Ação: Mães Educadoras
Objetivo: Formar cidadãos críticos, conscientes e envolvidos com a comunidade
Cidade: Porto Seguro – BA
Como ajudar: (73) 3268.4257
A AME, uma organização de mães educadoras, é um exemplo que educar vai além de ensinar matérias prontas.
Educar para ser cidadão…educar para ser gentil…educar para manter raízes…educar para construir homens e mulheres de BEM.
O Projeto Sementinha realizado pela Ame, é uma prática educativa inovadora desenvolvendo uma metodologia que destaca o diálogo como mediador das relações entre os participantes priorizando o respeito as diferenças individuais, valorizando saberes e fazeres culturais dos participantes (educadores, famílias e comunidade).
Priorizam os aspectos lúdicos e as brincadeiras como processo de aprendizagem,atendendo crianças de 03 a 05 anos.
Agradecemos Tião Rocha pela indicação e agradecemos Edilene e Roby que nos receberam com tanto carinho.
Segue abaixo um texto sobre a história da AME, que Edilene nos disponibilizou:
“Como o projeto Sementinha teve muito êxito em Minas Gerais, atraiu muitos parceiros e um deles foi a Fundação ORSA, através de sua diretora Bernadete Lourdes Montagnana Garcia que se apaixonou pelo projeto e prontamente, aceitou o compromisso de apadrinhar o projeto e levá-lo para outros estados, pois a fundação ao invés de pagar impostos resolveu financiar projetos sociais.
Em 1998, Porto Seguro foi o escolhido para a implantação do Projeto Sementinha, por fazer parte do pacto do Descobrimento. E o bairro Baianão por na época ser marginalizado e não ter escola e nem creche suficiente para atender as crianças.
No início, Rosário Serra que trabalhava na época como mediadora de implementações de projetos Sociais em Porto seguro foi uma das representantes que fez o intercâmbio com a comunidade. Ela visitou um grupo de jovens (JAP), da igreja católica, falou sobre o projeto e marcou uma reunião para que toda a comunidade fosse informada sobre projeto.
Na reunião, ela explicou sobre os benefícios que o projeto poderia oferecer a toda comunidade. Para que todos ficassem conscientes da importância, foram efetuadas varias reuniões e a participação da comunidade foi expressiva e animada principalmente das mães que nunca faltaram depois esse mesmo grupo que estava participando das reuniões fez uma mobilização ou seja, uma pesquisa de campo para fazerem um levantamento de quantas crianças haviam no bairro que não eram atendidas por creches ou escolas.
Para isso, o grupo se dividiu em três setores Gravatá, Casas Novas e Mercado do Povo. A pesquisa foi feita de casa em casa. Houve uma reunião onde foi apresentada a pesquisa feita. Rosário informou que a prefeitura havia contratado professores para fazerem uma formação de como aplicar projeto. Mas que depois de uma semana de formação aos professores ao saberem que o projeto seria desenvolvido no Baianão, considerado pela maioria como local de alta periculosidade, passaram a exigir seguranças, locomoção, etc…
E percebendo que não haveria o envolvimento dos professores no desenvolvimento do projeto a fundação Orsa junto com o CPCD resolveram desistir do projeto. Todo o grupo ficou chocado pois já estavam idealizando como seria bom implementação do projeto, para mudar a história do bairro. Como estavam presentes nessa reunião uma representante da fundação Orsa e outro do CPCD.
Ficaram comovidos com os relatos da comunidade e marcaram uma nova reunião prometendo que iriam pensar como iam fazer, que esse grupo de voluntários estavam tão determinados em contribuírem para que o projeto fosse implantado.
Na outra reunião o CPCD, relatou que foram surpreendidos por estigmas e preconceitos que envolvem o bairro e seus moradores, por parte de instituições locais, quanto por parcela significativa da população de Porto Seguro. E por outro lado observaram nesse grupo de voluntários uma grande vontade de mudar esse quadro de exclusão e marginalização compulsória e por tudo isso resolveram fazer o que nunca tinham feito antes, que era a formação com esse próprio grupo de voluntários, pois mudara radicalmente o processo de formação graça a compreensão da fundação Orsa, ao sentir a proposta inicial poderia ser inviabilizada se continuasse investindo em equipes descomprometidas com os resultados do trabalho.
