A secretaria municipal de Educação e Cultura promove nos dias 19, 20 e 21 de julho mais uma edição do Seminário Regional de educação inclusiva. O evento reunirá cerca de 900 educadores do ensino municipal de São Borja e dos outros 13 municípios de sua abrangência. O seminário contará com palestras sobre diversos temas, entre eles, a deficiência mental, super dotação, atendimento educacional especializado e transtornos mentais.
A Educação Inclusiva visa a construção de uma escola onde não existam mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e continuidade nos estudos de todos os alunos. Desde 2008 São Borja é pólo do programa de Educação Inclusiva, tendo realizado dois seminários anteriores para qualificação e aperfeiçoamento dos profissionais. Além de educadores da rede municipal, o próximo encontro também reunirá representantes de Bossoroca, Garruchos, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Nova Esperança do Sul, Roque Gonzales, Santo Antônio das Missões, Santo Cristo e São Luiz Gonzaga.
Nas escolas o programa é voltado para crianças e adolescentes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades. De acordo com a secretária de Educação e Cultura, Ana Cláudia Gattiboni Dutra, a inclusão de pessoas com deficiência em sala de aula comum das redes de ensino tem gerado ótimos resultados. “Estamos conseguindo passar por cima de barreiras que a sociedade criou para os indivíduos”, comemora.
Ana Cláudia afirma ainda que não pode-se negar o direito das crianças e adolescentes de conviverem com outras pessoas da sua idade, pois para ela, não há ambiente melhor para se aprender como com seus pares. “Vale destacar também que a inclusão não é uma questão de sermos bonzinhos com as pessoas. Todos têm o direito de participar e nós temos a obrigação de atender, e muito bem”, concluiu.
Palestras:
19 de julho – segunda-feira
– A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: Secretária Nacional de Educação Especial Claudia Pereira Dutra
– Deficiência Mental: Adriana Leite Limaverde Gomes- UFC- Universidade Federal do Ceará
20 de julho – terça-feira
– Altas Habilidades/Superdotação: Nara Joyce Wellausen Vieira – UFSM
– Atendimento Educacional Especializado – Salas de Recursos Multifuncionais: Francisco Dutra dos Santos Junior
21 de julho – quarta-feira
Transtornos globais do desenvolvimento (TGD): Carlo Schmidt – UFSM
Crédito Foto: Juliano Jaques / DECOM / PMSB
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Fonte: DECOM / PMSB
Como coordenadora Pedagógica desejo que me auxilie na maneira de aprovar alunos ao final do ano com laudo de retardo mental,microcefalia embora eles sejam assistidos por professoras de sala de recursos ,não há um consenso pois ainda não temos uma resposta a essa e a outro como: aluna portadora de encefalopatia crõnica,hipótamo axial,tetraparesia espática.E outra com deficiência física e hidrocefalia.
Percebo que faltam respostas a essa indagações em relação a aprovação como esclarecer isso para nós que temos que responder a essa angústias?Outra questão é que é dever do estado cuidar desse aluno e cadê os equipamentos necessários para esse aluno se manter numa sala de aula nessa situação acima, no papel isso é muito bom, quero ter acesso a esses documentos para que esses alunos não saiam prejudicados e sem os seus direitos.
Prezada Cristiane
Com exceção de sistemas de ensino onde se estimula o sentido competetivo entre os alunos, é possível estabeler critérios distintos de avaliação para cada aluno, tendo por base o princípio de que o aluno deve ser avaliado a partir dele mesmo, do quanto desenvolveu-se e esforçou-se, e não a partir dos outros, ou de um “outro” idealizado. É claro que “passar é régua” é menos trabalhoso, mas a custo de quantas injustiças?
Atenciosamente
Lucio Carvalho
Equipe Inclusive