
por Patricia Almeida*
Por que há tanta resistência das Apaes e Pestalozzis à inclusão escolar?
A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) vem promovendo uma campanha contra a inclusão, tentando impedir a homologação de resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) – aprovada por unanimidade – que regulamenta o atendimento educacional especializado, o que garantirá o ingresso e permanência de alunos com deficiência na escola comum.
Há 15 anos, a Declaração de Salamanca adotada pelo Brasil durante a Conferência Mundial sobre Educação Especial da UNESCO, já determinava explicitamente a inclusão de estudantes com deficiência no sistema educacional geral. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU e internalizada pelo Brasil com valor constitucional no ano passado, veio sedimentar o direito de todos à educação inclusiva.
O MEC, através da Secretaria de Ensino Especial(SEESP), nada mais faz do que cumprir a lei. E com muita responsabilidade, destinando aos municípios o dobro do valor pago por aluno no caso de estudantes com deficiência, para que as escolas possam se preparar para recebê-los, e capacitando professores.
A disputa que assistimos é ideológica, e também financeira. Os que defendem a inclusão enxergam todos os seres humanos com o mesmo valor, detentores dos mesmos direitos e acreditam que todos devem ter oportunidades iguais, com o apoio que se fizer necessário. Os que defendem a exclusão acham que pessoas com deficiência são seres excepcionais, que devem ser mantidos alijados, segregados e protegidos da comunidade “para seu próprio bem”.
Pela resolução do CNE as escolas especiais que funcionam dentro de instituições se transformariam em centros de atendimento especializados, caso as instituições mantenedoras das escolas especiais pretendam continuar recebendo recursos financeiros do MEC/SEESP. Assim, todo aluno seria matriculado na escola regular, e as instituições como Apaes e Pestalozzis, entre outras, dariam o suporte necessário à inclusão de cada estudante, continuando a receber por isso.
A Federação das Apaes alega que a escola comum já é ruim, e que não está preparada para receber estes alunos. Este discurso é próprio de quem quer deixar as coisas como estão, e não arregaçar as mangas e trabalhar para mudar o que está errado.
Enquanto isso, algumas Apaes, numa atitude pro-ativa e verdadeiramente construtiva, visando o bem-estar de seus clientes, já apóiam a inclusão e dão suporte aos alunos que estão matriculados na rede regular de ensino. É o caso das unidades de São Paulo, Limeira, Santos, em SP, Contagem, MG, Fortaleza, CE, várias em Santa Catarina e Mato Grosso, para citar apenas algumas.
Para entender melhor esta questão, é necessário analisar o movimento Apaeano. A Apae – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – nasceu em 1954 no Rio de Janeiro, fundada por pais que não conseguiam um lugar para atender e educar seus filhos. De lá para cá, a rede cresceu e se capilarizou, estando presente em mais de 2 mil municípios de todo país. Para se manter, as Apaes – que são independentes, mas estão congregadas a federações estaduais e a federal Fenapaes, que tem como presidente o deputado federal por Minas Gerais Eduardo Barbosa – recebem recursos públicos e privados.
Infelizmente, a forma de repasse de verbas – por aluno matriculado – não favorece a inclusão. Dessa maneira, os dirigentes querem manter o maior número possível de pessoas dentro da instituição, não interessando que o cidadão aprenda, e se torne autônomo. Já houve quem dissesse que instituições como essas deveriam construir um cemitério nos fundos, uma vez que a pessoa lá entra para só sair morto.
Não conheço um só pai ou mãe que queira isso para seus filhos. Certamente não é o que eu quero para nenhuma de minhas filhas, com ou sem deficiência, nem para nenhuma criança, jovem ou adulto no mundo.
Acho que seria muito saudável e transparente, que todas as instituições abrissem suas contas, mostrando os recursos que recebem, e de quem os recebe, para que seus usuários possam decidir aonde querem aplicá-los.
Como mãe e militante dos direitos das pessoas com deficiência, defendo a homologação da resolução do CNE, na perspectiva de uma escola formadora de cidadãos, onde todos aprendam juntos e construam um Brasil moderno, justo, igualitário, sem preconceitos, nem guetos assistencialistas, onde as pessoas possam ser protagonistas de sua própria história, sem necessidade de serem tuteladas.
________________________
Sobre o autor:
* Patricia Almeida
Criadora e Coordenadora da Inclusive – Agência para Promoção da Inclusão
http://agenciainclusive.wordpress.com/
Moderadora do Grupo Síndrome de Down
http://br.groups.yahoo.com/group/sindromededown/
Coordenadora Estratégica do Instituto MetaSocial
http://www.metasocial.org.br/
Campanha Ser Diferente é Normal
http://www.serdiferenteenormal.org.br/
A quem interessa a exclusão? …
Eu perguntaria o seguinte: Você sabe realmente o que é INCLUSAO.
Eu acredito que não, pois postando tanta besteira eu recomendo um pouco de estudo, sensibilidade e ética. Essa publicação revela o nível de evolução espiritual em que se encontra.
Não entendo como uma mãe, faz acusações tão sérias. Me surpreende pois também sou mãe, não de pessoas com deficiência mas de um casal de filhos que faço questão de dar exemplos de respeito. Não me dou a fazer acusações sem fundamento para denegrir a imagem de quem quer que seja. Acredito que a responsabilidade de uma mãe é muito séria.
Gostaria de pontuar aqui alguns fatos que realmente me deixaram impressionada. Fiquei assustada com a sua capacidade de distorcer os fatos. Em nome da INCLUSAO pratica exclusão, magoa as pessoas, confunde com conceitos errôneos e não preocupa com as conseqüências.
Você é mãe de uma Pessoa com Deficiência mas nem todas as outras mães possuem a sorte que você tem de ter tido a possibilidade de oferecer os apoios adequados para seu filho. Muitas passam por dificuldades e nem todas moram no estado de São Paulo onde a Educação Inclusiva em escolas comuns já está mais avançada.
Você fez referência ao Movimento Apaeano e dessa forma fez referência a mim pois estou no movimento há 24 anos e por isso lhe respondo com conhecimento de causa e não como você, que tem apenas o objetivo de denegrir o movimento e fala de coisas que nunca viveu e que desconhece.
Não vou fazer acusações como você fez a aqueles que vão contra os seus interesses. Um aprendizado que tive no Movimento Apaeano foi respeitar as diferenças e acho isso o princípio maior da Inclusão. Quero apenas lhe convidar a uma reflexão mais construtiva e mais inclusivista.
Sou professora de uma escola Especial a 24 anos e lhe digo que está equivocada sobre o trabalho que é desenvolvido em uma escola especial. Sou também professora da escola pública e conheço bem a rede Escolar da minha cidade e de algumas cidades mineiras.
São muitas escolas especiais espalhadas pelo Brasil, que atuam com responsabilidade oferecendo uma Educação de qualidade às Pessoas com Deficiência Intelectual e que foram pioneiras no movimento de construção de uma Educação Inclusiva e na defesa de direitos que hoje são garantidos por lei.
Tenho um grande compromisso com a minha Missão de Educadora. Já alfabetizei centenas de pessoas com ou sem deficiência. Encaminhei outras centenas, com ou sem deficiência, ao mercado de trabalho ou a outros setores sociais para melhores condições de vida .
O que entendemos por Educação Especial nada tem a ver com institucionalização de pessoas e muito menos por assistencialismo conforme pode ser visualizado por aqueles que querem ver os fatos.
A Educação Especial em Escolas Especiais é inclusiva, porque tem compromisso, responsabilidade, respeito pelo aluno; porque ela acontece a partir das necessidades destes e envolve um grupo de profissionais capacitados. Os alunos constroem o conhecimento a partir de múltiplas ações que ultrapassam a sala de aula e se estendem pela comunidade. O trabalho de autogestão permeia os conteúdos acadêmicos na formação de pessoas autônomas e participativas como preconiza a Constituição Brasileira.
Na minha rotina diária o que vejo e sempre vi, nas escolas especiais, são pessoas que fazem de tudo para melhorar as condições de vida das pessoas, com ou sem deficiência.
No movimento Apaeano, o que vivi foram lutas intensas na conquista de direitos e muitas leis e decretos, hoje vigentes, foram resultados de lutas do Movimento.
Apoiamos a Inclusão, em seu amplo aspecto e não apenas no aspecto escolar mas acima de tudo defendemos o direito de escolha que é dado a qualquer cidadão. Garantir a Inclusão plena passa por essa garantia de direito de escolha. As famílias escolhem onde matricular seus filhos e não há nenhum tipo de impedimento a que isso seja feito.
Defendemos o processo de transformação da sociedade para atender a singularidade humana, sem agressões desnecessárias, agregando forças, sem preconceitos ou lutas pessoais e políticas. Uma inclusão processual em que as forças se unem formando uma rede de apoio à Pessoa com Deficiência .
Defendemos a construção de sistemas educacionais inclusivos que assegurem o acesso e a permanência de todos mas primando pela qualidade da educação.
Quanto a transparência das instituições eu digo que as fontes de financiamento sempre foram explicitadas e que a acusação feita é muito séria. No meu ponto de vista você denigre não a nossa imagem mas a sua própria pois o Movimento sempre foi respeitado por sua transparência e credibilidade.
Termino fazendo-lhe um convite: gostaria de lhe apresentar as nossas escolas especiais, nossas propostas pedagógicas e a nossa organização. Aconselho também, como fraternista, a não trilhar esse caminho áspero da agressividade a da calúnia pois essa será a pior escolha na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Marleide Machado
Penso que essa discussão sobre inclusão escolar feita dessa forma é completamente equivocada, além de rasa, sem nenhuma profundidade teórica nem vivência com as pessoas com deficiência intelectual, mostrando ignorância em vários aspectos, tais como:
A inclusão é uma discussão a nível do indivíduo e não de organizações, sejam elas públicas, do terceiro setor ou privadas. O máximo que as organizações podem fazer é permitir o acesso por meio de ação afirmativa (a qual sei que as Apaes não são contra), no entanto a igualdade de oportunidade e a inclusão têm outra dimensão, que é a não discriminação que depende de cada um, achar que o acesso reduz isso é no minimo acreditar em papai noel.
Pelo que sei, as Apaes são a favor da inclusão: discordam sim de vocês radicais (quiça até irresponsáveis!) na forma, pois elas acreditam na inclusão como um processo e vocês, na ruptura perversa.
Outro ponto a ser refletido, já que vocês se referem a essas instituições como retrogradas, obtusas e segregadoras, que talvez vocês é que sejam, pois defendem uma visão estadocêntrica que não existe mais no mundo moderno desenvolvido. A visão moderna é sociocêntrica, onde todos os atores (Governo, Organizações Sociais e Empresa privada) têm seu papel na construção de uma sociedade mais justa e igual.
Parece-me extremamente legítimo as organizaçõse sociais terem representação politica para defender seus interesses no Congresso Nacional ou em qualquer outra casa democrática.Teriamos que pensar é na legitimidade das Organizações sociais que vendem consultorias externas, pois isso sim as fazem perde a caracteristica de Organização Social passando a ser uma empresa prvada prestadora de serviço.
A discussão nos leva também a pensar que seus autores conhecem apenas as grandes cidades do Sudeste Brasileiro, desconhecendo completamente o Brasil.
Quanto às Apaes citadas como inclusivistas (São Paulo, Contagem,etc) elas tiveram que fazer a inclusão total, pois seus alunos eram todos pessoas com deficiências leves e devem, portanto, estar sim nas escolas comuns,essa é a defesa do movimento apaeano. A discussão das Apaes é em relação às pessoas com deficiência severa e que, além dessa vunerabilidade, também são pobres.
Bem, teria outros equivocos a apontar na defesa que os senhores fazem, mas fico por aqui, por enquanto.
Atenciosamente,
Sérgio Sampaio Bezerra
Presidente da Federação das Apaes do Estado de
Afinal, a quem é que interessa a sociedade excludente em que vivemos? Por que será que tantos não têm interesse na inclusão de todos.
Não interessa à famílias, afinal é mais cômodo encontrar um lugar onde possam largar os filhos para que alguém tome conta e esse comportamento não depende de classe social, a diferença apenas é que os ricos pagam para alguém cuidar e os pobres esperam que isso venha do pai governo (como vem a “aposentadoria” das pessoas com deficiência que faz com que muitos pais não queiram, de forma alguma, que os filhos sejam autônomos, sob pena de perder essa renda).
Não interessa aos educadores. Inclusão implica em mudança de atitude. É um desafio à competência de escolas e de professores. E sempre é mais fácil dizer que as dificuldades são de aprendizagem…
Não interessa aos “especialistas” da deficiência. Além de colocar em risco seu faturamento, ainda coloca em xeque sua autoridade “divina” de definir o destino das pessoas.
Não interessa à classe política que vive de currais eleitorais baseados em tipo de deficiências ou em instituições assistencialistas.
Na verdade, só interessa às próprias pessoas com deficiência que, através dos diversos níveis de educação podem chegar à autonomia e à vida independente.
Mesmo esses, assim como passarinhos que nascem em gaiolas e acham que a felicidade é ter alpiste suficiente, são abafados pelo status quo que trabalha fortemente para que eles não tenham consciência disso e se satisfaçam com um punhado de privilégios, aos quais dão o nome de “conquistas”.
Na próxima vez que você se sentir tentado a apontar o dedo em direção aqueles que você considera os bruxos da exclusão, pense um pouco se o seu comportamento não faz parte do mesmo clube.
Interessante…muito interessante como as intenções se revelam em momentos de pressão.
Parabéns Patrícia por apertar o botão que derrubou máscaras.
Interessante…muito interessante como as intenções se revelam em momentos de pressão.
Parabéns Patrícia por apertar o botão que derrubou máscaras.
Fico muito impressionada com a capacidade das pessoas em serem inflexiveis
diante das possibiidades de transformação.
Sou uma pessoa cega, professora universitária, Fonoaudióloga, pesquisadora,
diretora de projetos de uma organização do terceiro setor e, ainda, mãe de dois
meninos e militante a 20 anos, no movimento de defesa dedireitos das pessoas com
deficiência… digo isso, pois só consegui chegar até aqui por ter tido a
oportunidade de estudar em escolas regulares, por ter uma família que sempre
acreditou, não em um conceito vazio e tão repetido de inclusão, mas por
acreditar em mim, em minhas inúmeras possibilidades de me constituir como uma
pessoacomo tantas outras.
acho que as respostas ao texto deflagram ainda mais, o desespero de quem não
consegue dar conta de perceber que uma pessoa com deficiência, principalmente
com deficiência intelectual tenha as mesmas possibilidades de constituir-se como
pessoas autonomas, independentes
mas, a história nos mostra que os segmentos mais segregados, mais agredidos e
excluidos são aqueles que oferecem maior risco ao poder de quem, na verdade
cobre-se dele para esconder suas inseguranças e impossibilidades diante do
mundo.
só posso ter piedade e pedir que essas pessoas acordem e parem de ganhar a vida
com a “morte emvida” das pessoas com deficiência “presas” nas escolas especiais.
Fico muito impressionada com a capacidade das pessoas em serem inflexiveis
diante das possibiidades de transformação.
Sou uma pessoa cega, professora universitária, Fonoaudióloga, pesquisadora,
diretora de projetos de uma organização do terceiro setor e, ainda, mãe de dois
meninos e militante a 20 anos, no movimento de defesa dedireitos das pessoas com
deficiência… digo isso, pois só consegui chegar até aqui por ter tido a
oportunidade de estudar em escolas regulares, por ter uma família que sempre
acreditou, não em um conceito vazio e tão repetido de inclusão, mas por
acreditar em mim, em minhas inúmeras possibilidades de me constituir como uma
pessoacomo tantas outras.
acho que as respostas ao texto deflagram ainda mais, o desespero de quem não
consegue dar conta de perceber que uma pessoa com deficiência, principalmente
com deficiência intelectual tenha as mesmas possibilidades de constituir-se como
pessoas autonomas, independentes
mas, a história nos mostra que os segmentos mais segregados, mais agredidos e
excluidos são aqueles que oferecem maior risco ao poder de quem, na verdade
cobre-se dele para esconder suas inseguranças e impossibilidades diante do
mundo.
só posso ter piedade e pedir que essas pessoas acordem e parem de ganhar a vida
com a “morte emvida” das pessoas com deficiência “presas” nas escolas especiais.
Marleide,
Inicialmente, todo o meu respeito àqueles que, mesmo atuando num modelo de escola contra o qual lutamos (a escola especial), contribuíram efetivamente para a conquista de muitos direitos hoje garantidos às pessoas com deficiência. Também o meu reconhecimento a tantos profissionais que, atuando na escola especial, deram uma contribuição imensa a muitas pessoas com deficiência e a suas famílias, que em outros tempos não tinham a quem recorrer. Particularmente, não tenho dúvidas de que as Apaes deram uma enorme contribuição para a melhoria da qualidade de vida de muitas pessoas com deficiência.
O que é inadmissível é a tentativa de retrocesso, depois de tantas conquistas. A educação especial em escolas especiais definitivamente não é inclusiva como você afirma. As escolas especiais representam exclusão, pois o que se oferece é um tratamento desigual baseado na deficiência, segregando, reforçando rótulos de normalidade/anormalidade, alimentando preconceitos que não podem existir numa sociedade inclusiva.
Você diz que “nem todas as outras mães possuem a sorte […] de ter tido a possibilidade de oferecer os apoios adequados para seu filho […] e nem todas moram no estado de São Paulo onde a Educação Inclusiva em escolas comuns já está mais avançada”.
Sorte? Não se trata de sorte, afinal a garantia de “apoios adequados” e o avanço nas escolas inclusivas são conquistas das pessoas com deficiência, de seus familiares e de tantos profissionais que, como você mesma disse, lutaram por direitos hoje garantidos por lei.
Pois a luta que se impõe agora é esta: pelo fim da escola que segrega; pela educação de qualidade na escola regular para todos.
Marleide,
Inicialmente, todo o meu respeito àqueles que, mesmo atuando num modelo de escola contra o qual lutamos (a escola especial), contribuíram efetivamente para a conquista de muitos direitos hoje garantidos às pessoas com deficiência. Também o meu reconhecimento a tantos profissionais que, atuando na escola especial, deram uma contribuição imensa a muitas pessoas com deficiência e a suas famílias, que em outros tempos não tinham a quem recorrer. Particularmente, não tenho dúvidas de que as Apaes deram uma enorme contribuição para a melhoria da qualidade de vida de muitas pessoas com deficiência.
O que é inadmissível é a tentativa de retrocesso, depois de tantas conquistas. A educação especial em escolas especiais definitivamente não é inclusiva como você afirma. As escolas especiais representam exclusão, pois o que se oferece é um tratamento desigual baseado na deficiência, segregando, reforçando rótulos de normalidade/anormalidade, alimentando preconceitos que não podem existir numa sociedade inclusiva.
Você diz que “nem todas as outras mães possuem a sorte […] de ter tido a possibilidade de oferecer os apoios adequados para seu filho […] e nem todas moram no estado de São Paulo onde a Educação Inclusiva em escolas comuns já está mais avançada”.
Sorte? Não se trata de sorte, afinal a garantia de “apoios adequados” e o avanço nas escolas inclusivas são conquistas das pessoas com deficiência, de seus familiares e de tantos profissionais que, como você mesma disse, lutaram por direitos hoje garantidos por lei.
Pois a luta que se impõe agora é esta: pelo fim da escola que segrega; pela educação de qualidade na escola regular para todos.
Gostaria apenas de um esclarecimento: vocês são educadores? Já trabalharam na escola pública que hoje existe no Brasil? Conheço Fábio Adiron da REATHEC mas os demais não conheço. Fábio é pai e também desconhece parte da realidade que só os educadores de escola pública conhecem. Existem vários casos de inclusão que deram certo e inclusive acompanho vários na sala de recursos. Não falo dos casos que vocês falam. Vocês desconhecem, na verdade de quem falo. Falo de casos graves e esses vocês não conhecem. Infelizmente vejo que é uma discussão vazia. Seus conceitos estão formados com vistas a apenas uma parte da realidade. Pessoas cegas, surdas ou com alguma Sindrome são os “casos estrela” apresentados. O meu questionamento nem é se deve ou não ter escola especial e sim qual será essa escola que vai acolher a todos. Quem vai caber nesse todo? Conheço várias escolas com turmas de 40 alunos onde caberia 30, salas de aula funcionando em bibliotecas sem falar da formação profissional. E a liberdade de escolha? Vai ser negada ? Eu tenho liberdade de escolher a escola do meu filho e vocês tiveram e todos devem ter. Acabar com as escolas especiais parece realmente interessar a alguém. ..os motivos ? Só a consciência de cada um dirá.
Gostaria apenas de um esclarecimento: vocês são educadores? Já trabalharam na escola pública que hoje existe no Brasil? Conheço Fábio Adiron da REATHEC mas os demais não conheço. Fábio é pai e também desconhece parte da realidade que só os educadores de escola pública conhecem. Existem vários casos de inclusão que deram certo e inclusive acompanho vários na sala de recursos. Não falo dos casos que vocês falam. Vocês desconhecem, na verdade de quem falo. Falo de casos graves e esses vocês não conhecem. Infelizmente vejo que é uma discussão vazia. Seus conceitos estão formados com vistas a apenas uma parte da realidade. Pessoas cegas, surdas ou com alguma Sindrome são os “casos estrela” apresentados. O meu questionamento nem é se deve ou não ter escola especial e sim qual será essa escola que vai acolher a todos. Quem vai caber nesse todo? Conheço várias escolas com turmas de 40 alunos onde caberia 30, salas de aula funcionando em bibliotecas sem falar da formação profissional. E a liberdade de escolha? Vai ser negada ? Eu tenho liberdade de escolher a escola do meu filho e vocês tiveram e todos devem ter. Acabar com as escolas especiais parece realmente interessar a alguém. ..os motivos ? Só a consciência de cada um dirá.
Sim, eu sou educadora, desde 1985. A experiência no magistério me fez enxergar aquilo que eu já ouvia nos meus cursos de formação: educação de qualidade é fruto da integração entre profissionais, alunos, pais, Estado, sociedade. A causa é de todos e exatamente por isso não se pode desqualificar os argumentos de quem não é educador.
Os “casos estrela” que a Marleide cita eram, até bem pouco tempo, segregados na escola especial. Eram também estigmatizados e desacreditados. Conquistaram o respeito, a dignidade, a autonomia, a partir da participação social, principalmente via inclusão escolar.
Os tais “casos graves” e de deficiência severa de que falam Marleide e Sérgio – e que eu conheço também – devem obviamente continuar contando com o atendimento especializado, que, no entanto, não pode de forma alguma substituir o direito à inclusão na escola regular, seja qual for o nível de limitação que a pessoa apresente. Essa liberdade de escolha (entre escola regular e especial) pregada por alguns é falsa, pois é no ensino regular que todos os alunos devem estar, pois a escola deve ser um espaço de reconhecimento e valorização das diferenças, de igualdade de oportunidades, de desafio para todos.
Mas é necessário entender que a escola não pode ter como único objetivo a transmissão de conteúdos. Aliás, voltando à questão sobre conhecer ou não a realidade das nossas escolas, há algo bem pior do que a falta de conhecimentos de quem não é educador: é a falta de conhecimentos, dos próprios educadores, de quais devem ser as funções de uma boa escola.
Ninguém aqui está negando os problemas enfrentados pela escola regular – a exclusão é um deles. Só não dá mais para continuar usando a justificativa dos erros da escola para impedir a inclusão. No fundo, está faltando vontade de corrigir esses erros. Como cidadãos, educadores ou não, temos que cobrar e ajudar a construir a escola de qualidade que queremos.
Sim, eu sou educadora, desde 1985. A experiência no magistério me fez enxergar aquilo que eu já ouvia nos meus cursos de formação: educação de qualidade é fruto da integração entre profissionais, alunos, pais, Estado, sociedade. A causa é de todos e exatamente por isso não se pode desqualificar os argumentos de quem não é educador.
Os “casos estrela” que a Marleide cita eram, até bem pouco tempo, segregados na escola especial. Eram também estigmatizados e desacreditados. Conquistaram o respeito, a dignidade, a autonomia, a partir da participação social, principalmente via inclusão escolar.
Os tais “casos graves” e de deficiência severa de que falam Marleide e Sérgio – e que eu conheço também – devem obviamente continuar contando com o atendimento especializado, que, no entanto, não pode de forma alguma substituir o direito à inclusão na escola regular, seja qual for o nível de limitação que a pessoa apresente. Essa liberdade de escolha (entre escola regular e especial) pregada por alguns é falsa, pois é no ensino regular que todos os alunos devem estar, pois a escola deve ser um espaço de reconhecimento e valorização das diferenças, de igualdade de oportunidades, de desafio para todos.
Mas é necessário entender que a escola não pode ter como único objetivo a transmissão de conteúdos. Aliás, voltando à questão sobre conhecer ou não a realidade das nossas escolas, há algo bem pior do que a falta de conhecimentos de quem não é educador: é a falta de conhecimentos, dos próprios educadores, de quais devem ser as funções de uma boa escola.
Ninguém aqui está negando os problemas enfrentados pela escola regular – a exclusão é um deles. Só não dá mais para continuar usando a justificativa dos erros da escola para impedir a inclusão. No fundo, está faltando vontade de corrigir esses erros. Como cidadãos, educadores ou não, temos que cobrar e ajudar a construir a escola de qualidade que queremos.
Marileide
Você conhece as escolas municipais de City Jaraguá ? As que estão no entorno da favela Heliópolis.
Conhece a rede municipal de Suzano? De Santo Anastácio? Já esteve em São Miguel Paulista ou em Salesópolis?
Já esteve nos rincões de pobreza de Maceió ou de Recife? Tem alguma idéia de onde fica Ipióca ? Já conversou com os professores de Itatiaia, de Resende, de Mogi das Cruzes, Ribeirão Pires…
Conhece os pais de crianças que frequentam o Hospital Infantil Darcy Vargas? Já passou vários meses indo à Santa Casa todas as semanas dando apoio a pais de crianças com deficiência?
Eu já estive nesses, e em muitos outros lugares.
Antes de falar que eu não conheço a realidade das escolas públicas você deveria conhecer melhor a minha trajetória. Como pai, como educador que também sou e como militante.
Suas alegações parecem ser as mesmas de sempre. Ao invés de mudar a escola para que essa melhore é preferível mantê-la ruim para que a educação continue privatizada.
Outro ponto. Caso você desconheça o fato, educação é direito inalienável das crianças. Direitos inalienáveis não são passíveis de liberdade de escolha.
Marileide
Você conhece as escolas municipais de City Jaraguá ? As que estão no entorno da favela Heliópolis.
Conhece a rede municipal de Suzano? De Santo Anastácio? Já esteve em São Miguel Paulista ou em Salesópolis?
Já esteve nos rincões de pobreza de Maceió ou de Recife? Tem alguma idéia de onde fica Ipióca ? Já conversou com os professores de Itatiaia, de Resende, de Mogi das Cruzes, Ribeirão Pires…
Conhece os pais de crianças que frequentam o Hospital Infantil Darcy Vargas? Já passou vários meses indo à Santa Casa todas as semanas dando apoio a pais de crianças com deficiência?
Eu já estive nesses, e em muitos outros lugares.
Antes de falar que eu não conheço a realidade das escolas públicas você deveria conhecer melhor a minha trajetória. Como pai, como educador que também sou e como militante.
Suas alegações parecem ser as mesmas de sempre. Ao invés de mudar a escola para que essa melhore é preferível mantê-la ruim para que a educação continue privatizada.
Outro ponto. Caso você desconheça o fato, educação é direito inalienável das crianças. Direitos inalienáveis não são passíveis de liberdade de escolha.
Sou terapeuta ocupacional e trabalho, há cerca de 25 anos, com pessoas com deficiência, particularmente deficiência intelectual. A maior parte desse tempo trabalhei em instituições especializadas, nas quais se acreditava fazer o melhor trabalho para essas pessoas. Resultado: desenvolvimento de habilidades motoras, aprendizagem de conceitos e quase nada de autonomia. Não porque não trabalhassemos autonomia, mas porque a autonomia em ambientes restritos é sempre limitada. Nada que fizessemos dentro dos muros da instituição “preparava” nossos clientes para a riqueza e imprevisibilidade do mundo extra-muros. Assim, embora nos esforçassemos e acreditassemos que fazíamos o melhor, faziamos apenas o possível em um ambiente institucional especializado – oferecer aos nossos usuários vivências “deficientes”; experiências de vida limitadas. Por isso sou a favor da inclusão para todos – não porque acredite que todos têm que ser iguais (não somos iguais), mas porque acredito que todos tem que ter oportunidade de viver tudo o que for possível, e de aprender com essa vivência. Não aprender aquilo que nós, os profissionais de saúde, de educação, achamos, previamente, por convenção, que eles devem aprender, mas aprender tudo o que for significativo, que for ampliador de espaços potenciais de vida. Não sou contra as instituições especializadas, muito pelo contrário, continuo muito ligada a uma delas. Mas as instituições especializadas têm que caminhar em direção à construção de um novo lugar, que é o lugar da clínica (esse não pertence à escola) e da educação especial não segregada, ou seja, aquela que apoia a escola regular, que trabalha em parceria e não que a substitui. Todas as crianças têm direito à escola, isso está na constituição. Todas as crianças tem direito de aprender. Os pais tem sim direito à escolha, mas isso não quer dizer que devam escolher entre a educação inclusiva ou segregada, mas sim escolher a melhor escola para seus filhos, como deveriam poder fazer todos os pais, independente da criança ter ou não deficiência. Infelizmente a maioria dos pais não pode escolher a escola de seus filhos – eles estudam na que tem vaga, na que é perto da casa etc. Não é diferente das crianças com deficiência. Se a escola pública não é boa, não é boa para ninguém e compete a nós, cidadãos, lutarmos para que ela seja boa para todos, e não lutarmos para que dela seja excluídos aqueles que se julga “não se adaptam”. É o que venho discutindo nos últimos 12 anos, nos quais desenvolvo trabalho de parceria com escolas regulares pela a inclusão de alunos com deficiência.
Sou terapeuta ocupacional e trabalho, há cerca de 25 anos, com pessoas com deficiência, particularmente deficiência intelectual. A maior parte desse tempo trabalhei em instituições especializadas, nas quais se acreditava fazer o melhor trabalho para essas pessoas. Resultado: desenvolvimento de habilidades motoras, aprendizagem de conceitos e quase nada de autonomia. Não porque não trabalhassemos autonomia, mas porque a autonomia em ambientes restritos é sempre limitada. Nada que fizessemos dentro dos muros da instituição “preparava” nossos clientes para a riqueza e imprevisibilidade do mundo extra-muros. Assim, embora nos esforçassemos e acreditassemos que fazíamos o melhor, faziamos apenas o possível em um ambiente institucional especializado – oferecer aos nossos usuários vivências “deficientes”; experiências de vida limitadas. Por isso sou a favor da inclusão para todos – não porque acredite que todos têm que ser iguais (não somos iguais), mas porque acredito que todos tem que ter oportunidade de viver tudo o que for possível, e de aprender com essa vivência. Não aprender aquilo que nós, os profissionais de saúde, de educação, achamos, previamente, por convenção, que eles devem aprender, mas aprender tudo o que for significativo, que for ampliador de espaços potenciais de vida. Não sou contra as instituições especializadas, muito pelo contrário, continuo muito ligada a uma delas. Mas as instituições especializadas têm que caminhar em direção à construção de um novo lugar, que é o lugar da clínica (esse não pertence à escola) e da educação especial não segregada, ou seja, aquela que apoia a escola regular, que trabalha em parceria e não que a substitui. Todas as crianças têm direito à escola, isso está na constituição. Todas as crianças tem direito de aprender. Os pais tem sim direito à escolha, mas isso não quer dizer que devam escolher entre a educação inclusiva ou segregada, mas sim escolher a melhor escola para seus filhos, como deveriam poder fazer todos os pais, independente da criança ter ou não deficiência. Infelizmente a maioria dos pais não pode escolher a escola de seus filhos – eles estudam na que tem vaga, na que é perto da casa etc. Não é diferente das crianças com deficiência. Se a escola pública não é boa, não é boa para ninguém e compete a nós, cidadãos, lutarmos para que ela seja boa para todos, e não lutarmos para que dela seja excluídos aqueles que se julga “não se adaptam”. É o que venho discutindo nos últimos 12 anos, nos quais desenvolvo trabalho de parceria com escolas regulares pela a inclusão de alunos com deficiência.
Prezados(as),
Acho ótimo o debate, talvez seja o que está faltando a essa questão!
Gostaria apenas de fazer um esclarecimento.
Algumas Apaes a muitos anos investem no processo de inclusão escolar e a Federação das Apaes de Minas Gerais a qual estou a frente desde Janeiro desse ano apoia irrestritamente o processo de inclusão escolar, inclusive com definição de diretrizes de politica relativas a esse apoio, capacitando e fomentando ele em toda nossa rede.
Em setembro próximo, 14,15 e 16 estaremos realizando uma capacitação para 68 diretoras de escolas da nossa rede para promover a inclusão escolar , lógico isso será apenas o começo de uma politica que tenho três anos para consolidar, já que temos 415 filiadas no Estado de MG e pretedemos atingir todas.Bem, essa é uma ação efetiva de uma rede que tem penetração em metade do Estado de MG e que pode efetivamente apoiar esse processo de inclusão escolar.No entanto somos contra sim ao fechamento das escolas especiais pois acreditamos que elas ainda tem um papel( e quem sabe sempre o terá!) a ser cumprido no sistema eduacacional brasileiro é a isso que chamamos de radical.
Atenciosamente,
Sérgio Sampaio
Prezados(as),
Acho ótimo o debate, talvez seja o que está faltando a essa questão!
Gostaria apenas de fazer um esclarecimento.
