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http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=2&idmat=170672 A luta contra a discriminação levou a Associação de Síndrome de Down do Rio Grande do Norte a se aliar às demais associações brasileiras de pessoas com deficiências, no intuito de levar o país a assinar a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU. Trata-se de um documento que reforçao o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana no sentido de garantir a autonomia individual dessas pessoas, evitando acima de tudo, a segregação e a discriminação. A assessoria de imprensa da Associação explicou que a Convenção Internacional da ONU é bastante ampla e bem pensada. Possui vários países signatários, que tratam de pessoas com deficiência, buscando melhores serviços de saúde, trabalho, educação, acessibilidade, entre outros. Cerca de 125 países já assinaram a Convenção. Aqui em Natal, a diretoria da Associação se mobilizou no feriado para entregar o documento nas mãos dos representantes do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional. O documento foi entregue à senadora Rosalba Ciarlini, quinta-feira passada. De acordo com a assessoria de imprensa da Associação, a receptividade foi boa e os próximos que devem receber o documento serão o senador Garibaldi Alves Filho e o deputado federal Henrique Alves. Os representantes da entidade acreditam que, embora o assunto não esteja no campo de visão dos políticos, todos são simpáticos à causa. De acordo com a assessora da Associação, Sílvia Guz, a assinatura do documento é mais uma garantia de que as ações sejam, realmente, implementadas. ‘‘Nós sabemos que há uma simpatia pela causa, por parte da presidência e de todo o congresso. A dificuldade está na execução. Existem coisas que deixam a desejar e a ratificação seria no sentido de aceler e de executar as ações’’, afirmou. Segundo Sílvia, a Associação acredita que um dos motivos pelo qual o documento ainda não foi assinado no Brasil, é a falta de prioridade. ‘‘Com tantas questões políticas que a Câmara dos Deputados e o Senado estão lidando, nós deduzimos que o assunto da deficiência tenha ficado em segundo plano. É uma questão de pauta e por isso que agente quer esse tipo de pressão, pois acreditamos que é uma forma de dar visibilidade, para que todos se conectem nisso’’, concluiu. |
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