Camarote nunca mais!

Fotografia de Eduardo Purper.
Fotografia de Eduardo Purper.

Eduardo Purper

No último dia 8 de maio, assisti a mais um show musical, como de hábito.

Desta vez o agito ficou por conta do roupa nova.

Eu estava em uma expectativa imensa para o espetáculo, tendo em vista a minha admiração de longo tempo pela banda.

A minha primeira ficante acompanhou de perto a admiração referida acima, pois nos momentos românticos a trilha sonora era do roupa nova.

Neste evento eu passei por algumas situações inusitadas para ver meus ídolos.

Na chegada fui para o lugar onde fico habitualmente, já que frequento sempre o teatro do Bourbon Country, reservado para os cadeirantes.

Para minha surpresa existia um brete reservado para os cadeirantes muito próximo ao palco.

Devido ao meu problema de visão, isto me prejudicou muito, pois algumas pessoas se posicionaram bem na minha frente, o que me levou a pedir ao segurança que me conduzisse ao camarote. lá eu tinha e a doce ilusão de que me acomodaria perfeitamente. Em parte isto foi verdade, porque a vista do palco era perfeita, apesar de distante.

Mas… quem disse que camarote é cem por cento bom?

Começou o show e eu lá. Louco para sair dançando com a mulherada, mas descobri que camarote é algo chique demais para a minha agitada pessoa.

Começou a música e ninguém se mexia, aliás, também não cantavam! Parecia que eu estava assistindo uma peça teatral. Enquanto isso lá de cima eu ouvia a agitação do povão na pista. Foi então que, após me sentir incomodado com a situação e bastante deslocado, decidi chamar denovo a segurança para que me conduzisse ao meu antigo local. Camarote nunca mais!!!

Quando voltei para a pista, parou ao meu lado uma linda mulher, detalhe: sozinha! Começamos a dançar e eu comecei a realmente aproveitar o show.

Gritei palavras de ordem, dancei com a garota, inclusive as mais românticas. acho que ela se agradou de mim, pois ficou o tempo todo comigo.

A harmonia vocal do grupo continua excelente, chama a atenção o talento de todos os integrantes cantando e tocando.

Ao final do espetáculo, eu com a garota, curtimos muito um medley de queen, beatles, pink floyd, guns and roses, entre outros.

Enfim, foram as duas horas mais alegres da minha semana.

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Sobre o autor:

Eduardo Purper é jornalista e colaborador da Inclusive.
É um dos responsáveis pelo site A Palavra É Sua. Link abrirá em uma nova janela ou aba.

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