Congresso Internacional – Crack e outras Drogas

I Congresso Internacional – Crack e outras Drogas “Um debate social que se impõe” Data: 7 julho a 9 julho de 2010 Local: Salão de Atos da UFRGS. Porto Alegre – RS Mais informações: Site: http://www.conicrack.com.br

A exemplo de diversos Estados brasileiros, no Rio Grande do Sul, o uso abusivo de drogas vem sendo pautado como fator desencadeador do agravamento da violência em todos os grupos sociais e territórios, sejam urbanos ou rurais. Somam-se a isso avaliações empíricas de uma avassaladora dependência da droga, em especial, por crianças e jovens, cujo tratamento ainda é um desafio para especialistas do mundo inteiro.

Neste contexto, o tratamento dispensado ao problema, requer o conhecimento sobre suas reais dimensões, para que seja possível o seu enfrentamento. Destarte, importante conceber o debate acerca do uso do crack na atualidade como questão fundamental para a segurança pública, tendo em vista suas conseqüências na alteração do perfil da violência e do crime organizado.

Diante de tais aspectos, a Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e a Associação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (AMP/RS), com apoio da Rede Brasil Sul de Comunicação (RBS) estarão realizando em Porto Alegre, de 7 a 9 de julho,
o “Congresso Internacional – Crack e outras Drogas” com o tema:
“Um debate social que se impõe”.

One Comment

  1. Estava me lembrando hoje pela manhã da época em que eu era jovem – década de 70 e 80 – e que a maconha era reprimida tanto em casa como pelos órgãos de segurança. Depois a coisa foi afrouxando e vieram outras drogas, até chegarmos ao crack. Se formos analisar, tantos os pequenos, como os grandes delitos que são praticados, tem a droga como pano de fundo. Não seria o caso, então, de voltarmos a agir como naquela época: identificando, proibindo e punindo os consumidores, também; não apenas os traficantes. Afinal estes em nome da droga, roubam, matam, mutilam e ainda têm o fato de estarem drogados ou serem usuários de drogas como atenuantes perante a lei. Assim é fácil. É até motivador. Comece a identificar; cadastrar e responsabilizar os usuários; dar-lhes uma ocupação; algo com que se preocupar e veremos se as coisas não vão começar a se inverter. É inadmissível responsabilizar somente a segurança pública. Esta com certeza, assim como tantas outras atividades, tem as suas deficiências, as suas limitações e até as suas omissões, contudo, não conseguem e não conseguirão acompanhar nunca o crescimento desenfreado da violência, se não levarmos aos consumidores da droga – que aqui poderão ser intitulados de “receptadores” uma vez que a droga é fruto de contrabando – a efetiva responsabilidade, e até, configurarmos como agravante o consumo da mesma, nos julgamentos de atos delituosos e criminosos. Com certeza se houver uma punição efetiva em todas as esferas do círculo vicioso que a droga imputa a sociedade, as pessoas de bem, pensarão duas, três, cem vezes antes de colocar um cachimbo na boca e a segurança pública e a sociedade finalmente poderão fumar o cachimbo da paz tão almejado nos nossos dias.

    Rodrigo Di Freitas
    poeta e jornalista

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