Algumas Apaes a muitos anos investem no processo de inclusão escolar e a Federação das Apaes de Minas Gerais a qual estou a frente desde Janeiro desse ano apoia irrestritamente o processo de inclusão escolar, inclusive com definição de diretrizes de politica relativas a esse apoio, capacitando e fomentando ele em toda nossa rede.
Em setembro próximo, 14,15 e 16 estaremos realizando uma capacitação para 68 diretoras de escolas da nossa rede para promover a inclusão escolar , lógico isso será apenas o começo de uma politica que tenho três anos para consolidar, já que temos 415 filiadas no Estado de MG e pretedemos atingir todas.Bem, essa é uma ação efetiva de uma rede que tem penetração em metade do Estado de MG e que pode efetivamente apoiar esse processo de inclusão escolar.No entanto somos contra sim ao fechamento das escolas especiais pois acreditamos que elas ainda tem um papel( e quem sabe sempre o terá!) a ser cumprido no sistema eduacacional brasileiro é a isso que chamamos de radical.
Atenciosamente,
Sérgio Sampaio
Sérgio
Exatamente onde é que o parecer diz que as escolas especiais serão fechadas ??
Não existe essa determinação no documento (até porque nem é função do MEC).
Se o AEE, como consta no parecer, pode continuar sendo feito em instituições, onde reside o medo a respeito dele?
Sérgio
Exatamente onde é que o parecer diz que as escolas especiais serão fechadas ??
Não existe essa determinação no documento (até porque nem é função do MEC).
Se o AEE, como consta no parecer, pode continuar sendo feito em instituições, onde reside o medo a respeito dele?
Prezado,
A partir do momento que o Parecer define que todas as matriculas de pessoas com deficiência tem que ser feita na escola pública entendemos que ele retira a possibiliade da existência de outras alternativas educacionais , sem discutir a necessidade real que essa pessoa demanda no seu processo educacional. Entendemos errado ou o parecer traz dupla interpretação? o que se assim for, no nosso entendimento, não seria coerente com uma definição de politica pública.
Atenciosamente,
Sérgio Sampaio
Prezado,
A partir do momento que o Parecer define que todas as matriculas de pessoas com deficiência tem que ser feita na escola pública entendemos que ele retira a possibiliade da existência de outras alternativas educacionais , sem discutir a necessidade real que essa pessoa demanda no seu processo educacional. Entendemos errado ou o parecer traz dupla interpretação? o que se assim for, no nosso entendimento, não seria coerente com uma definição de politica pública.
Atenciosamente,
Sérgio Sampaio
So peço para ter cuidado com a palavra inclusão. Agora usa-se inclusão e preconceito para se inverter todos os valores da sociedade. Isto está mal, muito mal. Que o certo continue certo e o errado seja considerado errado. Isto não é subjetivo e nem relativo.
So peço para ter cuidado com a palavra inclusão. Agora usa-se inclusão e preconceito para se inverter todos os valores da sociedade. Isto está mal, muito mal. Que o certo continue certo e o errado seja considerado errado. Isto não é subjetivo e nem relativo.
So peço para ter cuidado com a palavra inclusão. Agora usa-se inclusão e preconceito para se inverter todos os valores da sociedade. Isto está mal, muito mal. Que o certo continue certo e o errado seja considerado errado. Isto não é subjetivo e nem relativo.
Sou irmã de pessoa com deficiência intelectual grave e gostaria apenas de fazer uma pergunta: Quem destes defensores radicais se responsabilizará, com o fechamento das escolas especiais, pelos deficientes intelectuais graves? Com certeza nenhum de vocês é pai ou mãe de pessoa com este tipo de deficiência, por isso julgam tão “simples” a existência de uma inclusão forçada e cega. A inclusão escolar é um direito, e deve sim servir de foco a todas organizações de atendimento especializado. Estranha-me transformar um direito em uma imposição irresponsável, sem levar em conta o que a família e a própria pessoa com deficiência deseja. Estamos cansados de discursos teóricos que imaginam um mundo “cor-de-rosa” onde inexiste discriminação, o sistema educacional público não é falho, estando preparado para receber e atender com excelência às necessidades da pessoa com deficiência. Este mundo, meus caros, não existe. Sem dúvida, “jogar” as pessoas com deficiência em salas de aula de escolas comuns apenas para satisfazer o ego “comunista” e “filantrópico” de alguns não vai solucionar o problema. As Apaes não são contra a inclusão, muito ao contrário, sempre foi seu dever lutar por ela. Porém, não lidamos apenas com pessoas que tenham condições de financiar atendimento especializado aos seus filhos, mas sim de pessoas pobres, que dependem exclusivamente do que lhe é oferecido pelo setor público. Chega de discursos unilaterais que vem cada vez mais tomando o lugar do diálogo com a família e com a própria pessoa com deficiência
Sou psicóloga, arte-terapeuta, educadora – com muito orgulho!, militante do movimento inclusivo e formadora de professores inclusivos em escolas públicas no Nordeste do Brasil. Já trabalhei em instituições especiais. Já convivi com pessoas especiais com graves deficiencias institucionalizadas, carentes que qualquer reconhecimento de sua individualidade. Pessoas que eram só mais um número. Pessoas sem o direito a crescerem como seres humanos que são. E me pergunto onde, pelo amor de Deus, uma escola não pode ser inclusiva? Desde quando a crença de classes homogêneas é um fato? E onde está escrito que as pessoas não precisam de outros apoios que só o que a escola fornece????? E digo aqui pessoas, de uma forma geral, não só as pessoas especiais. Eu sempre precisei de apoio extra escolar em Matemática! Sempre precisei fazer esporte para melhorar minha concentração. Essas atividade não me proporcionaram um suporte educacional? A política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, em meu ver, só vem reforçar a garantia, mais uma vez, do que é direito inalienável do ser humano: uma escola digna, de qualidade (ainda é nossa luta, eu sei, mas sem gritar, nunca conseguiremos…) e interação social. Como as crianças podem aprender sem interações diversas? Mas é claro que precisam também de apoio especializado! (E quem nunca precisou…) Temos o ideal? Claro que não! Temos professores mal formados, muito preconceito, recursos mal utilizados (porque dinheiro tem, o problema é a forma de utilização). Como incluir? Tornando a escola uma verdadeira ESCOLA. Um lugar verdadeiramente para TODOS. Onde as aprendizagens possam ocorrer. E utilizando outros momentos, quiça até mesmo outros espaços para o suporte necessário a cada um. Que será individualizado, por que as pessoas não tem, nunca, as mesmas dificuldades, as mesmas formas de aprender, o mesmo ritmo, os mesmos desejos. Por que é tão difícil pensar no indivíduo? Ah, porque esbarramos no financeiro. Mas, talvez, se mudarmos o foco… Um exemplo para ilustrar: em um municipio que atuo, tinhamos uma dificuldade: a escola núcleo, que possui uma professora tradutora de libras, só possui dois alunos com D.A. Era muito caro manter essa professora para dois alunos. Hoje, essa professora, após formação, ministra aulas regulares de LIBRAS em todas as salas de aula, para alunos e professores. Agora, todos podem se comunicar diretamente, sem necessidade de intermediários. Para mim, isso é inclusão. E não custou muito, não custou nada a mais do que se tinha.
Sou psicóloga, arte-terapeuta, educadora – com muito orgulho!, militante do movimento inclusivo e formadora de professores inclusivos em escolas públicas no Nordeste do Brasil. Já trabalhei em instituições especiais. Já convivi com pessoas especiais com graves deficiencias institucionalizadas, carentes que qualquer reconhecimento de sua individualidade. Pessoas que eram só mais um número. Pessoas sem o direito a crescerem como seres humanos que são. E me pergunto onde, pelo amor de Deus, uma escola não pode ser inclusiva? Desde quando a crença de classes homogêneas é um fato? E onde está escrito que as pessoas não precisam de outros apoios que só o que a escola fornece????? E digo aqui pessoas, de uma forma geral, não só as pessoas especiais. Eu sempre precisei de apoio extra escolar em Matemática! Sempre precisei fazer esporte para melhorar minha concentração. Essas atividade não me proporcionaram um suporte educacional? A política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, em meu ver, só vem reforçar a garantia, mais uma vez, do que é direito inalienável do ser humano: uma escola digna, de qualidade (ainda é nossa luta, eu sei, mas sem gritar, nunca conseguiremos…) e interação social. Como as crianças podem aprender sem interações diversas? Mas é claro que precisam também de apoio especializado! (E quem nunca precisou…) Temos o ideal? Claro que não! Temos professores mal formados, muito preconceito, recursos mal utilizados (porque dinheiro tem, o problema é a forma de utilização). Como incluir? Tornando a escola uma verdadeira ESCOLA. Um lugar verdadeiramente para TODOS. Onde as aprendizagens possam ocorrer. E utilizando outros momentos, quiça até mesmo outros espaços para o suporte necessário a cada um. Que será individualizado, por que as pessoas não tem, nunca, as mesmas dificuldades, as mesmas formas de aprender, o mesmo ritmo, os mesmos desejos. Por que é tão difícil pensar no indivíduo? Ah, porque esbarramos no financeiro. Mas, talvez, se mudarmos o foco… Um exemplo para ilustrar: em um municipio que atuo, tinhamos uma dificuldade: a escola núcleo, que possui uma professora tradutora de libras, só possui dois alunos com D.A. Era muito caro manter essa professora para dois alunos. Hoje, essa professora, após formação, ministra aulas regulares de LIBRAS em todas as salas de aula, para alunos e professores. Agora, todos podem se comunicar diretamente, sem necessidade de intermediários. Para mim, isso é inclusão. E não custou muito, não custou nada a mais do que se tinha.
Estou achando muito interessante todas as colocações.
Cada um tentanto criar justificativas para incluir ou excluir. Eu só perguntaria o que cada um está ganhando ou o que esta perdendo, e para onde iremos .Realmente desejamos a inclusão? Aliás , eu sou mãe de um rapaz com Síndrome de West, com comprometimento mental moderado, se é que podem os especialistas dizerem quando ele se tornou ou deixou de ser uma pessoa com baixo nível cognitivo, ou sei la o que. O que gostaria de relatar a todos voces é que eu sofri, ele sofreu, e muito deste sofrimento foi devido a não termos condições financeiras suficientes para bancar consultas a terapeutas, psicólogos, fonos, e tantos outros especialistas que seriam necessários para o desenvolvimento real do meu filho.Desenvolvimento este que só foi possível ao atendimento gratuíto que ele recebeu de um movimento chamado apaeano. Ao discutirem sobre quem ganha e quem perde, ninguem está nesta disucssão sem ganhar algo, ou está? Quanto voces cobram para realizar apresentações mostrando aos educadores a necessidade desta inclusão? Seria moralmente legal se cada um de nós fizesse gratutitamente um trabalho social voltado realmente a inclusão, mas todos estão de olho vivo lá na frente, ou não é? E belo hoje ser inclusivista, é ´facil, é bacana, é até legal, mas para quem? Se moramos perto de uma escola que não sabe fazer ou faz errado, porque buscamos tão longe recursos pra falarmos disto? Muitos de n´so nos identificamos com movimentos que querem aparecer ou realmente queremos ajudar a fazer acontecer? Qual é a lógica da discussão? Defendo aquilo que eu ganho em cima?Voces ja pensaram bem pra que lado a corda vai arrebentar? Eu ganhei muito quando meu filho foi para uma escola especial, não era uma APAE, MAS ERA UMA ESCOLA ESPECIAL. Ele ganhou, pois hoje tem autonomia, independência real e não aquela que é fantasiosa. Nosso caminhar foi duro, penoso, e foi lá na APAE QUE ENCONTRAMOS apoio e orientação para a inclusão na escola comum de ensino. Se voces parassem e relfetissem mais poderiam ver que se juntarmos forças para ajudarmos as pessoas que realmente precisam ( que é a população carente) com certeza todos sairiam ganhando ,principalmente o sujeito que é o autor do motivo das discussões aqui realizadas, a pessoa com deficiencia. A APAE não deve ser o fim, mas um meio para a inclusão e podemos ver por tantos relatos que ela foi, é e será um movimento de atendimento não a ricos, mas apessoas que realmente necessitam deste momento.Sabe as vezes n´so familiares nos sentimos realmente sensíveis e precisamos de colo, em outros momentos uns bons puchões de orelha resolvem. O fato é que a APAE não é desnecessária. E quando eu falo de APAE, eu me refiro a escola sim.Ninguém fica na escola pra sempre. A gente cresce e sai, só que a APAE vai além , lá eles se preocupam com o que vai além. Não ha só acertos, isto a gente vê e reconhece, e corrige. Quantas brigas eu tive de encarar para que meu filho fosse aceito na escola comumde ensino, e não foi por causa da diretora que ele não ficou la, mas por causa de toda uma realidade que não contribuiu. Não desistimos, e a APAE ajudou-nos, orientando, buscando parceria e paralelamente alfabetizar, é porque alfabetizar alguém que tem cinco a dez convulsões diárias é um tanto ….
que nome voces dariam?
Hoje eu conversei com uma amiga que é uma defensora como eu da inclusão das pessoas com deficiencia na escola comum de ensino, e ela me contava como os alunos que sua APAE está incluindo estão se saindo muito melhor que os outros alunos que sempre estudaram na rede comum , e então eu lhe perguntei se estes mesmos alunos que hoje dão um show la na escola não tivessem tido a oportunidade de contar com os recursos oferecidos na escola da APAE, estariam tão show assim . Imaginam sua resposta? Acredito que voces vão dizer que ela por trabalhar na APAE diria que não. E , ela disse que não, mas este não foi de tristeza, porque ela gostaria de dizer sim , mas a realidade não permite. Nós acreditamos na inclusão. Na inclusão real, fortalecida pela escolha dos pais que bem orientados ajudarão a escola comum a compreenderem as diferenças e a lutarem para que seus filhos tenham o que o meu teve, um caminho tranquilo e muito seguro, onde as duas entidades colaboraram para seu desempenho. Agora dizer que é preciso cidadania para garantir a inclusão , isto é balela gente. São as barreiras atitudinais que mais contribuem na exclusão. Não são as APAEs. Façam mais pesquisas junto a professores do ensino fundamental (da 5ª ao ensino médio), não vamos nem nos ater ao ensino fundamental ( 1º a 4º ). Voces sabiam que a maioria dos alunos ditos normais tem chegado ao ensino médio sem saber escrever e ler? È mole, ou quer mais?
Sabe o meu filho matriculou-se em uma escola bem famosa ( foi bolsa de estudo, viu gente)e na tentativa de fazer um curso de montagem de computadores( ele é audacioso), e eles acharam de tudo mas não perceberam que ele era uma pessoa especial, e nada fizeram para ajuda-lo nas suas grandes dificuldades. Chamam isto de incluir? Depois que ele disse que era especial e necessitava de recursos /apoios para a sua necessidade, bom a professora entrou de licença médica, e ele está de recuperação, que não recupera nada. Querem escrever um livro e ganhar dinheiro? Escrevam sobre isto. Convivendo neste mundo apaeano temos tantas histórias. Nem todas foram de sucesso , mas a maioria sim. De uma coisa eu posso garantir, ninguem se sentiu excluido, quando foi atendido dentro de suas particularidades. Julgar um movimento por algumas atitudes , é ruim, hem!
Ja pensaram como é difícil a gente ver alguém que ganha dinheiro dentro de uma insituição, e não concorda com sua filosofia? Ou melhor ainda a gente querer ganhar dinheiro , doe a quem doer, levantando uma bandeira sem conhecimento de causa?
Bom , o que eu queria dizer mesmo é que , nós enquanto família , não sentimos que nossos filhos foram prejudicados por terem recebeido atendimento na escola de uma APAE. Quando eu digo nós é porque eu tenho autorização para falar por pais e responsáveis por alunos com deficiência, hoje ainda matriculados nas APAEs, digo hoje porque é um momento provisório.
Vamos ajudar vamos gente, vamos fazer uma corrente do bem , doando nosso tempo e nossos serviços? Vamos ajudar a retirar os alunos das APAEs indo lá para conhecer suas realidades. Não vamos ficar de longe olhando, olhando, olhando. vamos chegar junto. Vamos nos dispor a ir lá para incluir os excluidos? Vamos libertar os passarinhos?
Vamos apoiar os professores detro das escolas comuns?
Vamos, vamos……………..
Mais do que aprovar leis e decretos e pareceres, precisamos nos dispor a ir……………..
abrir a porta pra que eles entrem.
Marcar caminho. Criar e apoiar métodos de aprendizagem possíveis a salas repletas.Ajudar a incluir vai muito mais que discutir, é preciso agir na prática.Direito é direito, certo, mas só isto vale?
Cidadania é ação.
Não de palavras, mas de atos, de doação de serviços, gratutitos.
A família agradece, e as pessoas com deficiencia também.
Beijos……………
Estou achando muito interessante todas as colocações.
Cada um tentanto criar justificativas para incluir ou excluir. Eu só perguntaria o que cada um está ganhando ou o que esta perdendo, e para onde iremos .Realmente desejamos a inclusão? Aliás , eu sou mãe de um rapaz com Síndrome de West, com comprometimento mental moderado, se é que podem os especialistas dizerem quando ele se tornou ou deixou de ser uma pessoa com baixo nível cognitivo, ou sei la o que. O que gostaria de relatar a todos voces é que eu sofri, ele sofreu, e muito deste sofrimento foi devido a não termos condições financeiras suficientes para bancar consultas a terapeutas, psicólogos, fonos, e tantos outros especialistas que seriam necessários para o desenvolvimento real do meu filho.Desenvolvimento este que só foi possível ao atendimento gratuíto que ele recebeu de um movimento chamado apaeano. Ao discutirem sobre quem ganha e quem perde, ninguem está nesta disucssão sem ganhar algo, ou está? Quanto voces cobram para realizar apresentações mostrando aos educadores a necessidade desta inclusão? Seria moralmente legal se cada um de nós fizesse gratutitamente um trabalho social voltado realmente a inclusão, mas todos estão de olho vivo lá na frente, ou não é? E belo hoje ser inclusivista, é ´facil, é bacana, é até legal, mas para quem? Se moramos perto de uma escola que não sabe fazer ou faz errado, porque buscamos tão longe recursos pra falarmos disto? Muitos de n´so nos identificamos com movimentos que querem aparecer ou realmente queremos ajudar a fazer acontecer? Qual é a lógica da discussão? Defendo aquilo que eu ganho em cima?Voces ja pensaram bem pra que lado a corda vai arrebentar? Eu ganhei muito quando meu filho foi para uma escola especial, não era uma APAE, MAS ERA UMA ESCOLA ESPECIAL. Ele ganhou, pois hoje tem autonomia, independência real e não aquela que é fantasiosa. Nosso caminhar foi duro, penoso, e foi lá na APAE QUE ENCONTRAMOS apoio e orientação para a inclusão na escola comum de ensino. Se voces parassem e relfetissem mais poderiam ver que se juntarmos forças para ajudarmos as pessoas que realmente precisam ( que é a população carente) com certeza todos sairiam ganhando ,principalmente o sujeito que é o autor do motivo das discussões aqui realizadas, a pessoa com deficiencia. A APAE não deve ser o fim, mas um meio para a inclusão e podemos ver por tantos relatos que ela foi, é e será um movimento de atendimento não a ricos, mas apessoas que realmente necessitam deste momento.Sabe as vezes n´so familiares nos sentimos realmente sensíveis e precisamos de colo, em outros momentos uns bons puchões de orelha resolvem. O fato é que a APAE não é desnecessária. E quando eu falo de APAE, eu me refiro a escola sim.Ninguém fica na escola pra sempre. A gente cresce e sai, só que a APAE vai além , lá eles se preocupam com o que vai além. Não ha só acertos, isto a gente vê e reconhece, e corrige. Quantas brigas eu tive de encarar para que meu filho fosse aceito na escola comumde ensino, e não foi por causa da diretora que ele não ficou la, mas por causa de toda uma realidade que não contribuiu. Não desistimos, e a APAE ajudou-nos, orientando, buscando parceria e paralelamente alfabetizar, é porque alfabetizar alguém que tem cinco a dez convulsões diárias é um tanto ….
que nome voces dariam?
Hoje eu conversei com uma amiga que é uma defensora como eu da inclusão das pessoas com deficiencia na escola comum de ensino, e ela me contava como os alunos que sua APAE está incluindo estão se saindo muito melhor que os outros alunos que sempre estudaram na rede comum , e então eu lhe perguntei se estes mesmos alunos que hoje dão um show la na escola não tivessem tido a oportunidade de contar com os recursos oferecidos na escola da APAE, estariam tão show assim . Imaginam sua resposta? Acredito que voces vão dizer que ela por trabalhar na APAE diria que não. E , ela disse que não, mas este não foi de tristeza, porque ela gostaria de dizer sim , mas a realidade não permite. Nós acreditamos na inclusão. Na inclusão real, fortalecida pela escolha dos pais que bem orientados ajudarão a escola comum a compreenderem as diferenças e a lutarem para que seus filhos tenham o que o meu teve, um caminho tranquilo e muito seguro, onde as duas entidades colaboraram para seu desempenho. Agora dizer que é preciso cidadania para garantir a inclusão , isto é balela gente. São as barreiras atitudinais que mais contribuem na exclusão. Não são as APAEs. Façam mais pesquisas junto a professores do ensino fundamental (da 5ª ao ensino médio), não vamos nem nos ater ao ensino fundamental ( 1º a 4º ). Voces sabiam que a maioria dos alunos ditos normais tem chegado ao ensino médio sem saber escrever e ler? È mole, ou quer mais?
Sabe o meu filho matriculou-se em uma escola bem famosa ( foi bolsa de estudo, viu gente)e na tentativa de fazer um curso de montagem de computadores( ele é audacioso), e eles acharam de tudo mas não perceberam que ele era uma pessoa especial, e nada fizeram para ajuda-lo nas suas grandes dificuldades. Chamam isto de incluir? Depois que ele disse que era especial e necessitava de recursos /apoios para a sua necessidade, bom a professora entrou de licença médica, e ele está de recuperação, que não recupera nada. Querem escrever um livro e ganhar dinheiro? Escrevam sobre isto. Convivendo neste mundo apaeano temos tantas histórias. Nem todas foram de sucesso , mas a maioria sim. De uma coisa eu posso garantir, ninguem se sentiu excluido, quando foi atendido dentro de suas particularidades. Julgar um movimento por algumas atitudes , é ruim, hem!
Ja pensaram como é difícil a gente ver alguém que ganha dinheiro dentro de uma insituição, e não concorda com sua filosofia? Ou melhor ainda a gente querer ganhar dinheiro , doe a quem doer, levantando uma bandeira sem conhecimento de causa?
Bom , o que eu queria dizer mesmo é que , nós enquanto família , não sentimos que nossos filhos foram prejudicados por terem recebeido atendimento na escola de uma APAE. Quando eu digo nós é porque eu tenho autorização para falar por pais e responsáveis por alunos com deficiência, hoje ainda matriculados nas APAEs, digo hoje porque é um momento provisório.
Vamos ajudar vamos gente, vamos fazer uma corrente do bem , doando nosso tempo e nossos serviços? Vamos ajudar a retirar os alunos das APAEs indo lá para conhecer suas realidades. Não vamos ficar de longe olhando, olhando, olhando. vamos chegar junto. Vamos nos dispor a ir lá para incluir os excluidos? Vamos libertar os passarinhos?
Vamos apoiar os professores detro das escolas comuns?
Vamos, vamos……………..
Mais do que aprovar leis e decretos e pareceres, precisamos nos dispor a ir……………..
abrir a porta pra que eles entrem.
Marcar caminho. Criar e apoiar métodos de aprendizagem possíveis a salas repletas.Ajudar a incluir vai muito mais que discutir, é preciso agir na prática.Direito é direito, certo, mas só isto vale?
Cidadania é ação.
Não de palavras, mas de atos, de doação de serviços, gratutitos.
A família agradece, e as pessoas com deficiencia também.
Beijos……………
Extraída da Lista Forum Inclusão sobre Educação Inclusiva:
sou pedagôga e psicopedagôga e mãe de uma criança com sindrome de down e atuo
dentro de uma instituição de crianças com defiicência intelectual, não como
professora mais sim como mediadora com as mães, concientizando da importancia de
que seus filhos tem que está dentro da escola regular, elas são pessoas iguais a
qualquer um e tem sim o direito de está em escolas regulares e não dentro de
Apaes e pestalozzi, pois conheço bem a realidade daqui do meu estado e sei que
esses alunos são segregados e trancafiados dentro de uma realidade que não
queremos para nossos filhos,queremos sim que nossos filhos sejam autonômos e
vivam uma vida saudável e livre como qualquer um de nós, as apaes e pestalozzi
tem sim que atuarem mais como tratamento terapeuticos e não como escolas, ai sim
já ouvi falar muito bem da estimulação precoce que é feito lá e dou os parabens
mais já ouvi também vários depoimentos de mães que colocaram seus filhos lá e os
filhos ficaram piores do que estavam, e ai o que essas mães fazem? algumas que
tem consciência de que seu filhos tem capacidade tiram e outras que querem só um
lugar pra largar seus filhos deixam,por que isso? porque não tem esclarecimentos
que seus filhos podem sim chegar perto da normalidade, estudar se formar,
trabalhar pelo menos é o que eu e muitos pais queremos para nossos filhos.
>
> me perdoe o desabafo pois estou aqui relatando a realida do meu estado pois
não conheço a realidade dos outros,
eurenice farias martins
Extraída da Lista Forum Inclusão sobre Educação Inclusiva:
sou pedagôga e psicopedagôga e mãe de uma criança com sindrome de down e atuo
dentro de uma instituição de crianças com defiicência intelectual, não como
professora mais sim como mediadora com as mães, concientizando da importancia de
que seus filhos tem que está dentro da escola regular, elas são pessoas iguais a
qualquer um e tem sim o direito de está em escolas regulares e não dentro de
Apaes e pestalozzi, pois conheço bem a realidade daqui do meu estado e sei que
esses alunos são segregados e trancafiados dentro de uma realidade que não
queremos para nossos filhos,queremos sim que nossos filhos sejam autonômos e
vivam uma vida saudável e livre como qualquer um de nós, as apaes e pestalozzi
tem sim que atuarem mais como tratamento terapeuticos e não como escolas, ai sim
já ouvi falar muito bem da estimulação precoce que é feito lá e dou os parabens
mais já ouvi também vários depoimentos de mães que colocaram seus filhos lá e os
filhos ficaram piores do que estavam, e ai o que essas mães fazem? algumas que
tem consciência de que seu filhos tem capacidade tiram e outras que querem só um
lugar pra largar seus filhos deixam,por que isso? porque não tem esclarecimentos
que seus filhos podem sim chegar perto da normalidade, estudar se formar,
trabalhar pelo menos é o que eu e muitos pais queremos para nossos filhos.
>
> me perdoe o desabafo pois estou aqui relatando a realida do meu estado pois
não conheço a realidade dos outros,
eurenice farias martins
Extraída da Lista Forum Inclusão sobre Educação Inclusiva:
sou pedagôga e psicopedagôga e mãe de uma criança com sindrome de down e atuo
dentro de uma instituição de crianças com defiicência intelectual, não como
professora mais sim como mediadora com as mães, concientizando da importancia de
que seus filhos tem que está dentro da escola regular, elas são pessoas iguais a
qualquer um e tem sim o direito de está em escolas regulares e não dentro de
Apaes e pestalozzi, pois conheço bem a realidade daqui do meu estado e sei que
esses alunos são segregados e trancafiados dentro de uma realidade que não
queremos para nossos filhos,queremos sim que nossos filhos sejam autonômos e
vivam uma vida saudável e livre como qualquer um de nós, as apaes e pestalozzi
tem sim que atuarem mais como tratamento terapeuticos e não como escolas, ai sim
já ouvi falar muito bem da estimulação precoce que é feito lá e dou os parabens
mais já ouvi também vários depoimentos de mães que colocaram seus filhos lá e os
filhos ficaram piores do que estavam, e ai o que essas mães fazem? algumas que
tem consciência de que seu filhos tem capacidade tiram e outras que querem só um
lugar pra largar seus filhos deixam,por que isso? porque não tem esclarecimentos
que seus filhos podem sim chegar perto da normalidade, estudar se formar,
trabalhar pelo menos é o que eu e muitos pais queremos para nossos filhos.
>
> me perdoe o desabafo pois estou aqui relatando a realida do meu estado pois
não conheço a realidade dos outros,
eurenice farias martins
Prezados Senhores
Ao ler os comentários lamentáveis da Agencia Inclusive, me pergunto :Estou sonhando ou vocês é que estão???
Sinceramente os senhores deveriam conhecer melhor a realidade das Escolas de Educação Especial de nosso País e quem sabe também a realidade do Ensino Comum.
Inclusão radical, sem levar em consideração o direito Constitucional de respeito a Dignidade Humana é no mínimo leviano.
Incluir pessoas com deficiencias acentuadas que necessitam de apoio pervasivo, no atual sistema de ensino é no mínimo falta de humanidade!!!
Ou será falta de sensibilidade???
Sinceramente, ou vocês não têm mais o que fazer,ou realmente desconhecem algumas necessidades de pessoas com deficiências mais acentuadas, sabiam que muitas delas não se comunicam?Não têm controle de esfincter(usam fraldas), se alimentam por sondas?Muita necessitam de dietas modificadas?
Muitas tem epilepsia de difícil controle?
Se não sabiam, é bom que saibam.Mas se sabiam e querem ignorar, o assunto é muito mais grave do que eu pensava.Ou será que no Ensino Comum como que num passe de mágica, esses problemas serão sanados pela milagrosa Inclusão radical? Despeço-me, com uma grande dúvida :Interesse de quem vocês estão realmente defendendo?Com certeza não é de todas as pessoas com deficiências.
Vânia Grassi-Assistente Social com Pós Graduação em EducaçãoEspecial .
Atuação em Escola de Educação Especial,Centro de Reabilitação,Centro de Apoio à Inclusão,Centro de Convivência para Pessoas com Deficiência, Casa Lar para pessoas com deficências e Oficina de Tecnologia Assistiva.
Prezados Senhores
Ao ler os comentários lamentáveis da Agencia Inclusive, me pergunto :Estou sonhando ou vocês é que estão???
Sinceramente os senhores deveriam conhecer melhor a realidade das Escolas de Educação Especial de nosso País e quem sabe também a realidade do Ensino Comum.
Inclusão radical, sem levar em consideração o direito Constitucional de respeito a Dignidade Humana é no mínimo leviano.
Incluir pessoas com deficiencias acentuadas que necessitam de apoio pervasivo, no atual sistema de ensino é no mínimo falta de humanidade!!!
Ou será falta de sensibilidade???
Sinceramente, ou vocês não têm mais o que fazer,ou realmente desconhecem algumas necessidades de pessoas com deficiências mais acentuadas, sabiam que muitas delas não se comunicam?Não têm controle de esfincter(usam fraldas), se alimentam por sondas?Muita necessitam de dietas modificadas?
Muitas tem epilepsia de difícil controle?
Se não sabiam, é bom que saibam.Mas se sabiam e querem ignorar, o assunto é muito mais grave do que eu pensava.Ou será que no Ensino Comum como que num passe de mágica, esses problemas serão sanados pela milagrosa Inclusão radical? Despeço-me, com uma grande dúvida :Interesse de quem vocês estão realmente defendendo?Com certeza não é de todas as pessoas com deficiências.
Vânia Grassi-Assistente Social com Pós Graduação em EducaçãoEspecial .
Atuação em Escola de Educação Especial,Centro de Reabilitação,Centro de Apoio à Inclusão,Centro de Convivência para Pessoas com Deficiência, Casa Lar para pessoas com deficências e Oficina de Tecnologia Assistiva.
Prezados Senhores
Ao ler os comentários lamentáveis da Agencia Inclusive, me pergunto :Estou sonhando ou vocês é que estão???
Sinceramente os senhores deveriam conhecer melhor a realidade das Escolas de Educação Especial de nosso País e quem sabe também a realidade do Ensino Comum.
Inclusão radical, sem levar em consideração o direito Constitucional de respeito a Dignidade Humana é no mínimo leviano.
Incluir pessoas com deficiencias acentuadas que necessitam de apoio pervasivo, no atual sistema de ensino é no mínimo falta de humanidade!!!
Ou será falta de sensibilidade???
Sinceramente, ou vocês não têm mais o que fazer,ou realmente desconhecem algumas necessidades de pessoas com deficiências mais acentuadas, sabiam que muitas delas não se comunicam?Não têm controle de esfincter(usam fraldas), se alimentam por sondas?Muita necessitam de dietas modificadas?
Muitas tem epilepsia de difícil controle?
Se não sabiam, é bom que saibam.Mas se sabiam e querem ignorar, o assunto é muito mais grave do que eu pensava.Ou será que no Ensino Comum como que num passe de mágica, esses problemas serão sanados pela milagrosa Inclusão radical? Despeço-me, com uma grande dúvida :Interesse de quem vocês estão realmente defendendo?Com certeza não é de todas as pessoas com deficiências.
Vânia Grassi-Assistente Social com Pós Graduação em EducaçãoEspecial .
Atuação em Escola de Educação Especial,Centro de Reabilitação,Centro de Apoio à Inclusão,Centro de Convivência para Pessoas com Deficiência, Casa Lar para pessoas com deficências e Oficina de Tecnologia Assistiva.
