino médio, peguei meu certificado (EJA), tentei o ENEM, alcancei a média e me escrevi no Prouni, fui pre-selecionado e selecionado em 1ª chamada, consegui entrar na Faculdade e me formar em Pedagogia/Licenciatura, sou graduado, leio muito. Trabalho pela fundação de amparo ao trabalhador preso (FUNAP), faz cinco anos que presto serviços na mesma empresa (GDF), ganho menos de um salario minimo ($540,00 – É o valor mínimo que todo empregado que presta serviços em território nacional tem que receber. (art. 7º, IV e art. 39, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT))e o governo continua construindo prisões, não tem vergonha de explorar minha mão de obra (manufatura penal), trabalho escravo, os ex-detentos estão nos órgãos para fazerem o que ninguém tem coragem (cinco anos limpando esterco)e me olhão como se me estivessem fazendo um favor. Certo, eu errei, mas só quero ser tratado como ser Humano e ter condições de manter minha família, garantir minha subsistência aqui fora, não quero olhar pro passado sem tirar proveito próprio, tenho muita experiencia de vida, mas, com esse salario que o Governo se digna em nos pagar, fica difício sobreviver aqui fora. Entendo por que muitos voltam !!
Sou um presidiário, cumpro minha pena em regime aberto (prisão domiciliar), antes era um vigilante, profissional qualificado para defender patrimônios. Cometi um Homicídio, fui condenado a 16 anos de reclusão, graças a Deus fui beneficiado com a inconstitucionalidade do crime hediondo. Ainda dentro do sistema concluí o ensino médio, peguei meu certificado (EJA), tentei o ENEM, alcancei a média e me escrevi no Prouni, fui pré-selecionado e selecionado em 1ª chamada, consegui entrar na Faculdade e me formar em Pedagogia/Licenciatura, sou graduado, tenho me esforçado muito.
Trabalho pela fundação de amparo ao trabalhador preso (FUNAP) não temos vínculos com a CLT, e faz cinco anos que presto serviços na mesma empresa (GDF), ganho menos que um salario mínimo ($540,00), cinco anos trabalhando por um salário desses e ainda dizem que tenho a mente voltada para o crime, no entanto, só quero uma oportunidade, só desejo mostrar o meu valor e me reintegrar a sociedade com meus direitos sociais garantidos – O engraçado é que a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em seu art. XXIII, versa que: 1- Todo homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2- Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3- Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como á sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
No entanto, no Brasil (em Brasília – GDF), temos trabalhadores braçais que recebem como honorário por seus serviços a quantia inferior ao salário mínimo que todo empregado que presta serviços em território nacional tem que receber. (art. 7º, IV e art. 39, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT)) e o governo continua construindo prisões, não investe em educação, não cria oportunidades, não educa o povo.
“A Lei nº 4.652, de 18 de outubro de 2011 ( Autoria do Projeto: Dep. Agaciel Maia)- Cria no âmbito do Distrito Federal, o Programa de Valorização Profissional junto aos apenados em regime semiaberto a aos egressos do Sistema Penitenciário conforme especifica. O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, promulga, nos termos do §6º do art. 74 da lei Orgânica do Distrito Federal, a seguinte Lei, oriunda de projeto vetado parcialmente pelo Governador do Distrito Federal e mantido na Câmara Legislativa do Distrito Federal: Art. 2º – Os editais de licitação para contratação de empresas para o fornecimento de bens ou a prestação de serviços ao Distrito Federal deverão possuir cláusula exigindo dos licitantes que comprovem possuir, em seus quadros de empregados, ao menos 3% (três por cento) de apenados em condições de exercer trabalho externo ou egressos do Sistema Penitenciário (D.O.D.F – 24 de maio de 2012)”.
Será que tudo isso é engodo? Não existem oportunidades (dignidade) para egressos (apenados)? Que Pais é esse que demonstra solidariedade para com os povos de outras nacionalidades e fecha as portas ao seu próprio povo?
Convido os nossos empresários, nossos políticos a se dignarem na retirada da trave que enchem seus olhos ou que atirem pedras sobre sua própria nação!