O grupo todo se surpreendeu com o que ouviram, ficaram com medo, pois relutaram inicialmente analfabetos, incapazes, etc. Mas com o entusiasmo e a credibilidade da equipe do CPCD, fez o grupo perceber que estava em suas mãos a oportunidade de mudarem a historia do bairro proporcionando uma educação diferente e de melhor qualidade para seus filhos e outras crianças da comunidade.
Como o grupo era formado por 54 pessoas, o CPCD, decidiu que todos iriam passar por uma entrevista e 20 seriam selecionados para fazerem a capacitação de educadores sociais independente da formação escolar, pois os critérios analisados seriam quem é capaz de mudar, assumir seus defeitos e esta aberto a criticas e fazer a diferença onde vive, e após 4 semanas de capacitação seriam escolhidas apenas 10 para trabalharem no projeto e essas 10 iriam passar uma semana em São Francisco/MG para verem na prática tudo que seria trabalhado na teoria.
Após entrevistas, foram selecionadas 20 pessoas das 54 inscrições, para participarem do treinamento que foi ministrado por Vânia Lúcia Coutinho que até hoje é a coordenadora geral do projeto Sementinha no CPCD, durante a capacitação algumas mulheres acabaram desistindo por não se acharem capazes, e foram substituídas por outras que ficaram na expectativa de serem chamadas, vale ressaltar que teve a participação de um homem nesse grupo dos 20.
Todos sabiam que seriam escolhidos apenas 10 pessoas, o que gerou insegurança quanto a própria capacidade e passaram a encontrar dificuldades durante as atividades e reflexões sobre o próprio comportamento. O grupo estava ansioso no dia da seleção dos 10 escolhidos, mas a surpresa maior foi saber que o próprio grupo teria que escolher os 10 educadores do projeto, para isso foi feito uma votação onde era analisado quem durante a capacitação conseguiu um perfil de educador.
Houve tristeza pela exclusão de 10 pessoas, mas mesmo assim se colocaram a disposição para ajudarem no que fosse preciso para o sucesso do projeto. As escolhidas passaram uma semana em São Francisco/MG e observaram como era a prática, pois até o momento tinham dúvidas como conseguir colocar tudo em prática com as crianças.
A experiência do grupo em São Francisco foi gratificante, principalmente quando descobriram a verdadeira importância de trabalhar em roda, que é um sinal de igualdade entre todos, tudo que o grupo via registrava em seu caderno de anotações.
Quando voltaram de São Francisco, foi feito várias reuniões com as famílias que os filhos estavam cadastrados. Nas reuniões foi explicada toda a metodologia e as metas do projeto.
A coordenadora concluía todas as reuniões explicando para as famílias que se dermos às crianças oportunidades de se expressar, trabalhar a imaginação, daríamos a elas a chance de se exercitarem como seres humanos completos e muito mais capacitados para desempenhar atividades e funções que a vida prática, (não só escola) lhes solicita.
As crianças só aprendem verdadeiramente aquilo que lhes dar prazer, por tanto, ao propormos um trabalho criativo, lúdico, envolvente, estaremos favorecendo para que o processo de aprendizagem ocorra inevitavelmente de dentro para fora.
Após as reuniões alguns pais tiveram dificuldade em aceitar o projeto, por ser itinerante não entendiam como os alunos iriam aprender, e o porquê a mãe era quem faria a merenda, qualquer um teria a oportunidade de sentar na roda com o filho e ensinar música, brincadeira, ou contar historia.
Mesmo com dúvidas eles deixaram os filhos estudarem no projeto, inicialmente foram formadas três turmas que eram divididas por setores Mercado do Povo I e II, Casas Novas I e II, gravatá I e II, o horário era das 7:30 às 11:30 com as crianças e a tarde eram feitas reuniões de planejamento, reuniões com os pais e fabricação de remédios caseiros de acordo com necessidade de cada setor, como por exemplo: xampu para piolho, Sabonete de Aroeira, xaropes entre outros.
A cada dia que se passava, todos iam se acostumando mais com o projeto, a fundação Orsa se comprometeu com o pagamento das educadoras que na época era como uma bolsa auxilio, bem menos que um salário mínimo, e com a merenda e materiais didáticos para as crianças, os CPCD dava suporte técnico, promovendo varias oficinas para as educadoras e assumindo a coordenação do projeto.
