Associação Metamorfose Ambulante de Usuários e Familiares do Serviço de saúde Mental – AMEA está de parabéns pelo lançamento do Guia de Direitos Humanos Loucura Cidadã.
O lançamento aconteceu no dia 26 de abril, no Espaço Cultural da Câmara Municipal de Salvador. O Guia traz informações valiosas sobre os direitos das pessoas com sofrimento mental e orienta também sobre onde e como buscar o cumprimento desses direitos.
Associação Metamorfose Ambulante de Usuários e Familiares do Serviço de saúde Mental – AMEA
A Amea visa combater a discriminação e os preconceitos para coibir a violência social e institucional, buscando assegurar o direito à vida, à liberdade, à saúde e ao convívio comunitário dos usuários dos serviços de saúde mental.
Fundada em 2007, a organização ainda não possui uma sede. Os associados reúnem-se semanalmente no Conselho Regional de Psicologia – 3ª Região, em Salvador (BA).
A associação participou – junto a representantes de instituições de ensino e pesquisa, de conselhos de classe e do Movimento da Luta Anti-manicomial (MLA) – dos grupos de trabalho promovidos pela SESAB, cujo objetivo era elaborar o Plano Estadual de Saúde – PES e Plano Plurianual-PPA 2008 – 2011. A presença de representantes do movimento dos usuários e familiares tem sido destacada como um elemento fundamental para o planejamento de políticas públicas positivas e eficazes.
A associação busca estimular a participação no controle social do funcionamento dos serviços de saúde mental do Estado da Bahia e incentivar intervenções propositivas e agregadoras dos segmentos sociais na implantação e implementação das políticas públicas, com maior clareza sobre o papel e contribuições dos respectivos movimentos nos diferentes âmbitos (estaduais, locorregionais e locais).
Responsáveis: Antônio Mário Aleluia, Josueliton de Jesus Santos e Ludmila Cerqueira Correia – ameabahiassociacao@gmail.com
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Fonte: Vida Brasil
Boa tarde a todos(as). Parabéns pela iniciativa de vocês ao criarem este Guia. As pessoas com deficiência mental sofrem preconceitos tão terríveis que fico impressionada como eu consigo sobreviver a tantos ataques de pessoas ignorantes ao extremo. Acham que toda pessoa que sofre disso tem que apanhar, viver numa jaula ou ser morta. Desde que conheci meu ex-marido, sofro com problemas mentais. Casei-me novamente com um homem abençoado e, até hoje, sofro preconceitos por causa disso. Dão valor ao canalha que me provocou isso. Pensam que sou inútil, que não tenho condições de trabalhar ou de manter uma casa em ordem. Só Deus para me ajudar e ajudar também a quem tem estes problemas. Pessoas que não me aceitam me chamam de maluca o tempo todo. Mal sabem eles que isso pode acontecer com qualquer um. Que Deus os abençoe grandemente!!!