Bem interessante a matéria. Em 2006 fui preso por porte ilegal de armas, na época estava com 21 anos recém-completados. Fiquei 9 meses no presídio, primeiros 4 meses em um Centro de Detenção Provisória e os outros 5 em uma Unidade de Prisão Semi-aberta, conforme determinou a condenação. A época da prisão cursava o segundo ano da faculdade de psicologia, saindo de lá retornei a faculdade, finalizei o curso, fiz minha formação clínica psicanalítica, fui para a especialização, finalizei-a e em seguida fui admitido no mestrado. Encerrei o curso superior com um certificado de honra ao mérito com um dos melhores trabalhos desenvolvidos no ano com adolescentes em situação de risco. Me inseri no mercado de trabalho, utilizando-me de um currículo com mais de 25 trabalhos científicos desenvolvidos e publicados, refiz minha vida socialmente, profissionalmente e emocionalmente, restando sim muitas feridas mal cicatrizadas. Algumas situações acabam por me desanimar as vezes, ainda essa semana ocorreu algo extremamente vexatório. No fim do ano passado abri minha própria empresa, uma consultoria voltada a relacionamentos, empreendimento singular no país. Nesse ocorrido dessa semana fui jantar com um rapaz que interessou-se em investir na minha empresa e fomos para esse jantar de negócios no carro dele. Chegamos a uma blitz policial, essa pessoa acabara esquecendo sua CNH, os policiais sugeriram que eu dirigisse o carro para que não o multassem por esse motivo e requisitaram minha CNH. Poucos minutos depois de pegarem meus documentos retornaram com arma em punho, pedindo para que saíssemos do carro, perguntando onde estava a droga (?) e gritando que eu já havia sido preso. A situação piorou a partir daí, o policial que nos abordou começou a fazer questionamentos, como se ele mesmo pudesse ser juíz de algo que transitara em julgado há seis anos atrás, de algo que inclusive já prescrevera, dar ordens para que eu falasse em que condições eu havia sido preso e contasse o que acontece e desse explicações a ele (realmente exigindo). Não contente chamou esse meu investidor e sentiu-se na obrigação de aconselhá-lo, dizer-lhe que deveria rever as relações sociais, que andar com “bandidos” só atrapalhava a vida das pessoas, que eu não era uma boa companhia para ele “carregar no carro”. Esse é o Brasil que permite a reintegração social dos ex-detentos, Brasil com uma polícia preparada para julgar na própria rua, policiais prontos a usar seu crivo pessoal de moralidade. Felizmente consegui refazer minha vida, “dar a volta por cima” como dizem por aí. Mas gostaria de ter meu direito a privacidade preservado, eleger quem deve saber e com quem eu quero falar sobre esse assunto, não ter minha pessoalidade escancarada e rasgada no meio de uma parada de rua. Não ficar para sempre estigmatizado por conta de algo que passou, que já cumpri e gostaria de apagar. Imagino que o preconceito, a discriminação seja muito maior no meio social e as pseudo-autoridades contribuem e muito para que isso seja perpetuado.
Prezado Rafael,
Sinto muito que tenha passado por esta situacao. Sugiro que registre queixa contra este policial na delegacia a que ele pertence e junto ao Ministerio Publico – fazendo mencao a isso na denuncia da delegacia. Como voce disse, voce ja cumpriu a pena que deveria ter pago e nao deve continuar sendo penalizado.
Att,
Patricia Almeida
Equipe Inclusive
Eu concordo com o silas
e também acho que se não houver oportunindade
de emprego ninguém se regenera e a melhor opção é voltar no crime
mais oportunidade e menas penitenciarias
Boa noite é com grande indignação que começo este texto.
Me chamo Kleber, no ano de 2003 acabei sendo preso, 157, forjado pela POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Pois é, fiquei 6 meses preso, o advogado conseguiu me tirar e fiquei aguardando o julgamento em LIBERDADE. Até ai tudo bem, voltei minha rotina, trabalhando na rua como Motoboy, pensei comigo e era o que todo mundo me falava, pra cadeia não volto mais.
Passado exatamente 11 anos e alguns dias, junho de 2014 época de copa do mundo no Brasil, volto a ser preso pelo mesmo processo. Acredita nisso? Pois é, vivi isso.
