Educar para a responsabilidade ambiental

Os sistemas educacionais do mundo todo têm sido provocados a assumir sua responsabilidade frente à necessidade de formação de cidadãos com uma nova postura em relação à sociedade e à natureza, com valores e atitudes diferentes daqueles que levaram o planeta à situação atual de grandes desigualdades sociais e intenso desequilíbrio ambiental.

Debates recentes em relação à divulgação de dados catastróficos relativos à situação atual de diversos ecossistemas não eximem a sociedade mundial da sua responsabilidade em relação ao destino que está construindo para si mesma e para o planeta. Independentemente da maior ou menor gravidade da situação, é inquestionável a impossibilidade de a Terra suportar a demanda de consumo atual, cotidianamente alimentada por diferentes meios de comunicação. É igualmente evidente a necessidade de políticas públicas diferentes para povos em situações diferentes.

Pensar em responsabilidade ambiental em um sentido amplo demanda enfrentar também o desafio da responsabilidade social. Uma imensa população deve consumir mais, tendo assim garantidas suas necessidades básicas historicamente negadas, enquanto outro grande percentual de cidadãos deve rever seu padrão de consumo, reduzindo-o em busca do equilíbrio ambiental tão amplamente difundido nos discursos, mas tão distante de nossas práticas diárias. Trata-se, portanto, de rever a ótica pela qual enxergamos o mundo. Essa mesma sociedade humana que surgiu da lógica da competição e do consumo deverá aprender a posicionar-se de maneira solidária e responsável em relação a todas as formas de vida.

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Leia a íntegra do artigo na Revista Pátio.

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