É MUITO ENGRAÇADO VER PESSOAS QUE DEFENDAM UMA IDÉIA, QUER ATACAR SEM UM MINIMO UMA ORGANIZAÇÃO QUE TEM MEIO SÉCULO DE EXISTENCIA. É MUITO TRISTE VER PESSOAS QUE DEVERIAM ESTAR PREOCUPADAS EM DEFENDER SUAS IDÉIAS COM GRANDE CONVICÇÃO, COM PROFUNDIDADE, SEM SE BASEAR EM MODELOS VINDOS DE OUTROS PAISES, OU PORQUE TEM OU TEVE ALGUM TIPO DE DIFICULDADE COM A INSTITUIÇÃO, OU QUEM SABE NÃO CONSEGUIU SE PROMOVER NO MEIO APAEANO, QUE É O MAIOR DA AMERICA LATINA.
É MUITO DIFICIL ENTENDER O QUE ESSAS PESSOAS QUE ALARDEAM A INCLUSÃO INDISCRIMINADAMENTE NA REDE DE ENSINO. SERÁ QUE TEM SEUS FILHOS “NORMAIS” NUMA ESCOLA PÚBLICA? SERÁ QUE JÁ DEPENDERAM DE UM ATENDIMENTO PÚBLICO NA ÁREA DE REABILITAÇÃO PARA UM FILHO COM DEFICIENCIA INTELECTUAL? MESMO SABENDO QUE PRECISA-SE MANTER O DESENVOLVIMENTO DESTE SEM REPETIDAS PARADAS?
ONDE ESTAVAM ESTAS PESSOAS QUE ATACAM AS APAES À 50 ANOS?
A 50 ANOS AS APAES PROMOVEM A DIGNIDADE DA PESSOA COM DEFICIENCIA. A 50 ANOS AS APAES DÃO EM MUITOS MUNICIPIOS, O UNICO ATENDIMENTO AS PESSOAS COM DEFICIENCIA. A 50 ANOS PROVEM A REABILITAÇÃO, A HABILITAÇÃO, A ESCOLARIDADE, O ESPORTE, A ARTE, O LAZER E O PREPARO PARA O MERCADO DE TRABALHO, DE UM MODO GERAL. ESSE MESMO MOVIMENTO PROCURA DEFENDER E DIGNIFICAR A PcD.
SE ESTA INCOMODANDO A UM PEQUENO GRUPO, POR FAVOR FAÇAM MELHOR.
SÓ PARA EXPLICAR O PORQUE ESTOU ESCREVENDO, VI E OUVI DIVERSAS MÃES ALARDEAREM A DIGNIDADE COM QUE SEUS FILHOS SÃO TRATADOS NAS APAES, TAMBEM VI ESSAS MESMAS MÃES REZAREM AOS CEUS PARA QUE SEUS FILHOS PUDESSEM COMPLETAR SEU CICLO DE FORMAÇÃO NESSAS INSTITUIÇÕES POIS TINHAM MUITO MEDO DE TER QUE FICAR VINCULADO AO PODER PUBLICO.
FALO DE MILHARES DE FAMILIAS QUE NÃO TENDO UMA CONDIÇÃO FINANCEIRA MELHOR ARREGAÇARAM AS MANGAS PARA AJUDAR ESTE MOVIMENTO A CRESCER.
LEVANTAR QUE AS APAES QUEREM MANTER OS ALUNOS PARA OBTER RECURSOS PUBLICOS, É SE DAR UMA ATESTADO DE COMPLETA FALTA DE CONHECIMENTO, DO CUSTO QUE CADA ALUNO CUSTA PARA ESSAS INSTITUIÇÕES.
É NÃO SABER QUANTO NA VERDADE O PODER PUBLICO PAGA E EXIGE DE ATENDIMENTO AS INSTITUIÇÕES. É MUITA DAS VEZES TER TIDO A OPORTUNIDADE DE COMPLEMENTAR COM ALGUM TIPO DE AJUDA OS VALORES DO FINAL DE MES PARA PAGAR A FOLHA DE PAGAMENTO DA INSTITUIÇÃO.
FICA MUITO FÁCIL ATACAR SEM CONHECER A REALIDADE, NA SUA SALA REFRIGERADA, SUSTENTADA QUE SABE PARA SER DIRETOR (A)
SÓ PARA INFORMAÇÃO NUMA DIRETORIA DE UMA APAE, NINGUEM RECEBE.
QUER UMA AJUDA PROMOVA A MELHORIA DO ENSINO PUBLICO COMO UM TODO. TREINE TODOS OS PROFESSORES DA REDE PUBLICA PARA RECEBER AS PESSOAS COM DEFICIENCIA. AJUDE A ADAPTAR AS ESCOLAS, QUEM SABE OS PRÉDIOS PUBLICOS PARA RECEBER AS PcD. DE OPORTUNIDADE DE PRATICAR ESPORTE E PROMOVER A ARTE PARA TODOS.
APOS ESSAS CONQUISTAS EM TODOS OS ESTADOS DESSE PAIS, CONTINUE ATACANDO AS INSTITUIÇÕES SÉRIAS, QUEM SABE VOCES CONSIGAM APARECER NO CENÁRIO NACIONAL.
É MUITO ENGRAÇADO VER PESSOAS QUE DEFENDAM UMA IDÉIA, QUER ATACAR SEM UM MINIMO UMA ORGANIZAÇÃO QUE TEM MEIO SÉCULO DE EXISTENCIA. É MUITO TRISTE VER PESSOAS QUE DEVERIAM ESTAR PREOCUPADAS EM DEFENDER SUAS IDÉIAS COM GRANDE CONVICÇÃO, COM PROFUNDIDADE, SEM SE BASEAR EM MODELOS VINDOS DE OUTROS PAISES, OU PORQUE TEM OU TEVE ALGUM TIPO DE DIFICULDADE COM A INSTITUIÇÃO, OU QUEM SABE NÃO CONSEGUIU SE PROMOVER NO MEIO APAEANO, QUE É O MAIOR DA AMERICA LATINA.
É MUITO DIFICIL ENTENDER O QUE ESSAS PESSOAS QUE ALARDEAM A INCLUSÃO INDISCRIMINADAMENTE NA REDE DE ENSINO. SERÁ QUE TEM SEUS FILHOS “NORMAIS” NUMA ESCOLA PÚBLICA? SERÁ QUE JÁ DEPENDERAM DE UM ATENDIMENTO PÚBLICO NA ÁREA DE REABILITAÇÃO PARA UM FILHO COM DEFICIENCIA INTELECTUAL? MESMO SABENDO QUE PRECISA-SE MANTER O DESENVOLVIMENTO DESTE SEM REPETIDAS PARADAS?
ONDE ESTAVAM ESTAS PESSOAS QUE ATACAM AS APAES À 50 ANOS?
A 50 ANOS AS APAES PROMOVEM A DIGNIDADE DA PESSOA COM DEFICIENCIA. A 50 ANOS AS APAES DÃO EM MUITOS MUNICIPIOS, O UNICO ATENDIMENTO AS PESSOAS COM DEFICIENCIA. A 50 ANOS PROVEM A REABILITAÇÃO, A HABILITAÇÃO, A ESCOLARIDADE, O ESPORTE, A ARTE, O LAZER E O PREPARO PARA O MERCADO DE TRABALHO, DE UM MODO GERAL. ESSE MESMO MOVIMENTO PROCURA DEFENDER E DIGNIFICAR A PcD.
SE ESTA INCOMODANDO A UM PEQUENO GRUPO, POR FAVOR FAÇAM MELHOR.
SÓ PARA EXPLICAR O PORQUE ESTOU ESCREVENDO, VI E OUVI DIVERSAS MÃES ALARDEAREM A DIGNIDADE COM QUE SEUS FILHOS SÃO TRATADOS NAS APAES, TAMBEM VI ESSAS MESMAS MÃES REZAREM AOS CEUS PARA QUE SEUS FILHOS PUDESSEM COMPLETAR SEU CICLO DE FORMAÇÃO NESSAS INSTITUIÇÕES POIS TINHAM MUITO MEDO DE TER QUE FICAR VINCULADO AO PODER PUBLICO.
FALO DE MILHARES DE FAMILIAS QUE NÃO TENDO UMA CONDIÇÃO FINANCEIRA MELHOR ARREGAÇARAM AS MANGAS PARA AJUDAR ESTE MOVIMENTO A CRESCER.
LEVANTAR QUE AS APAES QUEREM MANTER OS ALUNOS PARA OBTER RECURSOS PUBLICOS, É SE DAR UMA ATESTADO DE COMPLETA FALTA DE CONHECIMENTO, DO CUSTO QUE CADA ALUNO CUSTA PARA ESSAS INSTITUIÇÕES.
É NÃO SABER QUANTO NA VERDADE O PODER PUBLICO PAGA E EXIGE DE ATENDIMENTO AS INSTITUIÇÕES. É MUITA DAS VEZES TER TIDO A OPORTUNIDADE DE COMPLEMENTAR COM ALGUM TIPO DE AJUDA OS VALORES DO FINAL DE MES PARA PAGAR A FOLHA DE PAGAMENTO DA INSTITUIÇÃO.
FICA MUITO FÁCIL ATACAR SEM CONHECER A REALIDADE, NA SUA SALA REFRIGERADA, SUSTENTADA QUE SABE PARA SER DIRETOR (A)
SÓ PARA INFORMAÇÃO NUMA DIRETORIA DE UMA APAE, NINGUEM RECEBE.
QUER UMA AJUDA PROMOVA A MELHORIA DO ENSINO PUBLICO COMO UM TODO. TREINE TODOS OS PROFESSORES DA REDE PUBLICA PARA RECEBER AS PESSOAS COM DEFICIENCIA. AJUDE A ADAPTAR AS ESCOLAS, QUEM SABE OS PRÉDIOS PUBLICOS PARA RECEBER AS PcD. DE OPORTUNIDADE DE PRATICAR ESPORTE E PROMOVER A ARTE PARA TODOS.
APOS ESSAS CONQUISTAS EM TODOS OS ESTADOS DESSE PAIS, CONTINUE ATACANDO AS INSTITUIÇÕES SÉRIAS, QUEM SABE VOCES CONSIGAM APARECER NO CENÁRIO NACIONAL.
Prezada Patrícia
Como mãe e militante de um movimento de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, não poderia me omitir com relação ao seu texto, muito menos deixar de comentar os aspectos ofensivos de sua mensagem, aliás ela é impregnada de ofensas.
É com sentimento de grande decepção, ver uma pessoa que acumula tantos “títulos”, fazer as colocações que foram feitas por vc à respeito de Entidades que com certeza vc não conhece!
Posicionamentos como o seu, são conhecidos e demonstram o que a não aceitação de um filho diferente pode levar uma pessoa a dizer a respeito de quem realmente, fez e faz algo de concreto neste pais.
Patrícia ser diferente é normal…… E se vc que com certeza tem condições para querer seu filho ou filha em uma escola comum, eu JAMAIS faria isto com minha filha, pois lá sim é que ela seria alijada, segregada para que a escola pudesse receber o DOBRO por ela.
Pois em seu texto, quando vc afirma que a disputa é financeira, e se os municípios irão receber o DOBRO para atender os alunos com deficiência, vc só vem confirmar o que estamos tentando dizer à sociedade. Você entende, acredito que sim pois escreveu, porque o MEC a SEE e até mesmo o Conselho Nacional de Educação, que não sei até que ponto é um órgão representativo da sociedade, querem que o Parecer seja aprovado tão silenciosamente……….
Patricia, se vc não sabe todas as instituições independente da área de atuação tem suas contas fiscalizadas, auditadas, seus balanços patrimoniais publicados.
Saudável seria vc se informar melhor quando falar ou pior escrever sobre aquilo que não é de seu conhecimento. Já que vc se diz defensora da justiça e de tantas outras coisas. Não julgue aquilo que vc não conhece.
Com relação a questão do apoio, do suporte aos alunos que estão matriculados na rede regular de ensino, o mesmo já é realizado há muito tempo não só pelas unidades que vc relacionou, mais por muitas outras em muitos estados do Brasil. E isto já acontecia antes mesmo dos alunos com deficiência serem considerados pelo governo como “moeda”.
Então vc não sabe NADA, creio que conhece bem a rede pública regular, a particular e é portanto dela que deve fazer colocações.
A sua idéia de que nossas Entidades deveriam “construir um cemitério nos fundos”, só nos faz entender com mais clareza a tristeza que vc nutre em seu coração. Pois sentimentos como este minha cara é de nos causar compaixão
Finalizando quando vc respondeu para Sra. Erenice que se o parecer já foi aprovado pelo CNE, “não cabe mais ser contra”, será que vc não está muito confiante???
Iara Alves de Lima
Mãe, Pedagoga e Diretora Administrativa
APAE DE PENÁPOLIS – SP
dr.iaradelima@hotmail.com
Prezada Patrícia
Como mãe e militante de um movimento de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, não poderia me omitir com relação ao seu texto, muito menos deixar de comentar os aspectos ofensivos de sua mensagem, aliás ela é impregnada de ofensas.
É com sentimento de grande decepção, ver uma pessoa que acumula tantos “títulos”, fazer as colocações que foram feitas por vc à respeito de Entidades que com certeza vc não conhece!
Posicionamentos como o seu, são conhecidos e demonstram o que a não aceitação de um filho diferente pode levar uma pessoa a dizer a respeito de quem realmente, fez e faz algo de concreto neste pais.
Patrícia ser diferente é normal…… E se vc que com certeza tem condições para querer seu filho ou filha em uma escola comum, eu JAMAIS faria isto com minha filha, pois lá sim é que ela seria alijada, segregada para que a escola pudesse receber o DOBRO por ela.
Pois em seu texto, quando vc afirma que a disputa é financeira, e se os municípios irão receber o DOBRO para atender os alunos com deficiência, vc só vem confirmar o que estamos tentando dizer à sociedade. Você entende, acredito que sim pois escreveu, porque o MEC a SEE e até mesmo o Conselho Nacional de Educação, que não sei até que ponto é um órgão representativo da sociedade, querem que o Parecer seja aprovado tão silenciosamente……….
Patricia, se vc não sabe todas as instituições independente da área de atuação tem suas contas fiscalizadas, auditadas, seus balanços patrimoniais publicados.
Saudável seria vc se informar melhor quando falar ou pior escrever sobre aquilo que não é de seu conhecimento. Já que vc se diz defensora da justiça e de tantas outras coisas. Não julgue aquilo que vc não conhece.
Com relação a questão do apoio, do suporte aos alunos que estão matriculados na rede regular de ensino, o mesmo já é realizado há muito tempo não só pelas unidades que vc relacionou, mais por muitas outras em muitos estados do Brasil. E isto já acontecia antes mesmo dos alunos com deficiência serem considerados pelo governo como “moeda”.
Então vc não sabe NADA, creio que conhece bem a rede pública regular, a particular e é portanto dela que deve fazer colocações.
A sua idéia de que nossas Entidades deveriam “construir um cemitério nos fundos”, só nos faz entender com mais clareza a tristeza que vc nutre em seu coração. Pois sentimentos como este minha cara é de nos causar compaixão
Finalizando quando vc respondeu para Sra. Erenice que se o parecer já foi aprovado pelo CNE, “não cabe mais ser contra”, será que vc não está muito confiante???
Iara Alves de Lima
Mãe, Pedagoga e Diretora Administrativa
APAE DE PENÁPOLIS – SP
dr.iaradelima@hotmail.com
Prezada Patrícia
Como mãe e militante de um movimento de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, não poderia me omitir com relação ao seu texto, muito menos deixar de comentar os aspectos ofensivos de sua mensagem, aliás ela é impregnada de ofensas.
É com sentimento de grande decepção, ver uma pessoa que acumula tantos “títulos”, fazer as colocações que foram feitas por vc à respeito de Entidades que com certeza vc não conhece!
Posicionamentos como o seu, são conhecidos e demonstram o que a não aceitação de um filho diferente pode levar uma pessoa a dizer a respeito de quem realmente, fez e faz algo de concreto neste pais.
Patrícia ser diferente é normal…… E se vc que com certeza tem condições para querer seu filho ou filha em uma escola comum, eu JAMAIS faria isto com minha filha, pois lá sim é que ela seria alijada, segregada para que a escola pudesse receber o DOBRO por ela.
Pois em seu texto, quando vc afirma que a disputa é financeira, e se os municípios irão receber o DOBRO para atender os alunos com deficiência, vc só vem confirmar o que estamos tentando dizer à sociedade. Você entende, acredito que sim pois escreveu, porque o MEC a SEE e até mesmo o Conselho Nacional de Educação, que não sei até que ponto é um órgão representativo da sociedade, querem que o Parecer seja aprovado tão silenciosamente……….
Patricia, se vc não sabe todas as instituições independente da área de atuação tem suas contas fiscalizadas, auditadas, seus balanços patrimoniais publicados.
Saudável seria vc se informar melhor quando falar ou pior escrever sobre aquilo que não é de seu conhecimento. Já que vc se diz defensora da justiça e de tantas outras coisas. Não julgue aquilo que vc não conhece.
Com relação a questão do apoio, do suporte aos alunos que estão matriculados na rede regular de ensino, o mesmo já é realizado há muito tempo não só pelas unidades que vc relacionou, mais por muitas outras em muitos estados do Brasil. E isto já acontecia antes mesmo dos alunos com deficiência serem considerados pelo governo como “moeda”.
Então vc não sabe NADA, creio que conhece bem a rede pública regular, a particular e é portanto dela que deve fazer colocações.
A sua idéia de que nossas Entidades deveriam “construir um cemitério nos fundos”, só nos faz entender com mais clareza a tristeza que vc nutre em seu coração. Pois sentimentos como este minha cara é de nos causar compaixão
Finalizando quando vc respondeu para Sra. Erenice que se o parecer já foi aprovado pelo CNE, “não cabe mais ser contra”, será que vc não está muito confiante???
Iara Alves de Lima
Mãe, Pedagoga e Diretora Administrativa
APAE DE PENÁPOLIS – SP
dr.iaradelima@hotmail.com
Cara Patrícia
Acredito que você não conheça o trabalho de nossa APAE onde já é realizada a inclusão a partir da hora que o aluno se mostra preparado para fazer parte da escola publica, sendo encaminhado para o ensino regular; porém há alguns casos que acabaram indo para a rede e voltando, pois a própria escola regular disse não ter condições de fornecerem um atendimento pedagógico adequado.Devido o fato dos alunos não conseguirem acompanhar a proposta de ensino para a série matriculado.
Um grande número de nossos alunos estão aqui hoje pois foram encaminhados pela rede , devido a falta de preparo especializado do profissional, recursos pedagógicos e estrutura física e humana.
Pois os profissionais alegam que a salas de aula possuem um grande número de alunos, e eles não conseguem dar uma atenção diferenciada a aqueles que possuem dificuldades, onde acabam desestruturando as salas de aula.
Temos exemplo de aluno que foi encaminhado para a educação infantil, e a escola não esta aceitando pelo fato deste aluno necessitar da troca de fralda regularmente, sendo que a única dificuldade deste é o controle de esfíncter, e falta na escola um profissional para realizar esta tarefa, já que o professor se recusa a fazer, pois não faz parte de seu trabalho.
Dentro de nossa APAE além da parte pedagógica especializada, nossos alunos recebem gratuitamente atendimentos terapêuticos de acordo com suas necessidades, como fonoaudiológico, psicológico, fisioterapeutico, terapia ocupacional, assistência social entre outros como atendimentos dentário e médico
Também contamos com um Centro Ocupacional, onde os alunos são preparados e encaminhados ao mercado de trabalho, que temos hoje um total de 11 alunos, trabalhando em diversos seguimentos na cidade.
Os portadores de deficiências severas são atendidos em um hospital dia por uma equipe constituída de quatro técnicos de enfermagem , uma enfermeira padrão e uma professora especializada em comunicação alternativa.
Possuímos transporte próprio, para buscar e levar os alunos, pois sem este nossos alunos não estariam freqüentando nossa APAE e nem outra escola devido à dificuldade de locomoção.
Realmente ficaríamos muito felizes se os nossos alunos estivessem todos incluídos na rede, mas com a qualidade, seriedade e responsabilidade que é oferecida em nossa APAE, pois estamos tratando de seres humanos e não mercadorias que podem ser trocadas de um lugar para o outro. Não somos contra a inclusão, somos favoráveis a uma inclusão gradativa e responsável onde beneficie o aluno.
Concordamos que nem todas as APAES trabalhem com essa estrutura, mas da mesma maneira existem escolas e profissionais na rede pública de ensino que deixam a desejar, por isso convidamos você a conhecer o nosso trabalho de perto, fazendo uma visita a nossa APAE de Penápolis.
RAQUEL MARQUES DE SOUZA
PROFESSORA E GRADUANDO EM PSICOLOGIA
kelplis@hotmail.com
Cara Patrícia
Acredito que você não conheça o trabalho de nossa APAE onde já é realizada a inclusão a partir da hora que o aluno se mostra preparado para fazer parte da escola publica, sendo encaminhado para o ensino regular; porém há alguns casos que acabaram indo para a rede e voltando, pois a própria escola regular disse não ter condições de fornecerem um atendimento pedagógico adequado.Devido o fato dos alunos não conseguirem acompanhar a proposta de ensino para a série matriculado.
Um grande número de nossos alunos estão aqui hoje pois foram encaminhados pela rede , devido a falta de preparo especializado do profissional, recursos pedagógicos e estrutura física e humana.
Pois os profissionais alegam que a salas de aula possuem um grande número de alunos, e eles não conseguem dar uma atenção diferenciada a aqueles que possuem dificuldades, onde acabam desestruturando as salas de aula.
Temos exemplo de aluno que foi encaminhado para a educação infantil, e a escola não esta aceitando pelo fato deste aluno necessitar da troca de fralda regularmente, sendo que a única dificuldade deste é o controle de esfíncter, e falta na escola um profissional para realizar esta tarefa, já que o professor se recusa a fazer, pois não faz parte de seu trabalho.
Dentro de nossa APAE além da parte pedagógica especializada, nossos alunos recebem gratuitamente atendimentos terapêuticos de acordo com suas necessidades, como fonoaudiológico, psicológico, fisioterapeutico, terapia ocupacional, assistência social entre outros como atendimentos dentário e médico
Também contamos com um Centro Ocupacional, onde os alunos são preparados e encaminhados ao mercado de trabalho, que temos hoje um total de 11 alunos, trabalhando em diversos seguimentos na cidade.
Os portadores de deficiências severas são atendidos em um hospital dia por uma equipe constituída de quatro técnicos de enfermagem , uma enfermeira padrão e uma professora especializada em comunicação alternativa.
Possuímos transporte próprio, para buscar e levar os alunos, pois sem este nossos alunos não estariam freqüentando nossa APAE e nem outra escola devido à dificuldade de locomoção.
Realmente ficaríamos muito felizes se os nossos alunos estivessem todos incluídos na rede, mas com a qualidade, seriedade e responsabilidade que é oferecida em nossa APAE, pois estamos tratando de seres humanos e não mercadorias que podem ser trocadas de um lugar para o outro. Não somos contra a inclusão, somos favoráveis a uma inclusão gradativa e responsável onde beneficie o aluno.
Concordamos que nem todas as APAES trabalhem com essa estrutura, mas da mesma maneira existem escolas e profissionais na rede pública de ensino que deixam a desejar, por isso convidamos você a conhecer o nosso trabalho de perto, fazendo uma visita a nossa APAE de Penápolis.
RAQUEL MARQUES DE SOUZA
PROFESSORA E GRADUANDO EM PSICOLOGIA
kelplis@hotmail.com
Cara Patrícia
Acredito que você não conheça o trabalho de nossa APAE onde já é realizada a inclusão a partir da hora que o aluno se mostra preparado para fazer parte da escola publica, sendo encaminhado para o ensino regular; porém há alguns casos que acabaram indo para a rede e voltando, pois a própria escola regular disse não ter condições de fornecerem um atendimento pedagógico adequado.Devido o fato dos alunos não conseguirem acompanhar a proposta de ensino para a série matriculado.
Um grande número de nossos alunos estão aqui hoje pois foram encaminhados pela rede , devido a falta de preparo especializado do profissional, recursos pedagógicos e estrutura física e humana.
Pois os profissionais alegam que a salas de aula possuem um grande número de alunos, e eles não conseguem dar uma atenção diferenciada a aqueles que possuem dificuldades, onde acabam desestruturando as salas de aula.
Temos exemplo de aluno que foi encaminhado para a educação infantil, e a escola não esta aceitando pelo fato deste aluno necessitar da troca de fralda regularmente, sendo que a única dificuldade deste é o controle de esfíncter, e falta na escola um profissional para realizar esta tarefa, já que o professor se recusa a fazer, pois não faz parte de seu trabalho.
Dentro de nossa APAE além da parte pedagógica especializada, nossos alunos recebem gratuitamente atendimentos terapêuticos de acordo com suas necessidades, como fonoaudiológico, psicológico, fisioterapeutico, terapia ocupacional, assistência social entre outros como atendimentos dentário e médico
Também contamos com um Centro Ocupacional, onde os alunos são preparados e encaminhados ao mercado de trabalho, que temos hoje um total de 11 alunos, trabalhando em diversos seguimentos na cidade.
Os portadores de deficiências severas são atendidos em um hospital dia por uma equipe constituída de quatro técnicos de enfermagem , uma enfermeira padrão e uma professora especializada em comunicação alternativa.
Possuímos transporte próprio, para buscar e levar os alunos, pois sem este nossos alunos não estariam freqüentando nossa APAE e nem outra escola devido à dificuldade de locomoção.
Realmente ficaríamos muito felizes se os nossos alunos estivessem todos incluídos na rede, mas com a qualidade, seriedade e responsabilidade que é oferecida em nossa APAE, pois estamos tratando de seres humanos e não mercadorias que podem ser trocadas de um lugar para o outro. Não somos contra a inclusão, somos favoráveis a uma inclusão gradativa e responsável onde beneficie o aluno.
Concordamos que nem todas as APAES trabalhem com essa estrutura, mas da mesma maneira existem escolas e profissionais na rede pública de ensino que deixam a desejar, por isso convidamos você a conhecer o nosso trabalho de perto, fazendo uma visita a nossa APAE de Penápolis.
RAQUEL MARQUES DE SOUZA
PROFESSORA E GRADUANDO EM PSICOLOGIA
kelplis@hotmail.com
PREZADA PATRÍCIA
FRENTE AS SUAS COLOCAÇÕES PUDE PERCEBER QUE VOCÊ É MÃE, E COM TODA CERTEZA SEUS FILHOS SÃO TODOS NORMAIS, PERFEITOS E CHEIOS DE SAUDE.
FATO ESTE MUITO MARCANTE PARA QUE VOCÊ DEFENDA A INCLUSÃO, POIS SEUS FILHOS COM CERTEZA NUNCA TERÃO QUE PASSAR POR CERTAS SITUAÇÕES DESAGRADAVEIS COMO POR EXEMPLO:SER COLOCADO DE LADO PELOS AMIGUINHOS EM UMA BRINCADEIRA NA ESCOLA POR APRESENTAR DIFICULDADES; RECEBER APELIDOS MALDOSOS POR PURA INGENUIDADE DAS OUTRAS CRIANÇAS; NUNCA PRECISAR OUVIR DE OUTRA CRIANÇA:”TIA EU NÃO QUERO ESSE MENINO NO MEU GRUPO PORQUE ELE É MUITO ESQUISITO”…; POIS É ASSIM QUE AS CRIANÇAS ENTENDEM E VEEM UMA CRIANÇA EXCEPCIONAL.
SABE PATRÍCIA EU TAMBÉM SOU MÃE, E GRAÇAS ADEUS OS MEUS FILHOS SÃO PERFEITOS E CHEIOS DE SAUDE, MAS EU PUDE VER ESSA GRANDE DISCRIMINAÇÃO SOBRE A CRIANÇA EXCEPCIONAL NA ESCOLA EM QUE MEU FILHO ESTUDOU.
A CRIANÇA ERA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL APRESENTANDO DIFICULDADES NA LOCOMOÇÃO, NA DICÇÃO E CERTO ATRASO MENTAL. A MÃE TENTOU INCLUIR ESSA CRIANÇA POR MAIS OU MENOS 3 ANOS NA ESCOLA NORMAL; E É CLARO QUE ACONTECEU O ESPERADO: A CRIANÇA SOFREU MUITAS DISCRIMINAÇÕES PELOS AMIGUINHOS QUE NA VERDADE NÃO ENTENDIAM MUITO BEM O QUE ACONTECIA COM O AMIGO DIFERENTE;QUANDO A MÃE SE DEU CONTA DO TANTO QUE O FILHO ESTAVA SOFRENDO COM TANTA DISCRIMINAÇÃO RESOLVEU FAZER O CORRETO: TIRAR DA ESCOLA NORMAL E MATRICULAR ONDE SEU FILHO REALMENTE RECEBERIA ENSINO E CUIDADOS ESPECIALIZADOS, OU SEJA, NA APAE.
HOJE APÓS 2 ANOS NA APAE ESTA CRIANÇA ESTA SE DESENVOLVENDO MARAVILHOSAMENTE BEM.
COMO TIA E PARTICIPANTE DE UM MOVIMENTO DE DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SOU TOTALMENTE CONTRA A INCLUSÃO, NÃO POR PRECONCEITO, MAS POR TUDO QUE ESTA CRIANÇA ESPECIAL TERÁ QUE SUPORTAR EM UMA ESCOLA NORMAL E DESPREPARADA PARA RECEBÊ-LA.
EU ACREDITO QUE EXISTINDO ESCOLAS MARAVILHOSAS E ESPECIALIZADAS COMO AS APAEs ESTAS CRIANÇAS NÃO PRECISAM PASSAR POR TANTO SOFRIMENTO.
ME DESCULPE, MAS VOCÊ FOI MUITO INFELIZ NA COLOCAÇÃO QUE FEZ A RESPEITO DE QUE ESTAS INSTITUIÇÕES DEVERIAM CONSTRUIR UM CEMITÉRIO NOS FUNDOS…ISSO SOMENTE CONFIRMA QUE VOCÊ REALMENTE NÃO CONHECE NADA A RESPEITO DESTA ENTIDADE MARAVILHOSA QUE É A APAE.
LÉIA
FISIOTERAPEUTA
CHAPADÃO DO SUL-MS
leinhalima@hotmail.com
PREZADA PATRÍCIA
FRENTE AS SUAS COLOCAÇÕES PUDE PERCEBER QUE VOCÊ É MÃE, E COM TODA CERTEZA SEUS FILHOS SÃO TODOS NORMAIS, PERFEITOS E CHEIOS DE SAUDE.
FATO ESTE MUITO MARCANTE PARA QUE VOCÊ DEFENDA A INCLUSÃO, POIS SEUS FILHOS COM CERTEZA NUNCA TERÃO QUE PASSAR POR CERTAS SITUAÇÕES DESAGRADAVEIS COMO POR EXEMPLO:SER COLOCADO DE LADO PELOS AMIGUINHOS EM UMA BRINCADEIRA NA ESCOLA POR APRESENTAR DIFICULDADES; RECEBER APELIDOS MALDOSOS POR PURA INGENUIDADE DAS OUTRAS CRIANÇAS; NUNCA PRECISAR OUVIR DE OUTRA CRIANÇA:”TIA EU NÃO QUERO ESSE MENINO NO MEU GRUPO PORQUE ELE É MUITO ESQUISITO”…; POIS É ASSIM QUE AS CRIANÇAS ENTENDEM E VEEM UMA CRIANÇA EXCEPCIONAL.
SABE PATRÍCIA EU TAMBÉM SOU MÃE, E GRAÇAS ADEUS OS MEUS FILHOS SÃO PERFEITOS E CHEIOS DE SAUDE, MAS EU PUDE VER ESSA GRANDE DISCRIMINAÇÃO SOBRE A CRIANÇA EXCEPCIONAL NA ESCOLA EM QUE MEU FILHO ESTUDOU.
A CRIANÇA ERA PORTADORA DE PARALISIA CEREBRAL APRESENTANDO DIFICULDADES NA LOCOMOÇÃO, NA DICÇÃO E CERTO ATRASO MENTAL. A MÃE TENTOU INCLUIR ESSA CRIANÇA POR MAIS OU MENOS 3 ANOS NA ESCOLA NORMAL; E É CLARO QUE ACONTECEU O ESPERADO: A CRIANÇA SOFREU MUITAS DISCRIMINAÇÕES PELOS AMIGUINHOS QUE NA VERDADE NÃO ENTENDIAM MUITO BEM O QUE ACONTECIA COM O AMIGO DIFERENTE;QUANDO A MÃE SE DEU CONTA DO TANTO QUE O FILHO ESTAVA SOFRENDO COM TANTA DISCRIMINAÇÃO RESOLVEU FAZER O CORRETO: TIRAR DA ESCOLA NORMAL E MATRICULAR ONDE SEU FILHO REALMENTE RECEBERIA ENSINO E CUIDADOS ESPECIALIZADOS, OU SEJA, NA APAE.
HOJE APÓS 2 ANOS NA APAE ESTA CRIANÇA ESTA SE DESENVOLVENDO MARAVILHOSAMENTE BEM.
COMO TIA E PARTICIPANTE DE UM MOVIMENTO DE DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SOU TOTALMENTE CONTRA A INCLUSÃO, NÃO POR PRECONCEITO, MAS POR TUDO QUE ESTA CRIANÇA ESPECIAL TERÁ QUE SUPORTAR EM UMA ESCOLA NORMAL E DESPREPARADA PARA RECEBÊ-LA.
EU ACREDITO QUE EXISTINDO ESCOLAS MARAVILHOSAS E ESPECIALIZADAS COMO AS APAEs ESTAS CRIANÇAS NÃO PRECISAM PASSAR POR TANTO SOFRIMENTO.
ME DESCULPE, MAS VOCÊ FOI MUITO INFELIZ NA COLOCAÇÃO QUE FEZ A RESPEITO DE QUE ESTAS INSTITUIÇÕES DEVERIAM CONSTRUIR UM CEMITÉRIO NOS FUNDOS…ISSO SOMENTE CONFIRMA QUE VOCÊ REALMENTE NÃO CONHECE NADA A RESPEITO DESTA ENTIDADE MARAVILHOSA QUE É A APAE.
