RJ – Considerações sobre os abrigos para crianças e jovens com deficiência

Extraído do Grupo RJDown
http://br.groups.yahoo.com/group/rjdown/

Amig@s….

O Centro internacional de estudos e pesquisa sobre a criança fez um projeto em parceria com a PUC RJ e com o apoio do CNPq e Ministério da Sáude que levantou os dados do confinamento de crianças, jovens e adultos com deficiêcnia intelectual no Rio de Janeiro. o Títuo é:”Do confinamento ao acolhimento”, é uma abertura das portas para o fim da prática de confinar crianças e adolescentes com deficiência Foi feito um levantamento das crianças e adolescentes com deficiência intelecual que vivem nos abrigos que podem ser específicos ou mixtos.
São dados de uma exclusão estarrecedora,que atinge parte da população que vive a margem da pobreza ou pobreza extrema que tem filhos com deficiência, crianças que foram abandonadas….
Os abrigos específicos,são lares que abrigam crianças, jovens e também adultos com algum tipo de deficiencia, ou principalmente mental como se referem, mas não é bem assim, neste caso, tem
pessoas com transtorno especifico de desenvolvimento motor, deficiencia mental moderada, grave e profunda, paraplegia e tetraplegia,epilepsia, paralisia infantil, entre outras aqui relacionadas. São pessoas que vivem completamente excluidas e escondidas.
Eu conheci um que esta incluido neste levantamento em um projeto para arrecadação de comida, fraldas etc há alguns anos atrás. Os voluntarios se esmeram para que não falte nada e o
municipio dá suporte, mas a exclusão é total. Neste caso, sem área para que as crianças se movimentassem, lembro de um caso de uma criança que buscamos vaga na escola, um menino cadeirante, que por sorte na época consdeguiu uma família muito legal que o levava as vezes para passear, mas não era essa a realidade…
Escrevendo isto fico um tanto confusa, pois a realidade de crianças com deficiencia intelectual nos abrigos é complicada, são centenas de crianças nos abrigos específicos.
Centenas nos mixtos e o problema é que a tendência destas crianças é ficar por lá e boa parte das vezes só pertencer a este meio, não sair mais.
Espero que este trabalho seja muito útil para que mudanças sejam realizadas.
A população residente pode chegar a 20.000, aqui no Rio de Janeiro, os dados do IBGE que não são precisam chegam a aproximadamente 15.000.
É preciso muita vontade política para que os governos mudem esta realidade, a Convenção traz este reforço, mas sem vontade política e sem que enxerguem as pessoas com deficiência nada
mudará.Invisibilidade total, ninguém vê, foram escondidos e segregados. Quem será por eles? Fazem parte das estatisticas da exclusão de pessoas com e sem deficiência, mas pelo confinamento se tornam duplamente excluídos, sem chance, sem sem sonhos, sem esperança nenhuma. Esta realidade precisa mudar!
Se estiver confuso, relevem, precisava desabafar e os grupos são para isto também…..

beijos,

Claudia


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3 Comments

  1. vou elaborar um projeto de pesquisa sobre adoçao e crianças com deficiencia e gostaria de referencias bibliograficas sobre o tema pois estou com dificuldades em localizar. alguma sugestao? deixo meu email para contato Obrigada!

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