Após um ano de funcionamento a fundação Orsa renovou o contrato com o projeto por mais um ano e disse que estava apaixonada pelos avanços obtidos pelas educadoras com a comunidade e com as crianças. No inicio eram atendidas 100 crianças e finalizou com 166 em dezembro de 2000, quando terminou a parceria com a fundação Orsa, que não poderia mais renovar a parceria porque seria contra a Lei.
Quando isso aconteceu o grupo já sabia que se não fizesse alguma coisa o sementinha iria acabar, este fato era sempre alertado pelo CPCD. O grupo decidiu que não iria deixar que o Sementinha acabasse, pois já havia conseguido mudar um pouco da realidade do bairro, e esse processo não poderia ser interrompido.
Então marcou-se uma reunião com Tião Rocha para que ele os orientasse como fazer para que o projeto não acabasse. Ele explicou as varias maneiras, mas o grupo optou por abrir uma associação e por meio dela buscar parceria com a secretaria de educação para a continuidade do projeto.
Como no grupo só havia uma educadora que ainda não era mãe foi escolhido o nome Associação de Mães Educadoras (AME). A comunidade foi convidada para se associar e acolheram a idéia com amor e carinho, pois entenderam que era preciso a união de todos para que o projeto continuasse.
Em 14 de Novembro de 2000 foi criada a AME, e através dela foi feito o convenio com a secretaria municipal de educação, e com isso garantiu-se o salário dos educadores e as merendas das crianças. Assim o projeto foi ampliado e foram abertas novas turmas no bairro Paraguai e foram contratadas mais três educadoras que eram mães voluntarias que contribuíam muito com o projeto.
Sobre o Projeto sementinha…
O projeto Sementinha (ou ”a escola debaixo do pé de manga”) é uma proposta de educação pré-escolar destinada a crianças de 03 a 05 anos. Este projeto iniciou-se em 1984, em Curvelo Minas Gerais, visando atender as crianças dos bairros mais carentes, ele foi idealizado pelo educador mineiro Tião Rocha que é o presidente do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento).
O Senhor Tião Rocha não sabia mais o que fazer com as suas filhas que estavam desmotivadas para estudar, pois achavam ruim ter que ir pra escola sentar em carteiras enfileiradas e escutar só a professora falando, então ele pensou em uma metodologia diferente onde todos poderiam contribuir com a aula e explorar melhor o espaço em que vivem. Foi daí que ele criou o Projeto Sementinha, que pode ser definido em suas premissas básicas:
• O espaço – escola é o bairro;
• O conteúdo escolar é a cultura da comunidade.
Os educadores são todos os que participam do processo educativo que segue as seguintes etapas:
A roda:
Todas as atividades escolares educacionais iniciam-se com uma “roda” no ponto de encontro, ali se sentam os educadores e educandos para conversar, planejar, discutir e avaliar. A roda é, ao mesmo tempo, símbolo de organização e instrumento de trabalho, e sinal de igualdade entre educador e educando.
A pauta:
Significa planejar juntos, estabelecer prioridades, organizar os caminhos, definir ações. Todos os educadores e educandos participam e contribuem para a elaboração da pauta: o que vai ser estudado, onde, como, com quem e até quando.
A avaliação:
Ao final de cada dia, a roda de novo se forma para a avaliação: o que foi feito, os resultados obtidos, as dificuldades encontradas, as questões não resolvidas, a participação, os avanços e os insucessos.
A memória:
Todo este processo é registrado, escrito, desenhado, contado, esculpido e falado. Cabe aos coordenadores organizar esta “memória”. Este material servirá de referencias para todos os participantes do projeto, e ao mesmo tempo, é a construção da história deste trabalho.
Por fim, o Projeto Sementinha visa ocupar esse espaço conceitual, e a partir de um intenso processo de ação- reflexão, propor alternativas eficazes de construção de uma nova escola.
O projeto atende a 20 alunos por cada turma somando um total de 200 alunos que estão divididos nos turnos matutino e vespertino, o projeto conta com um quadro de profissionais composto por 10 educadoras, 1 secretária, 1 auxiliar de serviços gerais e uma diretora.
