Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite" é criticado na Câmara dos Deputados

Quando foi lançado, o programa previa ações de 15 ministérios com investimento total de R$ 7,6 bilhões até 2014.

O texto "Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite" escrito sobre um gramado verde

Os resultados do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite” foram duramente criticados nesta terça-feira (14) na Câmara dos Deputados por não atingir metas, mas principalmente por omitir os valores empenhados desde seu lançamento em 2011.

Quando foi lançado, o programa previa ações de 15 ministérios com investimento total de R$ 7,6 bilhões até 2014. Previa incluir, assistir e desenvolver tecnologias de tratamento e acessibilidade aos deficientes.

Ao analisar o relatório na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, o secretário nacional de Promoção das Pessoa com Deficiência, Antônio José do Nascimento Ferreira, representando a Casa Civil da Presidência da República, reconheceu que em alguns aspectos o programa ficou aquém do previsto e admitiu que desconhecia os valores investidos.

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) indagou quais os valores gastos dos mais de R$ 7 bilhões previstos, e se existe uma rubrica orçamentaria, mas não obteve resposta. “Esta comissão precisa saber esses valores até mesmo por uma questão de apresentar emendas ao orçamento.” O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) concordou: “Estes dados são fundamentais”.

No entender de Barbosa, o programa ficou muito aquém das previsões em vários setores. “No Pronatec, a inclusão de deficientes foi um arraso, principalmente na área de deficiência intelectual. Não houve mudança de metodologia para se adaptar a essas pessoas. Na inovação tecnológica, não progredimos. A grande massa das pessoas com deficiência ainda depende de produtos importados, até os mais simples, como cadeiras de roda motorizadas.

3 Comments

  1. Nós que fazemos parte deste segmento, não por ser deficiente porém para tornar a sociedade Brasileira mais justa e igualitária dando as mesmas oportunidades a quem dela necessita.
    Atualmente o processo de Inclusão vem engatinhando dentre os lobos do poder, digo poder aquisitivo só um exemplo ultima conferência podemos observar que a desigualdade em tecnologia Assistiva em média cinco por cento utilizava cadeiras de ultima geração. A deputada Mara Gabrille vai as redes sociais mostrando sua capacidade em tentar ter com o aparato que utiliza e profissionais qualificados o sucesso em desenvolver suas habilidades. Aqui na Paraíba na cidade de Itabaiana o Projeto AACANTIATIVA junto ao Prefeito em exercício Antônio Carlos conseguimos junto ao Secretário Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência Antônio José promover a primeira grande adesão ao Plano Viver Sem Limite com toda sensibilidade se fizeram presente 25 prefeitos, Aqui a pergunta so a PB tem 223 municípios o que ocorre na minha experiência é que Pessoas com Deficiência são invisíveis a não ser quem pode está em redes sociais mostrando a sua desenvoltura com equipamentos de ultima geração adaptados as suas necessidades e não sabe que de acessibilidade e plano Diretor está com os investimentos o que precisa é chegar aos lobos e voltar dominando a matilha pois investimentos cabe a cada gestor ou associação buscar junto a sociedade civil e conselhos municipais elaborar seu projetos.

  2. Se cada desvio usurpado dos cofres Brasileiro e devolvidos em benfeitorias ou melhor comprasse cadeiras de rodas motorizadas e equipamentos adaptados a cada deficiência, realmente existiria INCLUSÃO SOCIAL e acessibilidade.

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