O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quinta-feira (1º) portaria que cria a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no Sistema Único de Saúde (SUS).
A política prevê, entre outras ações, acesso a técnicas modernas para o processo transexualizador (mudança de sexo), redução de problemas causados pelo uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais, prevenção de câncer de mama e útero entre lésbicas e mulheres bissexuais e diminuição dos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais.
A rede pública já oferece esses serviços, porém de maneira descentralizada – agora serão reunidos em uma única política. “Se a sociedade brasileira ainda vive o preconceito, o SUS não pode admitir preconceito”, disse Padilha, durante a abertura da 14º Conferência Nacional de Saúde, que reúne autoridades de saúde e representantes da sociedade civil até domingo (4).
O tema será amplamente abordado na 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT “Por um país livre da pobreza e da discriminação: Promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT”, que acontecerá em Brasília, de 15 a 18 de dezembro. Representantes do Ministério da Saúde participarão do painel Políticas Públicas e Direitos da população LGBT e de Grupo de Trabalho que tratará da temática.
HIV – O governo também lançou, nesta quinta-feira, a Campanha Nacional de Combate à Aids, com foco em jovens gays de 15 a 24 anos. No último ano, a taxa de infecção nesse grupo cresceu 10,1%. Para cada 10 heterossexuais dessa faixa etária com a doença, existem 16 homossexuais. A campanha aposta nas redes sociais e na internet para alertar o público gay sobre a prevenção.
O lançamento coincide com o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Existem 34 milhões de pessoas no mundo com aids, 17% a mais em comparação a 2001, segundo o Programa das Nações Unidas para Aids (Unaids).
No entanto, o órgão aponta queda de 21% nas mortes – que caíram de 2,2 milhões, em 2000, para 1,8 milhão em 2010 – e redução de 15% nas novas infecções nos últimos dez anos, que somaram 1,2 milhão no ano passado. Na América Latina, a doença permanece estável, conforme o relatório. Dos adultos infectados que vivem na região, 36% são mulheres.
Fonte: Agência Brasil
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Sr. Ministro: Inclusão Social é necessária. Preconceito é péssimo. Diferenças são normais, sobretudo as físicas e de pensamento. No entento as políticas sociais não devem previlegiar um segmento da sociedade, em prejuízo dos demais. Se não se focar a questão da promiscuidade, nos relacionamentos sexuais, uso de drogas, etc., nem toda a arrecadação do Estado será suficiênte!