http://www1.%20folha.uol.%20com.br/folha/%20ciencia/ult306u4%2006578.shtml
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Uma discussão acalorada entre um homem que se identificou como “advogado voluntário da frente parlamentar evangélica” e três cadeirantes movimentou a manhã em frente ao STF.
O advogado, Matheus Sathler, 24, abordou os três e os acusou de estarem sendo financiados por uma multinacional com interesses na Lei de Biossegurança. Nesse momento, tirou do bolso a carteira e ofereceu dinheiro.
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Uma discussão acalorada entre um homem que se identificou como “advogado voluntário da frente parlamentar evangélica” e três cadeirantes movimentou a manhã em frente ao STF.
O advogado, Matheus Sathler, 24, abordou os três e os acusou de estarem sendo financiados por uma multinacional com interesses na Lei de Biossegurança. Nesse momento, tirou do bolso a carteira e ofereceu dinheiro.
Advogado causa confusão ao acusar cadeirantes de serem pagos por empresa
Sathler chamou os cadeirantes para irem a igrejas evangélicas, onde seriam “curados” e poderiam voltar a andar. “Queremos todos vocês lá, homossexuais também. Quem for excluído [pode ir], negro, somos contra discriminação. Prostitutas e travestis também. E vai sair falando grosso”, disse.
Um dos cadeirantes, Luís Maurício dos Santos, 41, disse ter achado a manifestação “um preconceito total”. “Já fui várias vezes convidado a ir a igrejas evangélicas. Fui e continuo na cadeira.”
Participação mais tranqüila contra o uso de embriões foi a do casal Renato e Maristela Schalders, 55 e 46, que foram ao tribunal para rezar.
A paulista Angelita Oliveira, 40, estava em lado oposto da torcida. Trouxe a filha de nove anos e portadora de distrofia muscular. “Eu não esperava ter um filho com distrofia. Esses que estão contra não têm. Deixa vir dois ou três filhos com distrofia”, disse.
Sathler chamou os cadeirantes para irem a igrejas evangélicas, onde seriam “curados” e poderiam voltar a andar. “Queremos todos vocês lá, homossexuais também. Quem for excluído [pode ir], negro, somos contra discriminação. Prostitutas e travestis também. E vai sair falando grosso”, disse.
Um dos cadeirantes, Luís Maurício dos Santos, 41, disse ter achado a manifestação “um preconceito total”. “Já fui várias vezes convidado a ir a igrejas evangélicas. Fui e continuo na cadeira.”
Participação mais tranqüila contra o uso de embriões foi a do casal Renato e Maristela Schalders, 55 e 46, que foram ao tribunal para rezar.
A paulista Angelita Oliveira, 40, estava em lado oposto da torcida. Trouxe a filha de nove anos e portadora de distrofia muscular. “Eu não esperava ter um filho com distrofia. Esses que estão contra não têm. Deixa vir dois ou três filhos com distrofia”, disse.