Prefeitura realiza II Oficina Pedagógica de Educação inclusiva

A Prefeitura de Boa Vista iniciou nesta terça-feira, 14, as atividades da II Oficina Pedagógica de Educação inclusiva. A programação acontece até quinta-feira, 16, das 8h às 12h e das 14h às 18h na escola municipal Aquilino da Mota Duarte, avenida Getulio Vargas, Centro.

A intenção é reunir os educadores para debater a melhoria da qualidade de ensino aos alunos com necessidades educacionais especiais. Divididos em turmas no período matutino e vespertino, os educadores participarão de debates, planejamento curricular, dinâmicas e avaliações de atividades.

Os professores participam das atividades no horário oposto ao das aulas nas escolas. A cada dia, se reunirão 50 professores que lecionam ou não para alunos portadores de necessidades especiais na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.

“O objetivo deste encontro é capacitar os professores para fortalecer e ampliar a participação de todos os alunos nos estabelecimentos de ensino regular, promovendo o crescimento, a satisfação pessoal e a inclusão social de todos os alunos com necessidades especiais”, destacou a secretária municipal de Educação e Cultura, Stela Damas.

A coordenadora municipal da oficina de educação especial, Maria Aparecida Taumaturgo, explicou que as atividades oferecem subsídios teóricos para que os professores atuem da melhor forma com os alunos que apresentarem dificuldades.

“O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial, que necessita de apoio especializado. A educação inclusiva busca atender às necessidades de alunos com necessidades especiais em salas de aula comuns, de ensino regular”, destacou a coordenadora.

Ao identificarem o grau de necessidades especiais nos alunos, os professores fazem o encaminhamento ao Centro municipal Integrado de Educação Especial, onde eles recebem apoio de profissionais como psicólogos, fisioterapeutas, terapeuta educacional, pedagogos, fonoaudiólogos e outros.

“Estamos adquirindo conhecimentos e subsídios teóricos para desenvolver melhor nosso trabalho em sala de aula com os alunos, elaborando um planejamento adequado e dando a eles igualdade na educação regular”, ressaltou o professor, Gilberto Braga.
Atualmente, a Prefeitura atende a 315 alunos portadores de necessidades especiais incluindo deficiência física, mental, visual, auditiva e síndrome de down.

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