Direito ao voto informado

Mick Gannon na sala da plenária da Conferência.

O

artigo 29 da Convenção, direito à participação na vida política e pública, levou dois jovens com síndrome de Down à IV Conferência dos Estados Partes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que aconteceu de 7 a 9 de setembro em Nova York.

Mick Gannon, da Irlanda, sempre teve seu direito ao voto assegurado. Isso não quer dizer que era fácil escolher os candidatos. Sua associação é bastante ativa no país e lutou pela facilitação de informação durante a campanha para que as pessoas com deficiência intelectual pudessem fazer suas escolhas com propriedade e independência. Os recursos incluem textos mais curtos e com letras maiores e o uso de imagens para melhor compreensão, que no final das contas auxilia um grande número de pessoas, além daquelas que têm deficiência. A experiência deu tão certo que foi levada a outros países e Mick foi convidado para participar de um evento paralelo sobre eleições nesta Conferência. “As pessoas tem que ver a mim, não a minha deficiência”, disse.

Já Maria Alejandra Villanueva, do Peru, teve que brigar para ser respeitada em seu direito ao voto, como contou na mesa sobre garantia de participação integral na vida política. Ela foi a primeira pessoa com síndrome de Down a participar de uma mesa no programa oficial da Conferência de Estados Partes, que está em sua 4a. edição. Anaixo, sua apresentação em espanhol com legendas em inglês.

34’50”

http://www.unmultimedia.org/tv/webcast/2011/09/fourth-session-of-the-conference-of-states-parties-to-the-convention-on-the-rights-of-persons-with-disabilities-english-3.html

Fonte – ONU e Inclusive

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