SEMINÁRIO – Professores e diretores de escolas de 62 municípios piauienses participam, de hoje (15) ao dia 19, no auditório do Atlantic City Club, do V Seminário Municipal de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, realizado pela Secretaria Municipal de Educação de Teresina (SEMEC). O encontro objetiva disseminar uma nova cultura escolar constituída na construção de uma escola onde prevaleça a permanência e continuidade dos estudos para todos os alunos, sem a existência de mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso.
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O prefeito Sílvio Mendes participou da abertura do encontro, parabenziou a organização do evento e lembrou que o trabalho do educador extrapola a sala de aula: “A educação é uma das missões mais desafiadoras, porque o educador não atua apenas em sala de aula, é educador em todas as horas do dia para formar cidadãos plenos. Capacitar os educadores para trabalhar com alunos com deficiência é a garantia de construirmos uma sociedade mais justa, que respeite todos os seus integrantes e que dê a todos as mesmas oportunidades”, disse.
De acordo com a chefe da Divisão de Educação Inclusiva da SEMEC, Daniela Escórcio, o Seminário é uma formação importante para os profissionais em educação dos municípios participantes, uma vez que apóia a transformação dos sistemas educacionais em sistemas inclusivos. “A rede municipal de ensino de Teresina capacitou, desde 2004, cerca de dois mil professores e gestores nas mais diversas áreas de deficiências. O Seminário alia-se a essas formações e proporciona o diálogo com outras redes de ensino, favorecendo a mudança de postura com relação à diversidade escolar e estimulando a inclusão de pessoas com deficiência em classes do ensino regular”, frisa.
Giumaura de Moura atua como professora e coordenadora nas redes municipal e estadual de ensino de São Félix do Piauí. Para ela, o encontro é uma oportunidade de ampliar o conhecimento para implementar ações de inclusão da pessoa com deficiência seja auditiva, visual, física, mental, o autismo e a superdotação. “O que aprendermos aqui será levado aos nossos municípios e possibilitará a real inclusão de crianças com deficiência, porque não basta apenas matricular em classes de ensino regular: o profissional precisa estar qualificado para atender a esse público em suas especificidades e para ensinar em sala de aula o respeito às diferenças”, pontuou.
