Pensar o processo ensino-aprendizagem é pensar em uma construção que vai se estabelecendo de forma gradual e progressiva. É pensar o aluno e o professor como componentes desse processo, abandonando a idéia de duas posições estanques: uma que aprende (posição passiva) e outra que ensina (posição ativa).
Esta forma de conhecer o processo ensino-aprendizagem permite ao professor buscar, gradativamente, quais os conhecimentos que o aluno traz consigo, quais são seus desejos, suas expectativas, seus receios e, assim, utilizar-se de todo esse material para tornar tal processo real e efetivo.
Não acredito que o aluno chegue no ambiente escolar pronto para que o professor ‘encha-o’ de conteúdos que lhe possibilitem aprender. Pelo contrário, quando esse aluno vem para a Escola tem vivências de produção de escrita que fazem parte do seu dia-dia. Segundo Emília Ferreiro (1992), ‘Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos em um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite som’.
Sobre minha experiência na alfabetização de aluno portador de Síndrome de Williams, posso afirmar que é mínima, uma vez que contou com apenas uma aluna – Jéssica. Porém, afirmo que foi um sucesso, por dois motivos: 1- porque o trabalho foi realizado em conjunto – escola, família (destaca-se a mãe) e demais profissionais envolvidos com o caso – e com a preocupação de se falar e entender a ‘mesma linguagem’; 2- porque eu, como professora acredito na capacidade dos meus alunos.
A partir do que Jéssica trazia dela para a sala de aula (sua forma de ser, suas experiências), eu a observava e pensava minhas intervenções pedagógicas, com a preocupação de possibilitar-lhe, aos poucos, construir e entender a função da linguagem escrita. Isso não aconteceu num toque de mágica. Pelo contrário, foi um trabalho árduo, apesar dos meus doze anos de experiência com classe especial (deficiente mental).
Foi uma experiência difícil mais valeu a pena.
Professora Ana Petronilia
tenho uma aluna com 5 anos de idade que tem sindrome de williams e fico muito preocupada com o desenvolvimento da aprendizagem dela gostaria de recebe e-mail com comentarios que me ajudem a lidar c minha pequena menina, a qual estou completamente apaixonada por ela.
bjus espero respostas