É de suma importância enfatizar que o projeto só tem uma auxiliar de serviço geral na sede, por que trabalha em parceria com as mães e elas próprias e que fazem a merenda e ajudam as educadoras na limpeza do espaço.
O Centro Educacional Infantil Sementinha (ou Projeto Sementinha) tem a sua sede localizada no município de Porto Seguro no bairro Baianão, Rua Novos Cabral, nº 172, onde funciona o escritório, biblioteca comunitária, e são realizadas aulas de alfabetização para jovens e adultos, reuniões pedagógicas, palestras e cursos para as famílias envolvidas no projeto.
O projeto é itinerante e por isso não funciona em um único lugar. O projeto atende a 10 turmas que são divididas por setores, por exemplo: no mercado do povo o projeto atende 4 turmas em um espaço emprestado pela igreja católica Sagrado Coração de Jesus, no setor Gravatá já existe uma sala própria do projeto onde funciona uma turma, no setor Paraguai funciona 2 turmas em um espaço que foi emprestado pelo Senhor. Cícero Senna, e nas Casas Novas o projeto tem sede própria onde funcionam 3 turmas.
Atualmente, o projeto atende 200 crianças e passou por algumas modificações para melhor atende-las, cada setor tem um ponto de encontro onde recebem as crianças, fazem brincadeiras de acordo com o tema que será trabalhado, ou de acordo com a necessidade do momento, pois se as crianças chegarem ao ponto de encontro e as educadoras perceberem que alguma delas está com problemas, todo o planejamento é mudado para atender a necessidade da criança, muitas vezes elas trazem novidades que a educadora aproveita para incluir na pauta do dia.
Na roda é combinado tudo que será desenvolvido no dia, a educadora começa questionando sobre o tema que será abordado e vai acolhendo todo o conhecimento que as crianças já têm, e a partir daí é feita uma breve explicação sobre o tema e depois são realizadas as atividades para avaliar se as crianças realmente aprenderam.
O momento da merenda as vezes acontece na casa da mãe que prepara a mesma, e isso é um motivo de grande orgulho para a criança que mora na casa, com isso é trabalhado o relacionamento e o entrosamento das crianças e das mães.
A educadora também tem a oportunidade de conhecer a realidade do aluno e o seu relacionamento familiar descobrindo assim se a criança precisa de alguma ajuda.
No final é feito uma breve avaliação onde as crianças expressam através de gestos, desenhos ou verbalmente como foi a aula, e o que precisa melhorar.
É feita um reflexão sobre como pode ser melhorado o que não foi bom, onde cada um expressa a sua opinião e combina o que será feito na próxima aula, se vai ser preciso levar algum material reciclado, e quem vai levar cada objeto.
Também são feitos encontros pedagógicos entre o próprio grupo onde são discutidas as dificuldades de cada turma e são elaborados projetos, há troca de experiências entre as educadoras, são feitos estudos de acordo com os temas mais comuns entre os setores.
Atualmente, todas educadoras conseguem um bom relacionamento com a comunidade, promove palestra de prevenção de doenças, de planejamento familiar, conscientização sobre o papel da família e da escola na vida das crianças.
É valido ressaltar que o projeto Sementinha trabalha de um jeito diferente, pois envolve toda comunidade no processo de ensino e aprendizagem, e quando descobre alguma dificuldade com as crianças vai até fonte (que é a família) e faz tudo que for preciso para resolver o problema.
As reuniões de pais acontecem para que os pais possam avaliar quais foram os avanços dos filhos depois que entraram no projeto e para que possam dar sugestões para melhorar ainda mais o projeto.
A estratégia de trabalho e pedagogia de projetos que constitui uma ação pedagógica especifica e planejada que dar sentido social e imediato as aprendizagens dos alunos. Tem como finalidade recriar o papel da escola, levando em conta as mudanças sociais e culturais que acontece em cada época.
Alguns aspectos são priorizados e considerados como lixo norteador sugerido no Referencial Curricular Nacional. Os planejamentos são organizados quinzenalmente.
O trabalho com a identidade representa mais um importante espaço para a integração entre família e instituição: Desenvolver atitudes de respeito as particularidades de cada grupo familiar favorece, por exemplo, que o professor e os outros profissionais de educação infantil compreendem a dificuldade de cada uma criança.
