Ninguém é normal: como a cultura criou o estigma do transtorno mental

Durante séculos, pessoas neurodivergentes foram submetidas a julgamentos morais, confinamento e violência. Neste livro, Roy Richard Grinker entrelaça os fios culturais e históricos que nos trouxeram até um momento em que os transtornos mentais e o sofrimento emocional se tornaram aspectos mais aceitos e visíveis da diversidade humana.

Antropólogo e pesquisador, o autor narra e debate os progressos e contratempos da luta contra o estigma: as brutais práticas psiquiátricas do século 18, o surgimento da psicanálise, o surpreendente legado das guerras, a relação de povos não ocidentais com a neurodiversidade e a própria ideia de normalidade. Grinker enriquece esse panorama coletivo com a história da própria família, envolvida há quatro gerações com a área da saúde mental – incluindo a análise de seu avô com Sigmund Freud e a experiência de sua filha com o autismo. Humano e compassivo, este livro desmonta os mecanismos de exclusão que, em diferentes épocas e sociedades, oprimiram aqueles considerados desviantes. E aponta o poder transformador da cultura como caminho para reduzir cada vez mais o medo, a vergonha e a dor.

Roy Richard Grinker é Ph.D. em Antropologia Social pela Universidade de Harvard e professor na Universidade George Washington. Autor do recém-lançado “Ninguém é normal: como a cultura criou o estigma do transtorno mental”, Richard tem dedicado sua vida ao estudo da saúde mental e redução do sofrimento, com pesquisas focadas em autismo, transtornos mentais e neurodiversidade.

Embora sua formação seja em Antropologia, sua relação pessoal com o tema é profundamente enraizada. Grinker é casado com uma psiquiatra e vem de uma família de três gerações de psiquiatras — seu pai, seu avô e seu bisavô. E, apesar de seus familiares viverem em contextos e tempos diferentes, todos ensinaram ao autor a mesma lição. Saiba qual é no vídeo acima.

Saiba mais clicando na capa do livro, disponível na Editora Arquipélago.

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