Nos dias 19 e 20 de agosto, em Brasília, foi realizada a Plenária Nacional da Educação, onde se aprovou manifesto com as prioridades da área, a ser entregue aos presidenciáveis e candidatos a governos estaduais, ao Senado e à Câmara Federal.
A CNTE e outras 11 entidades da educação assinam o referido manifesto que pede prioridade nos investimentos do Estado para com a oferta de educação pública de qualidade, para todos e todas, o que implica em mais esforço público para cumprir integralmente as 20 metas do Plano Nacional de Educação, entre elas, a meta 20 que prevê a alocação de recursos equivalentes a 10% do PIB para a educação, e as metas 15 a 18, que tratam da formação e valorização dos trabalhadores escolares.
As regulamentações do Sistema Nacional de Educação e do Custo Aluno Qualidade também integram a lista de prioridades da sociedade para os próximos governos, assim como a aprovação de planos decenais de educação em todos os estados e municípios.
Nos próximos dias, a coordenação da Plenária da Educação entregará o manifesto aos presidenciáveis, e a CNTE orienta seus sindicatos filiados a organizarem com outras entidades sociais, nos estados, o protocolo do documento aos candidatos locais.
Esta ação, em especial, deve ser integrada à campanha da CNTE pela importância de se eleger candidatos da base da educação, sobretudo neste momento em que o PNE passará por inúmeras regulamentações que deverão pavimentar o cumprimento de suas metas.
Também é importante, no debate eleitoral, que a categoria dos trabalhadores em educação debata com a sociedade as contradições que têm surgido nesta campanha, a fim de favorecer o voto consciente – sempre pautado nos projetos que cada candidato representa – superando obscurantismos, falácias e incongruências propagadas por candidatos, que poderão comprometer sobremaneira o processo de inclusão social com emprego e renda em expansão.
Nossa categoria não pode se furtar da condição de formadora de opinião, nessas eleições, caso contrário contribuiremos com a alienação e a desinformação que tanto mal fazem no processo de escolha dos futuros governantes.