Vamos zerar déficit de equipamentos para pessoas com deficiência até 2011, diz subsecretária nacional

Izabel Maior

Na semana passada houve uma mudança no organograma da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

A Coordenadoria para a Integração da Pessoa portadora de Deficiência mudou de nome e de status: perdeu a palavra “portadora” e ganhou um degrau na escala de poder, passando a ser uma subsecretaria.

No comando da nova subsecretaria está a médica Izabel Maior. Izabel, deficiente física, resultado de uma lesão na medula há três décadas, é usuária de cadeira de rodas (embora consiga também se locomover com apoio de uma bengala, eventualmente).

Izabel afirma que a situação dos deficientes melhorou muito nos últimos anos. Entre os marcos dessa mudança, ela aponta a Constituição de 1988, que concedeu uma série de direitos às pessoas com deficiência, o ano de 1993, quando o país começou a fabricar cadeira de rodas, e a agenda social para a área, de 2007.

A agenda de 2007 identificou um número de 1,058 milhão de pessoas esperando equipamentos de saúde para deficientes físicos – como cadeiras de rodas, apoios para cabeça, lupas e aparelhos auditivos, entre outros – no Sistema Único de Saúde. Segundo ela, os números apontam que esse déficit deve ser zerado até 2011.

Embora não seja responsável pela distribuição de equipamentos, a subsecretaria comandada por Izabel tem o papel de acompanhar e articular as políticas para deficientes em diversas áreas do governo federal.

Em entrevista ao UOL Notícias, Izabel Maior falou sobre a mudança de status da área, as dificuldades que enfrenta e a situação das políticas públicas para deficientes físicos na educação, no mercado de trabalho, na previdência social e na área da saúde.

Leia neste link a entrevista com Izabel Maior. Link abrirá em uma nova janela ou aba.

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