LÉIA
FISIOTERAPEUTA
CHAPADÃO DO SUL-MS
leinhalima@hotmail.com
É realmente dificil responder a pergunta em questão: afinal, a quem interessa a inclusão?
Há sem dúvida um enorme interesse por parte dos que defendem a inclusão, pois na escola regular os inclusos valem “o dobro”.
Como mãe de uma adolescente portadora de Síndrome de Down fico muito ofendida com isso, e não posso deixar de me pronunciar a respeito dessa colocação. E é bom salientar que a inclusão proposta até hoje na rede pública eu conheço bem. Minha filha permaneceu “inclusa” por quase dez anos, sendo motivo de muitos problemas para as escolas que frequentou.
A verdade é que as escolas não sabem o que fazer com esse alunos. Para uma mãe é muito trinte perceber que para a escola, melhor seria que seu filho não estivesse ali; que a professora não sabe o que fazer; que para os outro alunos seu filho é motivo de desprezo.
Não pode existir no mundo uma mãe que queira ver seu filho numa situação dessa.
Minha filha só soube o que é ter amigos, o que é ser aceita verdadeiramente quando há três anos foi INCLUSA na Apae.
A inclusão escolar é perfeita na lei, no papel, mas a realidade na prática é muito diferente. E isso posso dizer com propriedade porque conheço muito bem.
Melhor do que impor uma lei, seria estruturar a rede pública para iniciar um processo de inclusão, sem deixar de ouvir quem realmente tem interesse nisso: os pais e os portadores de deficiência.
É absurdamente lamentável…
Daniela
É realmente dificil responder a pergunta em questão: afinal, a quem interessa a inclusão?
Há sem dúvida um enorme interesse por parte dos que defendem a inclusão, pois na escola regular os inclusos valem “o dobro”.
Como mãe de uma adolescente portadora de Síndrome de Down fico muito ofendida com isso, e não posso deixar de me pronunciar a respeito dessa colocação. E é bom salientar que a inclusão proposta até hoje na rede pública eu conheço bem. Minha filha permaneceu “inclusa” por quase dez anos, sendo motivo de muitos problemas para as escolas que frequentou.
A verdade é que as escolas não sabem o que fazer com esse alunos. Para uma mãe é muito trinte perceber que para a escola, melhor seria que seu filho não estivesse ali; que a professora não sabe o que fazer; que para os outro alunos seu filho é motivo de desprezo.
Não pode existir no mundo uma mãe que queira ver seu filho numa situação dessa.
Minha filha só soube o que é ter amigos, o que é ser aceita verdadeiramente quando há três anos foi INCLUSA na Apae.
A inclusão escolar é perfeita na lei, no papel, mas a realidade na prática é muito diferente. E isso posso dizer com propriedade porque conheço muito bem.
Melhor do que impor uma lei, seria estruturar a rede pública para iniciar um processo de inclusão, sem deixar de ouvir quem realmente tem interesse nisso: os pais e os portadores de deficiência.
É absurdamente lamentável…
Daniela
É realmente dificil responder a pergunta em questão: afinal, a quem interessa a inclusão?
Há sem dúvida um enorme interesse por parte dos que defendem a inclusão, pois na escola regular os inclusos valem “o dobro”.
Como mãe de uma adolescente portadora de Síndrome de Down fico muito ofendida com isso, e não posso deixar de me pronunciar a respeito dessa colocação. E é bom salientar que a inclusão proposta até hoje na rede pública eu conheço bem. Minha filha permaneceu “inclusa” por quase dez anos, sendo motivo de muitos problemas para as escolas que frequentou.
A verdade é que as escolas não sabem o que fazer com esse alunos. Para uma mãe é muito trinte perceber que para a escola, melhor seria que seu filho não estivesse ali; que a professora não sabe o que fazer; que para os outro alunos seu filho é motivo de desprezo.
Não pode existir no mundo uma mãe que queira ver seu filho numa situação dessa.
Minha filha só soube o que é ter amigos, o que é ser aceita verdadeiramente quando há três anos foi INCLUSA na Apae.
A inclusão escolar é perfeita na lei, no papel, mas a realidade na prática é muito diferente. E isso posso dizer com propriedade porque conheço muito bem.
Melhor do que impor uma lei, seria estruturar a rede pública para iniciar um processo de inclusão, sem deixar de ouvir quem realmente tem interesse nisso: os pais e os portadores de deficiência.
É absurdamente lamentável…
Daniela
Lamentável é ver tanto medo. É bom mesmo que esses paraísos artificiais continuem existindo e possamos continuar vivendo como na Ilha da Fantasia. Percebam: a continuidade do recebimento dos recursos que equipariam a escola pública para as escolas especiais vai trazer mais indiferença e invisibilidade social aos seus filhos. É tão óbvio e tão difícl perceber isso. Não tem vergonha de deixarem-nos serem freaks esdrúxulos por sua covardia? Protejam-se com vendas nos olhos e tampões nos ouvidos pra não perceber que estão criando, gerando e distribuindo de f i c i e n t e s à sociedade, enquanto poderiam colaborar que as pessoas os percebessem como cidadãos, como seres humanos. Isso sim é lamentável. O resto é conversa pra boi dormir e moedas tilintarem.
João Lopes
Instituto Recriar-se
juantcl@bol.com.br
Lamentável é ver tanto medo. É bom mesmo que esses paraísos artificiais continuem existindo e possamos continuar vivendo como na Ilha da Fantasia. Percebam: a continuidade do recebimento dos recursos que equipariam a escola pública para as escolas especiais vai trazer mais indiferença e invisibilidade social aos seus filhos. É tão óbvio e tão difícl perceber isso. Não tem vergonha de deixarem-nos serem freaks esdrúxulos por sua covardia? Protejam-se com vendas nos olhos e tampões nos ouvidos pra não perceber que estão criando, gerando e distribuindo de f i c i e n t e s à sociedade, enquanto poderiam colaborar que as pessoas os percebessem como cidadãos, como seres humanos. Isso sim é lamentável. O resto é conversa pra boi dormir e moedas tilintarem.
João Lopes
Instituto Recriar-se
juantcl@bol.com.br
Li praticamente todas as falas e gostaria de tecer algumas opiniões. Antes de mais nada, toda essa reflexão não é a de um pai de uma criança com a síndrome de Down e sim de um pai que ama seu filho incondicionalmente, o que não significa super protege-lo para que ele não aprenda a viver em sociedade. Também sou uma pessoa que defende de corpo e alma a inclusão, como a Patrícia, uma pessoa que admiro pela sua luta e corencia.
Também luto pela transformação da escola como um todo. E não acredito que é isolando nossos filhos que vamos conquistar uma sociedade melhor e mais solidária para se viver. Não é separando os seres humanos em “normais” e “anormais” que vamos aprender a lidar com as diferenças, com a diversidade. Se a escola regular, seus alunos e professores, ainda não sabe conviver com a inclusão, temos que ensiná-la.
Como pais, temos que estar juntos, lutar pela incluão, criticar a escola que aceita o preconceito, lutar, cada um do seu jeito e possibilidade, por uma escola melhor para todos.
Faço parte de um grupo de educadores que luta por uma educação realmente para todos, pois do jeito que ela está organizada não serve para ninguém. Dizem que essa escola serve para aqueles que acompanham o currículo imposto autoritariamente, sem levar em consideração as necessidades, os interesses,os desejos dos alunos, sejam eles quais forem. Um conteúdo sem significado algum para as vidas da grande maioria dos nossos alunos.
Sob essa alegação, vem alguns defendendo que exista uma educação separada, chamada de especial, para os alunos catalogados como deficientes. Historicamente, essa escola surgiu porque algumas pessoas foram consideradas inaptas para viverem em sociedade. Não estou querendo dizer que não existam escolas especiais sérias. No entanto, pensar em retrocesso só porque a educação não está boa ninguém é reconhecer que essa mesma escola está falida e esqueceram de enterrar. É reconhecer que nossa sociedade está falida, por não saber lidar com a diferença. Muitos ainda dizem que a inclusão é um problema para as escolas. Não é, a inclusão veio para colocar em cheque uma escola que já estava falida para todos. Ela veio para transformar.
A escola foi criada para trabalhar com uma ilusória homogeneidade. E os alunos crescem pensando que de um lado estão os “iguais” e de outro os rotulados negativamente como diferentes, os “deficientes”. Nós sabemos, no entanto, que entre os ditos iguais também há aqueles que ridicularizam o outro, só porque ele é um pouco diferente.
Não concordo com a idéia de que as pessoas com deficiencia tenham que ser isoladas em uma escola só para elas, que elas tem que ser protegidas do mundo de fora. Dai, nós estaremos tratando essa pessoa como deficiente e aí sim criando uma pessoa com deficiencia no futuro.
Também tenho a preocupação em relação á questão da amizade. Mas esse é um problema que nós temos que enfrentar. E criando nossos filhos para serem os mais autonomos possíveis, eles mesmos tomarão as suas decisões no futuro. E temos que ensiná-los também a aprenderem a lidar com os sentimentos, com os medos, raivas, desilusões e frustrações, tal qual, diga-se de passagem, a qualquer ser humano.
Se nós não crescemos ensinando a nossos filhos que todos nós, cada um com sua diferenciação, fazem parte da espécie humana, essa sociedade não será boa para ninguém. É um equívoco brutal acreditar que a escola especial irá proteger o filho do sofrimento, como se a escola especial fosse um oásis e o que está fora não prestasse. Deem uma chance a seus filhos viverem em sociedade. Pelo que eu saiba a escola faz parte da sociedade.
Parece que alguns que defendem a escola especial não querem a inclusão. Mas me deixem escolher, não façam campanha contra só porque não acreditam.
Guga Dorea
Instituto Futuro Educação
gugadorea@uol.com.br
Pai do Thiago (12 anos), com a sindrome de Down, e da Joyce (10 anos), sem a síndrome, mas isso não importa.
Li praticamente todas as falas e gostaria de tecer algumas opiniões. Antes de mais nada, toda essa reflexão não é a de um pai de uma criança com a síndrome de Down e sim de um pai que ama seu filho incondicionalmente, o que não significa super protege-lo para que ele não aprenda a viver em sociedade. Também sou uma pessoa que defende de corpo e alma a inclusão, como a Patrícia, uma pessoa que admiro pela sua luta e corencia.
Também luto pela transformação da escola como um todo. E não acredito que é isolando nossos filhos que vamos conquistar uma sociedade melhor e mais solidária para se viver. Não é separando os seres humanos em “normais” e “anormais” que vamos aprender a lidar com as diferenças, com a diversidade. Se a escola regular, seus alunos e professores, ainda não sabe conviver com a inclusão, temos que ensiná-la.
Como pais, temos que estar juntos, lutar pela incluão, criticar a escola que aceita o preconceito, lutar, cada um do seu jeito e possibilidade, por uma escola melhor para todos.
Faço parte de um grupo de educadores que luta por uma educação realmente para todos, pois do jeito que ela está organizada não serve para ninguém. Dizem que essa escola serve para aqueles que acompanham o currículo imposto autoritariamente, sem levar em consideração as necessidades, os interesses,os desejos dos alunos, sejam eles quais forem. Um conteúdo sem significado algum para as vidas da grande maioria dos nossos alunos.
Sob essa alegação, vem alguns defendendo que exista uma educação separada, chamada de especial, para os alunos catalogados como deficientes. Historicamente, essa escola surgiu porque algumas pessoas foram consideradas inaptas para viverem em sociedade. Não estou querendo dizer que não existam escolas especiais sérias. No entanto, pensar em retrocesso só porque a educação não está boa ninguém é reconhecer que essa mesma escola está falida e esqueceram de enterrar. É reconhecer que nossa sociedade está falida, por não saber lidar com a diferença. Muitos ainda dizem que a inclusão é um problema para as escolas. Não é, a inclusão veio para colocar em cheque uma escola que já estava falida para todos. Ela veio para transformar.
A escola foi criada para trabalhar com uma ilusória homogeneidade. E os alunos crescem pensando que de um lado estão os “iguais” e de outro os rotulados negativamente como diferentes, os “deficientes”. Nós sabemos, no entanto, que entre os ditos iguais também há aqueles que ridicularizam o outro, só porque ele é um pouco diferente.
Não concordo com a idéia de que as pessoas com deficiencia tenham que ser isoladas em uma escola só para elas, que elas tem que ser protegidas do mundo de fora. Dai, nós estaremos tratando essa pessoa como deficiente e aí sim criando uma pessoa com deficiencia no futuro.
Também tenho a preocupação em relação á questão da amizade. Mas esse é um problema que nós temos que enfrentar. E criando nossos filhos para serem os mais autonomos possíveis, eles mesmos tomarão as suas decisões no futuro. E temos que ensiná-los também a aprenderem a lidar com os sentimentos, com os medos, raivas, desilusões e frustrações, tal qual, diga-se de passagem, a qualquer ser humano.
Se nós não crescemos ensinando a nossos filhos que todos nós, cada um com sua diferenciação, fazem parte da espécie humana, essa sociedade não será boa para ninguém. É um equívoco brutal acreditar que a escola especial irá proteger o filho do sofrimento, como se a escola especial fosse um oásis e o que está fora não prestasse. Deem uma chance a seus filhos viverem em sociedade. Pelo que eu saiba a escola faz parte da sociedade.
Parece que alguns que defendem a escola especial não querem a inclusão. Mas me deixem escolher, não façam campanha contra só porque não acreditam.
Guga Dorea
Instituto Futuro Educação
gugadorea@uol.com.br
Pai do Thiago (12 anos), com a sindrome de Down, e da Joyce (10 anos), sem a síndrome, mas isso não importa.
Li praticamente todas as falas e gostaria de tecer algumas opiniões. Antes de mais nada, toda essa reflexão não é a de um pai de uma criança com a síndrome de Down e sim de um pai que ama seu filho incondicionalmente, o que não significa super protege-lo para que ele não aprenda a viver em sociedade. Também sou uma pessoa que defende de corpo e alma a inclusão, como a Patrícia, uma pessoa que admiro pela sua luta e corencia.
Também luto pela transformação da escola como um todo. E não acredito que é isolando nossos filhos que vamos conquistar uma sociedade melhor e mais solidária para se viver. Não é separando os seres humanos em “normais” e “anormais” que vamos aprender a lidar com as diferenças, com a diversidade. Se a escola regular, seus alunos e professores, ainda não sabe conviver com a inclusão, temos que ensiná-la.
Como pais, temos que estar juntos, lutar pela incluão, criticar a escola que aceita o preconceito, lutar, cada um do seu jeito e possibilidade, por uma escola melhor para todos.
Faço parte de um grupo de educadores que luta por uma educação realmente para todos, pois do jeito que ela está organizada não serve para ninguém. Dizem que essa escola serve para aqueles que acompanham o currículo imposto autoritariamente, sem levar em consideração as necessidades, os interesses,os desejos dos alunos, sejam eles quais forem. Um conteúdo sem significado algum para as vidas da grande maioria dos nossos alunos.
Sob essa alegação, vem alguns defendendo que exista uma educação separada, chamada de especial, para os alunos catalogados como deficientes. Historicamente, essa escola surgiu porque algumas pessoas foram consideradas inaptas para viverem em sociedade. Não estou querendo dizer que não existam escolas especiais sérias. No entanto, pensar em retrocesso só porque a educação não está boa ninguém é reconhecer que essa mesma escola está falida e esqueceram de enterrar. É reconhecer que nossa sociedade está falida, por não saber lidar com a diferença. Muitos ainda dizem que a inclusão é um problema para as escolas. Não é, a inclusão veio para colocar em cheque uma escola que já estava falida para todos. Ela veio para transformar.
A escola foi criada para trabalhar com uma ilusória homogeneidade. E os alunos crescem pensando que de um lado estão os “iguais” e de outro os rotulados negativamente como diferentes, os “deficientes”. Nós sabemos, no entanto, que entre os ditos iguais também há aqueles que ridicularizam o outro, só porque ele é um pouco diferente.
Não concordo com a idéia de que as pessoas com deficiencia tenham que ser isoladas em uma escola só para elas, que elas tem que ser protegidas do mundo de fora. Dai, nós estaremos tratando essa pessoa como deficiente e aí sim criando uma pessoa com deficiencia no futuro.
Também tenho a preocupação em relação á questão da amizade. Mas esse é um problema que nós temos que enfrentar. E criando nossos filhos para serem os mais autonomos possíveis, eles mesmos tomarão as suas decisões no futuro. E temos que ensiná-los também a aprenderem a lidar com os sentimentos, com os medos, raivas, desilusões e frustrações, tal qual, diga-se de passagem, a qualquer ser humano.
Se nós não crescemos ensinando a nossos filhos que todos nós, cada um com sua diferenciação, fazem parte da espécie humana, essa sociedade não será boa para ninguém. É um equívoco brutal acreditar que a escola especial irá proteger o filho do sofrimento, como se a escola especial fosse um oásis e o que está fora não prestasse. Deem uma chance a seus filhos viverem em sociedade. Pelo que eu saiba a escola faz parte da sociedade.
Parece que alguns que defendem a escola especial não querem a inclusão. Mas me deixem escolher, não façam campanha contra só porque não acreditam.
Guga Dorea
Instituto Futuro Educação
gugadorea@uol.com.br
Pai do Thiago (12 anos), com a sindrome de Down, e da Joyce (10 anos), sem a síndrome, mas isso não importa.
estou muito incomodada com a forma como os adeptos das escolas especiais referem-se aos defensores da escola inclusiva, fazem questão de agredir forntalmente nossa posição e, ainda , usam a estratégia de desqualificar nossos saberes, não importa se com formação acadêmica, ideológica ou da vida mesmo, o que interessa aqui é derrubar o que acreditamos, isso é ruim demais
não consegui, mais uma vez, incluir meu comentário lá, sempre dá um erro
se puder, coloque esse meu comentário junto com os outros
beijos indignados e entristecidos
Naira
nrfono@uol.com.br
estou muito incomodada com a forma como os adeptos das escolas especiais referem-se aos defensores da escola inclusiva, fazem questão de agredir forntalmente nossa posição e, ainda , usam a estratégia de desqualificar nossos saberes, não importa se com formação acadêmica, ideológica ou da vida mesmo, o que interessa aqui é derrubar o que acreditamos, isso é ruim demais
não consegui, mais uma vez, incluir meu comentário lá, sempre dá um erro
se puder, coloque esse meu comentário junto com os outros
beijos indignados e entristecidos
Naira
nrfono@uol.com.br
estou muito incomodada com a forma como os adeptos das escolas especiais referem-se aos defensores da escola inclusiva, fazem questão de agredir forntalmente nossa posição e, ainda , usam a estratégia de desqualificar nossos saberes, não importa se com formação acadêmica, ideológica ou da vida mesmo, o que interessa aqui é derrubar o que acreditamos, isso é ruim demais
não consegui, mais uma vez, incluir meu comentário lá, sempre dá um erro
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beijos indignados e entristecidos
Naira
nrfono@uol.com.br
CARA PATRÍCIA
Ao que me parece, você realmente não conhece o trabalho do movimento Apaeano mesmo. Pois pelo seu texto embargado de amargura, ressentimento, ira, e até mesmo de sentimento homicida, me permite fazer esse comentário sobre sua fala.
É com muita indignação que me reporto a você, mas jamais eu poderia ser alheia a comentários feitos por uma pessoa que infelizmente ocupa posições que exigem discernimento, bom senso e comprometimento acima de tudo.
Preocupa-me saber que pessoas assim como você conseguem se manter em posições que possam fazer parte de algumas decisões direcionadas ao nosso aluno.
Para seu entendimento não é a Federação das APAES que alega a precariedade da escola regular ou comum como você diz, mas os alunos, os pais, os tios, os avós, enfim toda a família que ainda consegue separar o joio do trigo, se é que você me entende.
E como me dói ver a que custas você quer melhorar o ensino regular, à custa do nosso aluno, que só é nosso por omissão das autoridades competentes da educação neste País.
Porque como você mesma diz o movimento Apaeano tem 54 anos de luta e LUTA PELA INCLUSÃO.
Agora é fácil colocá-los na rede regular de ensino obrigatoriamente para assim “ingenuamente” pressionar a todos os professores a buscarem novas formas de ensinar na diversidade!?! Ou como diz Rosita Edler seria um passe de mágica????
Que vergonha você nos colocar na condição de “usurpadores”de verbas monetárias sendo que ainda precisamos fazer no mínimo um evento beneficente por mês para garantir a qualidade do nosso atendimento.
Sinceramente não sei qual ou quais Instituições visitou. Pena não ter sido a nossa.
Mas ainda é tempo para nos conhecer, e você verá que aqui não tem fundo para se construir um cemitério, pois todos os nossos espaços são produtivos nos quais nossos alunos são preparados para a vida em sociedade.
Ele estuda, se diverte, faz esporte, terapias, canta, dança, faz teatro, capoeira, judô, horticultura, jardinagem, preparação para o mercado de trabalho (temos 13 alunos inseridos nas nossas empresas), tem amigos, são respeitadas as suas diferenças, vamos a museus, teatros, cinema, pastelaria, supermercados, encontros do meio ambiente com outras escolas, clubes de lazer, enfim passaria a noite aqui lhe contando o quanto a nossa escola é inclusivista, acolhedora, humanizada e competente. Ah! E todos os nossos professores são especializados na área.
Pra você ver que ao contrário do que pensa algumas pessoas aqui tem VIDA.
ROSELI GRANATO
APAE DE PENÁPOLIS – SP
roseligranato@hotmail.com
CARA PATRÍCIA
Ao que me parece, você realmente não conhece o trabalho do movimento Apaeano mesmo. Pois pelo seu texto embargado de amargura, ressentimento, ira, e até mesmo de sentimento homicida, me permite fazer esse comentário sobre sua fala.
É com muita indignação que me reporto a você, mas jamais eu poderia ser alheia a comentários feitos por uma pessoa que infelizmente ocupa posições que exigem discernimento, bom senso e comprometimento acima de tudo.
Preocupa-me saber que pessoas assim como você conseguem se manter em posições que possam fazer parte de algumas decisões direcionadas ao nosso aluno.
Para seu entendimento não é a Federação das APAES que alega a precariedade da escola regular ou comum como você diz, mas os alunos, os pais, os tios, os avós, enfim toda a família que ainda consegue separar o joio do trigo, se é que você me entende.
E como me dói ver a que custas você quer melhorar o ensino regular, à custa do nosso aluno, que só é nosso por omissão das autoridades competentes da educação neste País.
Porque como você mesma diz o movimento Apaeano tem 54 anos de luta e LUTA PELA INCLUSÃO.
Agora é fácil colocá-los na rede regular de ensino obrigatoriamente para assim “ingenuamente” pressionar a todos os professores a buscarem novas formas de ensinar na diversidade!?! Ou como diz Rosita Edler seria um passe de mágica????
Que vergonha você nos colocar na condição de “usurpadores”de verbas monetárias sendo que ainda precisamos fazer no mínimo um evento beneficente por mês para garantir a qualidade do nosso atendimento.
Sinceramente não sei qual ou quais Instituições visitou. Pena não ter sido a nossa.
Mas ainda é tempo para nos conhecer, e você verá que aqui não tem fundo para se construir um cemitério, pois todos os nossos espaços são produtivos nos quais nossos alunos são preparados para a vida em sociedade.
Ele estuda, se diverte, faz esporte, terapias, canta, dança, faz teatro, capoeira, judô, horticultura, jardinagem, preparação para o mercado de trabalho (temos 13 alunos inseridos nas nossas empresas), tem amigos, são respeitadas as suas diferenças, vamos a museus, teatros, cinema, pastelaria, supermercados, encontros do meio ambiente com outras escolas, clubes de lazer, enfim passaria a noite aqui lhe contando o quanto a nossa escola é inclusivista, acolhedora, humanizada e competente. Ah! E todos os nossos professores são especializados na área.
Pra você ver que ao contrário do que pensa algumas pessoas aqui tem VIDA.
ROSELI GRANATO
APAE DE PENÁPOLIS – SP
roseligranato@hotmail.com
Só para esclarece…
As escolas especiais não isolam as pessoas portadoras de deficiência do mundo como estão dizendo, elas preparam, ensinam e respeitam os limites de cada indivíduo.
É fácil, julgar sem conhecer. Quando defendo a escola especial é porque conheço e sei o que falo. E quando me coloco contra o radicalismo da inclusão também sei o que falo porque vivi essa realidade.
O que dizer de escola que no ato da matrícula diz : ” Não posso negar a matrícula mas não temos o que fazer por sua filha.”
Ou de professora: ” Eu não escolhi dar aula para deficiênte, se eu quizesse isso estava trabalhando em escola especial. ”
O que fazer quando em reunião de pais em escola regular, ouvir: “Não tenho nada pra dizer sobre sua filha, ela não aprende nada.” ou “O lugar dela não é aqui.” ou “Não vou deixar de ensinar quem precisa aprender, para perder tempo com sua filha.”
Nenhum pai ou mãe que ja passou por isso quer voltar a viver essa situação.
Qual pai ou mãe que viu seu filho chorar por ser descriminado e desprezado vai querer sujeitá-lo
a isso novamente?
A minha filha tem hoje 14 anos e expressa sua vontade. Se indagada, não há duvida que ela optará pela Apae. E só está lá há 2 anos e 6 meses.
Se com a implantação da lei minha filha obrigatoriamente terá que ser matriculada em escola regular, onde está o nosso direito de escolha?
Vivemos em democracia e antes de ser imposta a lei, todas as partes devem ser consultadas de forma que os direitos do deficiênte seja defendido acima de tudo. Apenas o obrigatoriedade da lei ja viola este direito. Isto é fato!
Daniela
Só para esclarece…
As escolas especiais não isolam as pessoas portadoras de deficiência do mundo como estão dizendo, elas preparam, ensinam e respeitam os limites de cada indivíduo.
É fácil, julgar sem conhecer. Quando defendo a escola especial é porque conheço e sei o que falo. E quando me coloco contra o radicalismo da inclusão também sei o que falo porque vivi essa realidade.
O que dizer de escola que no ato da matrícula diz : ” Não posso negar a matrícula mas não temos o que fazer por sua filha.”
Ou de professora: ” Eu não escolhi dar aula para deficiênte, se eu quizesse isso estava trabalhando em escola especial. ”
O que fazer quando em reunião de pais em escola regular, ouvir: “Não tenho nada pra dizer sobre sua filha, ela não aprende nada.” ou “O lugar dela não é aqui.” ou “Não vou deixar de ensinar quem precisa aprender, para perder tempo com sua filha.”
Nenhum pai ou mãe que ja passou por isso quer voltar a viver essa situação.
Qual pai ou mãe que viu seu filho chorar por ser descriminado e desprezado vai querer sujeitá-lo
a isso novamente?
A minha filha tem hoje 14 anos e expressa sua vontade. Se indagada, não há duvida que ela optará pela Apae. E só está lá há 2 anos e 6 meses.
Se com a implantação da lei minha filha obrigatoriamente terá que ser matriculada em escola regular, onde está o nosso direito de escolha?
Vivemos em democracia e antes de ser imposta a lei, todas as partes devem ser consultadas de forma que os direitos do deficiênte seja defendido acima de tudo. Apenas o obrigatoriedade da lei ja viola este direito. Isto é fato!
Daniela
Só para esclarece…
As escolas especiais não isolam as pessoas portadoras de deficiência do mundo como estão dizendo, elas preparam, ensinam e respeitam os limites de cada indivíduo.
É fácil, julgar sem conhecer. Quando defendo a escola especial é porque conheço e sei o que falo. E quando me coloco contra o radicalismo da inclusão também sei o que falo porque vivi essa realidade.
O que dizer de escola que no ato da matrícula diz : ” Não posso negar a matrícula mas não temos o que fazer por sua filha.”
Ou de professora: ” Eu não escolhi dar aula para deficiênte, se eu quizesse isso estava trabalhando em escola especial. ”
O que fazer quando em reunião de pais em escola regular, ouvir: “Não tenho nada pra dizer sobre sua filha, ela não aprende nada.” ou “O lugar dela não é aqui.” ou “Não vou deixar de ensinar quem precisa aprender, para perder tempo com sua filha.”
Nenhum pai ou mãe que ja passou por isso quer voltar a viver essa situação.
Qual pai ou mãe que viu seu filho chorar por ser descriminado e desprezado vai querer sujeitá-lo
a isso novamente?
A minha filha tem hoje 14 anos e expressa sua vontade. Se indagada, não há duvida que ela optará pela Apae. E só está lá há 2 anos e 6 meses.
Se com a implantação da lei minha filha obrigatoriamente terá que ser matriculada em escola regular, onde está o nosso direito de escolha?
Vivemos em democracia e antes de ser imposta a lei, todas as partes devem ser consultadas de forma que os direitos do deficiênte seja defendido acima de tudo. Apenas o obrigatoriedade da lei ja viola este direito. Isto é fato!
Daniela
Prezado Lúcio Carvalho
Demorei para lhe responder pois estava junto com os pais mobilizando nossa comunidade bauruense contra o Parecer nº.13.
Bom, vamos às respostas:
1. Ironia e desconhecimento não levam a lugar nenhum…
2. Quando coloquei que sobre as necessidades das pessoas com deficiência acentuada, me referi a condição real delas. Não estava ainda, aprofundando o debate com relação a conteúdo pedagógico e currículo.
3. Antes do direito á educação, todas as pessoas inclusive as com deficiência devem ter garantidos os direitos à vida e segurança.
4. Os direitos básicos à saúde (alimentação, medicamentos, cuidados de higiene) devem ser garantidos na escola, ou você se esqueceu que todos os alunos devem frequentar 4h/aula de efetivo ensino por dia? Ou seja, 200 dias letivos e 800 horas/ano? E quem garantirá isso às pessoas com deficiência na escola comum atual? Ou você faz parte do grupo de inclusivistas radicais que acredita que as pessoas mais comprometidas não necessitam de educação, apenas de saúde e assistência? Ou ainda, a solução comoda e excludente que é praticada em muitas escolas do ensino comum de exigir a presença permanente dos pais na escola com seus filhos, realizando estas funções? Estes pais não tem direito ao trabalho? Será que uma escola assim não se caracteriza como um ambiente restritivo à pessoa com deficiência?
5. Agora sim, vamos à parte pedagógica. Você já ouviu falar em currículo funcional, onde são desenvolvidas habilidades de auto-cuidado, domésticas, acadêmicas e habilidades que estimulam a independência? A Escola Especial realiza um serviço de Educação, embora você e outros vejam somente o atendimento clínico que também a compõe. Não trabalho somente com a visão biológica da deficiência como você parece imaginar. Com certeza na escola especial o acesso aos bens culturais que você citou é oferecido, nesta escola as pessoas também se desenvolvem, crescem, vivem e são felizes.Dá para acreditar????
6. Há décadas, as Apaes tem a orientação de atender em sua escolas, somente pessoas com deficiência mais acentuada, ou seja, pessoas que necessitam de apoio pervasivo e que não poderiam se beneficiar da escola comum. Saiba que digo com convicção, pois seguimos a resolução SE Nº 11 de 31/01/08 e as escolas de nosso município não atendem essas necessidades tão específicas. Você falou que as verbas destinadas às escolas especiais deveriam ser destinadas à educação. Esclarecendo que na realidade atual a escola especial é sim necessária e reconhecida por órgãos superiores de ensinos, sendo assim óbvia a necessidade de financiamento, que aliás para seu conhecimento recebe um percapta exatamente igual ao aluno sem deficiência das escola comum
Só para encerrar :Estamos comemorando a coerência de nosso Ministro não homologando a extinção das Escolas Especiais, proposta pelo parecer CNE/CEB 13.
Vânia Grassi
Priscila Fogger M. Gasparini
Luci de Paula
APAE BAURU
Prezado Lúcio Carvalho
Demorei para lhe responder pois estava junto com os pais mobilizando nossa comunidade bauruense contra o Parecer nº.13.
Bom, vamos às respostas:
1. Ironia e desconhecimento não levam a lugar nenhum…
2. Quando coloquei que sobre as necessidades das pessoas com deficiência acentuada, me referi a condição real delas. Não estava ainda, aprofundando o debate com relação a conteúdo pedagógico e currículo.
3. Antes do direito á educação, todas as pessoas inclusive as com deficiência devem ter garantidos os direitos à vida e segurança.
4. Os direitos básicos à saúde (alimentação, medicamentos, cuidados de higiene) devem ser garantidos na escola, ou você se esqueceu que todos os alunos devem frequentar 4h/aula de efetivo ensino por dia? Ou seja, 200 dias letivos e 800 horas/ano? E quem garantirá isso às pessoas com deficiência na escola comum atual? Ou você faz parte do grupo de inclusivistas radicais que acredita que as pessoas mais comprometidas não necessitam de educação, apenas de saúde e assistência? Ou ainda, a solução comoda e excludente que é praticada em muitas escolas do ensino comum de exigir a presença permanente dos pais na escola com seus filhos, realizando estas funções? Estes pais não tem direito ao trabalho? Será que uma escola assim não se caracteriza como um ambiente restritivo à pessoa com deficiência?
5. Agora sim, vamos à parte pedagógica. Você já ouviu falar em currículo funcional, onde são desenvolvidas habilidades de auto-cuidado, domésticas, acadêmicas e habilidades que estimulam a independência? A Escola Especial realiza um serviço de Educação, embora você e outros vejam somente o atendimento clínico que também a compõe. Não trabalho somente com a visão biológica da deficiência como você parece imaginar. Com certeza na escola especial o acesso aos bens culturais que você citou é oferecido, nesta escola as pessoas também se desenvolvem, crescem, vivem e são felizes.Dá para acreditar????
