Por Patricia Almeida
Várias manifestações pelos direitos das pessoas com deficiência marcaram este fim de semana. No Rio de Janeiro cerca de 100 manifestantes marcharam pela Avenida Atlântica, em Copacabana.
Debaixo de sol forte, pessoas em cadeira de rodas, surdas, com deficiência intelectual, cegas e com autismo pediam acessibilidade e inclusão, com faixas e camisetas com mensagens como “deficiente é o meu país” e “ser diferente é normal”.
A falta de acessibilidade na cidade da Copa, das Olimpíadas e especialmente das Paraolimpíadas, não preocupa somente os cadeirantes. Inconformado com a dificuldade de locomoção na cidade, o empresário Fábio Guimarães resolveu experimentar a sensação de transitar em cadeira de rodas para denunciar o problema. Nasceu o projeto Busco Legados. Fabio virou “cadeirante honorário” na manifestação, e vai postar a experiência no site http://buscolegados-com.webs.com/.
Também em Copacabana, um grupo de pais de crianças com deficiência se reuniu em frente ao Copacabana Palace para protestar contra a qualidade dos serviços de educação e saúde. Pediam menos burocracia na marcação de consultas e exames especiais e a existência de mediadores providos pelas escolas para o apoio aos estudantes com deficiência.
Pessoas que passavam pelo calçadão paravam para ler os cartazes e conversar com os manifestantes.
O restabelecimento do transporte para pessoas com deficiência da cidade de São Paulo, Atende, foi uma das principais reivindicações dos manifestantes que foram até a Avenida Paulista, nesse domingo.
Um grupo de pessoas com autismo e seus representantes também defendiam que a legislação
saísse do papel.
Em Manaus o sábado levou mães e seus filhos com defciência às ruas pra pedir tratamento de saúde e reabilitação e educação inclusiva de qualidade para seus filhos: “Em Manaus, há escolas com acessibilidade e rampas, mas não há preparação dos professores e material necessário para a inclusão educacional. Não temos professores para atender as crianças e muitas vezes as escolas recusam as crianças com necessidades especiais por este motivo. Do que adianta ter rampas de acessibilidade física e não ter professores para atender dignamente para às crianças? Tem dinheiro para a Copa e não tem para oferecer tratamento digno”, reclamou Jeane Santos.
Em Salvador, o protesto foi na orla. Manifestantes levando faixa com os dizeres “Temos sede de acessibilidade”, reclamaram das calçadas esburacadas. ”
Bahia http://www.bahiatododia.com.br/index.php?artigo=33086
São Paulo http://noticias.uol.com.br/album/2013
/06/22/protestos-em-sao-paulo.htm#fotoNavId=pr10434668 http://app.folha.com/m/noticia/279664 http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/07/manifestantes-bloqueiam-pista-sentido-consolacao-da-av-paulista.html
Pat e amigos
Que bárbaro!!
Vivemos novos tempos, mesmo! Que emoção!
beijos
Marta
Parabéns a todas as pessoas Com e sem Deficiência que saíram as ruas em busca dos Direitos de Toda a Sociedade, Governo nenhum da nada a ninguém, Você Luta e Você Conquista.
Parabéns a todos e vamos em frente
Valdir Timóteo
Movimento Inclusão Já
Adorei a matéria, alguém que se preocupa em divulgar uma causa tão especial, tão digna de atenção merece toda a nossa Atenção, parabéns pela iniciativa!!!
Bravo! Que possamos estender aos demais Estados.