Amigos e amigas,
É um prazer compartilhar com vocês que na segunda passada estive presente à cerimônia de celebração da entrada em vigor da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência na sede da ONU em Nova York. A reunião contou com a presença do Secretário Geral Bang Ki Moon, além do Embaixador Luis Gallegos do Equador, que foi o primeiro presidente do Comitê Ad Hoc, o senhor Gilberto Rincón Gallardo, presidente da Comissão Nacional para a Prevenção da Discriminação – CONAPRED do México, e que fez a proposta concreta de que a ONU aprovasse uma convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência na Conferência Internacional sobre racismo, celebrada em Durban, África do Sul, no fim de 2001.
Além disso, estiveram presentes a Primeira Dama do Panamá, a Ministra de Assuntos Sociais do Equador, um alto funcionário do governo espanhol e, pela sociedade civil, Marta Lucía Osorno Posada, da Colômbia, representando a Federação Mundial de Surdos na Aliança Internacional de Deficiência (IDA, na sigla em inglês). Vale destacar que, de todos os oradores nessa cerimônia, um bom número falavam espanhol, o que ressalta o fato da grande quantidade de países latino americanos que contribuíram com suas ratificações à entrada em vigência da Convenção.
Um fato curioso que quero contar-lhes. Durante a reunião celebrada pelo IDA CRPD Forum (instância em que em breve se converterá o antigo caucus internacional sobre deficiência, o IDC, na sigla em inglês), observou-se que havia 3 interpretações de língua de sinais: língua americana, língua colombiana (para Marta Lucía) e língua filandesa para Marku, presidente da Federação Mundial de Surdos. Quando pediram a palavra, cada um dos integrantes da mesa que falava espanhol, os intérpretes de língua de sinais americana não souberam como continuar, mas aí o intérprete de Marta Lucía entrou em cena e salvou a situação para todas as pessoas surdas ali presentes e para aqueles que assistiam o ato pela internet.
Acredito que é importante continuar com o árduo trabalho que se realiza na América Latina para viabilizar as organizações e o trabalho que se faz em nossa região. Um aspecto importante também é o idioma, porque, nesse caso, o espanhol é dominante e deve-se lutar para que isso seja levado em conta, tanto nas organizações da sociedade civil como nos foros internacionais dos governos ou outros organismos.
Por último, queria destacar o excelente trabalho realizado por Regina Atalla, atual presidenta da Red Latinoamericana de Organizações Não-Governamentais de Pessoas com Deficiência – RIADIS, representando as organizações latino americanas, defendendo o direito de utilizar nossa língua, assim como as pessoas surdas defendem o direito da língua de sinais. E destacar a luta que a RIADIS travou desde o início do Comitê Ad Hoc, de todos os companheiros e companheiras da região, mas, especialmente, Luis Fernando Astorga, o Projeto Sul que foi iniciativa do IIDDI e HI, e cujos resultados estão começando a aparecer porque a RIADIS inicia sua participação quase como um membro igualitário a mais dentro do IDA, mas ainda faltam concretizar -se questões de procedimento.
E do Sul, queremos ressaltar que: Nada sobre n@s sem n@s !
Uma carinhosa saudação da Guatemala,
Silvia Quan
Tradução – Patricia Almeida para Agência Inclusive
www.agenciainclusive.blogspot.com
Amigos y amigas:
Me es grato compartirles que el pasado lunes estuve presente en la ceremonia de celebración de la entrada en vigor de la convención que se llevó a caboen la sede de la ONU en Nueva York. La reunión contó con la presencia del Secretario General, Bang Ki Moon, además del Embajador Luis Gallegos de Ecuador, quien fungió como primer presidente del Comité Ad Hoc, el señor Gilberto Rincón Gallardo, presidente de la Comisión Nacional para la Prevención de la Discriminació n- CONAPRED de México, y quien hizo la propuesta concreta de que la ONU aprobase una convención sobre los derechos de las personas con discapacidad, en la Conferencia internacional sobre racismo que se celebró en Durban, Sudáfrica, a finales del año 2001.
Además, estuvieron presentes la primera dama de Panamá, la Ministra de Asuntos Sociales del Ecuador, un alto funcionario del gobierno español (ahora no recuerdo exactamente su cargo), y, por la sociedad civil, Marta Lucía Osorno Posada de Colombia representando a la Federación Mundial de Sordos en la Alianza Internacional de Discapacidad (IDA por sus siglasen inglés).
Vale la pena destacar que, de todos los oradores en esta ceremonia, un buen número eran hispano hablantes, lo que resalta el hecho de la gran cantidad de países de habla hispana, pero especialmente latinoamericanos, que contribuyeron con sus ratificaciones a la entrada en vigor de la convención.
Como anécdota, quiero contarles que dentro de la reunión celebrada por el IDA CRPD Forum (instancia en que pronto se convertirá el antiguo caucus internacional sobre discapacidad, o IDC por sus siglas en inglés), se hizo la observación de que habían 3 interpretaciones en lengua de señas: lengua americana, lenguacolombiana (para Marta Lucía) y lengua finlandesa para Marku, el presidente de la Federación Mundial de Sordos. Cuando tomaron la palabra cada uno delos integrantes de la mesa que eran hispano parlantes, los intérpretes de lengua de señas americana no supieron cómo continuar, pero entonces el intérpretede Marta Lucía tomó el escenario y salvó la situación para todas las personas sordas allí presentes y para quienes presenciaban el acto desde el webcasttransmitido en internet.
Creo que es importante continuar con el arduo trabajo que se realiza en América Latina, para visibilizar a las organizaciones y el trabajo que se hace desde nuestra región. Un aspecto importante también es el idioma, porque en este caso el español es dominante y hay que luchar porque se considere así, tanto desde las organizaciones de la sociedad civil como en los foros internacionales de los gobiernos u otros organismos.
Por último, quiero destacar el excelente trabajo que realizó Regina Atalla, actual presidenta de la Red Latinoamericana de Organizaciones No Gubernamentales de Personas con Discapacidad y sus Familiares – RIADIS, representando a las organizaciones latinoamericanas, defendiendo el derecho de utilizar nuestra lengua, de igual manera como las personas sordas defienden el derecho de la lengua de señas. Y destacar la lucha que RIADIS ha librado desde los iniciosdel Comité Ad Hoc, de todos los compañeros y compañeras de la región pero especialmente de Luis Fernando Astorga, el Proyecto Sur que fue iniciativa delIIDDI y HI, y cuyos resultados se están empezando a observar porque RIADIS inicia su participación casi como un miembro igualitario más dentro del IDA,todavía a concretar por cuestiones procedimentales.
Y desde el sur, queremos resaltar que:¡NADA ACERCA DE NOSOTR@S sin nosotr@s!
Un cariñosos saludo desde Guatemala,
Silvia Quan
Mesagem postada no grupo :http://espanol.groups.yahoo.com/group/discapacidadyderechoshumanos/?yguid=39410887