O professor de informática Everaldo Ferraz, de 48 anos, é deficiente visual desde que nasceu. Ele é a primeira pessoa a usar os serviços de um cão-guia no estado do Espírito Santo. Desde que trocou a bengala pela ajuda de um labrador, o professor tem passado por situações constrangedoras, como ser expulso dos ônibus. “Com a bengala, eu vivia dando cabeçada em objetos que não conseguia identificar. O Eros está sempre atento, me protege e é um grande amigo”, contou em conversa com Ana Maria.
No entanto, a lei número 11.126 afirma que qualquer pessoa com deficiência visual tem o direito de ingressar e permanecer em ambientes coletivos, públicos ou privados, acompanhada de cão-guia. Esta lei trata de vários outros aspectos da presença do cão-guia que só não pode entrar em certas áreas de estabelecimento de saúde, como nos setores de quimioterapia e transplante, por exemplo. Também é proibida a exigência do uso de focinheira nestes animais como condição pra que estes cães-guia entrem em qualquer lugar.
Assista ao video com a entrevista no link abaixo: