Dificuldade de acesso, posição inadequada das urnas de votação e ausência de símbolos internacionais de acessibilidade estão entre as principais barreiras encontradas pelas pessoas com deficiência na cidade de São Paulo na hora de exercer o seu direito de eleitor. Das 67 locais pesquisados nos dois turnos da eleição de outubro passado, a índice de acessibilidade ficou em 5,7 ante 5,5 na pesquisa anterior, realizada nas eleições de 2006.
O IAED (Índice de Acessibilidade do Eleitor com Deficiência) avalia as zonas de votação em três grandes grupos (condições da sala de votação; condições externas do local onde está localizada a seção eleitoral e símbolos de comunicação internacional para pessoas com deficiência) e tem variação de zero a 15 pontos. Os dados fazem parte da segunda rodada da Pesquisa de Acessibilidade nas Urnas Eleitorais de São Paulo, que será apresentada no seminário “A inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil: como multiplicar esse direito”, marcado para a terça-feira, 12 de maio, no Auditório Franco Montoro, da Assembléia Legislativa.
Durante o seminário, haverá ainda o lançamento do Guia dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Constituição do Estado de São Paulo em áudio, para deficientes visuais. Haverá ainda uma mesa-redonda com os deputados estaduais Célia Leão, Rafael Silva e Valdir Agnello, também presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência, e da vereadora Mara Gabrilli com o tema “Os desafios da representação da pessoa com deficiência nas esferas políticas”.
O seminário é promovido pela CORDE (Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência), o Instituto Paradigma e o Instituto do Legislativo Paulista, das 8h30 às 12 horas. O Auditório Franco Montoro fica na Assembléia Legislativa de São Paulo (Av. Pedro Álvares Cabral, 201).
Fonte: http://www.pautasocial.com.br/pauta.asp?idPauta=25696
