Estado negligencia pessoas com deficiência

Inclusive - cadeira de rodas com uma tarja indicativa de proibição em vermelho.Por Janaina Negreiros

No último dia 3 de dezembro, foram realizadas em todo país manifestações comemorativas ao Dia Internacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Mas teria Pernambuco motivo para comemorar? O Censo de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou Pernambuco como quarto estado do país com maior proporção de pessoas com deficiência (17,24%). Este dado abarca a deficiência física, intelectual, visual ou auditiva. Pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a média no planeta é de 10%.

Aqui, assim como no resto do País, pessoas com deficiência nunca deixaram de serem excluídas do mercado de trabalho, da educação e da cultura. As barreiras físicas e comportamentais impedem ou dificultam o acesso dessas pessoas aos seus direitos mais básicos.

Municípios que lideram o ranking não contam sequer com um conselho Link abrirá em uma nova janela ou aba.

A situação mais preocupante refere-se aos conselhos municipais – órgãos que possibilitam a fiscalização e proposição de políticas públicas pela sociedade civil. Nenhum dos 11 municípios pernambucanos com maior proporção de pessoas com deficiência possui conselhos.

Censo não oferecerá novamente dados confiáveis sobre pessoas com deficiência Link abrirá em uma nova janela ou aba.

O Censo de 2010, recentemente iniciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está utilizando novamente o método de amostragem para captar dados sobre as pessoas com deficiência. Dos grupos vulneráveis, somente esse segmento não consta em todos os formulários. A presidente do Conselho Nacional de Defesa da Pessoa com Deficiência (Conade), Denise Granja, argumenta que o método não será capaz de trazer dados confiáveis e satisfatórios para se traçar políticas públicas. “Em apenas um de cada dez questionários haverá perguntas sobre essas pessoas”, ressalta.

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Fonte: Núcleo da Diversidade MP/Pe

One Comment

  1. Olá, venho dirigir me a titulo de pedir apenas uma informação. tenho uma irmã deficiente autista com grau de dependência total, não fala, nada faz sozinha, auto inflige-se, despe-se toda etc, mas graças há sua medicação esses sintomas tendem a diminuir ou tendiam! pois desde o Verão passado quando veio de ferias 30 dias para casa, deparamo-nos com um cenário nunca antes visto, onde se tornou insustentável, impossível controla-la, pois teve que ir para o Hospital de Santa Maria porque não sabia-mos o que mais fazer para tranquilizar a menina, antes ainda foi pedido ao colégio a reentrada antecipada, visto que a menina não se encontrava nas condições normais e aceitáveis como de costume. O colégio rejeitou a reentrada da menina, mas uma vez que são eles que têm o quadro clínico dela, e onde estão a tentar resolver o problema, sem sucesso até agora, e sabendo que este estado em que se encontra põe em perigo a integridade física e psíquica da mesma, fora de um ambiente controlável. Ela reside na instituição desde pequena, ela tem agora 44 anos. Desde o verão passado que temos assistido a um quadro muito mais grave, com todos os sintomas a cima descritos, onde não dorme são gritos durante todo o dia e noite, assustadores. O colégio tem os devidos departamentos de psiquiatria, psicologia etc mas até agora não conseguem estabiliza-la por mais que 2 dias! tudo volta ao mesmo. O meu problema é que estão, neste caso o colégio, a querer mandar a minha irmã de ferias neste estado, onde ainda por cima admitem que ainda não está estável! O colégio pode fazer-lo? obrigado.
    pyratsat_@hotmail.com

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