O debate sobre a violência na abordagem policial e suas implicações para pessoas com deficiência, especialmente com deficiências intelectuais, tem começado a ganhar espaço no ativismo estrangeiro.
As mortes de Freddie Gray (deficiência intelectual por intoxicação por chumbo, morto em confronto com a polícia de Baltimore) e Kajieme Powell (histórico de doença mental, morto em confronto com a polícia de Saint Louis) realçam a interseção entre raça, deficiência e brutalidade policial.
No Brasil, os moradores do Complexo do Alemão temem pela segurança do Dudu, rapaz autista, que não entendeu a ordem de parar dada por policial e só não foi atingido porque vizinha alertou o policial, aos gritos, sobre sua condição.
Confira no link a seguir a matéria do jornal “O Dia” : http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-07-22/moradores-do-alemao-criam-cracha-temendo-que-autista-seja-morto.html
É fundamental e urgente a inclusão de todos os jovens com deficiência no sistema regular de educação, seja na Educação de Jovens e Adultos ou nas classes comuns. As comunidades devem estar atentas aos direitos das pessoas com deficiência à cidadania plena, da qual faz parte o direito à educação. A inclusão nas escolas garante a visibilidade dos jovens com deficiência, o fato de ser estudante e pertencer a um grupo específico, diminui sobremaneira a vulnerabilidade social dos jovens em geral, e principalmente dos jovens com alguma deficiência. Em síntese: O direito à escola é direito de cidadania.