Ideia de turma regular deixou mãe apavorada

Desenho infantil com varias criancas em frente a escola
Desenho infantil com varias criancas em frente a escola

A advogada Andrea Moquedace, de 41 anos, procurou três escolas particulares para o filho Gustavo, de 6 anos, que tem paralisia cerebral. Não recebeu recusa direta, mas avisos de que “não daria certo”. Ouviu que a instituição tinha muitas escadas (o menino usa cadeira de rodas), que o colégio teria de preparar um profissional para acompanhá-lo e até que deveria contratar uma cuidadora para ficar ao lado da criança na sala de aula.

Andrea levou o filho para uma instituição municipal. Em 2009, o garoto passava duas horas diárias com atividades em uma sala de educação especial.

Desde o início deste ano, cursa o 1.º ano (antigo pré) na Escola Municipal Londres, no Engenho de Dentro, no Rio. Está em uma turma regular, com outras 20 crianças de sua idade. A única diferença é que, desde segunda-feira, uma estagiária de Pedagogia o acompanha.

“Fiquei apavorada com a proposta de o Gustavo ir para uma turma regular. Não aceito que meu filho tenha uma falsa inclusão, que vá para uma escola para que fique largado em um canto. Não acreditava no trabalho do município”, afirma a advogada.

A má impressão se desfez nos dois primeiros meses de aula. “Estou surpresa com o desenvolvimento dele, com o carinho com que foi acolhido pelas outras crianças. Ele está independente, vai logo se despedindo quando chega à escola. Sei que meu filho não vai sair daqui sabendo física e química e falando inglês. Mas acredito que ele só tem a ganhar”, afirma.

Leia a matéria completa no link abaixo:

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100328/not_imp530213,0.php

Clarissa Thomé – O Estadao de  S.Paulo

Fonte: O Estado de São Paulo

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