
A Inclusive tomou conhecimento de material produzido pelo Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro, criticando duramente a política do munícipio de inclusão de alunos com necessidades educacionais especias na rede regular de ensino. As inovações implementadas pela Secretária Claudia Costin, através do Instituto Helena Antipoff, que tem como diretora Claudia Grabois, nada mais fazem do que cumprir a Constituição e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Brasil com status constitucional em 2008, que prevê em seu artigo 24 que ” Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para realizar este direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes deverão assegurar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida”.
Para isso, o governo do munícipio vem tomando as medidas necessárias, contando inclusive com verba e recursos técnicos federais e cumprindo a diretriz do MEC – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, lançada em 2008.
Como o próprio sindicato reconhece, trata-se de um processo. Só que, para que este processo se efetive – o que não ocorrerá da noite para o dia – ele requer a participação de todos, visando a garantia dos direitos de um grupo de pessoas que não pode, por lei, continuar sendo excluído da vida em comunidade.
Esperamos sinceramente que os professores e famílias do munícipio do Rio de Janeiro, através do diálogo aberto e construtivo, trabalhem junto com a prefeitura e apóiem, sem restrições, a presença de alunos público alvo da educação especial em turma comum, para que a educação seja realmente efetivada como um direito de todos. Lembramos que a Convenção tem valor de emenda constitucional, e toda legislação vigente se submete a ela e a Constituição Federal, que traz em seu art. 5 o atendimento educacional especializado, regulamentado no ano passado pelo Resolução No 4 do CNE, para não deixar nenhuma dúvida.
Ao lado, o teor do panfleto distribuído pelo sindicato dos professores do Rio de Janeiro.
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Fonte: Inclusive
CORTANDO A PROPRIA CARNE
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Sindicato totalmente na contra-mão.
É de costumes estas polemicas dentro dos sindicatos, eles falam, criticam, e com um importante detalhe, nenhum deles(diretores) possuem deficiências, entendem pouco ou quase nada da questão.
O Sindicato dos Professores de São Paulo, não se posiciona muito diferente, não. Minhas batalhas internas dentro dele passa ser maior do que a batalha externa para inclusão.
Ainda não caiu as fichas destes diretores de sindicato, apena cobram das Secretarias de Educação Inclusão, o que não acontece dentro do ceio sindical. Se faz necessário um grupo de sindicalistas com deficiência para por um basta nesta questão.
Nós pessoas com deficiência militantes do sindicalimo brasileiro precisamos participar em plena condições iguais aos outros sindicalistas sem deficiência, os sindicatos precisam abrir a porta da inclusão para que nós possamos participar também, precisam nos ouvir e conhecer as reais nececessidades de nosso segmento.
É lamentavel, precisamos agir rápido contra isso, é nós não estamos de olho fechado, do jeito que a coisa anda seremos obrigados a levar todos os sindicatos ao Ministerio Público para cumprimento também da legislação.
” Sabemos que faz a hora, não esperaremos acontecer. ”
COLETIVO ESTADUAL DE PROFESSORES E PROFESSORAS COM DEFICIENCIA DO SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Na verdade é apenas mais um sindicato que está na contramão da inclusão. Há muitos nesse mesma parada, uns mais outros menos declarados. Isso é muito bom para mostrar sua preferência pela exclusão à inclusão.
Juliaona Machado