Curso de formação discute a inclusão de crianças no ensino regular

Iniciou hoje (28) e segue até a quinta-feira (1º) o V Curso de Formação de gestores e educadores, com tema principal inclusão escolar. “Essa parceria vem desde 2003 quando os municípios foram convidados a fazer parte do termo de adesão junto ao Governo Federal mais a secretaria de educação especial do MEC, alguns municípios que se tornaram municípios pólos estão ofertando aos demais municípios da região essa formação, que é do programa de educação inclusiva direito à diversidade”, explica a coordenadora de educação especial e programa educação inclusiva: direito à diversidade, Neide da Silveira Duarte de Matos.
Professores da rede municipal de 67 municípios da região Oeste e Sudoeste se reuniram no Emir Sfair para receber as instruções. Mais de 400 pessoas participam de palestras, discussões e debates abertos sobre o tema. “Nós estamos discutindo aqui a escolarização das crianças com deficiência e também aprofundando em algumas deficiências, hoje discutimos sobre currículo e avaliação, amanhã eles vão debater sobre a deficiência auditiva, a tarde, altas habilidades, transtorno global e desenvolvimento, que é algo muito recente, antes a gente tinha essa discussão, mas era muito incipiente nas escolas e a gente está trazendo para pessoas que já trabalharam e estão defendendo e pesquisando na área para falar com os professores”.
Instituições como Apae e Centrinho foram convidadas, assim como o município de Assis Chateaubriand que compareceu com cerca de 20 professores.
De acordo com a coordenadora, o preconceito não está dentro das escolas. “Por parte das crianças a gente não vê nenhum tipo de preconceito e indiferença, por parte do profissional que está em atendimento, às vezes isso fica muito abafado. Alguns pais até comentam sobre a discriminação, da falta de respeito, mas isso é muito pequeno, tem se discutido muito e os professores estão compreendendo que todos os sujeitos fazem parte desta sociedade”.
A procura pela inclusão ocorre nas escolas públicas de forma gradual. “Os pais gradativamente nos procuram porque nós enquanto profissionais da educação estamos atendendo a criança que precisa ser escolarizada desde que nos formamos. A partir do momento que a criança nos procura ela vai ser atendida, só que isso vem acontecendo com maior grau a partir de 2004 quando se iniciaram estes processos de formação. Hoje nós temos mais de 200 crianças sendo atendidas no ensino comum. Isso com certeza, gradativamente têm sido ampliado pela procura da família e não pela procura da escola”, finaliza.

Assista vídeo da reportagem no site da CGN Notícias.

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