A corredora maranhense Rayane Soares, 27, se tornou campeã paralímpica neste sábado, 7, ao vencer os 400m da classe T13 (deficiências visuais) no atletismo. Além da medalha de ouro, Rayane quebrou o recorde mundial da prova, uma marca que durava desde 1995.
Rayane completou o percurso em 53s55, superando os 54s46 da estadunidense Marla Runyan, que durava desde 2 de janeiro de 1995, há quase 30 anos. A prata neste sábado, no Stade de France, ficou com Lamiya Valiyeva, do Azerbaijão, que completou a prova em 55s09, e o bronze ficou para a portuguesa Carolina Duarte, com o tempo de 55s52.
Essa foi a segunda medalha de Rayane nos Jogos de Paris, e sua segunda paralímpica. Ela conquistou a prata nos 100m da classe T13, prova realizada na terça-feira, 3.
A atleta esteve nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e teve um ciclo muito bom para chegar a Paris. Ela foi ouro nos 200m, prata nos 100m e bronze nos 400m no Mundial de Kobe 2024; ouro nos 100m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e bronze nos 400m no Mundial Paris 2023.
Rayane nasceu cega por causa de uma microftalmia bilateral congênita, que é a má-formação nos globos oculares. Ela entrou no esporte paralímpico em 2015.
Patrocínio
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
Time São Paulo
A atleta Rayane Soares é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)