Para todos

Capa da edição do mês da Revista Educação - um aluno numa classe

Por Amanda Cieglinski

Educação especial, quilombola, do campo, indígena, de jovens e adultos, questões étnico-raciais e homossexuais. Os temas parecem distintos, mas estiveram todos reunidos no mesmo grupo de debate durante a Conferência Nacional de Educação (Conae). Inclusão e diversidade foi o foco das discussões do sexto eixo do evento, realizado em Brasília no mês de abril. Os movimentos sociais e entidades presentes aprovaram as propostas que esperam ver incluídas no próximo Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto de lei deve ser apresentado ao Congresso Nacional até o final deste ano.

Não é à toa que as propostas aprovadas sobre diversidade ocupam quase 40 páginas do documento final, número bem maior do que os outros eixos. Reúne reivindicações distintas de cada um dos segmentos e movimentos sociais (veja quadro). O próprio texto do documento ressalta que cada um dos temas merecia uma “discussão específica” e “a aglutinação em um mesmo eixo não pode encobrir o caráter de relativa autonomia e especificidade que cada um vem conquistando ao longo da história da educação”.

Porém, para Raimundo Jorge do Nascimento, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Pará (UFPA), esses setores da sociedade têm muitas demandas em comum quando o assunto é educação. A principal delas é que a oferta do ensino leve em conta as especificidades de cada grupo. “Trabalhamos com esse conceito de que na sociedade temos diversas identidades que precisam ser reconhecidas pela educação Em vez de atuar em cima de uma figura única do ser humano, o eixo seis procurou abranger as diversas identidades, os grupos normalmente chamados de ‘minorias'”, explica Nascimento, que coordenou os trabalhos do eixo.

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Amanda Cieglinski

Índios em saka de aula: formação inicial docente deve garantir a utilização da língua de transmissão de conhecimento

Educação especial, quilombola, do campo, indígena, de jovens e adultos, questões étnico-raciais e homossexuais. Os temas parecem distintos, mas estiveram todos reunidos no mesmo grupo de debate durante a Conferência Nacional de Educação (Conae). Inclusão e diversidade foi o foco das discussões do sexto eixo do evento, realizado em Brasília no mês de abril. Os movimentos sociais e entidades presentes aprovaram as propostas que esperam ver incluídas no próximo Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto de lei deve ser apresentado ao Congresso Nacional até o final deste ano.

Não é à toa que as propostas aprovadas sobre diversidade ocupam quase 40 páginas do documento final, número bem maior do que os outros eixos. Reúne reivindicações distintas de cada um dos segmentos e movimentos sociais (veja quadro). O próprio texto do documento ressalta que cada um dos temas merecia uma “discussão específica” e “a aglutinação em um mesmo eixo não pode encobrir o caráter de relativa autonomia e especificidade que cada um vem conquistando ao longo da história da educação”.

Porém, para Raimundo Jorge do Nascimento, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Pará (UFPA), esses setores da sociedade têm muitas demandas em comum quando o assunto é educação. A principal delas é que a oferta do ensino leve em conta as especificidades de cada grupo. “Trabalhamos com esse conceito de que na sociedade temos diversas identidades que precisam ser reconhecidas pela educação Em vez de atuar em cima de uma figura única do ser humano, o eixo seis procurou abranger as diversas identidades, os grupos normalmente chamados de ‘minorias'”, explica Nascimento, que coordenou os trabalhos do eixo.

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Leia a íntegra da reportagem na Revista Educação.

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