Prefeitura de Jundiaí prepara diagnóstico sobre alunos com deficiência

Levantamento será base da Política de Educação Especial que a Secretaria Municipal de Educação elabora, em parceria com o Instituto Paradigma

A Secretaria Municipal de Educação de Jundiaí quer saber quantos são e onde estão os alunos com deficiência matriculados na rede pública. O levantamento começou a ser feito este mês e os dados serão comparados aos obtidos no primeiro diagnóstico, realizado no ano passado. “Este mapeamento é fundamental para construirmos a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que será adotada pelas escolas públicas do município”, informa Sheila Hamburg Depiatti, Supervisora de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação de Jundiaí. O Instituto Paradigma, consultoria social dedicada a projetos para educação, trabalho e desenvolvimento comunitário visando à inclusão das pessoas com deficiência, é parceiro da Secretaria neste projeto. “Queremos apurar como está a evolução do atendimento dos alunos com deficiência no município, se eles são em maior número, que tipo de deficiência têm, onde moram, para termos um diagnóstico preciso da situação”, afirma Ester Asevedo, consultora do Instituto Paradigma.

Paralelamente, a Secretaria está promovendo a formação de coordenadores pedagógicos e supervisores de ensino que serão os multiplicadores das informações para as equipes escolares. Este trabalho já teve uma primeira etapa, concluída em julho, com a formação de 15 supervisores de ensino. A formação compreende um encontro mensal de quatro horas, no total de três, abordando temas como a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Alinhamento Conceitual sobre as Deficiências. “O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Especial, apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que visa a construir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos e isso se aplica ao Município de Jundiaí”, enfatiza Ester Asevedo.

Entre outras determinações, a Portaria do MEC 555 estabelece que os alunos com deficiência sejam incluídos nas classes regulares e recebam reforço em salas especiais no contraturno escolar. Para isso, porém, é necessário que elas sejam acessíveis, tenham professores capacitados e materiais pedagógicos adequados, entre outras premissas. A maioria das prefeituras ainda está se adaptando às exigências do MEC e, embora em São Paulo já existam municípios onde o programa de educação inclusiva esteja em um estágio mais avançado, como Sorocaba, que tem um Centro de Referência de Educação (CRE) modelo, a maioria das Secretarias de Educação ainda não atende a determinação do MEC. “A meta é assegurar educação inclusiva de qualidade para todos os alunos e isso requer vários estágios e adaptações por parte das escolas, é um processo”, conclui Ester Asevedo.
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Fonte: Instituto Paradigma/Ecoo Press

6 Comments

  1. Meu filho,10 anos de idade,portador de sindrome de asperger frequenta o AEE.está no 5 ano de ensino fundamental.a partir do 6 ano irá para a rede estadual.o estado oferece trabalho semelhante?há algum encaminhamento?resido em Jundiaí estuda na EMEB DUILIO MAZIERO.Atenciosamente Ana Maria

    1. Oi Ana Maria

      Onde quer que ele estude, tem o direito de receber o atendimento do AEE. Talvez não seja na própria escola, mas em alguma ele terá. Se lhe negarem o direito, procure o Ministério Público.

      Um abraço e boa sorte
      Lucio Carvalho
      Equipe Inclusive

  2. Olá! Tenho um filho de 4 anos que possui necessidades especiais, ele não está na escola até o momento, pois ele não fala e ainda usa fraldas e precisa de alguém para ajuda-lo a se alimentar, tenho muito receio em manda-lo á uma escola pois sei que são vários alunos e somente uma professora não conseguirá dar conta de toda a sala e uma inclusão, tenho muitas dúvidas sobre o assunto e gostaria de saber se há alguém exclusivo para me dar estas informações.
    Obs: já procurei atendimento na APAE e me disseram que a escola é somente apartir dos 6 anos,mas acho que ele está perdendo muito tempo
    e também preciso trabalhar e não tenho condições de pagar uma escola particular.
    Aguardo uma resposta. Obrigada desde já!

  3. Tenho um filho com 10 anos que esta no 5 ano que tem muita dificuldade de aprendizagem não consegue ler e escreve mau e venho lutando com isso dez do primeiro ano fez acompanhamento seis ano e a melhora foi pouco e vai para o 6 ano com todas estas dificuldade já procurei ate a secretaria da educação mas não tive nenhuma ajuda o medico fala que ele precisa de uma escola inclusiva mas não tenho como pagar nenhuma estou aflita como meu filho vai para o 6 ano com toda estas dificuldade ele não acompanha a sala preciso de ajuda não sei mas aonde recorrer por favor me de uma ajuda ou uma orientação aguardo ansiosa muito obrigada pela atenção. Alessandra dia 20 de outubro de 2012

  4. Tenho um filho com 10 anos que esta no 5 ano que tem muita dificuldade de aprendizagem não consegue ler e escreve mau e venho lutando com isso dez do primeiro ano fez acompanhamento seis ano e a melhora foi pouco e vai para o 6 ano com todas estas dificuldade já procurei ate a secretaria da educação mas não tive nenhuma ajuda o medico fala que ele precisa de uma escola inclusiva mas não tenho como pagar nenhuma estou aflita como meu filho vai para o 6 ano com toda estas dificuldade ele não acompanha a sala preciso de ajuda não sei mas aonde recorrer por favor me de uma ajuda ou uma orientação aguardo ansiosa muito obrigada pela atenção. Alessandra dia 20 de outubro de 2012

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