Contra a exclusão – precisamos da sua ação imediata

Caríssimos

Os defensores da exclusão estão bombardeando o MEC para não homologar a resolução que garante o direito de todas as crianças com deficiência nas escolas comuns.

Precisamos imediatamente contrapor esse movimento e garantir que a Constituição, a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência e o futuro dos nossos filhos seja garantido.

Por favor, enviem o seu apoio à Homologação da Resolução No 13 do Conselho Nacional de Educação para :

gm-chefia@mec.gov.br

gm-chefia (arroba) mec.gov.br

Quem quiser usar o texto abaixo, fique à vontade.

Um abraço

Fábio Adiron
Inclusão : ampla, geral e irrestrita
http://xiitadainclusao.blogspot.com/

Exmo Sr Fernando Haddad
Ministro da Educação

Nós, abaixo-assinados, cidadãos brasileiros, entidades em defesa das pessoas com deficiência, organizações sociais e educacionais, solicitamos aso Ministério da Educação a imadeiata homologação da Resolução No. 13 do Conselho Nacional de Educação, um avanço inequívoco em direção a uma sociedade justa, inclusiva e com cidadania para TODOS.

Acreditamos que a educação inclusiva é base para a autonomia e para a vida independente e consideramos que o direito todo aluno de estudar na classe comum da escola regular é um direito dele; constitui obrigação da família, da sociedade e do Estado. A proposta de manter a educação segregada para crianças, adolescentes e jovens implica em abrir mão de um direito constitucional, dispondo de um direito que, por natureza, é definido como indisponível.

Falar em educação não implica tratar apenas do hoje, mas também do amanhã e do futuro de pessoas com deficiência que um dia deixarão de ser alunos e que devem ter o direito de viver em sociedade e fazer suas próprias escolhas. Devem também ter direito de acesso aos apoios quando necessário, à saúde, à cultura, ao trabalho, ao lazer, ao envelhecimento com dignidade e ao pleno exercício da cidadania.

Lutamos e exigimos que na escola comum as pessoas com deficiência sejam atendidas em suas especificidades . Mas não vamos consentir que, sob o pretexto das “dificuldades do convívio e de apoios, da falta de capacitação e da dificuldade de aprendizado” e até mesmo de possíveis falhas – considerando que esta é uma mudança de paradigma para a escola e a sociedade – que os retrocessos aconteçam, com a tentativa de manter a política de segregação.

Entendemos a importância do Atendimento Educacional Especializado, fortalecido pelo Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, que acontece necessariamente no contraturno atendendo às especificidades dos alunos com deficiência, assim como o Parecer nº 13/2009,que fortalece ainda mais o AEE e a Educação Inclusiva, direito indisponível e inquestionável garantido pela Constituição Federal nos art. 205, 206 e 208 e pelo art. 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil através do Decreto legislativo 186/2008, com status de emenda constitucional.

É importante considerar que, assim como a sociedade, a escola deve servir a todos (as) e levar em conta que a educação é essencial na vida de qualquer pessoa, bem como a convivência e o rompimento das barreiras do preconceito que os alunos com deficiência enfrentam. Quanto menor o convívio, mais as pessoas com deficiência serão consideradas como “especiais”, que pertencem a um mundo à parte. Agindo desta forma, mais dificuldades deixaremos como legado para seu futuro, quando não mais estaremos presentes.

Acreditamos que é justamente para evitar discriminar e segregar que a nossa Lei Maior garante esse direito que se traduz em dever para a família, sociedade e Estado, assim como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que vigora no território nacional com valor de Emenda Constitucional garante a inclusão plena para pessoas com deficiência desde o seu nascimento.

Defendemos a inclusão total e incondicional de todas as pessoas em todos os contextos sociais e o direito de serem beneficiárias dos bens públicos e privados.

Defendemos o processo de transformação da sociedade para atender a singularidade humana e a pluralidade cultural, o que implica em rupturas e mudanças políticas, econômicas e sociais.

Defendemos a cultura da diversidade em oposição a cultura do preconceito, com base nos direitos humanos fundamentais de igualdade, participação, solidariedade e liberdade.

Defendemos a cultura da diversidade na educação não como busca do melhor modelo educativo individual ou de adaptações curriculares, mas da construção de sistemas educacionais inclusivos que assegurem o acesso e a permanência de todos como resultado da qualidade social da educação.

Defendemos a educação como um direito de todos e dever do Estado, seja esse o provedor dos serviços educacionais ou o fiscalizador dos serviços prestados por entidades privadas.

Defendemos a gestão democrática e controle social em todas as instâncias dos sistemas de ensino e nas unidades escolares.

Defendemos que a educação escolar é o instrumento fundamental de desenvolvimento individual, social, cultural, político e econômico do país para garantir o exercício da cidadania

A SEESP/MEC cumpre com a sua obrigação ao entender, compreender e definir o Atendimento Educacional Especializado de acordo com a Constituição Federal de 1988 e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em benefício dos 25 milhões de brasileiros com deficiência e suas famílias.

