
Deslocamo-nos da Escola Estadual João Pinheiro onde está sendo realizado o Curso de Especialização em Educação Inclusiva e como atividade para o curso fizemos atividades corriqueiras como compras, orçamentos de eletroeletrônicos, utilizamos serviços bancários, procuramos o correio para a compra de um selo em Braille e a perplexidade nos assolou. Não encontramos várias coisas que são do dia a dia.
Ficamos cada uma, por duas horas, com uma limitação física, induzida por equipamentos, com mãos atadas, usando cadeira de rodas, e com uma diferença de tamanho de perna, bem como utilizando muletas.
Tivemos muita dificuldade devido a falta de acessibilidade. Em tão pouco tempo, percebemos como o espaço público e privado de uso público, que deveria ser de todos, é excludente.
Importante destacar que ficamos revoltadas com os obstáculos encontrados, com o desrespeito dos motoristas e com o descaso dos gestores com a equiparação de oportunidades.
Para não ficarmos apenas na indignação, protocolaremos requerimentos junto à Prefeitura Municipal, Ministério Público, Câmara, Escolas Públicas e S.R.E. para que o poder público tome providências de acordo com a Lei Federal nº 10.098/2000 e do Decreto Legislativo nº 186/2008, que determina a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, através da eliminação das barreiras existentes no espaço, para assegurar o direito de ir e vir, que é de TODOS.
Alunas do Curso de Especialização em Educação Inclusiva e professora Msc. Ana Paula Crosara que ministra a disciplina: Deficiência Motora: aspectos educacionais em uma perspectiva inclusiva.