6. Há décadas, as Apaes tem a orientação de atender em sua escolas, somente pessoas com deficiência mais acentuada, ou seja, pessoas que necessitam de apoio pervasivo e que não poderiam se beneficiar da escola comum. Saiba que digo com convicção, pois seguimos a resolução SE Nº 11 de 31/01/08 e as escolas de nosso município não atendem essas necessidades tão específicas. Você falou que as verbas destinadas às escolas especiais deveriam ser destinadas à educação. Esclarecendo que na realidade atual a escola especial é sim necessária e reconhecida por órgãos superiores de ensinos, sendo assim óbvia a necessidade de financiamento, que aliás para seu conhecimento recebe um percapta exatamente igual ao aluno sem deficiência das escola comum
Só para encerrar :Estamos comemorando a coerência de nosso Ministro não homologando a extinção das Escolas Especiais, proposta pelo parecer CNE/CEB 13.
Vânia Grassi
Priscila Fogger M. Gasparini
Luci de Paula
APAE BAURU
Cara Patrícia Almeida
Como “tia” de uma linda menina com paralisia cerebral, da qual nossa familia foi agraciada de te-la junto de nós durante 12 anos, venho responder sua matéria sobre inclusão.
Em 1991 DEUS nos enviou este anjo, esta criança tão especial, através dela pudemos conhecer o trabalho da APAE, pois até então não tinhamos necessidades, pois não precisavamos de seus préstimos, nós seres humanos, com algumas exceçoes é claro, so conhecemos e procuramos instituições como a APAE por exemplo quando algo parecido acontece em nossas vidas.
Na época, a APAE de Penápolis, não dispunha de muitos recursos, mas com o trabalho e o interesse de algumas “Mães” que queriam , que sonhavam e que pediam a DEUS alguns anos a mais junto de seus filhos com deficiencias graves, como o caso de minha sobrinha, essas mães trabalharam muito para as melhorias daquela instituição, que hoje é modelo do Estado de São Paulo.
Junto com Elas, muitos empresários da cidade, voluntários etc.. como que você diz que estas instituições não apresentam seus gastos, seus projetos, pois a Sociedade trabalha junto com eles.
Cara Patrícia você acredita mesmo que um professor de uma escola normal, tem condições de ter uma classe numerosa como elas são, junto com crianças especiais? Este professor terá que parar quantas vezez sua aula para atender essas crianças especiais? Este professor está preparado para limpar FEZEZ, VOMITOS, CATARRO dessas crianças?, pois isso e feito por aqueles profissionais especiais.
A escola está preparada para dar o remédio que necessitam durante o dia?, a escola está preparada para socorrer quando estas crianças têm convulsões, acessos, etc…? Os professores estão preparados para receberem em seus cabelos babas dessas crianças ? Como aqueles professores especias?
E os alunos, o que você acha? Como seria a recepção?
Cara Patrícia tive a oportunidade de conhecer não só a APAE de Penápolis, mas outras também e ver o trabalho sério e maravilhoso que fazem.
Como que uma pessoa culta como você Julga uma instituição como essa, dizendo que, deveriam ter um cemitério nos fundos.
O trabalho desses profissionais é maravilhoso e se você não sabe, este trabalho prolonga a vida dessas crianças.
Se não fosse o trabalho desses profissionais, como T.O, – Fisioterapia, etc… não tinhamos tido a oportunidade e a benção de termos nosso anjo junto conosco durante 12 anos, ela sem esses tratamentos teria nos deixado bem antes.
Como que uma escola normal vai ter disponibilidade de tantos profissionais? Como que a escola vai oferecer uma creche para estas crianças?
Como que estas crianças não, serão discriminadas? Como que pessoas como você pode ser a favor da inclusão? Como uma criança dessa pode estar numa escola normal?
Um professor de escola normal não é um professor especial , o AMOR deste professor é diferente do normal.
Esta é a resposta não só de uma tia de uma criança especial mas de uma cidadã indignada com a falta de AMOR para com a criança com deficiência.
Pois se realmente for aprovada a inclusão, ai sim estas crianças serão como você disse jogadas dentro dessas escolas e ai sim sairão mortas, simplesmente por falta de recursos.
Atenciosamente
Ivana Alves de Lima
ivana_pinga@hotmail.com
Cara Patrícia Almeida
Como “tia” de uma linda menina com paralisia cerebral, da qual nossa familia foi agraciada de te-la junto de nós durante 12 anos, venho responder sua matéria sobre inclusão.
Em 1991 DEUS nos enviou este anjo, esta criança tão especial, através dela pudemos conhecer o trabalho da APAE, pois até então não tinhamos necessidades, pois não precisavamos de seus préstimos, nós seres humanos, com algumas exceçoes é claro, so conhecemos e procuramos instituições como a APAE por exemplo quando algo parecido acontece em nossas vidas.
Na época, a APAE de Penápolis, não dispunha de muitos recursos, mas com o trabalho e o interesse de algumas “Mães” que queriam , que sonhavam e que pediam a DEUS alguns anos a mais junto de seus filhos com deficiencias graves, como o caso de minha sobrinha, essas mães trabalharam muito para as melhorias daquela instituição, que hoje é modelo do Estado de São Paulo.
Junto com Elas, muitos empresários da cidade, voluntários etc.. como que você diz que estas instituições não apresentam seus gastos, seus projetos, pois a Sociedade trabalha junto com eles.
Cara Patrícia você acredita mesmo que um professor de uma escola normal, tem condições de ter uma classe numerosa como elas são, junto com crianças especiais? Este professor terá que parar quantas vezez sua aula para atender essas crianças especiais? Este professor está preparado para limpar FEZEZ, VOMITOS, CATARRO dessas crianças?, pois isso e feito por aqueles profissionais especiais.
A escola está preparada para dar o remédio que necessitam durante o dia?, a escola está preparada para socorrer quando estas crianças têm convulsões, acessos, etc…? Os professores estão preparados para receberem em seus cabelos babas dessas crianças ? Como aqueles professores especias?
E os alunos, o que você acha? Como seria a recepção?
Cara Patrícia tive a oportunidade de conhecer não só a APAE de Penápolis, mas outras também e ver o trabalho sério e maravilhoso que fazem.
Como que uma pessoa culta como você Julga uma instituição como essa, dizendo que, deveriam ter um cemitério nos fundos.
O trabalho desses profissionais é maravilhoso e se você não sabe, este trabalho prolonga a vida dessas crianças.
Se não fosse o trabalho desses profissionais, como T.O, – Fisioterapia, etc… não tinhamos tido a oportunidade e a benção de termos nosso anjo junto conosco durante 12 anos, ela sem esses tratamentos teria nos deixado bem antes.
Como que uma escola normal vai ter disponibilidade de tantos profissionais? Como que a escola vai oferecer uma creche para estas crianças?
Como que estas crianças não, serão discriminadas? Como que pessoas como você pode ser a favor da inclusão? Como uma criança dessa pode estar numa escola normal?
Um professor de escola normal não é um professor especial , o AMOR deste professor é diferente do normal.
Esta é a resposta não só de uma tia de uma criança especial mas de uma cidadã indignada com a falta de AMOR para com a criança com deficiência.
Pois se realmente for aprovada a inclusão, ai sim estas crianças serão como você disse jogadas dentro dessas escolas e ai sim sairão mortas, simplesmente por falta de recursos.
Atenciosamente
Ivana Alves de Lima
ivana_pinga@hotmail.com
Cara Patrícia Almeida
Como “tia” de uma linda menina com paralisia cerebral, da qual nossa familia foi agraciada de te-la junto de nós durante 12 anos, venho responder sua matéria sobre inclusão.
Em 1991 DEUS nos enviou este anjo, esta criança tão especial, através dela pudemos conhecer o trabalho da APAE, pois até então não tinhamos necessidades, pois não precisavamos de seus préstimos, nós seres humanos, com algumas exceçoes é claro, so conhecemos e procuramos instituições como a APAE por exemplo quando algo parecido acontece em nossas vidas.
Na época, a APAE de Penápolis, não dispunha de muitos recursos, mas com o trabalho e o interesse de algumas “Mães” que queriam , que sonhavam e que pediam a DEUS alguns anos a mais junto de seus filhos com deficiencias graves, como o caso de minha sobrinha, essas mães trabalharam muito para as melhorias daquela instituição, que hoje é modelo do Estado de São Paulo.
Junto com Elas, muitos empresários da cidade, voluntários etc.. como que você diz que estas instituições não apresentam seus gastos, seus projetos, pois a Sociedade trabalha junto com eles.
Cara Patrícia você acredita mesmo que um professor de uma escola normal, tem condições de ter uma classe numerosa como elas são, junto com crianças especiais? Este professor terá que parar quantas vezez sua aula para atender essas crianças especiais? Este professor está preparado para limpar FEZEZ, VOMITOS, CATARRO dessas crianças?, pois isso e feito por aqueles profissionais especiais.
A escola está preparada para dar o remédio que necessitam durante o dia?, a escola está preparada para socorrer quando estas crianças têm convulsões, acessos, etc…? Os professores estão preparados para receberem em seus cabelos babas dessas crianças ? Como aqueles professores especias?
E os alunos, o que você acha? Como seria a recepção?
Cara Patrícia tive a oportunidade de conhecer não só a APAE de Penápolis, mas outras também e ver o trabalho sério e maravilhoso que fazem.
Como que uma pessoa culta como você Julga uma instituição como essa, dizendo que, deveriam ter um cemitério nos fundos.
O trabalho desses profissionais é maravilhoso e se você não sabe, este trabalho prolonga a vida dessas crianças.
Se não fosse o trabalho desses profissionais, como T.O, – Fisioterapia, etc… não tinhamos tido a oportunidade e a benção de termos nosso anjo junto conosco durante 12 anos, ela sem esses tratamentos teria nos deixado bem antes.
Como que uma escola normal vai ter disponibilidade de tantos profissionais? Como que a escola vai oferecer uma creche para estas crianças?
Como que estas crianças não, serão discriminadas? Como que pessoas como você pode ser a favor da inclusão? Como uma criança dessa pode estar numa escola normal?
Um professor de escola normal não é um professor especial , o AMOR deste professor é diferente do normal.
Esta é a resposta não só de uma tia de uma criança especial mas de uma cidadã indignada com a falta de AMOR para com a criança com deficiência.
Pois se realmente for aprovada a inclusão, ai sim estas crianças serão como você disse jogadas dentro dessas escolas e ai sim sairão mortas, simplesmente por falta de recursos.
Atenciosamente
Ivana Alves de Lima
ivana_pinga@hotmail.com
Prezada Vânia
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, como o nome diz, deve ser voltado à educação e à valorização dos seus profissionais. Não sei como poderá efetivamente ajudar a desenvolver a educação pública e equipá-la se for destinado a outra espécie de instituições. Se o recurso nunca chegar, como a escola poderá ser preparada, já que é essa “caos total”? Não tenho solução para esse paradoxo.
Qual a intenção real da proposta em deter o Parecer do Conselho Nacional de Educação? Não é exatamente o mesmo que logrou o Dec. 6.278? No que avançou-se desde então? No que avançou-se desde a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que está sendo solenemente desdenhada?
A situação da educação pública não está bastante ruim que estão precisando atemorizar a sociedade com o produto das necessidades fisiológicas “destas pessoas”, como já lemos aqui mais de uma vez?
Infelizmente o Ministro da Educação parece estar mais atento ao que lhe dizem ao pé do ouvido do que um órgão como o CNE recomenda e é buscado desqualificar a todo e qualquer custo. Inclusive ao próprio Dec. 6.571, de sua própria autoria, em total non-sense..
Mas em que mundo estamos? Ou melhor, que mundo de fato queremos? Conseguindo frear o Parecer da CNE estarão mais perto desse mundo? Será o suficiente?
Gostaria de saber o que pensa disso também.
Um abraço
Lucio Carvalho
Prezada Vânia
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, como o nome diz, deve ser voltado à educação e à valorização dos seus profissionais. Não sei como poderá efetivamente ajudar a desenvolver a educação pública e equipá-la se for destinado a outra espécie de instituições. Se o recurso nunca chegar, como a escola poderá ser preparada, já que é essa “caos total”? Não tenho solução para esse paradoxo.
Qual a intenção real da proposta em deter o Parecer do Conselho Nacional de Educação? Não é exatamente o mesmo que logrou o Dec. 6.278? No que avançou-se desde então? No que avançou-se desde a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que está sendo solenemente desdenhada?
A situação da educação pública não está bastante ruim que estão precisando atemorizar a sociedade com o produto das necessidades fisiológicas “destas pessoas”, como já lemos aqui mais de uma vez?
Infelizmente o Ministro da Educação parece estar mais atento ao que lhe dizem ao pé do ouvido do que um órgão como o CNE recomenda e é buscado desqualificar a todo e qualquer custo. Inclusive ao próprio Dec. 6.571, de sua própria autoria, em total non-sense..
Mas em que mundo estamos? Ou melhor, que mundo de fato queremos? Conseguindo frear o Parecer da CNE estarão mais perto desse mundo? Será o suficiente?
Gostaria de saber o que pensa disso também.
Um abraço
Lucio Carvalho
Parabéns Patrícia e a todos os que buscam a melhoria do ensino e a defesa dos Direitos Civis.
O que surpreende é essa atitude mesquinha e politicamente antiga de ser contra tudo o que vá de encontro aos interesses já estabelecidos.
A tansparência quanto ao recebimento e o uso das verbas não é favor e sim obrigação!
Essa campanha contra o direito de todos a edução de qualidade e contra o fato do controle de suas ações passarem para as mãos do Estado e das “reais” instituições de Ensino, é no mínimo merecedora de uma investigação mais profunda!
Quem não deve não teme!!
Parabéns Patrícia e a todos os que buscam a melhoria do ensino e a defesa dos Direitos Civis.
O que surpreende é essa atitude mesquinha e politicamente antiga de ser contra tudo o que vá de encontro aos interesses já estabelecidos.
A tansparência quanto ao recebimento e o uso das verbas não é favor e sim obrigação!
Essa campanha contra o direito de todos a edução de qualidade e contra o fato do controle de suas ações passarem para as mãos do Estado e das “reais” instituições de Ensino, é no mínimo merecedora de uma investigação mais profunda!
Quem não deve não teme!!
Parabéns Patrícia e a todos os que buscam a melhoria do ensino e a defesa dos Direitos Civis.
O que surpreende é essa atitude mesquinha e politicamente antiga de ser contra tudo o que vá de encontro aos interesses já estabelecidos.
A tansparência quanto ao recebimento e o uso das verbas não é favor e sim obrigação!
Essa campanha contra o direito de todos a edução de qualidade e contra o fato do controle de suas ações passarem para as mãos do Estado e das “reais” instituições de Ensino, é no mínimo merecedora de uma investigação mais profunda!
Quem não deve não teme!!
Na verdade essa Escola regular que está aí , há muito que não se enquadra nos moldes moderno e nem pós moderno. Esta Resolução veio para rever esta educação publica que há anos não vem atendendo aos anseios e necessidade dos trabalhadores que o mercado estar a exigir.. não se pode mais insistir em manter-se com esta mesma ideologia de que não está preparada para atender às pessoas com deficiência, se não for agora o primeiro passo para as mudanças profundas e necessárias, jamais irá romper com as ineficiências que também atingem até mesmo os ditos normais.
A realidade que perdura nas nossas escolas é um verdadeiro descalabro refiro-me às escolas aqui no meu estado, imagino que deva existir também essas mesmas mazelas do ensino publico brasileiro em outros estados. O que vivenciamos é um índice alto de evasão escolar.. a tal ponto! que a rede estadual de ensino os professores estão recebendo seus proventos e em estado de indisponibilidade, porque possui certa estabilidade. . até professores prestes a aposentar-se estão em indisponibilidade. … ou seja sem alunos matriculados. .. não há como o professor exercer a docência….Se pergunta nos meios acadêmicos o que está acontecendo com a clientela das escolas públicas? A resposta demanda um debate extenso..
.Entendemos que as escolas, tem que vencer os velhos preconceitos, paradigmas pedagógicos ultrapassados e ter coragem de enfrentar novas perspectivas para a escola, para a turma e para todos os alunos sejam eles com deficiência ou não, tem que atender de forma diferenciada a cada especificidade, mas sem abrir mão de que todos estejam juntos no mesmo ambiente pedagógico, isso é muito importante, além do que é princípio constitucional .
Neste mesmo pensamento vejo que as próprias Universidades que preparam os docentes para o ensino fundamental e ensino médio, devam rever as suas grades curriculares para as Licenciaturas porque já estão ultrapassadas. .o exemplo estar no ensino oferecido pela universidade na preparação de profissionais para a docência é aí que reside a resistência de alguns profissionais da educação regular se sentirem despreparados para a permanência de alunos com algum tipo de deficiência ou oriundos das escolas especiais… ..
É isso aí Resolução do CNE já!!
Ângela.
anago50@yahoo.com.br
Na verdade essa Escola regular que está aí , há muito que não se enquadra nos moldes moderno e nem pós moderno. Esta Resolução veio para rever esta educação publica que há anos não vem atendendo aos anseios e necessidade dos trabalhadores que o mercado estar a exigir.. não se pode mais insistir em manter-se com esta mesma ideologia de que não está preparada para atender às pessoas com deficiência, se não for agora o primeiro passo para as mudanças profundas e necessárias, jamais irá romper com as ineficiências que também atingem até mesmo os ditos normais.
A realidade que perdura nas nossas escolas é um verdadeiro descalabro refiro-me às escolas aqui no meu estado, imagino que deva existir também essas mesmas mazelas do ensino publico brasileiro em outros estados. O que vivenciamos é um índice alto de evasão escolar.. a tal ponto! que a rede estadual de ensino os professores estão recebendo seus proventos e em estado de indisponibilidade, porque possui certa estabilidade. . até professores prestes a aposentar-se estão em indisponibilidade. … ou seja sem alunos matriculados. .. não há como o professor exercer a docência….Se pergunta nos meios acadêmicos o que está acontecendo com a clientela das escolas públicas? A resposta demanda um debate extenso..
.Entendemos que as escolas, tem que vencer os velhos preconceitos, paradigmas pedagógicos ultrapassados e ter coragem de enfrentar novas perspectivas para a escola, para a turma e para todos os alunos sejam eles com deficiência ou não, tem que atender de forma diferenciada a cada especificidade, mas sem abrir mão de que todos estejam juntos no mesmo ambiente pedagógico, isso é muito importante, além do que é princípio constitucional .
Neste mesmo pensamento vejo que as próprias Universidades que preparam os docentes para o ensino fundamental e ensino médio, devam rever as suas grades curriculares para as Licenciaturas porque já estão ultrapassadas. .o exemplo estar no ensino oferecido pela universidade na preparação de profissionais para a docência é aí que reside a resistência de alguns profissionais da educação regular se sentirem despreparados para a permanência de alunos com algum tipo de deficiência ou oriundos das escolas especiais… ..
É isso aí Resolução do CNE já!!
Ângela.
anago50@yahoo.com.br
não é somente com crianças com deficiência intelectual que acontece
a exclusão máxima. Eu vi isto numa escolinha (depósito) para paralisados
cerebrais. Havia crianças e adolecentes muito comprometidos fisicamente, mas com
a inteligência preservada, porém, como eles foram sempre tratados como crianças
na “escolinha” especial, e, pior, como incapazes, coitadinhos e
intelectualmente rebaixados, eles adiquiriram a identidade de sí mesmos como se
isto fosse realidade. Mas era outra a situação, tanto é que um dia simularam uma
“depressão coletiva”, pois não queriam praticar uma atividade e a diretora de lá
acreditou! E eram garotos com problemas de fala muito comprometidos e com os
movimentos também muito comprometidos. Havia crianças com deficiência
intelectual também e eram postos todos tratados como crianças só e não como
pessoas com individualidades próprias. Eu observei estes alunos, de 1998 até
2002. Hoje eles estão na mesma situação em que os deixei, pois não foram
incentivados intelectualmente e nem socialmente, muito pelo contrário. Fui
observar a dita escola, pois eu tinha de apresentar uma dissertação para o curso
sobre inclusão que fiz com professores espanhois da Universidade de Salamanca
chamada “III Master Ibero Americano de Integração de Pessoas com Deficiência” em
1998/1999. Não entreguei a pesquisa em 2.000, pois havia questões importantes
que eu não consegui resolver com embasamento teórico.
Conheço pc que fizeram até o último ano de um curso universitário como ouvintes
e eles não tem o direito aos diplomas, porque a escola especial frequentada por
eles não era reconhecida pelo MEC. Eu também sou paralisada cerebral e quase fui
parar numa instituição para pessoas com deficiência intelectual quando criança,
mas minha mãe não deixou e me incentivou intelectualmente e fisicamente desde
muito cedo. Também brinquei com as crianças da vizinhança, pois o lider delas
sempre criava regras especiais para mim, para não me excluir das brincadeiras,
mas nem por isso eu era tratada como diferente, ou seja, eu tinha as minhas
funções e tinha de cumprí-las. Estudei em uma escola particular da congregação
salesiana comum e agora sou doutora em psicologia social pela PUC-SP;
pesquisando a identidade dos pc. socialmente ativos (alguns participavam de
movimentos sociais pelos direitos das pessoas com deficiência e outros
trabalhavam em casa ou fora dela) e jamais foram isolados completamente do
convivio com os comuns – não gosto de usar a palavra “normal”, pois não existe
ninguém com todos os atributos da normalidade imposta pela sociedade.. Todos
eles tiveram incentivos e desafios.
Depois de tudo o que fiz e faço, muitos técnicos da APAE e outras instituições
para PcD intelectual me olham, ainda, como se eu fosse propriedade deles e me
infantilizam. A maior parte das pessoas também me olham como coitada, incapaz e
me infantilizam vizivelmente no primeiro contato, depois o olhar fica
dissimulado.
Escrevi tudo isto, porque o tratamento que muitas PcD recebem são de
incapacidade para qualquer coisa e são “enterradas” vivas em suas casas ou
escolas especiais e não tem convivio social nenhum, não tem incentivos para que
elas desenvolvam suas capacidades e muito menos desafios. Elas não tem o direito
de viver sua própria vida. E isso, infelizmente, é uma realidade que é preciso
encarar e estirpar da sociedade em geral, inclusive das próprias PcD.
Era isto que eu queria contar e mostrar que este fato não é ficção, mas real.
Suely
não é somente com crianças com deficiência intelectual que acontece
a exclusão máxima. Eu vi isto numa escolinha (depósito) para paralisados
cerebrais. Havia crianças e adolecentes muito comprometidos fisicamente, mas com
a inteligência preservada, porém, como eles foram sempre tratados como crianças
na “escolinha” especial, e, pior, como incapazes, coitadinhos e
intelectualmente rebaixados, eles adiquiriram a identidade de sí mesmos como se
isto fosse realidade. Mas era outra a situação, tanto é que um dia simularam uma
“depressão coletiva”, pois não queriam praticar uma atividade e a diretora de lá
acreditou! E eram garotos com problemas de fala muito comprometidos e com os
movimentos também muito comprometidos. Havia crianças com deficiência
intelectual também e eram postos todos tratados como crianças só e não como
pessoas com individualidades próprias. Eu observei estes alunos, de 1998 até
2002. Hoje eles estão na mesma situação em que os deixei, pois não foram
incentivados intelectualmente e nem socialmente, muito pelo contrário. Fui
observar a dita escola, pois eu tinha de apresentar uma dissertação para o curso
sobre inclusão que fiz com professores espanhois da Universidade de Salamanca
chamada “III Master Ibero Americano de Integração de Pessoas com Deficiência” em
1998/1999. Não entreguei a pesquisa em 2.000, pois havia questões importantes
que eu não consegui resolver com embasamento teórico.
Conheço pc que fizeram até o último ano de um curso universitário como ouvintes
e eles não tem o direito aos diplomas, porque a escola especial frequentada por
eles não era reconhecida pelo MEC. Eu também sou paralisada cerebral e quase fui
parar numa instituição para pessoas com deficiência intelectual quando criança,
mas minha mãe não deixou e me incentivou intelectualmente e fisicamente desde
muito cedo. Também brinquei com as crianças da vizinhança, pois o lider delas
sempre criava regras especiais para mim, para não me excluir das brincadeiras,
mas nem por isso eu era tratada como diferente, ou seja, eu tinha as minhas
funções e tinha de cumprí-las. Estudei em uma escola particular da congregação
salesiana comum e agora sou doutora em psicologia social pela PUC-SP;
pesquisando a identidade dos pc. socialmente ativos (alguns participavam de
movimentos sociais pelos direitos das pessoas com deficiência e outros
trabalhavam em casa ou fora dela) e jamais foram isolados completamente do
convivio com os comuns – não gosto de usar a palavra “normal”, pois não existe
ninguém com todos os atributos da normalidade imposta pela sociedade.. Todos
eles tiveram incentivos e desafios.
Depois de tudo o que fiz e faço, muitos técnicos da APAE e outras instituições
para PcD intelectual me olham, ainda, como se eu fosse propriedade deles e me
infantilizam. A maior parte das pessoas também me olham como coitada, incapaz e
me infantilizam vizivelmente no primeiro contato, depois o olhar fica
dissimulado.
Escrevi tudo isto, porque o tratamento que muitas PcD recebem são de
incapacidade para qualquer coisa e são “enterradas” vivas em suas casas ou
escolas especiais e não tem convivio social nenhum, não tem incentivos para que
elas desenvolvam suas capacidades e muito menos desafios. Elas não tem o direito
de viver sua própria vida. E isso, infelizmente, é uma realidade que é preciso
encarar e estirpar da sociedade em geral, inclusive das próprias PcD.
Era isto que eu queria contar e mostrar que este fato não é ficção, mas real.
Suely
não é somente com crianças com deficiência intelectual que acontece
a exclusão máxima. Eu vi isto numa escolinha (depósito) para paralisados
cerebrais. Havia crianças e adolecentes muito comprometidos fisicamente, mas com
a inteligência preservada, porém, como eles foram sempre tratados como crianças
na “escolinha” especial, e, pior, como incapazes, coitadinhos e
intelectualmente rebaixados, eles adiquiriram a identidade de sí mesmos como se
isto fosse realidade. Mas era outra a situação, tanto é que um dia simularam uma
“depressão coletiva”, pois não queriam praticar uma atividade e a diretora de lá
acreditou! E eram garotos com problemas de fala muito comprometidos e com os
movimentos também muito comprometidos. Havia crianças com deficiência
intelectual também e eram postos todos tratados como crianças só e não como
pessoas com individualidades próprias. Eu observei estes alunos, de 1998 até
2002. Hoje eles estão na mesma situação em que os deixei, pois não foram
incentivados intelectualmente e nem socialmente, muito pelo contrário. Fui
observar a dita escola, pois eu tinha de apresentar uma dissertação para o curso
sobre inclusão que fiz com professores espanhois da Universidade de Salamanca
chamada “III Master Ibero Americano de Integração de Pessoas com Deficiência” em
1998/1999. Não entreguei a pesquisa em 2.000, pois havia questões importantes
que eu não consegui resolver com embasamento teórico.
Conheço pc que fizeram até o último ano de um curso universitário como ouvintes
e eles não tem o direito aos diplomas, porque a escola especial frequentada por
eles não era reconhecida pelo MEC. Eu também sou paralisada cerebral e quase fui
parar numa instituição para pessoas com deficiência intelectual quando criança,
mas minha mãe não deixou e me incentivou intelectualmente e fisicamente desde
muito cedo. Também brinquei com as crianças da vizinhança, pois o lider delas
sempre criava regras especiais para mim, para não me excluir das brincadeiras,
mas nem por isso eu era tratada como diferente, ou seja, eu tinha as minhas
funções e tinha de cumprí-las. Estudei em uma escola particular da congregação
salesiana comum e agora sou doutora em psicologia social pela PUC-SP;
pesquisando a identidade dos pc. socialmente ativos (alguns participavam de
movimentos sociais pelos direitos das pessoas com deficiência e outros
trabalhavam em casa ou fora dela) e jamais foram isolados completamente do
convivio com os comuns – não gosto de usar a palavra “normal”, pois não existe
ninguém com todos os atributos da normalidade imposta pela sociedade.. Todos
eles tiveram incentivos e desafios.
Depois de tudo o que fiz e faço, muitos técnicos da APAE e outras instituições
para PcD intelectual me olham, ainda, como se eu fosse propriedade deles e me
infantilizam. A maior parte das pessoas também me olham como coitada, incapaz e
me infantilizam vizivelmente no primeiro contato, depois o olhar fica
dissimulado.
Escrevi tudo isto, porque o tratamento que muitas PcD recebem são de
incapacidade para qualquer coisa e são “enterradas” vivas em suas casas ou
escolas especiais e não tem convivio social nenhum, não tem incentivos para que
elas desenvolvam suas capacidades e muito menos desafios. Elas não tem o direito
de viver sua própria vida. E isso, infelizmente, é uma realidade que é preciso
encarar e estirpar da sociedade em geral, inclusive das próprias PcD.
Era isto que eu queria contar e mostrar que este fato não é ficção, mas real.
Suely
Parabéns Patrícia e a todos os que buscam a melhoria do ensino e a defesa
dos Direitos Civis.
O que surpreende é essa atitude mesquinha e politicamente antiga de ser
contra tudo o que vá de encontro aos interesses já estabelecidos.
A tansparência quanto ao recebimento e o uso das verbas não é favor e sim
obrigação!
Essa campanha contra o direito de todos a edução de qualidade e contra o
fato do controle de suas ações passarem para as mãos do Estado e das “reais”
instituições de Ensino, é no mínimo merecedora de uma investigação mais
profunda!
Quem não deve não teme!!
Abraços,
Claudia Aguiar
Parabéns Patrícia e a todos os que buscam a melhoria do ensino e a defesa
dos Direitos Civis.
O que surpreende é essa atitude mesquinha e politicamente antiga de ser
contra tudo o que vá de encontro aos interesses já estabelecidos.
A tansparência quanto ao recebimento e o uso das verbas não é favor e sim
obrigação!
Essa campanha contra o direito de todos a edução de qualidade e contra o
fato do controle de suas ações passarem para as mãos do Estado e das “reais”
instituições de Ensino, é no mínimo merecedora de uma investigação mais
profunda!
Quem não deve não teme!!
Abraços,
Claudia Aguiar
Se quem deve não teme, quem não conhece não omite opinião. Se a educação de qualidade nestá nas mãos do Estado, então também temos que por fim às escolas particulares. O que se discute aqui não é a concessão ou não de recursos públicos às escolas especiais. Quem acredita ser esta a discussão, lamento. Se as Apaes e outras entidades de terceiro setor estivessem preocupadas com dinheiro, era muito simples: não seriam ONGs. Só quem faz parte desse tipo de movimento sabe da dificuldade que se tem para sobreviver. O que mais me deixa indignada é o fato de que pessoas pertencentes a um movimento que se diz inclusivista, demonstram-se tão discriminatórias. Dizer que educação especial não faz parte do que se entende por educação é no mínimo ignorância. Vão e conheçam a realidade. Não tememos! Tememos sim que pessoas tão distantes da realidade da pessoa com deficiência, julgando-se os defensores da “justa causa”, os combatentes da politicagem, acabem fazendo de seus discursos irresponsáveis uma maneira de segregar ainda mais.
Se quem deve não teme, quem não conhece não omite opinião. Se a educação de qualidade nestá nas mãos do Estado, então também temos que por fim às escolas particulares. O que se discute aqui não é a concessão ou não de recursos públicos às escolas especiais. Quem acredita ser esta a discussão, lamento. Se as Apaes e outras entidades de terceiro setor estivessem preocupadas com dinheiro, era muito simples: não seriam ONGs. Só quem faz parte desse tipo de movimento sabe da dificuldade que se tem para sobreviver. O que mais me deixa indignada é o fato de que pessoas pertencentes a um movimento que se diz inclusivista, demonstram-se tão discriminatórias. Dizer que educação especial não faz parte do que se entende por educação é no mínimo ignorância. Vão e conheçam a realidade. Não tememos! Tememos sim que pessoas tão distantes da realidade da pessoa com deficiência, julgando-se os defensores da “justa causa”, os combatentes da politicagem, acabem fazendo de seus discursos irresponsáveis uma maneira de segregar ainda mais.
Se quem deve não teme, quem não conhece não omite opinião. Se a educação de qualidade nestá nas mãos do Estado, então também temos que por fim às escolas particulares. O que se discute aqui não é a concessão ou não de recursos públicos às escolas especiais. Quem acredita ser esta a discussão, lamento. Se as Apaes e outras entidades de terceiro setor estivessem preocupadas com dinheiro, era muito simples: não seriam ONGs. Só quem faz parte desse tipo de movimento sabe da dificuldade que se tem para sobreviver. O que mais me deixa indignada é o fato de que pessoas pertencentes a um movimento que se diz inclusivista, demonstram-se tão discriminatórias. Dizer que educação especial não faz parte do que se entende por educação é no mínimo ignorância. Vão e conheçam a realidade. Não tememos! Tememos sim que pessoas tão distantes da realidade da pessoa com deficiência, julgando-se os defensores da “justa causa”, os combatentes da politicagem, acabem fazendo de seus discursos irresponsáveis uma maneira de segregar ainda mais.
Olá Nina
Como “combatente da politicagem” me sinto segregado pela sua forma exclusiva e correta de pensamento. Que me resta fazer? Ajoelhar-me diante dos donos da verdade e portadores da razão absoluta indefectível?
Se liga por favor!
João Lopes
Instituto Recriar-se
Olá Nina
Como “combatente da politicagem” me sinto segregado pela sua forma exclusiva e correta de pensamento. Que me resta fazer? Ajoelhar-me diante dos donos da verdade e portadores da razão absoluta indefectível?
Se liga por favor!