O conhecimento da seqüência da rotina é também fator que favorece o desenvolvimento da autonomia. Quando se está no ambiente conhecido e em que se pode antecipar a seqüência dos acontecimentos, tem-se mais, segurança para arriscar e ousar com independência.
Para favorecer o desenvolvimento da autonomia, é necessário que o professor compreenda os modos próprios de as crianças de se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem, e construírem pensamentos.
Temas desenvolvidos:
Tema: Porque devemos estudar
Devido ao fato das crianças não saberem o porquê que elas vão a escola
Objetivo geral: Crianças conscientes sobre o valor que a educação representa em sua vida
Objetivos instrucionais
*conscientização sobre a importância de estudar
*crianças conscientes sobre os seus objetivos e metas para o futuro
Recursos: Músicas, desenhos, confecções de fantoches, brincadeiras, conversas e atividades em grupo
Avaliação: Através de um fantoche (reciclado) cada um avalia falando sobre o porquê devemos estudar.
Tema: Uns pelos outros
Devido ao fato da violência que esta ocorrendo em todos os lugares, principalmente nas escolas.
Objetivo geral:Construir para a transformação desse mundo, formando cidadão critico e solidário
Objetivos instrucionais
*promover um clima de paz e harmonia em sala de aula
*despertar nas crianças o espírito de cooperação
*desenvolver uma pratica reflexiva, utilizando as estratégias do dialogo e da problematizarão considerando os sentimentos de cada um
Recursos:Músicas, desenhos, brincadeiras, conversas, cartazes, confecções de crachás, dinâmicas e brincadeiras em grupos
Avaliação: Com a música frutinha caiu, a educadora observará se durante cantão as crianças ajudam o colega que será a fruta.
Tema: Quem conhece o projeto onde estuda
Devido ao fato de algumas crianças estudarem no projeto e não saberem nada sobre ele.
Objetivo geral: Que cada criança conheça a historia do Projeto Sementinha
Objetivos instrucionais
*Crianças protagonistas de sua historia
*Incorporação do projeto na vida das crianças e dos seus familiares
*Apresentação do Projeto Sementinha
*Crianças motivadas e participativas
*Desenvolver coordenação motora fina e ampla
Recursos: Músicas, brincadeiras, colagens com bolinhas, arvore (confeccionar), participação das crianças que já foram do projeto, reunião com as mães.
Avaliação: Com a dinâmica La vai à bola
Tema: Quais são os nossos limites
Devido ao fato de um grande numero de crianças que chegam na escola sem limites, achando que podem fazer tudo em qualquer lugar e horário
Objetivo geral:Reconhecer e respeitar os seus limites e dos outros
Objetivos instrucionais
*crianças conscientes sobre seus limites.
*Organização no uso dos materiais.
* Mudança de comportamento
*Relacionar uma vida sem limites com outra com limite e descobrir a diferença.
*Expressão oral e organização do pensamento
*Conscientizar os pais sobre a importância de darem limites para os folhos.
Recursos:Jogos com regras, brincadeiras, músicas, criar cartaz com regras de convivência, criar uma rotina junto com os alunos.
Avaliação:Através da dinâmica obrigado por ter notado.
Tema: Eu
Este projeto pretende auxiliar as crianças a avançarem em um processo de construção da sua identidade e da autonomia possibilitando também maior conhecimento e a formação da sua própria identidade para, posteriormente, perceberem se como seres históricos e social
Objetivo geral:Possibilitar aos educandos o autoconhecimento
Objetivos instrucionais
*analisar a sua historia de vida e origem com o seu nome
*Reconhecer o seu nome
*Promover a troca de experiência
*Descobrir que letras e números são diferentes
*Reconhecer a importância e a necessidade de se ter uma família
*Promover o autoconhecimento
*Diferenciar os vários tipos de família e os membros que a compõem
*Estabelecer relação com a sociedade
*Descobrir que mesmo sem saber ler já sabem muitas coisas
*Observação e identificação de imagens diversas
*Propiciar aprendizagens significativas respeitando as características culturais da família
*Incentivar o dialogo entre as crianças
Tema: Conhecendo o meu bairro
Esse tema garante que a curiosidade da criança seja explorada para a construção do conhecimento criando momentos que ela possa expressar sua opinião e levantar Hipóteses e fazer com que entendam a importância das transformações ocorridas no bairro.