Agora eu pergunto, como pode isso, a pessoa foi presa, se regenerou, não teve mais envolvimento com o CRIME, mudou de vida, estava criando minha família. Bem o sistema e fode com minha vida novamente.
Fiquei preso durante 1 ano e 4 meses, neste período o sistema não me deu trabalho na cadeia, não me arrumou um curso para fazer, apenas me jogou la e tipo assim, se vira.
Graças a Deus tenho família, me ajudou muito,. Estou na rua desde o dia 06/11/2015. Procurando serviço, pois era sócio numa empresa de motoboy, onde meu sócio que se dizia meu amigo agil como oportunista não me dando outra oportunidade, porém vendi minha parte nesta empresa.
Agora estou procurando serviço, onde as portas só vem se fechando, fui tentar fazer o curso de motofrete, para tentar regularizar minha situação conforme exige a lei. Mais nada, por eu ser EX PRESIDIÁRIO, fui informado que não posso fazer este curso. Tentei como taxista tbm, sem sucesso.
Ai eu pergunto, a pessoa errou não tem o direito de se regenerar? Não pode mais trabalhar? Que pais é esse? E minha filha, minha família, quem vai por o pão na mesa de casa?
O sistema quer me ver no crime né?
Julgar é fácil, ajudar que é o dificil, hoje mesmo fui numa empresa que um amigo meu me indicou, vou até citarvo nome da empresa aqui, Ideal entregas. Fiz a ficha tudo bonitinho, a dona me perguntou se eu tinha passagem, agi honestamente, respondi que tenho sim, que estou respondendo um processo criminal, dai vocês ja sabem né, inventam um monte de desculpas.
Detalhe em, fiquei sabendo que a dona da empresa citada ai acima faz parte do sindicato dos motoboys, acreditoveu que ela cono parte do sindicato, devia ter a mente mais aberta. Mais enfim, ser humano né.
Estou tentando de verdade trabalhar honestamente, mais esta cada vez mais difícil. Graças a Deus tenho minha família que me apoia, mais ai eu penso. E quem não tem???
Julgar um pai de família que esta desesperado vendo o seu filho ou sua família necessitar de coisas basicas e não ter para suprir, quando por causa de seu desespero foi e cometeu um delito. É facil, quero ver ajudar. Isso ninguém ajuda. Desculpa, isso é apenas um desabafo, que Deus abençoe a vida de todos, pra quem esta passando pelo o que estou passando, mantenha calma, Deus olha pea todos e quando menos esperar abre uma porta, Deus é mais, fé em Deus!!!
Aproveito o espaço, quem ler isso e conpreender e precisar de um motoboy, segue meu contato.
Kleber Reis
(11)95434-9740
Email: klebereis1981@outlook.com
Sou ex-presidiário de um manicômio judiciário, aqui em Niterói. Comecei a surtar aos 22 anos após um passado de sofrimentos, lutas e frustrações no qual o desemprego e a falta de estrutura familiar foram a tônica da doença mental… Neste contexto, fui preso em flagrante por tentativa de homicídio contra minha mãe, aonde uma delegada-vizinha providenciou todo trâmite para o encarceramento. Sendo que minha mãe entendeu minha agressão por eu estar em surto, e sempre ficou do meu lado. A lógica seria que a delegada (representante do Estado) me levasse para um hospital psiquiátrico. Porém, neste mundo que esqueceu da caridade cristã, onde as pessoas querem ver o outro na pior, fiquei encarcerado por 2 anos e 8 meses!!! Deixo aqui as palavras de Cristo: “Não julgueis para não sereis julgados. Em verdade vos digo: serás julgado com o mesmo rigor que julgares; serás medido com a mesma medida que medires.”(Mateus cap.7)
Estou desempregado desde meu alvará..fui agraciado com indulto.. porém o meu dia a dia desde 2016 é a fila do desemprego..por favor me ajudem
QUANDO FUI PRESO FALTAVA APENAS UM MES PARA ME FORMAR EM DIREITO. SAI AGORA, DEPOIS DE 4 ANOS E 9 MESES. HOJE NAO SEI QUAL O SENTIMENTO É MAIOR, SE O DE TRISTEZA E DESGOSTO DE TER ESCOLHIDO UM CURSO ONDE NO NOSSO PAÍS AS LEIS NAO SÃO FEITAS PARA NÓS MAS SIM PARA ELES, OS POLITICOS LADRÕES; LEIS ESTAS QUE SÓ SERVEM PARA OS POBRES– OU SENTIMENTO DE FORÇA DE VENCER E DAR A VOLTA POR CIMA, PRA AJUDAR PESSOAS NAS MESMAS SITUAÇÕES QUE TODOS NÓS.