João Lopes
Instituto Recriar-se
Vânia, concordo em gênero, número e grau. Essa lei é no mínimo obsceeeeeeeeeeeena.
Vânia, concordo em gênero, número e grau. Essa lei é no mínimo obsceeeeeeeeeeeena.
Vânia, concordo em gênero, número e grau. Essa lei é no mínimo obsceeeeeeeeeeeena.
A expressão “subir em cima do muro” sempre esteve associada, na nossa história política recente, ao principal partido de oposição ao atual governo. O que não deixa de fazer algum sentido, uma vez que as aves geralmente pousam para descansar em algum lugar.
No entanto, essa semana, quem resolveu assumir o muro foi o próprio governo.
Primeiro com a decisão do partido de não se envolver com os escândalos do Senado Federal, contrariando a decisão dos seus próprios senadores.
Ontem, foi a vez do ministro da Educação assumir o assento da indecisão, ao devolver ao Conselho Nacional de Educação o parecer 13/2009 sem homologá-lo, nem rejeitá-lo. Também contrariando os próprios técnicos do assunto dentro do ministério.
A alegação de que o parecer possui discrepâncias em relação a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com o decreto 6.571 é o fim da picada. Afinal, se o parecer é ilegal, deveria ser rejeitado, ou será que o próprio ministério da educação não conhece as suas leis?
Na verdade, conhecedores da lei deveria reconhecer que o CNE não poderia agir diferente até porque o parecer não trouxe nenhuma inovação legal, apenas reforça o que já está escrito na legislação brasileira (Constituição, leis e decretos) e agora, com muito maior ênfase, na Convenção da Onu sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, já ratificada pelo Brasil com estatura de norma constitucional, como bem lembra a Dra Eugênia Augusta Fávero, procuradora da República e especialista em direitos das pessoas com deficiência.
A atitude do ministro é apenas mais uma das muitas procrastinações que o governo federal tem perpetrado contra as pessoas com deficiência, assim como a norma sobre o livro acessível, a regulamentação da audiodescrição e o cumprimento das leis de acessibilidade.
É a política de afagar pela frente e esfaquear pelas costas.
Assim como os demais adiamentos, esse também só atende os interesses daqueles que dependem financeiramente da segregação. Apesar do discurso ideológico partidário, esse não faz senão atender os interesses econômicos de alguns privilegiados.
Se tivesse rejeitado o parecer, o ministro teria assumido explicitamente uma face excludente.
Se tivesse homologado, teria entrado para a história como o maior responsável pelo reconhecimento das pessoas com deficiência como cidadãos plenos.
Ao subir no muro ele apenas consegue perder o respeito e a consideração que conquistou nos últimos anos.
Provavelmente, seu próximo passo será, como o gato, subir no telhado.
NOTA IMPORTANTE: antes que alguém venha dizer que eu tenho desconhecimento de causa, por favor leia alguns dos meus comentários anteriores.
A expressão “subir em cima do muro” sempre esteve associada, na nossa história política recente, ao principal partido de oposição ao atual governo. O que não deixa de fazer algum sentido, uma vez que as aves geralmente pousam para descansar em algum lugar.
No entanto, essa semana, quem resolveu assumir o muro foi o próprio governo.
Primeiro com a decisão do partido de não se envolver com os escândalos do Senado Federal, contrariando a decisão dos seus próprios senadores.
Ontem, foi a vez do ministro da Educação assumir o assento da indecisão, ao devolver ao Conselho Nacional de Educação o parecer 13/2009 sem homologá-lo, nem rejeitá-lo. Também contrariando os próprios técnicos do assunto dentro do ministério.
A alegação de que o parecer possui discrepâncias em relação a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com o decreto 6.571 é o fim da picada. Afinal, se o parecer é ilegal, deveria ser rejeitado, ou será que o próprio ministério da educação não conhece as suas leis?
Na verdade, conhecedores da lei deveria reconhecer que o CNE não poderia agir diferente até porque o parecer não trouxe nenhuma inovação legal, apenas reforça o que já está escrito na legislação brasileira (Constituição, leis e decretos) e agora, com muito maior ênfase, na Convenção da Onu sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, já ratificada pelo Brasil com estatura de norma constitucional, como bem lembra a Dra Eugênia Augusta Fávero, procuradora da República e especialista em direitos das pessoas com deficiência.
A atitude do ministro é apenas mais uma das muitas procrastinações que o governo federal tem perpetrado contra as pessoas com deficiência, assim como a norma sobre o livro acessível, a regulamentação da audiodescrição e o cumprimento das leis de acessibilidade.
É a política de afagar pela frente e esfaquear pelas costas.
Assim como os demais adiamentos, esse também só atende os interesses daqueles que dependem financeiramente da segregação. Apesar do discurso ideológico partidário, esse não faz senão atender os interesses econômicos de alguns privilegiados.
Se tivesse rejeitado o parecer, o ministro teria assumido explicitamente uma face excludente.
Se tivesse homologado, teria entrado para a história como o maior responsável pelo reconhecimento das pessoas com deficiência como cidadãos plenos.
Ao subir no muro ele apenas consegue perder o respeito e a consideração que conquistou nos últimos anos.
Provavelmente, seu próximo passo será, como o gato, subir no telhado.
NOTA IMPORTANTE: antes que alguém venha dizer que eu tenho desconhecimento de causa, por favor leia alguns dos meus comentários anteriores.
Bem, vou bem direto ao assunto. Primeiro, “deficiencia” é algo bastante relativo. Que tal alguem definir a palavra deficiência: Falta, lacuna. 2 Imperfeição, insuficiência, etc. Pelo que nos consta, pessoas, raças, religiões, credos, organizações, nações, sociedades,etc, etc e etc, manifestam em vários níveis essa”deficiencia”, algo que se tornou normal, banal, casual em nosso dia a dia, pois somos uma sociedade em desenvolvimento.
Então não me venham com essa do tipo ” o meu filho que tem deficiência…” Pois por esse simples ponto de vista veriamos que toda essa discursão é totalmente desnecessaria, se entedecemos a essência do que aqui está sendo apresentado.
Mas, levando em consideração a louvável discussão, eis o que acho; chega de segregação! Basta o Apartheid que na Africa do Sul desimou populações inteiras de negros considerando-os, “deficiêntes, insuficientes, imperfeitos” por sua cor.
Hitler segregou e assacinou milhões de Judeos por ele acha-los” defeituosos, imperfeitos, inferiores, incapazes”
Nossa sociedade atual se diz moderna, atual, democratica, e no entanto, observarmos ainda comportamentos desse tipo que a FENAPAES parece demonstrar.
Rezo para que tudo isso não passe apenas de grande mal entendido.
Ah! tenho um filho chamado Germano, 8 anos. Um Grande abraço a todos!
Bem, vou bem direto ao assunto. Primeiro, “deficiencia” é algo bastante relativo. Que tal alguem definir a palavra deficiência: Falta, lacuna. 2 Imperfeição, insuficiência, etc. Pelo que nos consta, pessoas, raças, religiões, credos, organizações, nações, sociedades,etc, etc e etc, manifestam em vários níveis essa”deficiencia”, algo que se tornou normal, banal, casual em nosso dia a dia, pois somos uma sociedade em desenvolvimento.
Então não me venham com essa do tipo ” o meu filho que tem deficiência…” Pois por esse simples ponto de vista veriamos que toda essa discursão é totalmente desnecessaria, se entedecemos a essência do que aqui está sendo apresentado.
Mas, levando em consideração a louvável discussão, eis o que acho; chega de segregação! Basta o Apartheid que na Africa do Sul desimou populações inteiras de negros considerando-os, “deficiêntes, insuficientes, imperfeitos” por sua cor.
Hitler segregou e assacinou milhões de Judeos por ele acha-los” defeituosos, imperfeitos, inferiores, incapazes”
Nossa sociedade atual se diz moderna, atual, democratica, e no entanto, observarmos ainda comportamentos desse tipo que a FENAPAES parece demonstrar.
Rezo para que tudo isso não passe apenas de grande mal entendido.
Ah! tenho um filho chamado Germano, 8 anos. Um Grande abraço a todos!
Bem, vou bem direto ao assunto. Primeiro, “deficiencia” é algo bastante relativo. Que tal alguem definir a palavra deficiência: Falta, lacuna. 2 Imperfeição, insuficiência, etc. Pelo que nos consta, pessoas, raças, religiões, credos, organizações, nações, sociedades,etc, etc e etc, manifestam em vários níveis essa”deficiencia”, algo que se tornou normal, banal, casual em nosso dia a dia, pois somos uma sociedade em desenvolvimento.
Então não me venham com essa do tipo ” o meu filho que tem deficiência…” Pois por esse simples ponto de vista veriamos que toda essa discursão é totalmente desnecessaria, se entedecemos a essência do que aqui está sendo apresentado.
Mas, levando em consideração a louvável discussão, eis o que acho; chega de segregação! Basta o Apartheid que na Africa do Sul desimou populações inteiras de negros considerando-os, “deficiêntes, insuficientes, imperfeitos” por sua cor.
Hitler segregou e assacinou milhões de Judeos por ele acha-los” defeituosos, imperfeitos, inferiores, incapazes”
Nossa sociedade atual se diz moderna, atual, democratica, e no entanto, observarmos ainda comportamentos desse tipo que a FENAPAES parece demonstrar.
Rezo para que tudo isso não passe apenas de grande mal entendido.
Ah! tenho um filho chamado Germano, 8 anos. Um Grande abraço a todos!
Filosofar em torno do termo deficiente é muito bonito. Mas vamos ser práticos.
Nenhum movimento a favor de escolas de educação especial está se colocando contra a inclusão escolar. É claro que existem casos onde a pessoa portadora de deficiência pode frequentar a escola comum. É claro que existem casos também onde isso não será possível. É preciso cuidado! O que não podemos e radicalizar , implantando uma lei que faz disso uma “obrigatoriedade” deixando de lado o direito de escolha das familias.
Obrigada Ministro pelo bom senso!
Filosofar em torno do termo deficiente é muito bonito. Mas vamos ser práticos.
Nenhum movimento a favor de escolas de educação especial está se colocando contra a inclusão escolar. É claro que existem casos onde a pessoa portadora de deficiência pode frequentar a escola comum. É claro que existem casos também onde isso não será possível. É preciso cuidado! O que não podemos e radicalizar , implantando uma lei que faz disso uma “obrigatoriedade” deixando de lado o direito de escolha das familias.
Obrigada Ministro pelo bom senso!
Prezado Lúcio,
Perdoe-me, mas acredito que está equivocado. Há muito as escolas especiais têm se proposto a debateram sobre o tema da inclusão escolar. Eu mesma, enquanto educadora, participei de inúmeros cursos e debates provocados pelas Apaes, no sentido de promover a inclusão escolar das pessoas com deficiência. Também acredito que esteja equivocada quanto ao decreto. O Parecer fere consideravelmente o que vem proposto pela lei, que garante a existência das escolas especiais, como integrantes da educação, em qualquer momento traz a obrigação de se matricular a pessoa com deficiência na escola comum. O Parecer, ao contrário, visa apenas a realidade. Tira dos deficientes graves a oportunidade de se desenvolverem, de possuirem programas educacionais financiados. O que serão feitos dos deficientes mais graves? E se forem agrupados por idade “mental”? Os mais velhos ficarão nas salas das crianças, infantilizando-os ainda mais? Serão agrupados por idade cronológica, para não conseguirem sequer entender o que está acontecendo? Isso seria no mínimo irresponsável de nossa parte. Não pensem vocês que estou aqui defendendo as Apaes ou Pestalozzis. Sou educadora da escola comum, e afirmo com toda a certeza: uma inclusão forçada, como a proposta pelo Conselho, não vai chegar a lugar nenhum, a nao ser prejudicar o desenvolvimento de tantas e tantas pessoas com deficiência. Isso sim, é segregar.
Os verdadeiros interessados, Lúcio, são as pessoas com deficiência, e é por eles que eu vejo tantos e tantos movimentos brigarem, não importando com as críticas destrutivas, como esta.
Parabéns Ministro!
Caro Lucio,
Acho que você não me entendeu, ou não me expressei corretamente.
Meu agradecimento ao Ministro Fernando Haddad, foi justamente pela reflexão dele em relação ao parecer, já que a reflexão deve preceder a ação.
Ninguém é dono da verdade. Mas cada um deve poder optar pelo que julga melhor para si e para os seus. O problema é não ter opção.
Obrigada pela sua atenção.
Daniela
apenas mãe
Caro Lucio,
Acho que você não me entendeu, ou não me expressei corretamente.
Meu agradecimento ao Ministro Fernando Haddad, foi justamente pela reflexão dele em relação ao parecer, já que a reflexão deve preceder a ação.
Ninguém é dono da verdade. Mas cada um deve poder optar pelo que julga melhor para si e para os seus. O problema é não ter opção.
Obrigada pela sua atenção.
Daniela
apenas mãe
Caro Lucio,
Acho que você não me entendeu, ou não me expressei corretamente.
Meu agradecimento ao Ministro Fernando Haddad, foi justamente pela reflexão dele em relação ao parecer, já que a reflexão deve preceder a ação.
Ninguém é dono da verdade. Mas cada um deve poder optar pelo que julga melhor para si e para os seus. O problema é não ter opção.
Obrigada pela sua atenção.
Daniela
apenas mãe
Oi Lucio e Patricia,
quando escrevi o comentário sabia que iria tocar num assunto que iria
alvoroçar essa turma da “exclusão”.
Falar em controle social das verbas e da fiscalização dos trabalhos que
executam é um tabu e pouquissimas pessoas têm a coragem que vocês e a
Federação estão tendo.
Eles se dizem ONGs mas na realidade sempre estão ligados ou apadrinhados por
algum político o que dificulta o controle social que toda ONG tem que ter. A
sigla já diz tudo: Organização Não Governamental!!
O que políticos fazem lá dentro????
Aqui temos diversas instituições que até pra visitar fica difícil. Há alguns
anos o presidente da Pestalozzi era o Prefeito!!!!! acreditam?? não era o
presidente mais era o maior contribuinte!
A Pestalozzi tem muita gente séria que participa mas também é
impenetrável e as eleições fechadas.
Ao lado da minha casa tem uma pseudo clínica ” Lar Santa Catarina” que era
apadrinhada por baixo do pano pelo Sivuca do RJ – bandido bom é bandido
morto…..
Quase tive minha vida colocada em risco porque as crianças estavam sendo
abusadas e os vereadores ficavam sempre se esquivando, o MP não queria
confusão com o prefeito e as atrocidades que eu presenciava da minha varanda
não davam pra fingir que não aconteciam. Aí fui pros jornais, pro Conselho
de Deficiente e consegui mudar toda a diretoria e a proprietária teve que se
enquadrar e hj é supervisionada (poderia ser mais).
Algumas crianças até frequentam o CIEP daqui onde eu moro, a roupa é lavada
e se alimentam direito.
A verba dessas instituições é sempre por criança e aqui além dessa verba por
criança, também recebiam uma verba igual para atendimento psicologico dos
pais dessas crianças que nunca apareceram por aqui.
As crianças ou adolescentes quando são carentes parece que ficam invisíveis
aos olhos da sociedade.
Vocês estão mexendo em “ninho de vespas” risos… porque eles não admitem
qualquer tipo de controle. Se dizem ONGs mas os presidentes e diretoria
vivem somente disso…. COMO??? Não sou contra salarios para quem se dedica
em tempo integral a qualquer atividade, mas com transparência.
A luta é difícil mas é o que a torna tão interessante…rsss
Os alunos da rede pública precisam de mais atenção sim principalmente os que
tem alguma dificuldade ou deficiência pq os pais geralmente pertencem às
baixas camadas sociais e nem sabem seus direitos muito menos brigar com uma
turma que é articulada com políticos e governantes.
Estou junto com vocês para o que precisarem!
Abraços,
Claudia Aguiar
Oi Lucio e Patricia,
quando escrevi o comentário sabia que iria tocar num assunto que iria
alvoroçar essa turma da “exclusão”.
Falar em controle social das verbas e da fiscalização dos trabalhos que
executam é um tabu e pouquissimas pessoas têm a coragem que vocês e a
Federação estão tendo.
Eles se dizem ONGs mas na realidade sempre estão ligados ou apadrinhados por
algum político o que dificulta o controle social que toda ONG tem que ter. A
sigla já diz tudo: Organização Não Governamental!!
O que políticos fazem lá dentro????
Aqui temos diversas instituições que até pra visitar fica difícil. Há alguns
anos o presidente da Pestalozzi era o Prefeito!!!!! acreditam?? não era o
presidente mais era o maior contribuinte!
A Pestalozzi tem muita gente séria que participa mas também é
impenetrável e as eleições fechadas.
Ao lado da minha casa tem uma pseudo clínica ” Lar Santa Catarina” que era
apadrinhada por baixo do pano pelo Sivuca do RJ – bandido bom é bandido
morto…..
Quase tive minha vida colocada em risco porque as crianças estavam sendo
abusadas e os vereadores ficavam sempre se esquivando, o MP não queria
confusão com o prefeito e as atrocidades que eu presenciava da minha varanda
não davam pra fingir que não aconteciam. Aí fui pros jornais, pro Conselho
de Deficiente e consegui mudar toda a diretoria e a proprietária teve que se
enquadrar e hj é supervisionada (poderia ser mais).
Algumas crianças até frequentam o CIEP daqui onde eu moro, a roupa é lavada
e se alimentam direito.
A verba dessas instituições é sempre por criança e aqui além dessa verba por
criança, também recebiam uma verba igual para atendimento psicologico dos
pais dessas crianças que nunca apareceram por aqui.
As crianças ou adolescentes quando são carentes parece que ficam invisíveis
aos olhos da sociedade.
Vocês estão mexendo em “ninho de vespas” risos… porque eles não admitem
qualquer tipo de controle. Se dizem ONGs mas os presidentes e diretoria
vivem somente disso…. COMO??? Não sou contra salarios para quem se dedica
em tempo integral a qualquer atividade, mas com transparência.
A luta é difícil mas é o que a torna tão interessante…rsss
Os alunos da rede pública precisam de mais atenção sim principalmente os que
tem alguma dificuldade ou deficiência pq os pais geralmente pertencem às
baixas camadas sociais e nem sabem seus direitos muito menos brigar com uma
turma que é articulada com políticos e governantes.
Estou junto com vocês para o que precisarem!
Abraços,
Claudia Aguiar
Prezado Lúcio
Fiquei feliz com o seu último retorno pois começamos a dialogar…
1. Pontos convergentes: a) também somos a favor da inclusão educacional de todas as pessoas com deficiência que possam se beneficiar do atual sistema de ensino. b) também concordamos que o ensino comum e a escola especial precisam melhorar a qualidade do seus serviços.
c) quanto ao Parecer nº. 13 realmente o grande mérito é o AEE que defendemos com “unhas e dentes” com recebimento duplo e preferencialmente no ensino comum.
Pontos divergentes: a)as Instituições Filantrópicas das Apaes e outras são mantenedoras de ESCOLAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, assim a verba do FUNDEB é para a educação sim, inclusive para as ecolas de educação especial.
b) quanto ao Parecer 13: discordamos quanto a compulsoriedade da matrícula DE TODOS os alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, pois defendemos o direito dos pais e dessas pessoas em optar pela escola que melhor atende as suas necessidades de aprendizagem.
O OParecer ainda restringiu o direito de AEE aos alunos com TDAH, TDHE e outras que também precisam ver atendidas, em contraturno, suas necessidades específicas.
c) Discordamos principalmente que respeitar as condições e necessidades fisiológicas entre outras das pessoas com deficiências mais severas é atemorizar a sociedade. Isso me parece contradizer totalmente uma visão inclusivista.
d) Por último, a conversa de pé de ouvido deve ser esclarecida pois houve uma reunião do Ministro da Educação com o Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado federal, Senador Flávio Arns, a Presidente da Comissão de Educação de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, a Deputada Federal Maria do rosário Nunes e o Presidente da Federação nacional das Apaes, Deputado Federal Eduardo Barbosa, representantes legítimos de 250.000 famílias de pessoas com deficiência que querem continuar tendo o direito de optar pela educação de seus filhos.
Diga-se de passagem que os Políticos representantes do Movimento Apaeano, Senador Flávio Arns e Deputado Federal Eduardo Barbosa trabalharam no Movimento Apaeano antes de serem eleitos e sempre defenderam a causa dessas pessoas, motivo pelo qual nós os elegemos.
No meu ponto de vista, muito avanço aconteceu e continua acontecendo na educação mas é necessário uma parceria mais efetiva no sentido de melhorar a educação no Brasil sem ter que extinguir serviços que os próprios pais e a sociedade construíram no longo dos últimos 50 anos, o que inclusive garantiu a inclusão social de milhares de pessoas até o momento.
Um abraço.
Vânia Grassi
Prezado Lúcio
Fiquei feliz com o seu último retorno pois começamos a dialogar…
1. Pontos convergentes: a) também somos a favor da inclusão educacional de todas as pessoas com deficiência que possam se beneficiar do atual sistema de ensino. b) também concordamos que o ensino comum e a escola especial precisam melhorar a qualidade do seus serviços.
c) quanto ao Parecer nº. 13 realmente o grande mérito é o AEE que defendemos com “unhas e dentes” com recebimento duplo e preferencialmente no ensino comum.
Pontos divergentes: a)as Instituições Filantrópicas das Apaes e outras são mantenedoras de ESCOLAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, assim a verba do FUNDEB é para a educação sim, inclusive para as ecolas de educação especial.
b) quanto ao Parecer 13: discordamos quanto a compulsoriedade da matrícula DE TODOS os alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, pois defendemos o direito dos pais e dessas pessoas em optar pela escola que melhor atende as suas necessidades de aprendizagem.
O OParecer ainda restringiu o direito de AEE aos alunos com TDAH, TDHE e outras que também precisam ver atendidas, em contraturno, suas necessidades específicas.
c) Discordamos principalmente que respeitar as condições e necessidades fisiológicas entre outras das pessoas com deficiências mais severas é atemorizar a sociedade. Isso me parece contradizer totalmente uma visão inclusivista.
d) Por último, a conversa de pé de ouvido deve ser esclarecida pois houve uma reunião do Ministro da Educação com o Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado federal, Senador Flávio Arns, a Presidente da Comissão de Educação de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, a Deputada Federal Maria do rosário Nunes e o Presidente da Federação nacional das Apaes, Deputado Federal Eduardo Barbosa, representantes legítimos de 250.000 famílias de pessoas com deficiência que querem continuar tendo o direito de optar pela educação de seus filhos.
Diga-se de passagem que os Políticos representantes do Movimento Apaeano, Senador Flávio Arns e Deputado Federal Eduardo Barbosa trabalharam no Movimento Apaeano antes de serem eleitos e sempre defenderam a causa dessas pessoas, motivo pelo qual nós os elegemos.
No meu ponto de vista, muito avanço aconteceu e continua acontecendo na educação mas é necessário uma parceria mais efetiva no sentido de melhorar a educação no Brasil sem ter que extinguir serviços que os próprios pais e a sociedade construíram no longo dos últimos 50 anos, o que inclusive garantiu a inclusão social de milhares de pessoas até o momento.
Um abraço.
Vânia Grassi
Prezado Lúcio
Fiquei feliz com o seu último retorno pois começamos a dialogar…
1. Pontos convergentes: a) também somos a favor da inclusão educacional de todas as pessoas com deficiência que possam se beneficiar do atual sistema de ensino. b) também concordamos que o ensino comum e a escola especial precisam melhorar a qualidade do seus serviços.
c) quanto ao Parecer nº. 13 realmente o grande mérito é o AEE que defendemos com “unhas e dentes” com recebimento duplo e preferencialmente no ensino comum.
Pontos divergentes: a)as Instituições Filantrópicas das Apaes e outras são mantenedoras de ESCOLAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, assim a verba do FUNDEB é para a educação sim, inclusive para as ecolas de educação especial.
b) quanto ao Parecer 13: discordamos quanto a compulsoriedade da matrícula DE TODOS os alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, pois defendemos o direito dos pais e dessas pessoas em optar pela escola que melhor atende as suas necessidades de aprendizagem.
O OParecer ainda restringiu o direito de AEE aos alunos com TDAH, TDHE e outras que também precisam ver atendidas, em contraturno, suas necessidades específicas.
c) Discordamos principalmente que respeitar as condições e necessidades fisiológicas entre outras das pessoas com deficiências mais severas é atemorizar a sociedade. Isso me parece contradizer totalmente uma visão inclusivista.
d) Por último, a conversa de pé de ouvido deve ser esclarecida pois houve uma reunião do Ministro da Educação com o Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado federal, Senador Flávio Arns, a Presidente da Comissão de Educação de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, a Deputada Federal Maria do rosário Nunes e o Presidente da Federação nacional das Apaes, Deputado Federal Eduardo Barbosa, representantes legítimos de 250.000 famílias de pessoas com deficiência que querem continuar tendo o direito de optar pela educação de seus filhos.
Diga-se de passagem que os Políticos representantes do Movimento Apaeano, Senador Flávio Arns e Deputado Federal Eduardo Barbosa trabalharam no Movimento Apaeano antes de serem eleitos e sempre defenderam a causa dessas pessoas, motivo pelo qual nós os elegemos.
No meu ponto de vista, muito avanço aconteceu e continua acontecendo na educação mas é necessário uma parceria mais efetiva no sentido de melhorar a educação no Brasil sem ter que extinguir serviços que os próprios pais e a sociedade construíram no longo dos últimos 50 anos, o que inclusive garantiu a inclusão social de milhares de pessoas até o momento.
Um abraço.
Vânia Grassi
Li todas as postagens e gostaria de provoca-los um pouco:
Vcs não trabalham?
Ficam de plantão aí na ONG só com essa luta ideológica?
Vai trabalhar pessoal!
Lá onde estão as pessoas com deficiência.
É assim que se faz inclusão.
Com TRABALHO viu.
As pessoas que vcs apontam como “Grupo da Exclusão ” estão trabalhando , no corpo a corpo com os alunos. Ninguém vive só de consultoria, na vida mansa não.
Foi só uma provocação rsrsr.
Espero que recebam-a com o mesmo bom humor que atacam a todos, até mesmo o Ministro.
Difícil né, encontrar pessoas com pontos de vista diferente . Percebi como estão apelando…mas está tudo muito interessante. Toda fala, toda postagem, tem muitas coisas explícitas. Estão na verdade é fazendo uma baita propaganda do Movimento Apaeano viu. quem sabe eles contratam vcs para uma consultoria.
Li todas as postagens e gostaria de provoca-los um pouco:
Vcs não trabalham?
Ficam de plantão aí na ONG só com essa luta ideológica?
Vai trabalhar pessoal!
Lá onde estão as pessoas com deficiência.
É assim que se faz inclusão.
Com TRABALHO viu.
As pessoas que vcs apontam como “Grupo da Exclusão ” estão trabalhando , no corpo a corpo com os alunos. Ninguém vive só de consultoria, na vida mansa não.
Foi só uma provocação rsrsr.
Espero que recebam-a com o mesmo bom humor que atacam a todos, até mesmo o Ministro.
Difícil né, encontrar pessoas com pontos de vista diferente . Percebi como estão apelando…mas está tudo muito interessante. Toda fala, toda postagem, tem muitas coisas explícitas. Estão na verdade é fazendo uma baita propaganda do Movimento Apaeano viu. quem sabe eles contratam vcs para uma consultoria.
Compreendo o medo e a insegurança de famílias de pessoas com deficiência de matricularem seus filhos em uma escola que não saiba ou não queira atender com dignidade a suas especificidades educacionais e/ou fisiológicas.
No entanto, será que a maioria das escolas especiais o sabem de verdade? Acredito que sim, pelo menos em parte, em muitos casos, mas acredito igualmente que a maioria das escolas especiais padeçam de tantos males quanto padecem as escolas regulares. Ao mesmo tempo que muitas estão trabalhando em parceria com a família e a escola comum pelo desenvolvimento e a autonomia das suas crianças, certamente outras tantas estão nivelando o atendimento, infantilizando e superprotegendo adolescentes e adultos, oferecendo um falso conforto às famílias (uma conveniência, muitas vezes) e dificultando que cresçam como sujeitos da sociedade em que vivem e de sua própria vida.
Da mesma forma, muitas escolas comuns fazem um excelente trabalho de inclusão (muitas vezes em parceria com as especiais,), enquanto outras se recusam a receber alunos com deficiência, ou os recebem e não fazem qualquer esforço para lhes educar. Muitas desrespeitam os alunos e suas famílias.
O fato de existirem escolas especiais e escolas comuns muito ruins para os alunos com deficiência significa apenas que, em um caminho ou em outro, há muita luta pela frente pela educação e pela dignidade de nossos filhos (no meu caso) e alunos.
Se o medo é de ver uma criança jogada aos leões numa escola comum despreparada, risco e medo igual é essa criança ser jogada em uma escola especial sem visão de futuro.
Já que tem luta pela frente de qualquer jeito, por que, então, não concentramos nossos esforços para melhorar a escola regular para todos? Tudo o que vem sendo relatado de positivo na escola especial, pode também ser feito na comum, com o benefício de os alunos serem reconhecidos como membros plenos da sociedade, convivendo e aprendendo com seus pares, com a sua geração.
Se é possível apoio para trocas de fraldas e outras questões fisiológicas na escola especial, também é na comum. Se é possível tolerar baba na especial, também o é na comum. Se é possível permitir que um aluno saia da sala para ver formigas na escola especial, também pode ser permitido na comum. A larga experiência da especial só pode ajudar a melhora da escola comum. Trabalhando em parceria, a escola especial pode ajudar a diminuir os rechaços e a discriminação que ocorrem em muitas escolas comuns. Podem trocar figurinhas pedagógicas com os professores das comuns.
Também me pergunto se só as pessoas com deficiência possuem especificidades. Será que a criatividade necessária para educar uma criança com deficiência não é igualmente necessária para crianças sem deficiência? Serão somente as crianças com deficiência as discriminadas na escola comum? Serão somente as crianças com deficiência que podem precisar de cuidados extras? E as gordinhas? E as que possuem doenças crônicas de todo tipo? E as que vêm de famílias desestruturadas? Deveríamos construir escolas especiais para todos esses grupos?
Será que a crescente presença de crianças com deficiência nas escolas regulares não pode ser uma oportunidade de tornar as escolas melhores para todos os alunos? Não pode tornar mais fácil a aceitação de outros grupos discriminados? Não podemos mostrar que, se todos puderem ser aceitos como verdadeiramente são, no fundo somos todos fracos e todos fortes, todos feios e todos belos, todos autônomos e todos dependentes, todos inteligentes e todos burros?
Eu tenho um filho de 4 anos com SD em escola regular e uma irmã de 40 anos com SD, que freqüentou várias escolas especiais até os 20 anos. Aprendeu a escrever o seu nome aos 6 anos. Depois disso, não aprendeu a escrever mais nada. Não lhe foi cobrado muito. Nem da família, que muitas vezes a manteve longe da escola. Não se esperou muito dela. Seus alegados limites foram respeitados. O desejo não refletuido da família foi respeitado. Espero que à geração do meu filho sejam dadas melhores oportunidades e que seu direito à educação seja garantido.
Compreendo o medo e a insegurança de famílias de pessoas com deficiência de matricularem seus filhos em uma escola que não saiba ou não queira atender com dignidade a suas especificidades educacionais e/ou fisiológicas.
No entanto, será que a maioria das escolas especiais o sabem de verdade? Acredito que sim, pelo menos em parte, em muitos casos, mas acredito igualmente que a maioria das escolas especiais padeçam de tantos males quanto padecem as escolas regulares. Ao mesmo tempo que muitas estão trabalhando em parceria com a família e a escola comum pelo desenvolvimento e a autonomia das suas crianças, certamente outras tantas estão nivelando o atendimento, infantilizando e superprotegendo adolescentes e adultos, oferecendo um falso conforto às famílias (uma conveniência, muitas vezes) e dificultando que cresçam como sujeitos da sociedade em que vivem e de sua própria vida.
Da mesma forma, muitas escolas comuns fazem um excelente trabalho de inclusão (muitas vezes em parceria com as especiais,), enquanto outras se recusam a receber alunos com deficiência, ou os recebem e não fazem qualquer esforço para lhes educar. Muitas desrespeitam os alunos e suas famílias.
O fato de existirem escolas especiais e escolas comuns muito ruins para os alunos com deficiência significa apenas que, em um caminho ou em outro, há muita luta pela frente pela educação e pela dignidade de nossos filhos (no meu caso) e alunos.
Se o medo é de ver uma criança jogada aos leões numa escola comum despreparada, risco e medo igual é essa criança ser jogada em uma escola especial sem visão de futuro.
Já que tem luta pela frente de qualquer jeito, por que, então, não concentramos nossos esforços para melhorar a escola regular para todos? Tudo o que vem sendo relatado de positivo na escola especial, pode também ser feito na comum, com o benefício de os alunos serem reconhecidos como membros plenos da sociedade, convivendo e aprendendo com seus pares, com a sua geração.
Se é possível apoio para trocas de fraldas e outras questões fisiológicas na escola especial, também é na comum. Se é possível tolerar baba na especial, também o é na comum. Se é possível permitir que um aluno saia da sala para ver formigas na escola especial, também pode ser permitido na comum. A larga experiência da especial só pode ajudar a melhora da escola comum. Trabalhando em parceria, a escola especial pode ajudar a diminuir os rechaços e a discriminação que ocorrem em muitas escolas comuns. Podem trocar figurinhas pedagógicas com os professores das comuns.
Também me pergunto se só as pessoas com deficiência possuem especificidades. Será que a criatividade necessária para educar uma criança com deficiência não é igualmente necessária para crianças sem deficiência? Serão somente as crianças com deficiência as discriminadas na escola comum? Serão somente as crianças com deficiência que podem precisar de cuidados extras? E as gordinhas? E as que possuem doenças crônicas de todo tipo? E as que vêm de famílias desestruturadas? Deveríamos construir escolas especiais para todos esses grupos?
