
A neurodiversidade é a ideia que o autismo é uma diferença neurológica que faz parte da identidade de cada autista. O termo também é utilizado para designar o movimento social protagonizado por autistas e que caracteriza o espectro autista como uma condição opondo-se ao modelo médico que fala em transtorno. O artigo estuda o movimento a partir do Modelo Analítico da Consciência Política de Salvador Sandoval, que examina os aspectos psicopolíticos dos movimentos sociais a partir de 7 dimensões: Identidade Coletiva; Crenças, Valores e Expectativas Sobre a Sociedade; Interesses Coletivos; Eficácia Política; Sentimentos com Respeito aos Adversários; Metas e Repertório de Ações e Vontade de Agir Coletivamente, além da memória política como dimensão transversal ao modelo. O foco é a Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (ABRAÇA), entidade liderada por autistas e que adere à ideia de neurodiversidade.
Leia o artigo de Aline Reis Calvo Hernandez e Marcos Weiss Bliacheris publicado na Revista Psicologia Política.
https://submission-pepsic.scielo.br/index.php/rpp/article/view/24081