23 Comments

  1. É incrível como em pleno século XXI temos que novamente voltar ao assunto inclusão ampla, geral e irrestrita. É mais fácil negar do que trabalhar para que esta inclusão se efetive com toda a qualidade que todos merecem.

  2. Sou chefe do Setor de Educação Inclusiva em Atibaia digo que ainda é muito difícil das pessoas compreenderem o quanto é importante a inclusão para a sociedade, mas há pessoas que acreditam piamente que segregadas as pessoas com deficiência estão protegidas e isso não é verdade, pois estamos num crescente de crianças, jovens e adultos em processo de inclusão na Rede Municipal Regular de ensino e surgem é claro muitos desafios que nos fazem crescer juntos, mas muitas pessoas costumam ver estes desafios como problemas ou barreiras intransponíveis, isto não pode continuar acontecendo… precisamos ser fortes e mostrar os aspectos positivos e os resultados!

  3. Este País necessita de representantes do povo para o povo, sem o qual poderemos ter situações como esta.É uma grande oportunidade de corrigir o que se esta propondo.

  4. Queremos deixar nosso apoio aos movimentos a favor da inclusão e solicitarmos ao Ministério da Educação a imediata homologação da Resolução No. 13 do Conselho Nacional de Educação.
    Precisamos dar as mãos e fazer uma corrente forte contra a exclusão de idéias e atitudes que prejudicam a sustentação de uma sociedade mais justa e digna para nossos filhos.
    Mabel e Murilo (pais de Maria Elisa, 5 anos, SD)

  5. Nossas crianças especias precisam de mais atenção e ensino específico para elas,com muito carinho.Tenho duas sobrinhas netas da mesma idade, umas delas tem recebe educação especial,já a outra a educação é normal.Uma sai com as coleguinhas normalmente, já a outra precisa de nossa companhia,porque é cega e tem um pouco de retardamento mental.Não tem condições de ser educada com crianças normais.Ela nunca que irá acompanhar o ritmo da turma.Logo é preciso que tenha educação diferenciada.

  6. Irani, se quiser reformular seu comentario, fique a vontade. Descartaremos suas duas ultimas mensagens.
    Atenciosamente,
    Patricia Almeida
    Equipe Inclusive

  7. Irani, se quiser reformular seu comentario, fique a vontade. Descartaremos suas duas ultimas mensagens.
    Atenciosamente,
    Patricia Almeida
    Equipe Inclusive

  8. Realmente não dá para confiar nas pessoas que deveriam tomar conta desse Brasil. Só nos resta lutar sempre pelos nossos direitos !

    Já enviei meu e-mail.

    Abraços

  9. Prezados, acabo de enviar e-mail ao Senhor Ministro e a engajar nossa entidade na mobilização. Um abraço a todos, Luiz Portinho – Presidente – RS PARADESPORTO – Porto Alegre-RS

  10. Oi sou deficiente fisíco caderante, gostaria de saber se meu acompanhate em shows paga para entrar? Se existe uma Lei q não paga peço por favor enviar para mim com maxima urgencia, pois já não sulporto mas ouvir pesssoa da portaria falando q só quem não paga sou eu mas que meu acompanhante tem que pagar, fico com muita vergonha nessa hora , pois não conheço essa lei que da esse direito e se tem me manda, pois vou andar com ela.

    Obrigado pela essa oportunida.
    Moro em Cacoal em Rondonia.

  11. Oi sou deficiente fisíco caderante, gostaria de saber se meu acompanhate em shows paga para entrar? Se existe uma Lei q não paga peço por favor enviar para mim com maxima urgencia, pois já não sulporto mas ouvir pesssoa da portaria falando q só quem não paga sou eu mas que meu acompanhante tem que pagar, fico com muita vergonha nessa hora , pois não conheço essa lei que da esse direito e se tem me manda, pois vou andar com ela.

    Obrigado pela essa oportunida.
    Moro em Cacoal em Rondonia.

  12. Estou concluindo o curso de Pedagogia e meu tcc sobre Síndrome de Down e a Inclusão, é dificíl de acreditar que diante de tanto esforços para que se efetive a inclusão, temos grandes problemas de vários setores em lidar com as diferenças, não conseguimos ainda atingir o objetivo de se viver na diversidade, respeitando a especificidades de cada um, mas a luta continua!

  13. Estou concluindo o curso de Pedagogia e meu tcc sobre Síndrome de Down e a Inclusão, é dificíl de acreditar que diante de tanto esforços para que se efetive a inclusão, temos grandes problemas de vários setores em lidar com as diferenças, não conseguimos ainda atingir o objetivo de se viver na diversidade, respeitando a especificidades de cada um, mas a luta continua!

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