Será que a crescente presença de crianças com deficiência nas escolas regulares não pode ser uma oportunidade de tornar as escolas melhores para todos os alunos? Não pode tornar mais fácil a aceitação de outros grupos discriminados? Não podemos mostrar que, se todos puderem ser aceitos como verdadeiramente são, no fundo somos todos fracos e todos fortes, todos feios e todos belos, todos autônomos e todos dependentes, todos inteligentes e todos burros?
Eu tenho um filho de 4 anos com SD em escola regular e uma irmã de 40 anos com SD, que freqüentou várias escolas especiais até os 20 anos. Aprendeu a escrever o seu nome aos 6 anos. Depois disso, não aprendeu a escrever mais nada. Não lhe foi cobrado muito. Nem da família, que muitas vezes a manteve longe da escola. Não se esperou muito dela. Seus alegados limites foram respeitados. O desejo não refletuido da família foi respeitado. Espero que à geração do meu filho sejam dadas melhores oportunidades e que seu direito à educação seja garantido.
Compreendo o medo e a insegurança de famílias de pessoas com deficiência de matricularem seus filhos em uma escola que não saiba ou não queira atender com dignidade a suas especificidades educacionais e/ou fisiológicas.
No entanto, será que a maioria das escolas especiais o sabem de verdade? Acredito que sim, pelo menos em parte, em muitos casos, mas acredito igualmente que a maioria das escolas especiais padeçam de tantos males quanto padecem as escolas regulares. Ao mesmo tempo que muitas estão trabalhando em parceria com a família e a escola comum pelo desenvolvimento e a autonomia das suas crianças, certamente outras tantas estão nivelando o atendimento, infantilizando e superprotegendo adolescentes e adultos, oferecendo um falso conforto às famílias (uma conveniência, muitas vezes) e dificultando que cresçam como sujeitos da sociedade em que vivem e de sua própria vida.
Da mesma forma, muitas escolas comuns fazem um excelente trabalho de inclusão (muitas vezes em parceria com as especiais,), enquanto outras se recusam a receber alunos com deficiência, ou os recebem e não fazem qualquer esforço para lhes educar. Muitas desrespeitam os alunos e suas famílias.
O fato de existirem escolas especiais e escolas comuns muito ruins para os alunos com deficiência significa apenas que, em um caminho ou em outro, há muita luta pela frente pela educação e pela dignidade de nossos filhos (no meu caso) e alunos.
Se o medo é de ver uma criança jogada aos leões numa escola comum despreparada, risco e medo igual é essa criança ser jogada em uma escola especial sem visão de futuro.
Já que tem luta pela frente de qualquer jeito, por que, então, não concentramos nossos esforços para melhorar a escola regular para todos? Tudo o que vem sendo relatado de positivo na escola especial, pode também ser feito na comum, com o benefício de os alunos serem reconhecidos como membros plenos da sociedade, convivendo e aprendendo com seus pares, com a sua geração.
Se é possível apoio para trocas de fraldas e outras questões fisiológicas na escola especial, também é na comum. Se é possível tolerar baba na especial, também o é na comum. Se é possível permitir que um aluno saia da sala para ver formigas na escola especial, também pode ser permitido na comum. A larga experiência da especial só pode ajudar a melhora da escola comum. Trabalhando em parceria, a escola especial pode ajudar a diminuir os rechaços e a discriminação que ocorrem em muitas escolas comuns. Podem trocar figurinhas pedagógicas com os professores das comuns.
Também me pergunto se só as pessoas com deficiência possuem especificidades. Será que a criatividade necessária para educar uma criança com deficiência não é igualmente necessária para crianças sem deficiência? Serão somente as crianças com deficiência as discriminadas na escola comum? Serão somente as crianças com deficiência que podem precisar de cuidados extras? E as gordinhas? E as que possuem doenças crônicas de todo tipo? E as que vêm de famílias desestruturadas? Deveríamos construir escolas especiais para todos esses grupos?
Será que a crescente presença de crianças com deficiência nas escolas regulares não pode ser uma oportunidade de tornar as escolas melhores para todos os alunos? Não pode tornar mais fácil a aceitação de outros grupos discriminados? Não podemos mostrar que, se todos puderem ser aceitos como verdadeiramente são, no fundo somos todos fracos e todos fortes, todos feios e todos belos, todos autônomos e todos dependentes, todos inteligentes e todos burros?
Eu tenho um filho de 4 anos com SD em escola regular e uma irmã de 40 anos com SD, que freqüentou várias escolas especiais até os 20 anos. Aprendeu a escrever o seu nome aos 6 anos. Depois disso, não aprendeu a escrever mais nada. Não lhe foi cobrado muito. Nem da família, que muitas vezes a manteve longe da escola. Não se esperou muito dela. Seus alegados limites foram respeitados. O desejo não refletuido da família foi respeitado. Espero que à geração do meu filho sejam dadas melhores oportunidades e que seu direito à educação seja garantido.
Incluir, sem dúvida, é permitir o ingresso, convívio e permanência de TODOS nas Escolas Públicas. O artigo está perfeito e, por isso, tomei a liberdade de publicá-lo no site de nossa Associação, na seção de ARTIGOS.
http://ong.portoweb.com.br/rspara/default.php?p_secao=16
UM ABRAÇO. LUIZ PORTINHO.
Incluir, sem dúvida, é permitir o ingresso, convívio e permanência de TODOS nas Escolas Públicas. O artigo está perfeito e, por isso, tomei a liberdade de publicá-lo no site de nossa Associação, na seção de ARTIGOS.
http://ong.portoweb.com.br/rspara/default.php?p_secao=16
UM ABRAÇO. LUIZ PORTINHO.
Prezado Lucio
Já nem sei mais se quero continuar o debate…
Entendo seu posicionamento, talvez bem lá no fundo seja o meu também…
Sonho com uma sociedade inclusiva, onde todos tenham o mesmo direito e totalmente sem preconceito.
Tenho 46 anos, 27 dedicados a essa causa de pessoas com deficiencia intelectual e múltipla,muito preconceito e injustiça vi neste período, você nem imagina quanto nós lutamos por eles.E digo isso do fundo do meu coração, que se houvesse a mínima possibilidade deles serem realmente incluidos sem discriminação e com qualidade eu defenderia também esta bandeira.Mas sei que neste momento a realidade se mostra totalmente contraditória, por isso continuo defendendo a INCLUSÃO RESPONSÁVEL.
Um abraço
Vânia Grassi
Prezado Lucio
Já nem sei mais se quero continuar o debate…
Entendo seu posicionamento, talvez bem lá no fundo seja o meu também…
Sonho com uma sociedade inclusiva, onde todos tenham o mesmo direito e totalmente sem preconceito.
Tenho 46 anos, 27 dedicados a essa causa de pessoas com deficiencia intelectual e múltipla,muito preconceito e injustiça vi neste período, você nem imagina quanto nós lutamos por eles.E digo isso do fundo do meu coração, que se houvesse a mínima possibilidade deles serem realmente incluidos sem discriminação e com qualidade eu defenderia também esta bandeira.Mas sei que neste momento a realidade se mostra totalmente contraditória, por isso continuo defendendo a INCLUSÃO RESPONSÁVEL.
Um abraço
Vânia Grassi
Prezado Lucio
Já nem sei mais se quero continuar o debate…
Entendo seu posicionamento, talvez bem lá no fundo seja o meu também…
Sonho com uma sociedade inclusiva, onde todos tenham o mesmo direito e totalmente sem preconceito.
Tenho 46 anos, 27 dedicados a essa causa de pessoas com deficiencia intelectual e múltipla,muito preconceito e injustiça vi neste período, você nem imagina quanto nós lutamos por eles.E digo isso do fundo do meu coração, que se houvesse a mínima possibilidade deles serem realmente incluidos sem discriminação e com qualidade eu defenderia também esta bandeira.Mas sei que neste momento a realidade se mostra totalmente contraditória, por isso continuo defendendo a INCLUSÃO RESPONSÁVEL.
Um abraço
Vânia Grassi
Sobre gentes e leis
Lurdinha Danezy
Sou mãe e é como mãe que quero falar sobre o parecer 13 do CNE.
Para os que me conhecem peço que esqueçam dos anos que tenho de luta em defesa da pessoa com deficiência, pensem em mim apenas como a mãe do Lucio.
Lucio nasceu com síndrome de Down e desde então trabalho, todos os dias da minha vida, pelo desenvolvimento dele.
Quando ele nasceu eu não sabia nada sobre síndrome de Down, deficiência, preconceito, inclusão e exclusão, tratei de aprender, ou melhor, a vida tratou de me ensinar. Venho aprendendo nos últimos 14 anos mais do que aprendi minha vida inteira.
Aprendi, por exemplo, que quando você foge do padrão, quando você é gordo demais, baixo demais, magro demais, “feio” demais, pobre, negro, homossexual ou deficiente, você é descriminado e excluído do convívio dos que acreditam que são “normais”, melhores, mais bonitos, mais inteligentes, mais ricos.
A forma como a sociedade vai se conduzir, ou ser conduzida, acaba ficando nas mãos de uma minoria que detêm o poder.
Nós, a esmagadora maioria da população, ficamos a mercê dos “escolhidos” que criam e homologam leis à revelia dos interesses de cada segmento da sociedade.
Aprendi com a vida que não é o cobertor que nos esquenta, o conforto do aquecimento vem de nós mesmos, do nosso próprio calor, da nossa existência viva. O cobertor é apenas a ferramenta que precisamos para nos aquecer. Dependendo do frio precisamos de mais tempo e de mais energia para que o calor do nosso corpo minimize os efeitos do frio.
Dê-me um cobertor que eu me aquecerei.
Nessa perspectiva, as leis são o cobertor e os cidadãos precisam se organizar para usufruir desta ferramenta.
Em tempos de cobertores curtos tem sempre alguém que sente frio.
Em termos de igualdades sociais, vivemos num país de cobertores muito curtos.
Se as leis fossem rigorosamente cumpridas, como deveriam ser, não teríamos tanta miséria, falta de escolas e de educação, falta de saúde e de hospitais, falta de saneamento, urbanismo e acessibilidade, desemprego, violência, preconceito, descriminação e exclusão.
Somos nós e não as leis que construímos, com as nossas ações, uma sociedade justa, igualitária e inclusiva.
O que será que cada um de nós pais, mães e professores de pessoas com deficiência estamos fazendo realmente? O parecer n. 13 parece propor um aumento no cobertor, mas, com certeza, não garante o aquecimento.
O que eles sabem sobre o nosso frio? O que sabem sobre nós e nossos filhos? O que eu, mãe de um menino com síndrome de Down, sei da vida de uma família cujo filho tem comprometimentos múltiplos, não anda, não fala, não ouve, não come sozinho, baba e usa fraldas?
O que EU sei sobre o OUTRO, tão diferente de mim, para falar por ele?
As pessoas com deficiências graves sempre foram excluídas do convívio social, não freqüentam escolas regulares, não vão ao cinema, ao shopping, ao parquinho, à feira ou ao mercado. Algumas pessoas com deficiência passam uma vida inteira dentro de suas casas ou dentro de escolas especiais porque suas condições biológicas as impedem de freqüentar lugares e de conviver com pessoas que exigem uma estética e um comportamento padrão. Assim evitam o preconceito e a descriminação que às vezes se apresentam apenas com um olhar penalizado ou repulsivo.
Para os “fazedores” de leis, que também têm filhos, os nossos são só estatística, para nós são NOSSOS filhos, parte de nós que amamos, cuidamos, respeitamos e se for preciso, protegemos.
Será que TODOS os pais querem que seus filhos façam parte da geração de cobaias da exclusão dentro de escolas regulares que não oferecem – “as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”
Será que nossos teóricos e técnicos da educação sabem o que uma família e os profissionais que cuidam de pessoas com deficiências graves passam na tentativa de dar uma vida digna para elas num país de tantas desigualdades e de tanto preconceito?
O meu filho anda, fala, enxerga, ouve, vai ao banheiro e come sozinho, lê, escreve, sabe matemática, joga futebol, basquete, interage com todos, exprime seus sentimentos e vontades, não depende de ninguém, é artista plástico, vai e volta da escola sozinho em ônibus comum e sofreu preconceito e descriminação por parte de muitas pessoas em quase todas as escolas “inclusivas” que freqüentou, e olha que foram muitas.
A escola, de certa forma, acaba sendo apenas uma avaliadora, quando a criança entra na categoria de deficiente, as avaliações são, muitas vezes, baseadas no diagnóstico e não na capacidade dela. Prática comum nas escolas, primeiro vêem a deficiência depois fazem uma leitura errada da criança, leitura muitas vezes baseada no diagnóstico e no prognóstico imposto àquele que nasce com uma diferença biológica. A criança está, então, fadada ao fracasso.
Acredito que o parecer 13 é um avanço na construção de uma sociedade inclusiva e que a construção de uma sociedade inclusiva passa pela escola. É lá que nossos filhos devem passar a maior parte do tempo. Precisamos então colocar nossos filhos na escola e trabalhar para que as leis, já existentes e que garantem os direitos das pessoas com deficiência, sejam cumpridas.
Se não fizermos alguma coisa esta nova resolução será apenas mais uma lei, entre tantas, que garante o direito, impõe a obrigatoriedade e não dá as condições mínimas para a sua aplicabilidade.
Não podemos mais aceitar resoluções e pareceres enfiados goela abaixo sem uma discussão prévia com as pessoas diretamente interessadas, ou seja, os deficientes, os pais e os professores.
Não queremos apenas um cobertor maior, queremos o compromisso do governo com uma educação de qualidade para que tenhamos a tranqüilidade de deixar nossos filhos sob os seus cuidados. Sei que essa garantia também depende de nós.
Como defender uma ou outra escola?
Antes precisamos saber que escola queremos para nossos filhos.
Sabemos que este modelo de escola que nossos filhos estudam tem que ser revisto. Sabemos que neste modelo de escola, nossa tão sonhada inclusão, dificilmente acontecerá.
Enfim, acho perda de tempo ficar discutindo se um parecer deve ou não ser aprovado uma vez que sabemos muito bem que ele vai existir só no papel., como muitas outras leis que “protegem” as pessoas com deficiência.
Nossa luta deve ser pela qualidade das escolas inclusivas e pela oportunidade de uma educação digna, desde os primeiros dias de vida, para que todas as crianças tenham condições e oportunidade de freqüentarem escolas.
Nossa luta deve ser para que, num futuro próximo, escolas especiais sejam coisa do passado e nós possamos viver numa sociedade realmente inclusiva onde a diversidade seja a regra.
Queremos incluir ou apenas dar o acesso de deficientes nas escolas regulares? De quem é a responsabilidade?
Precisamos construir outras escolas, com outros modelos, escolas que respeitem a diversidade, que estejam abertas a todos e queiram formar cidadãos olhando cada um dentro do todo e não apenas o todo.
De maneira prática devemos atuar de forma exigir que as leis vigentes neste país passem de leis escritas e formalizadas a leis funcionais e transformadoras. Falo especificamente das leis de inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular, de incluir não só na escola, mas na sociedade em geral, pessoas que nasceram com anomalias genéticas ou diferentes do padrão social, histórica e culturalmente definido como ideal; de respeitar e reconhecer as diferenças como um fato genético, social, cultural e histórico; de preparar pessoas para assumirem esta função nas escolas, nos hospitais e em qualquer lugar que estejam.
Estou falando de compreender que as pessoas com deficiência precisam de pessoas que acreditam que com dedicação, comprometimento e atitude é possível construir uma sociedade melhor.
Acredito que a pessoa com deficiência é competente e capaz de participar das atividades sociais, estudar, trabalhar, conduzir a própria vida com independência e autonomia. Tenho certeza que para que isso aconteça é necessário que cada um de nós assuma o compromisso de criar condições necessárias para promovê-las como PESSOAS e não como deficiência.
Sobre gentes e leis
Lurdinha Danezy
Sou mãe e é como mãe que quero falar sobre o parecer 13 do CNE.
Para os que me conhecem peço que esqueçam dos anos que tenho de luta em defesa da pessoa com deficiência, pensem em mim apenas como a mãe do Lucio.
Lucio nasceu com síndrome de Down e desde então trabalho, todos os dias da minha vida, pelo desenvolvimento dele.
Quando ele nasceu eu não sabia nada sobre síndrome de Down, deficiência, preconceito, inclusão e exclusão, tratei de aprender, ou melhor, a vida tratou de me ensinar. Venho aprendendo nos últimos 14 anos mais do que aprendi minha vida inteira.
Aprendi, por exemplo, que quando você foge do padrão, quando você é gordo demais, baixo demais, magro demais, “feio” demais, pobre, negro, homossexual ou deficiente, você é descriminado e excluído do convívio dos que acreditam que são “normais”, melhores, mais bonitos, mais inteligentes, mais ricos.
A forma como a sociedade vai se conduzir, ou ser conduzida, acaba ficando nas mãos de uma minoria que detêm o poder.
Nós, a esmagadora maioria da população, ficamos a mercê dos “escolhidos” que criam e homologam leis à revelia dos interesses de cada segmento da sociedade.
Aprendi com a vida que não é o cobertor que nos esquenta, o conforto do aquecimento vem de nós mesmos, do nosso próprio calor, da nossa existência viva. O cobertor é apenas a ferramenta que precisamos para nos aquecer. Dependendo do frio precisamos de mais tempo e de mais energia para que o calor do nosso corpo minimize os efeitos do frio.
Dê-me um cobertor que eu me aquecerei.
Nessa perspectiva, as leis são o cobertor e os cidadãos precisam se organizar para usufruir desta ferramenta.
Em tempos de cobertores curtos tem sempre alguém que sente frio.
Em termos de igualdades sociais, vivemos num país de cobertores muito curtos.
Se as leis fossem rigorosamente cumpridas, como deveriam ser, não teríamos tanta miséria, falta de escolas e de educação, falta de saúde e de hospitais, falta de saneamento, urbanismo e acessibilidade, desemprego, violência, preconceito, descriminação e exclusão.
Somos nós e não as leis que construímos, com as nossas ações, uma sociedade justa, igualitária e inclusiva.
O que será que cada um de nós pais, mães e professores de pessoas com deficiência estamos fazendo realmente? O parecer n. 13 parece propor um aumento no cobertor, mas, com certeza, não garante o aquecimento.
O que eles sabem sobre o nosso frio? O que sabem sobre nós e nossos filhos? O que eu, mãe de um menino com síndrome de Down, sei da vida de uma família cujo filho tem comprometimentos múltiplos, não anda, não fala, não ouve, não come sozinho, baba e usa fraldas?
O que EU sei sobre o OUTRO, tão diferente de mim, para falar por ele?
As pessoas com deficiências graves sempre foram excluídas do convívio social, não freqüentam escolas regulares, não vão ao cinema, ao shopping, ao parquinho, à feira ou ao mercado. Algumas pessoas com deficiência passam uma vida inteira dentro de suas casas ou dentro de escolas especiais porque suas condições biológicas as impedem de freqüentar lugares e de conviver com pessoas que exigem uma estética e um comportamento padrão. Assim evitam o preconceito e a descriminação que às vezes se apresentam apenas com um olhar penalizado ou repulsivo.
Para os “fazedores” de leis, que também têm filhos, os nossos são só estatística, para nós são NOSSOS filhos, parte de nós que amamos, cuidamos, respeitamos e se for preciso, protegemos.
Será que TODOS os pais querem que seus filhos façam parte da geração de cobaias da exclusão dentro de escolas regulares que não oferecem – “as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”
Será que nossos teóricos e técnicos da educação sabem o que uma família e os profissionais que cuidam de pessoas com deficiências graves passam na tentativa de dar uma vida digna para elas num país de tantas desigualdades e de tanto preconceito?
O meu filho anda, fala, enxerga, ouve, vai ao banheiro e come sozinho, lê, escreve, sabe matemática, joga futebol, basquete, interage com todos, exprime seus sentimentos e vontades, não depende de ninguém, é artista plástico, vai e volta da escola sozinho em ônibus comum e sofreu preconceito e descriminação por parte de muitas pessoas em quase todas as escolas “inclusivas” que freqüentou, e olha que foram muitas.
A escola, de certa forma, acaba sendo apenas uma avaliadora, quando a criança entra na categoria de deficiente, as avaliações são, muitas vezes, baseadas no diagnóstico e não na capacidade dela. Prática comum nas escolas, primeiro vêem a deficiência depois fazem uma leitura errada da criança, leitura muitas vezes baseada no diagnóstico e no prognóstico imposto àquele que nasce com uma diferença biológica. A criança está, então, fadada ao fracasso.
Acredito que o parecer 13 é um avanço na construção de uma sociedade inclusiva e que a construção de uma sociedade inclusiva passa pela escola. É lá que nossos filhos devem passar a maior parte do tempo. Precisamos então colocar nossos filhos na escola e trabalhar para que as leis, já existentes e que garantem os direitos das pessoas com deficiência, sejam cumpridas.
Se não fizermos alguma coisa esta nova resolução será apenas mais uma lei, entre tantas, que garante o direito, impõe a obrigatoriedade e não dá as condições mínimas para a sua aplicabilidade.
Não podemos mais aceitar resoluções e pareceres enfiados goela abaixo sem uma discussão prévia com as pessoas diretamente interessadas, ou seja, os deficientes, os pais e os professores.
Não queremos apenas um cobertor maior, queremos o compromisso do governo com uma educação de qualidade para que tenhamos a tranqüilidade de deixar nossos filhos sob os seus cuidados. Sei que essa garantia também depende de nós.
Como defender uma ou outra escola?
Antes precisamos saber que escola queremos para nossos filhos.
Sabemos que este modelo de escola que nossos filhos estudam tem que ser revisto. Sabemos que neste modelo de escola, nossa tão sonhada inclusão, dificilmente acontecerá.
Enfim, acho perda de tempo ficar discutindo se um parecer deve ou não ser aprovado uma vez que sabemos muito bem que ele vai existir só no papel., como muitas outras leis que “protegem” as pessoas com deficiência.
Nossa luta deve ser pela qualidade das escolas inclusivas e pela oportunidade de uma educação digna, desde os primeiros dias de vida, para que todas as crianças tenham condições e oportunidade de freqüentarem escolas.
Nossa luta deve ser para que, num futuro próximo, escolas especiais sejam coisa do passado e nós possamos viver numa sociedade realmente inclusiva onde a diversidade seja a regra.
Queremos incluir ou apenas dar o acesso de deficientes nas escolas regulares? De quem é a responsabilidade?
Precisamos construir outras escolas, com outros modelos, escolas que respeitem a diversidade, que estejam abertas a todos e queiram formar cidadãos olhando cada um dentro do todo e não apenas o todo.
De maneira prática devemos atuar de forma exigir que as leis vigentes neste país passem de leis escritas e formalizadas a leis funcionais e transformadoras. Falo especificamente das leis de inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular, de incluir não só na escola, mas na sociedade em geral, pessoas que nasceram com anomalias genéticas ou diferentes do padrão social, histórica e culturalmente definido como ideal; de respeitar e reconhecer as diferenças como um fato genético, social, cultural e histórico; de preparar pessoas para assumirem esta função nas escolas, nos hospitais e em qualquer lugar que estejam.
Estou falando de compreender que as pessoas com deficiência precisam de pessoas que acreditam que com dedicação, comprometimento e atitude é possível construir uma sociedade melhor.
Acredito que a pessoa com deficiência é competente e capaz de participar das atividades sociais, estudar, trabalhar, conduzir a própria vida com independência e autonomia. Tenho certeza que para que isso aconteça é necessário que cada um de nós assuma o compromisso de criar condições necessárias para promovê-las como PESSOAS e não como deficiência.
Sobre gentes e leis
Lurdinha Danezy
Sou mãe e é como mãe que quero falar sobre o parecer 13 do CNE.
Para os que me conhecem peço que esqueçam dos anos que tenho de luta em defesa da pessoa com deficiência, pensem em mim apenas como a mãe do Lucio.
Lucio nasceu com síndrome de Down e desde então trabalho, todos os dias da minha vida, pelo desenvolvimento dele.
Quando ele nasceu eu não sabia nada sobre síndrome de Down, deficiência, preconceito, inclusão e exclusão, tratei de aprender, ou melhor, a vida tratou de me ensinar. Venho aprendendo nos últimos 14 anos mais do que aprendi minha vida inteira.
Aprendi, por exemplo, que quando você foge do padrão, quando você é gordo demais, baixo demais, magro demais, “feio” demais, pobre, negro, homossexual ou deficiente, você é descriminado e excluído do convívio dos que acreditam que são “normais”, melhores, mais bonitos, mais inteligentes, mais ricos.
A forma como a sociedade vai se conduzir, ou ser conduzida, acaba ficando nas mãos de uma minoria que detêm o poder.
Nós, a esmagadora maioria da população, ficamos a mercê dos “escolhidos” que criam e homologam leis à revelia dos interesses de cada segmento da sociedade.
Aprendi com a vida que não é o cobertor que nos esquenta, o conforto do aquecimento vem de nós mesmos, do nosso próprio calor, da nossa existência viva. O cobertor é apenas a ferramenta que precisamos para nos aquecer. Dependendo do frio precisamos de mais tempo e de mais energia para que o calor do nosso corpo minimize os efeitos do frio.
Dê-me um cobertor que eu me aquecerei.
Nessa perspectiva, as leis são o cobertor e os cidadãos precisam se organizar para usufruir desta ferramenta.
Em tempos de cobertores curtos tem sempre alguém que sente frio.
Em termos de igualdades sociais, vivemos num país de cobertores muito curtos.
Se as leis fossem rigorosamente cumpridas, como deveriam ser, não teríamos tanta miséria, falta de escolas e de educação, falta de saúde e de hospitais, falta de saneamento, urbanismo e acessibilidade, desemprego, violência, preconceito, descriminação e exclusão.
Somos nós e não as leis que construímos, com as nossas ações, uma sociedade justa, igualitária e inclusiva.
O que será que cada um de nós pais, mães e professores de pessoas com deficiência estamos fazendo realmente? O parecer n. 13 parece propor um aumento no cobertor, mas, com certeza, não garante o aquecimento.
O que eles sabem sobre o nosso frio? O que sabem sobre nós e nossos filhos? O que eu, mãe de um menino com síndrome de Down, sei da vida de uma família cujo filho tem comprometimentos múltiplos, não anda, não fala, não ouve, não come sozinho, baba e usa fraldas?
O que EU sei sobre o OUTRO, tão diferente de mim, para falar por ele?
As pessoas com deficiências graves sempre foram excluídas do convívio social, não freqüentam escolas regulares, não vão ao cinema, ao shopping, ao parquinho, à feira ou ao mercado. Algumas pessoas com deficiência passam uma vida inteira dentro de suas casas ou dentro de escolas especiais porque suas condições biológicas as impedem de freqüentar lugares e de conviver com pessoas que exigem uma estética e um comportamento padrão. Assim evitam o preconceito e a descriminação que às vezes se apresentam apenas com um olhar penalizado ou repulsivo.
Para os “fazedores” de leis, que também têm filhos, os nossos são só estatística, para nós são NOSSOS filhos, parte de nós que amamos, cuidamos, respeitamos e se for preciso, protegemos.
Será que TODOS os pais querem que seus filhos façam parte da geração de cobaias da exclusão dentro de escolas regulares que não oferecem – “as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”
Será que nossos teóricos e técnicos da educação sabem o que uma família e os profissionais que cuidam de pessoas com deficiências graves passam na tentativa de dar uma vida digna para elas num país de tantas desigualdades e de tanto preconceito?
O meu filho anda, fala, enxerga, ouve, vai ao banheiro e come sozinho, lê, escreve, sabe matemática, joga futebol, basquete, interage com todos, exprime seus sentimentos e vontades, não depende de ninguém, é artista plástico, vai e volta da escola sozinho em ônibus comum e sofreu preconceito e descriminação por parte de muitas pessoas em quase todas as escolas “inclusivas” que freqüentou, e olha que foram muitas.
A escola, de certa forma, acaba sendo apenas uma avaliadora, quando a criança entra na categoria de deficiente, as avaliações são, muitas vezes, baseadas no diagnóstico e não na capacidade dela. Prática comum nas escolas, primeiro vêem a deficiência depois fazem uma leitura errada da criança, leitura muitas vezes baseada no diagnóstico e no prognóstico imposto àquele que nasce com uma diferença biológica. A criança está, então, fadada ao fracasso.
Acredito que o parecer 13 é um avanço na construção de uma sociedade inclusiva e que a construção de uma sociedade inclusiva passa pela escola. É lá que nossos filhos devem passar a maior parte do tempo. Precisamos então colocar nossos filhos na escola e trabalhar para que as leis, já existentes e que garantem os direitos das pessoas com deficiência, sejam cumpridas.
Se não fizermos alguma coisa esta nova resolução será apenas mais uma lei, entre tantas, que garante o direito, impõe a obrigatoriedade e não dá as condições mínimas para a sua aplicabilidade.
Não podemos mais aceitar resoluções e pareceres enfiados goela abaixo sem uma discussão prévia com as pessoas diretamente interessadas, ou seja, os deficientes, os pais e os professores.
Não queremos apenas um cobertor maior, queremos o compromisso do governo com uma educação de qualidade para que tenhamos a tranqüilidade de deixar nossos filhos sob os seus cuidados. Sei que essa garantia também depende de nós.
Como defender uma ou outra escola?
Antes precisamos saber que escola queremos para nossos filhos.
Sabemos que este modelo de escola que nossos filhos estudam tem que ser revisto. Sabemos que neste modelo de escola, nossa tão sonhada inclusão, dificilmente acontecerá.
Enfim, acho perda de tempo ficar discutindo se um parecer deve ou não ser aprovado uma vez que sabemos muito bem que ele vai existir só no papel., como muitas outras leis que “protegem” as pessoas com deficiência.
Nossa luta deve ser pela qualidade das escolas inclusivas e pela oportunidade de uma educação digna, desde os primeiros dias de vida, para que todas as crianças tenham condições e oportunidade de freqüentarem escolas.
Nossa luta deve ser para que, num futuro próximo, escolas especiais sejam coisa do passado e nós possamos viver numa sociedade realmente inclusiva onde a diversidade seja a regra.
Queremos incluir ou apenas dar o acesso de deficientes nas escolas regulares? De quem é a responsabilidade?
Precisamos construir outras escolas, com outros modelos, escolas que respeitem a diversidade, que estejam abertas a todos e queiram formar cidadãos olhando cada um dentro do todo e não apenas o todo.
De maneira prática devemos atuar de forma exigir que as leis vigentes neste país passem de leis escritas e formalizadas a leis funcionais e transformadoras. Falo especificamente das leis de inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular, de incluir não só na escola, mas na sociedade em geral, pessoas que nasceram com anomalias genéticas ou diferentes do padrão social, histórica e culturalmente definido como ideal; de respeitar e reconhecer as diferenças como um fato genético, social, cultural e histórico; de preparar pessoas para assumirem esta função nas escolas, nos hospitais e em qualquer lugar que estejam.
Estou falando de compreender que as pessoas com deficiência precisam de pessoas que acreditam que com dedicação, comprometimento e atitude é possível construir uma sociedade melhor.
Acredito que a pessoa com deficiência é competente e capaz de participar das atividades sociais, estudar, trabalhar, conduzir a própria vida com independência e autonomia. Tenho certeza que para que isso aconteça é necessário que cada um de nós assuma o compromisso de criar condições necessárias para promovê-las como PESSOAS e não como deficiência.
No texto “Sobre gentes e leis” desconsidere a palavra DESCRIMINAÇÃO com E e a substitua por DISCRIMINAÇÃO I.
Afinal não estamos falando de criminosos, não é mesmo?
Agradeço a compreensão de todos.
Lurdinha Danezy
No texto “Sobre gentes e leis” desconsidere a palavra DESCRIMINAÇÃO com E e a substitua por DISCRIMINAÇÃO I.
Afinal não estamos falando de criminosos, não é mesmo?
Agradeço a compreensão de todos.
Lurdinha Danezy
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Lucio e Patricia
Encerrando minha participação neste “Debate”, envio esta noticia e aproveito para divulgar o parecer da FENAPAES sobre educação inclusiva http://www.youtube.com/watch?v=lfFiFjjJDhs&feature=channel
MEC vai rever resolução sobre educação inclusiva a partir de 2010
O Ministério da Educação vai rever a resolução que obriga a matrícula de todos os alunos de escolas especiais em escolas comuns a partir de 2010. A informação foi dada ontem pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em audiência na Câmara. Haddad, no entanto, não detalhou como será feita essa mudança.
Segundo parecer da presidente do Conselho Nacional de Educação, Clélia Craveiro, o objetivo é incluir os alunos no sistema de ensino tradicional e oferecer atendimento especializado no turno inverso.
O ministro da Educação explicou que esse atendimento contará em dobro para efeito do repasse de recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica Fundeb. “Nós multiplicamos por 10 os investimentos na educação especial, incluimos as Apaes no Fundeb e garantimos, por decreto, a dupla contagem de matrícula. Ou seja, o aluno que está na escola pública e está na Apae recebe dobrado para sustentar o seu atendimento.”
Inclusão gradual
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) é a favor da educação inclusiva, mas acredita que o processo de inclusão deve ser gradual. “Nós não queremos atropelar esse processo que está em construção.”
O parlamentar ressalta que, se todos os alunos deficientes forem enviados imediatamente para a escola comum, aqueles que não se enquadram dentro do que o sistema tradicional pode oferecer estariam desprovidos da possibilidade de escolaridade também na escola especial.