Objetivo geral:Conscientização sobre a importância de conhecer e ser protagonista da historia do bairro.
Objetivos instrucionais
*Conhecer melhor o bairro e sua historia
*Perceber as transformações que ocorreram com o bairro ao longo do ano
*identificar as principais dificuldades do bairro
*Desenvolver a criatividade, a linguagem oral e a percepção das crianças
*Estabelecer relações com os diversos tipos de moradia
*identificação das letras que compõem o nome do bairro
*Nomear os principais meios de transportes
Tema: Relação entre estações e meio ambiente
É necessário organizar um projeto que conscientize a comunidade, os pais, os alunos e todos, no sentido de melhorar e preservar o meio ambiente em que vivemos. Assim com a melhoria da qualidade de vida.
Objetivo geral:Possibilitar momentos para que as crianças possam refletir sobre como eles podem contribuir para melhorar o meio ambiente. E entender como ocorre as varias variações climáticas.
Objetivos instrucionais
*identificação das estações do ano conservação e transformação da comunidade e o sementinha em espaços ambientalmente saudáveis
*Reassumir as responsabilidade com o meio ambiente
*Proporcionar atividades pedagógicas com o objetivo formar o aluno cidadão, critico e participativo de sua comunidade, estado e país
*Criar espaços para que o educando possa compreender ele próprio e a construção do seu ser, ou seja, a realização de suas potencialidades em termos pessoais e sociais
*Possibilitar o entendimento de que todos somos responsáveis pelo meio ambiente
*Fazer uma reflexão sobre como estamos utilizando o meio ambiente e como podemos transformá-lo
*Conscientizarão sobre como devemos agir em cada estação
*Desenvolver atividades para que o aluno passe da heterônoma à autonomia, através de propostas pedagógicas integradas e interdisciplinares
Tema : Retrospectivas do primeiro semestre
É necessário fazer uma retrospectiva, pois assim observam se o trabalho foi bem desenvolvido e se deu bons frutos.
Objetivo geral:Avaliar o nível de aprendizagem dos alunos
Objetivos instrucionais
*Auto avaliação
*Auto conhecimento
*Percepção do nível de conhecimento adquirido
*Motivação para leitura de mundo
*Autoconfiança
*Auto estima elevada
*Pensar no fato que vivenciou recentemente
*Observação e identificação de imagens diversas
*Incentivar o dialogo entre as crianças e com isso melhorar o entrosamento entre eles
Tema: A cultura e a sua importância
O papel da escola é fundamental como espaço de resgate e preservação cultural. Tantas novas gerações quanto aquelas que já possui mais experiência em sala de aula, no trabalho com crianças, tem que perpetuar essa matéria prima tão original e rica oriunda das brincadeiras de crianças.
Objetivo geral:Considerado que as musicas, par lendas, jogos e brinquedos são elementos fundamentais do folclore infantil brasileiro e da memória cultural popular, é fundamental que seja apresentadas até mesmo para garantir a preservação da cultura e mostrar sua importância.
Objetivos instrucionais
*Considerado que as musicas, par lendas, jogos e brinquedos são elementos fundamentais do folclore infantil brasileiro e da memória cultural popular, é fundamental que seja apresentadas até mesmo para garantir a preservação da cultura
*Trabalhar com jogos folclóricos favorecendo a entrada da criança na sociedade de forma lúdica, podendo ensinar modelos de comportamento, regras, rituais, fatores esses indispensáveis para o amadurecimento emocional
*propor pesquisas sobre brincadeiras antigas, seguida da realização dessas, dispensando o uso de brinquedos de alta tecnologia e valorizando o trabalho com o corpo da criança, propiciando o seu desenvolvimento
*Fazer com que nossas brincadeiras de roda façam parte do cotidiano de nossas crianças
*Valorizar o conjunto de conhecimentos adquirido em sociedade, transmitindo de geração em geração, proporcionando trocas de experiências
*Valorizar brincadeiras e músicas que nossos avôs brincavam quando eram crianças
Saibam mais e como ajudar em:
Rua Novos Cabral, nº 172, Baianão Porto Seguro BA
(73) 3268.4257
Fonte: A Vida É Uma Viagem