DEIXO AQUI MEU DESABAFO E COMPARTILHO DO MESMO SENTIMENTO QUE VOCES.
NÃO DESANIMEM. É ISSO O QUE ELES QUEREM!
bom, primeiro um grande abraco atodos.eu venho com total humudade a todos ex detentos deixar meus sinceros sentimentos, por nao conseguirem uma nova oportunidades de trabalho, essa e uma realidade que realmente enfretamos, umas um detento sempre dentendo, o proprio governo e justica nao sabe lidar com isso,vou dar um ezemplo do que aconteceu comigo, estava comprindo pena no regime semi aberto de sao jose do rio preto, e certo dia passei mal e fui levado para o hospital de base da quela cidade,fui com o uniforme de preso, fiquei numa maca no correr, e lembro que todos me olhava com depreso e odio, lembro que avia um senhor que nao lembro o nome, mais vou chamalo de (senhor.x) ele tinha acabado de dofre um avc, e sua companheira estava ao seu lado o acompanhado;e por um estante ela olhou para disse ladrao tem que morrer,ouvi aquelas palavra e confessor que por dentro chorei. pois estava sendo condenado a morte pela quela senhora, ela nao se preocupor em saber porque, eu estava preso se eu tinha uma familia e filhos, apenas disse ladrao tem que morrer, parei e respirei e fiz uma pegunta simples pra quela senhora, se colocace, no paredao pra ser fuzilado, eu o lula,o adilma eo outros politicos, pra minha supresa ela disse que eu seria morto, e daria uma opirtnidade pra esse politicos, fiquei estarrecido, pois se colocamos na balanca, oque esse politicos robam ele, comentes crimes muito mais doque oque fiz, nao que eu quera justificar o meu crime, pois crime e crime, seja ele grande ou pequeno;mais vi ali falta de sabedoria daquela senhora,depois de algum tempo, recebir uma roupa que nao era de presidiaria, e quando ela me viu, falou agora vc esta diferente,por calsa da roupa, lembro que por volta das 2 horas da noite avia muita gente nos corredores daquele hospital e vi aquela senhora rechamando de grandes dores nas costas, devido esta sentada em uma cadeira, eu me ofereci que ela deitace no meu leito pra ela descasar, ela aceito e trocamos de lugar, e ela pode descasar melhor, na manha seginte aquela mulher, acordou com um sorriso no rosto e saio pra sua casa, e volto mais tarde, me trouce um lanche e com lagrimas nos olhos me abracou e disse que de todos que estava ali, todos cidadoes e eu que ela avia jugado e condenado, foi oque le deu um aparo, e que me jugou errado.bom confessor q nao quardei magoa pois colhemos oque plantamos, e tudo e um retorno das nossas acoes, hoje estou na rua a um ano trabalho altonimo,ja tentei trabalha registrado mais o passando ainda hoje me condena, sei que isso ocorre porque somos pobres, pois vejo que muitos politicos e pessoas que tem condicoes de pagar a um bom advogado consegue um trabalho, e tambem essecem funcoes parlamentares, mesmo presos e condenados.. mais digo a todos fe em Deus que ele e bom e uma hora, seremos reconhecidos e respeitado pois somos cidadoes brasileiro e temos os mesmo direitos de qualquer pessoa..deixo meus sinceros abraco atodos
Eu fico muito triste com.tudo isso
Meu Deus Tem.misericórdia
Jesus perdoai porque nos tb nao pode da uma Nova chance
Eu nao tem nem.palavras