Ação: Mulheres de Fibra
Objetivo: artesanato em fibra de bananeira
Cidade: Maragogi – AL
Como ajudar: www.mulheresdefibraalagoas.blogspot.com
Saiba mais em A Vida É Uma Viagem
“Somos Mulheres de Fibra de Maragogi, em Alagoas. Trabalhamos tecendo a fibra da bananeira para transformá-la em graciosas peças artesanais.” dizem as mulheres, que embaixo de um pé de manga, com uma brisa leve, tecem seus trabalhos.
Longe da praia, no assentamento de Água Fria em Maragogi, mulheres plantam bananeiras para retirar do tronco o que chamam de filé, seda e renda para fazer objetos. Há jogos americanos, bolsas, toalhas de mesa e abajures.
Desde 2008, mulheres provenientes de assentamentos rurais do município de Maragogi vêm transformando o artesanato em uma oportunidade de melhorar suas vidas. A história da Associação Mulheres de Fibra é repleta de superação e vontade de mudança, o que se tornou marca registrada do trabalho e da trajetória das integrantes do grupo.
Quinze mulheres criam inúmeras combinações de pontos, utilizando a fibra de bananeira como matéria-prima. Os produtos mais procurados pelos clientes são os jogos americanos, bolsas, passadeiras e painéis. A evolução do trabalho e melhoria dos produtos é consequência da parceria entre a associação e o Sebrae em Alagoas, que trabalharam o conceito do associativismo para estimular o negócio a crescer e superar dificuldades.
Segundo Amara Lúcia, representante da associação, “fora o fato de estarmos sempre juntas e de termos fortalecido a nossa amizade, estamos viajando e conhecendo lugares que talvez não pudéssmos conhecer, como o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e muitos outros. E, claro, o que nos deixa muito felizes é saber que o dinheiro que ganhamos é fruto da nossa criatividade”.
Provenientes de assentamentos de produtores rurais, estas mulheres se uniram em 2008 para transformar o artesanato numa grande oportunidade. Oportunidade que mudaria suas vidas.
Neste mesmo ano, um projeto do Movimento de Mulheres Rurais de Alagoas levou-as a participar de uma capacitação para produzir artesanato com a fibra da bananeira. O curso foi um sucesso. A partir dali começava a se desenhar a história das Mulheres de Fibra, nome que batizou a associação.
Depois dessa capacitação, vieram muitas outras. E cada uma, era um elo que se unia na construção da história dessa associação. Elas se mantém até hoje com muita luta, afinal as circunstancias que as rodeiam não são as melhores, mas o diferencial dessas mulheres é a garra e a vontade de mudanças.
O começo
“Caminhando pela Fé” foi o primeiro nome da associação. A escolha era uma referencia a trajetória do Movimento de Mulheres Rurais. Com o passar dos anos o grupo se fortaleceu, teve acesso a projetos e parcerias para trabalhar seu desenvolvimento.
O Sebrae um dos primeiros parceiros, trouxe capacitações em diversas áreas de gestão. Trouxe designer para aprimorar a qualidade do produto e orientar no processo produtivo e criativo dessas mulheres. Trouxe também, o conceito de associativismo para nortear no desenvolvimento dos trabalhos coletivos.
A qualidade do produto aumentou, mas outras batalhas precisam ser vencidas. A Associação Mulheres de Fibra é formada por associadas dos assentamentos, Massangana, Junco e Água Fria, todos situados no municipio de Maragogi. Para expor e comercializar seus produtos elas enfrentam dificuldades de acessos e comunicação entre os assentamentos. O transporte é caro e a condição financeira do grupo não ajuda.
Parceiros como a Prefeitura de Maragogi, o Movimento de Mulheres Rurais e a Coopeagro ajudam a diminuir esses desafios. A prefeitura fornece transporte para locomoção e abre espaço para que elas participem de feiras e eventos. O Movimento também oferece apoio logístico para participação em grandes eventos. A Coopeagro apóia a associação na comercialização dos produtos.
Atualmente, são 18 as Mulheres de Fibra, sua arte com a fibra da bananeira é conhecida em outros países e o grande sonho é exportar o artesanato para outros países!
Saibam mais e como ajudar:
Telefone: 91096790 – 91138299 (Lucia)
E-mail: mulheresdefibra.al@gmail.com
A morte do turista mineiro Alair André do Carmo, 52 anos, durante passeio às piscinas naturais de Maragogi, que completa hoje uma semana, foi um sinal de alerta às autoridades e às empresas que oferecem o passeio de catamarã até aquelas formações recifais. Ficou cristalino, como as águas das Galés, que o principal atrativo do município encontra-se desprovido de estrutura que garanta a salvaguarda da vida humana, a 6 quilômetros da costa. Ali, não existe sequer um salva-vidas. A médica que lá estava a passeio e que tentou, sem sucesso, reanimar a vítima, abatida por um mal súbito, fez severas críticas à ausência de uma estrutura de socorro naquele ambiente. Essa estrutura poderia ser financiada pelo fundo de meio ambiente que arrecada, há anos, uma taxa de R$ 2 de cada turista que visita a área. Gerido pela prefeitura, o fundo porém nunca teve apresentada sua prestação de contas. É um fundo sem fundo. No mais, numa atividade que movimenta alguns milhões por ano, os empresários bem que poderiam agir em conjunto e pensar um pouco na vida humana
_____________________________________________________________________________
Sou Filha do Alair falecido no ultimo dia 03 de novembro em Maragogi, eu me arrependo amargamente de ter feito o passeio estou decepcionada com a infraestrura da cidade, das autoridades, dos médicos.
è muita falta de humanidade e respeito pela vida.
fica o meu apelo e que as pessoas tomem cuidado pois se precisarem de recurso das autoridades e dos médicos terão o mesmo destino que meu pai
Querem conhecer a verdadeira história de mulheres de fibra?
Venha conhecer a cooperativa MASAFI no assentamento junco.