Na opinião de Barbosa, a escola comum ainda não está preparada para acolher todos os tipos de alunos que necessitam de atendimento especial.
Reportagem – Sílvia Mugnatto / Rádio Câmara
Edição – Natalia Doederlein
Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br
Lucio e Patricia
Encerrando minha participação neste “Debate”, envio esta noticia e aproveito para divulgar o parecer da FENAPAES sobre educação inclusiva http://www.youtube.com/watch?v=lfFiFjjJDhs&feature=channel
MEC vai rever resolução sobre educação inclusiva a partir de 2010
O Ministério da Educação vai rever a resolução que obriga a matrícula de todos os alunos de escolas especiais em escolas comuns a partir de 2010. A informação foi dada ontem pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em audiência na Câmara. Haddad, no entanto, não detalhou como será feita essa mudança.
Segundo parecer da presidente do Conselho Nacional de Educação, Clélia Craveiro, o objetivo é incluir os alunos no sistema de ensino tradicional e oferecer atendimento especializado no turno inverso.
O ministro da Educação explicou que esse atendimento contará em dobro para efeito do repasse de recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica Fundeb. “Nós multiplicamos por 10 os investimentos na educação especial, incluimos as Apaes no Fundeb e garantimos, por decreto, a dupla contagem de matrícula. Ou seja, o aluno que está na escola pública e está na Apae recebe dobrado para sustentar o seu atendimento.”
Inclusão gradual
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) é a favor da educação inclusiva, mas acredita que o processo de inclusão deve ser gradual. “Nós não queremos atropelar esse processo que está em construção.”
O parlamentar ressalta que, se todos os alunos deficientes forem enviados imediatamente para a escola comum, aqueles que não se enquadram dentro do que o sistema tradicional pode oferecer estariam desprovidos da possibilidade de escolaridade também na escola especial.
Na opinião de Barbosa, a escola comum ainda não está preparada para acolher todos os tipos de alunos que necessitam de atendimento especial.
Reportagem – Sílvia Mugnatto / Rádio Câmara
Edição – Natalia Doederlein
Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br
Lucio e Patricia
Encerrando minha participação neste “Debate”, envio esta noticia e aproveito para divulgar o parecer da FENAPAES sobre educação inclusiva http://www.youtube.com/watch?v=lfFiFjjJDhs&feature=channel
MEC vai rever resolução sobre educação inclusiva a partir de 2010
O Ministério da Educação vai rever a resolução que obriga a matrícula de todos os alunos de escolas especiais em escolas comuns a partir de 2010. A informação foi dada ontem pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em audiência na Câmara. Haddad, no entanto, não detalhou como será feita essa mudança.
Segundo parecer da presidente do Conselho Nacional de Educação, Clélia Craveiro, o objetivo é incluir os alunos no sistema de ensino tradicional e oferecer atendimento especializado no turno inverso.
O ministro da Educação explicou que esse atendimento contará em dobro para efeito do repasse de recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica Fundeb. “Nós multiplicamos por 10 os investimentos na educação especial, incluimos as Apaes no Fundeb e garantimos, por decreto, a dupla contagem de matrícula. Ou seja, o aluno que está na escola pública e está na Apae recebe dobrado para sustentar o seu atendimento.”
Inclusão gradual
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) é a favor da educação inclusiva, mas acredita que o processo de inclusão deve ser gradual. “Nós não queremos atropelar esse processo que está em construção.”
O parlamentar ressalta que, se todos os alunos deficientes forem enviados imediatamente para a escola comum, aqueles que não se enquadram dentro do que o sistema tradicional pode oferecer estariam desprovidos da possibilidade de escolaridade também na escola especial.
Na opinião de Barbosa, a escola comum ainda não está preparada para acolher todos os tipos de alunos que necessitam de atendimento especial.
Reportagem – Sílvia Mugnatto / Rádio Câmara
Edição – Natalia Doederlein
Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br
Sou militante das causas socias há muito tempo.Tenho preocupação muita séria com aquelas crianças com debilidade severa. Sem apelar para ideologias e para a emoção a verdade é que os nossos professores na atual condição da escola pública não estão tendo respostas à aprendizagem e à inclusão daqueles que não apresentam nenhuma deficência, pelo menos aparente. O debate sobre a inclusão não pode ter extremos . Todos os lados tem uma verdade e é ralmente verdade! Tem APAES que incluem e outras excluem, assim como tem escolas regulares altamente excudente e outras com propostas inclusivas. Outras não abriram este debate ainda. Não acho que as APAES estão preocupadas em perder seu “status quo” ou dinheiro. Seria indigno dizer isso de tão grande movimento que deu também bons resultados. Não dá para rasgar as histórias da APAES. Afinal, quando ninguém queria elas acolheram estas pessoas e, na medida que o tempo avançou, a educação por lá também progrediu. Por outro lado, não podemos desconsiderar a intenção positiva dos órgãos públicos e entidades defensoras do término das APAES.
Então, a discussão deve ser do ponto de vista técnico e a única pergunta que (os dois lados) devemos fazer é como incluir os atuais alunos apeanos sem que façamos uma exclusão maior ainda diante da atual situação da escola pública brasileira que ainda ministra aulas em cônteiners por não ter nem prédios suficientes para abrigar a todos ditos normais.
Os proclames do Decreto 6.571 são os ideias, mas, talvez , a considerar a situação das escolas na minha cidade, possa acontecer daqui uns 20 anos, e ainda, considerando alguma administração que daqui pra frente queira, ao menos, iniciar a sua discussão com toda a comunidade, colocar recursos no orçamento e trabalhar numa linha muita séria d e inclusão. E olha que isso não é desculpa para não querer incluir é realidade mesmo!
Não daria para fazer um meio termo? Por que tem que ser oito ou oitenta?
Para pensar:
• “Não há que ser forte. Há que ser flexível.” (Provérbio Chinês)
NILVIA PINTO PEREIRA
PROFESSORA DE REDE MUNICIPAL E ESTADUAL DE ENSINO
Sou militante das causas socias há muito tempo.Tenho preocupação muita séria com aquelas crianças com debilidade severa. Sem apelar para ideologias e para a emoção a verdade é que os nossos professores na atual condição da escola pública não estão tendo respostas à aprendizagem e à inclusão daqueles que não apresentam nenhuma deficência, pelo menos aparente. O debate sobre a inclusão não pode ter extremos . Todos os lados tem uma verdade e é ralmente verdade! Tem APAES que incluem e outras excluem, assim como tem escolas regulares altamente excudente e outras com propostas inclusivas. Outras não abriram este debate ainda. Não acho que as APAES estão preocupadas em perder seu “status quo” ou dinheiro. Seria indigno dizer isso de tão grande movimento que deu também bons resultados. Não dá para rasgar as histórias da APAES. Afinal, quando ninguém queria elas acolheram estas pessoas e, na medida que o tempo avançou, a educação por lá também progrediu. Por outro lado, não podemos desconsiderar a intenção positiva dos órgãos públicos e entidades defensoras do término das APAES.
Então, a discussão deve ser do ponto de vista técnico e a única pergunta que (os dois lados) devemos fazer é como incluir os atuais alunos apeanos sem que façamos uma exclusão maior ainda diante da atual situação da escola pública brasileira que ainda ministra aulas em cônteiners por não ter nem prédios suficientes para abrigar a todos ditos normais.
Os proclames do Decreto 6.571 são os ideias, mas, talvez , a considerar a situação das escolas na minha cidade, possa acontecer daqui uns 20 anos, e ainda, considerando alguma administração que daqui pra frente queira, ao menos, iniciar a sua discussão com toda a comunidade, colocar recursos no orçamento e trabalhar numa linha muita séria d e inclusão. E olha que isso não é desculpa para não querer incluir é realidade mesmo!
Não daria para fazer um meio termo? Por que tem que ser oito ou oitenta?
Para pensar:
• “Não há que ser forte. Há que ser flexível.” (Provérbio Chinês)
NILVIA PINTO PEREIRA
PROFESSORA DE REDE MUNICIPAL E ESTADUAL DE ENSINO
Olhares sobre o mesmo tema. No Twitter a APAE de São Paulo junta-se à Agência Inclusive e à FBASD em campanha de visibilidade para a Educação Inclusiva. Parceiros na luta pela Inclusão.
http://twitter.com/ApaeDeSaoPaulo
Abraços.
Olhares sobre o mesmo tema. No Twitter a APAE de São Paulo junta-se à Agência Inclusive e à FBASD em campanha de visibilidade para a Educação Inclusiva. Parceiros na luta pela Inclusão.
http://twitter.com/ApaeDeSaoPaulo
Abraços.
A Apae de São Paulo (se assim podemos chamá-la) tem que defender com unhas e dentes a inclusao radical mesmo, afinal, lá so tem deficiente leve, (e estes realmente devem estar na escola), e ainda por cima com predominância de classe média. Os severos, e pobres continuam segregados. É lamentável!
A Apae de São Paulo (se assim podemos chamá-la) tem que defender com unhas e dentes a inclusao radical mesmo, afinal, lá so tem deficiente leve, (e estes realmente devem estar na escola), e ainda por cima com predominância de classe média. Os severos, e pobres continuam segregados. É lamentável!
A Apae de São Paulo (se assim podemos chamá-la) tem que defender com unhas e dentes a inclusao radical mesmo, afinal, lá so tem deficiente leve, (e estes realmente devem estar na escola), e ainda por cima com predominância de classe média. Os severos, e pobres continuam segregados. É lamentável!
Quando as pessoas falam, ouça com atenção.Ouça vc por dentro,ouça o que te incomoda,ouça outras opiniões e “SOME”,”MULTIPLIQUE”…Não sei como vcs aguentam!!!
A Verdade é que para se chegar aqui, algumas pessoas traçaram caminhos,quetionamentos.Exite sim e sempre existiu e prove o contrário quem se sente tão agredido,uma sociedade que discrimina qualquer portador de deficiencia como “incapaz”.Encontramos isso,qualquer pessoa que acompanha alguem com deficiencia,no nosso dia a dia,dentro de casa,na rua,nas escolas regulares e nas escolas especiais,nos hospitais,enfim…por onde passamos…O Que se fica discutindo,hoje,que incomoda tanto,tantas pessoas envolvidas,é a resistencia de aceitar o “OBVIO”.Existe Marginalidade Sim.Imposta por uma sociedade que aprendeu assim.Para derrubar essa imposição,não da pra ficar falando mansinho e baixinho e hipocritamente com o mesmo discurso que sempre existiu.Tem que radicalisarrrrrrr…tem que berrarrrrrrrrr,mas isso não quer dizer que alguem que berra seja radical ou ignorante,muito pelo contrário.São pessoas que se convenceram que do jeito que está,não pode ficar…para AVANÇARRRRRRR…CRESCERRRRR>>>MUDARRRRRRRRR.Me cansa esse Blá Blá Blá…parece luta de poder,absurdoooooooo. Sou Edilene M.Pouillies,irmã de Eduardo,portador de sindrome de Down,53 anos.Hoje ,sou completamente grata e reformulada,por ter encontrado pessoas,como o Fabio e o Grupo,que convido a todos que acompanhem com outro olhar,de perto,sem preconceito.de verdade.
Quando as pessoas falam, ouça com atenção.Ouça vc por dentro,ouça o que te incomoda,ouça outras opiniões e “SOME”,”MULTIPLIQUE”…Não sei como vcs aguentam!!!
A Verdade é que para se chegar aqui, algumas pessoas traçaram caminhos,quetionamentos.Exite sim e sempre existiu e prove o contrário quem se sente tão agredido,uma sociedade que discrimina qualquer portador de deficiencia como “incapaz”.Encontramos isso,qualquer pessoa que acompanha alguem com deficiencia,no nosso dia a dia,dentro de casa,na rua,nas escolas regulares e nas escolas especiais,nos hospitais,enfim…por onde passamos…O Que se fica discutindo,hoje,que incomoda tanto,tantas pessoas envolvidas,é a resistencia de aceitar o “OBVIO”.Existe Marginalidade Sim.Imposta por uma sociedade que aprendeu assim.Para derrubar essa imposição,não da pra ficar falando mansinho e baixinho e hipocritamente com o mesmo discurso que sempre existiu.Tem que radicalisarrrrrrr…tem que berrarrrrrrrrr,mas isso não quer dizer que alguem que berra seja radical ou ignorante,muito pelo contrário.São pessoas que se convenceram que do jeito que está,não pode ficar…para AVANÇARRRRRRR…CRESCERRRRR>>>MUDARRRRRRRRR.Me cansa esse Blá Blá Blá…parece luta de poder,absurdoooooooo. Sou Edilene M.Pouillies,irmã de Eduardo,portador de sindrome de Down,53 anos.Hoje ,sou completamente grata e reformulada,por ter encontrado pessoas,como o Fabio e o Grupo,que convido a todos que acompanhem com outro olhar,de perto,sem preconceito.de verdade.
Lurdinha
Será que não são mesmo criminosos?
Negar um direito inalienável, nesse país, é crime sim.
Fernanda
Você realmente não deve conhecer a Apae de São Paulo para dizer que quem é atendido é a classe média.
Ah…e conheço uma entidade de surdos-cegos (será também uma deficiência leve?) que também defende o respeito aos seres humanos
Sou Alan , irmão de um rapaz com síndrome de West. Quando eu via meu irmão tendo as convulsões, que não eram nada bonitas eu via também se acabando as esperanças e meus pais por falta de dinheiro e sempre chorando porque algum especialista, conhecedor e dono do saber não queria atende-los pois não tinham dinheiro. Foi um caminho de muito sofrimento.
Mas o que eu queria mesmo dizer pra voces, é que diferente do que muitas famílias de pessoas com síndrome de dow vem defendendo a exclusão existe mesmo, e ela começa pelos consultórios clinicos. Como sempre quem pode pagar é bme atendido. Fazem alguns favores, mas é lógico que não podem fazer muito, por isto eu só não consigo entender por que voces buscam tanto denegrir um movimento de excelencia como é este movimento das APAEs, e que claro, como em todo movimento tem os seus pros e os seus contras, mas não da pra entender mesmo é como voces buscam fazer com que pessoas desfavoreçam as pessoas que necessitamd este recurso , faltando inclusive com respeito aos pais, dizendo que estes querem um local para deixarem os filhos, e por que não?
Vi tantas vezes minha mãe morrendo junto com mu irmão, e se ela não tivesse conseguido na APAE apoio para descansar, recuperar o fôlego e voltar a ser gente , não sei o que seria. Não discordo da inclusão escolar na rede comum , pelo contrário, foi atraves da APAE que meu irmão com tantas dificuldades se formou no 2o grau e hoje faz planos para ingressar na faculdade. Eu um rapaz dito normal não consegui o que ele com tanta deficiência tem conseguido graças ao apoio desta instituição. Compreendo voces ate´ o ponto de ontribuirem para que haja mais ingressos na rede comum, mas não posso ficar calado vendo que desacatam um movimento, e não adianta dizerem que uma ou outra APAE são boas, porque estas também fazem parte da rede. Podem até querer negar sua origem , mas usam a sigla APAE. Falta-lhes portanto ética para com o movimento.Por que todas as pessoas se rogulham em dizer que incluiram uma pessoa com síndrome de dow, um cego ou um surdo? Por que não falam da inclusão real da pessoa com deficiencia mental? Será que esta pessoa com deficiencia mental não existe? Falo do mentla moderado e severo.
Pergunte aos agentes reais da educação, que são os professores que precisam planejar as aulas, estarem nas salas, trablhando buscando estratégias para alfabetizar uma pessoa com retardo mental perto de trinta e cinco alunos ditos normais.Sabe é muito fácil falar de atendimento a cinco pessoas com deficiencia dentro de um consultório, mas falemos de uma turma com trinta e cinco alunos, sendo 10% com pessoas com retardo mental. Falo de professores agente diretos da educação, e não de pessoas que ficam atras de mesas fazendo relatórios, buscando estratégias que nunca vão colocar em prática.
falo de pessoas que realmente trabalham e que nm são bem pagos. Façam sim uma dicussão sobre a inclusão real, aquela onde se inicia pelo salário do professor, que tem como realidade hoje ter dois ou tres empregos pra viver com um pouco de dignidade. Sou contra a inclusão jamais. so acho que este radicalismo e esta perseguição ao movimento apaeano é covarde, não de voces que nem o movimento conhecem a não ser por pesquisas, mas por estarem dentro dele mesmo, participando mesmo, mas de pessoas que nem étca possuem e falam em cidadania, em direitos.Pelo pouco conhecimento que tenho , todas as APAEs tem um estatuto por onde deveriam ser regidas, ou melhor, se comprometeram a defender, mas que buscam ouso da sigla mas jogam em outro time. Não venham me falar que não entendi e que não vão fechar as APAEs , HAAAAAAAA, lógico que não vão, a APAE é um a entidade filantrópica, e cumpre seus deveres prestando contas devidas. Tem APAEs que deixam a desejar? Sim. Como tem outros segmentos que deixam a desejar, mas não por que não são orientadas mas por terem pessoas, e pessoas não são fáceis de lidar, de gerir. BUsquem portanto ajudar e não atrapalhar. respeitem mais as famílias que querem, as que não querem nem são obrigadas. Depois ainda dizem que estamos num pais democrático. Onde está a democracia? Onde está o poder de escolha? E isto que querem retirar do pobre? Ja não chega o que eles perderam?
Leis, com,o são bonitas as nossas leis.
União , é isto que precisamos.
Obrigar……………………………
pra que?
Eu li que um dos defensores disse não ter tempo pra responder, mas tem tempo pra ferrar mais os pobres, por que a maior parte dos atendidos pelas APAEs vem de famílias pobres sem recursos e que so encontram neste movimento apoio e a certeza da inclusão verdadeira e real.
Sou Alan , irmão de um rapaz com síndrome de West. Quando eu via meu irmão tendo as convulsões, que não eram nada bonitas eu via também se acabando as esperanças e meus pais por falta de dinheiro e sempre chorando porque algum especialista, conhecedor e dono do saber não queria atende-los pois não tinham dinheiro. Foi um caminho de muito sofrimento.
Mas o que eu queria mesmo dizer pra voces, é que diferente do que muitas famílias de pessoas com síndrome de dow vem defendendo a exclusão existe mesmo, e ela começa pelos consultórios clinicos. Como sempre quem pode pagar é bme atendido. Fazem alguns favores, mas é lógico que não podem fazer muito, por isto eu só não consigo entender por que voces buscam tanto denegrir um movimento de excelencia como é este movimento das APAEs, e que claro, como em todo movimento tem os seus pros e os seus contras, mas não da pra entender mesmo é como voces buscam fazer com que pessoas desfavoreçam as pessoas que necessitamd este recurso , faltando inclusive com respeito aos pais, dizendo que estes querem um local para deixarem os filhos, e por que não?
Vi tantas vezes minha mãe morrendo junto com mu irmão, e se ela não tivesse conseguido na APAE apoio para descansar, recuperar o fôlego e voltar a ser gente , não sei o que seria. Não discordo da inclusão escolar na rede comum , pelo contrário, foi atraves da APAE que meu irmão com tantas dificuldades se formou no 2o grau e hoje faz planos para ingressar na faculdade. Eu um rapaz dito normal não consegui o que ele com tanta deficiência tem conseguido graças ao apoio desta instituição. Compreendo voces ate´ o ponto de ontribuirem para que haja mais ingressos na rede comum, mas não posso ficar calado vendo que desacatam um movimento, e não adianta dizerem que uma ou outra APAE são boas, porque estas também fazem parte da rede. Podem até querer negar sua origem , mas usam a sigla APAE. Falta-lhes portanto ética para com o movimento.Por que todas as pessoas se rogulham em dizer que incluiram uma pessoa com síndrome de dow, um cego ou um surdo? Por que não falam da inclusão real da pessoa com deficiencia mental? Será que esta pessoa com deficiencia mental não existe? Falo do mentla moderado e severo.
Pergunte aos agentes reais da educação, que são os professores que precisam planejar as aulas, estarem nas salas, trablhando buscando estratégias para alfabetizar uma pessoa com retardo mental perto de trinta e cinco alunos ditos normais.Sabe é muito fácil falar de atendimento a cinco pessoas com deficiencia dentro de um consultório, mas falemos de uma turma com trinta e cinco alunos, sendo 10% com pessoas com retardo mental. Falo de professores agente diretos da educação, e não de pessoas que ficam atras de mesas fazendo relatórios, buscando estratégias que nunca vão colocar em prática.
falo de pessoas que realmente trabalham e que nm são bem pagos. Façam sim uma dicussão sobre a inclusão real, aquela onde se inicia pelo salário do professor, que tem como realidade hoje ter dois ou tres empregos pra viver com um pouco de dignidade. Sou contra a inclusão jamais. so acho que este radicalismo e esta perseguição ao movimento apaeano é covarde, não de voces que nem o movimento conhecem a não ser por pesquisas, mas por estarem dentro dele mesmo, participando mesmo, mas de pessoas que nem étca possuem e falam em cidadania, em direitos.Pelo pouco conhecimento que tenho , todas as APAEs tem um estatuto por onde deveriam ser regidas, ou melhor, se comprometeram a defender, mas que buscam ouso da sigla mas jogam em outro time. Não venham me falar que não entendi e que não vão fechar as APAEs , HAAAAAAAA, lógico que não vão, a APAE é um a entidade filantrópica, e cumpre seus deveres prestando contas devidas. Tem APAEs que deixam a desejar? Sim. Como tem outros segmentos que deixam a desejar, mas não por que não são orientadas mas por terem pessoas, e pessoas não são fáceis de lidar, de gerir. BUsquem portanto ajudar e não atrapalhar. respeitem mais as famílias que querem, as que não querem nem são obrigadas. Depois ainda dizem que estamos num pais democrático. Onde está a democracia? Onde está o poder de escolha? E isto que querem retirar do pobre? Ja não chega o que eles perderam?
Leis, com,o são bonitas as nossas leis.
União , é isto que precisamos.
Obrigar……………………………
pra que?
Eu li que um dos defensores disse não ter tempo pra responder, mas tem tempo pra ferrar mais os pobres, por que a maior parte dos atendidos pelas APAEs vem de famílias pobres sem recursos e que so encontram neste movimento apoio e a certeza da inclusão verdadeira e real.
Sou Alan , irmão de um rapaz com síndrome de West. Quando eu via meu irmão tendo as convulsões, que não eram nada bonitas eu via também se acabando as esperanças e meus pais por falta de dinheiro e sempre chorando porque algum especialista, conhecedor e dono do saber não queria atende-los pois não tinham dinheiro. Foi um caminho de muito sofrimento.
Mas o que eu queria mesmo dizer pra voces, é que diferente do que muitas famílias de pessoas com síndrome de dow vem defendendo a exclusão existe mesmo, e ela começa pelos consultórios clinicos. Como sempre quem pode pagar é bme atendido. Fazem alguns favores, mas é lógico que não podem fazer muito, por isto eu só não consigo entender por que voces buscam tanto denegrir um movimento de excelencia como é este movimento das APAEs, e que claro, como em todo movimento tem os seus pros e os seus contras, mas não da pra entender mesmo é como voces buscam fazer com que pessoas desfavoreçam as pessoas que necessitamd este recurso , faltando inclusive com respeito aos pais, dizendo que estes querem um local para deixarem os filhos, e por que não?
Vi tantas vezes minha mãe morrendo junto com mu irmão, e se ela não tivesse conseguido na APAE apoio para descansar, recuperar o fôlego e voltar a ser gente , não sei o que seria. Não discordo da inclusão escolar na rede comum , pelo contrário, foi atraves da APAE que meu irmão com tantas dificuldades se formou no 2o grau e hoje faz planos para ingressar na faculdade. Eu um rapaz dito normal não consegui o que ele com tanta deficiência tem conseguido graças ao apoio desta instituição. Compreendo voces ate´ o ponto de ontribuirem para que haja mais ingressos na rede comum, mas não posso ficar calado vendo que desacatam um movimento, e não adianta dizerem que uma ou outra APAE são boas, porque estas também fazem parte da rede. Podem até querer negar sua origem , mas usam a sigla APAE. Falta-lhes portanto ética para com o movimento.Por que todas as pessoas se rogulham em dizer que incluiram uma pessoa com síndrome de dow, um cego ou um surdo? Por que não falam da inclusão real da pessoa com deficiencia mental? Será que esta pessoa com deficiencia mental não existe? Falo do mentla moderado e severo.
Pergunte aos agentes reais da educação, que são os professores que precisam planejar as aulas, estarem nas salas, trablhando buscando estratégias para alfabetizar uma pessoa com retardo mental perto de trinta e cinco alunos ditos normais.Sabe é muito fácil falar de atendimento a cinco pessoas com deficiencia dentro de um consultório, mas falemos de uma turma com trinta e cinco alunos, sendo 10% com pessoas com retardo mental. Falo de professores agente diretos da educação, e não de pessoas que ficam atras de mesas fazendo relatórios, buscando estratégias que nunca vão colocar em prática.
falo de pessoas que realmente trabalham e que nm são bem pagos. Façam sim uma dicussão sobre a inclusão real, aquela onde se inicia pelo salário do professor, que tem como realidade hoje ter dois ou tres empregos pra viver com um pouco de dignidade. Sou contra a inclusão jamais. so acho que este radicalismo e esta perseguição ao movimento apaeano é covarde, não de voces que nem o movimento conhecem a não ser por pesquisas, mas por estarem dentro dele mesmo, participando mesmo, mas de pessoas que nem étca possuem e falam em cidadania, em direitos.Pelo pouco conhecimento que tenho , todas as APAEs tem um estatuto por onde deveriam ser regidas, ou melhor, se comprometeram a defender, mas que buscam ouso da sigla mas jogam em outro time. Não venham me falar que não entendi e que não vão fechar as APAEs , HAAAAAAAA, lógico que não vão, a APAE é um a entidade filantrópica, e cumpre seus deveres prestando contas devidas. Tem APAEs que deixam a desejar? Sim. Como tem outros segmentos que deixam a desejar, mas não por que não são orientadas mas por terem pessoas, e pessoas não são fáceis de lidar, de gerir. BUsquem portanto ajudar e não atrapalhar. respeitem mais as famílias que querem, as que não querem nem são obrigadas. Depois ainda dizem que estamos num pais democrático. Onde está a democracia? Onde está o poder de escolha? E isto que querem retirar do pobre? Ja não chega o que eles perderam?
Leis, com,o são bonitas as nossas leis.
União , é isto que precisamos.
Obrigar……………………………
pra que?
Eu li que um dos defensores disse não ter tempo pra responder, mas tem tempo pra ferrar mais os pobres, por que a maior parte dos atendidos pelas APAEs vem de famílias pobres sem recursos e que so encontram neste movimento apoio e a certeza da inclusão verdadeira e real.
Como vocês aguentam tanta hipocrisia em nome da defesa das pessoas com deficiência? Essa santificação da escola especial só pode servir a que seus interesses sejam mantidos a qualquer custo, no seu mundo semi-manicomial. Se eu estivesse perto de vocês, eu lhes alcançaria um copo dágua..
Como vocês aguentam tanta hipocrisia em nome da defesa das pessoas com deficiência? Essa santificação da escola especial só pode servir a que seus interesses sejam mantidos a qualquer custo, no seu mundo semi-manicomial. Se eu estivesse perto de vocês, eu lhes alcançaria um copo dágua..
Boa noite!
Somente navegando na net é que a gente chega a umas ‘pérolas’ assim, pois por outros meios, talvez ficássemos fora de tais discussões, não tendo acesso a esta página, por exemplo.
Antes de tecer minhas considerações, quero parabenizar a Patricia Almeida por, com um texto tão ‘pobre’ teoricamente, em termos biológicos, filosóficos, sociológicos e psicológicos e pedagógicos, ter conseguido gerar o debate que gerou! Só queria saber se ela é educadora!
1. O planeta em que moro ainda é a Terra. Neste meu mundo – e o de “muita gente”, ainda prevalecem as idéias platônicas e cartesianas: dualismo idéia-matéria, corpo-alma ou razão-emoção! A exclusão vem desde aí, raíz da “noçaõ de corpo perfeito”. Com o tempo, apenas se acentuou, ainda mais na nossa sociedade moderna e sua ânsia ariana pela perfeição e beleza a qualquer preço.
2. Hitler buscou o corpo perfeito. Até hoje não se resolveram as heranças nazo-arianas em busca da raça perfeita: ele e seus colaboradores foram tão inteligente que se utilizaram de argumentos biológicos, que a maioria do povo desconhecia – a existência de melanócitos (células, que além de produtores, também exercem a função de distribuir a melanina às células da epiderme, cujas inúmeras variações de pigmento através das diversas espécies biológicas apresentam funções fisiológicas, sociais e cosméticas) para criar duas raças, pela crença na superioridade da “Raça Ariana” etc…. etc… Não precisa eu explicar… Isso prevalece até hoje, no Rio Grande do sul, Santa Catarina e Paraná, e em outros estados, em que ainda matam negros, gays, prostitutas, pobres etc. Nietzsche foi o grande inspirador de Hitler Este, numa leitura de hoje, não teria compreendido a idéia de “Besta Loura “, de bem e mal, de super-homem de Nietzsche, e acabou por fazer uma reavaliação de valores para enfim concluir que o bem é o mal e o mal é o bem (como parece que está nas defesas da inclusão na escola regular, pura e simplesmente, de uma hora para outra, como jogar humanos aos leões). É verdade ou não: a sociedade cobra até hoje o “embraquecimento”, está aí a triste história do Michel Jackson, com a cobrança da cor de sua pele e de seu nariz feio!
3. No planeta em que moro – a Terra – por força da busca pelo “corpo perfeito” (ou raça etc.) cada vez maior (basta ver as tecnologias de estética), feios, narigudos, gordos, magrelos, negros, orelhudos, queixudos, gagos, estrábicos, “manetas”, “pernetas”, anões, negros (e gays), são discriminados, em casa, nas ruas, na escola, na igreja, na sociedade. Imaginem um down negro (casos menos conhecidos, mas existem), gordo e pobre!
4. Tiremos do ar todos os programas de humor que fazem piada às custas dos “defeitos físicos e mentais), começando por A Turma do Didi, Zorra Total, A Praça é Nossa etc. (não vem ao caso a quantidade). Como ficariam esses Programas?
5. O que dizer do Índio Pataxó, Galdino Jesus dos Santos, queimado vivo enquanto dormia num abrigo de ônibus, em Brasília (20 de abril de 1997); da Índia Xavante , paralítica, que morreu após estupro (em 27/06/2008), do homem de 34 anos, que tem síndrome de Down, que foi espancado no município de Restinga Seca (RS), na noite de domingo deste mês (dia 16/08/2009), do idoso paralítico que sofria maus tratos na zona sudeste de THE (29/11/2008 ), do Gay que é espancado ao sair de boate em Niterói (07-12-2007), do marido que espancou a mulher dele, deficiente física e cega, em Três Lagoas (06/12/2007 ) etc. etc.
6. Alguém já viu uma pessoa com Síndrome de Down , ou cadeirante, num Concurso de Miss? Os primeiros jogos para atletas com deficiências, organizados à imagem dos Jogos Olímpicos, realizaram-se em Roma, apenas em 1960, conhecidos como Jogos Paraolímpicos.
7. O que significa aquele símbolo horroroso da APAE? POR QUE NÃO COMEÇARAM POR REPENSÁ-LO, aquelas mãos “arianas” , desniveladas, uma posição de ‘amparo’, e a outra, de ‘orientação’. Não é evidência de proteção à ‘florzinha frágil e desamparada’, uma visão puramente biológica e naturalista do indivíduos com necessidades especiais, para que não entortem, não mudem o rumo, não virem a xícara etc?
8. O que dizer das escolas públicas, ‘regulares’, com seus problemas com os ditos “alunos normais” usando drogas? E a gestação precoce, alunos colocando fogo no cabelo dos professores, aluna agredindo professor com pontapé, alunos colocando fogo na sala dos professores, conselhos de classe inquisitórios, avaliações punitivas e compensatórias nas escolas, escolas caindo aos pedaços, feias, em estado precário, precisando de quase tudo (foi nessas que eu sempre trabalhei), ambientes separados para professores e para alunos, pedofilia, alunos batendo fortemente em mesas e carteiras, de modo ensurdecedor, exigindo determinado capricho (presenciei faz poucos dias numa escola regular ‘modelo’) etc. etc que os professores de escolas regulares conhecem bem.
9. Filho paraplégica em quadro especial, um adulto, que não fica ereto mas sente prazer ao assistir filmes pornôs de madrugada (e até aprendeu a manipular o controle da TV), que ejacula nas mãos de sua mãe que o masturba por necessidade dele? Convivi com essa realidade.
10. Filho, “com problemas mentais”, que é mantido aprisionado numa espécie de jaula pela própria mãe (em um quarto com grades e cama de cimento) durante 15 anos (temos outros similares no sul).
Enumeraria mais e mais situações. Tenho 35 anos de Magistério, desde Educação Infantil até a Universidade – onde atuo agora, em cursos de Pós-Graduação. Mas 25 anos de minha vida foi em escola pública regular, vendo negros, gordos, gays, pobres, feios, desdentados, sujos, catinguentinhos serem discriminados. A escola em que eu trabalhei muito tempo, em zona rural, tinha um pau sustentando-a no meio, e em dia de vento não podíamos trabalhar correndo o risco desta desabar.
POR FAVOR? VAMOS PARAR PARA PENSAR? QUE ENGODO É ESSE? QUE DEMAGOGIA É ESSA? FAZ POUCO TEMPO CHAMARAM NOSSOS NEGROS DE MACACOS, E AINDA OFERECEM BANANA PARA NOSSOS JOGADORES NEGROS!
A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAS – EU AS CHAMO DE “SINGULARES” SE ESGOTA COM SUA INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR?
O que aconteceu com o pequeno Victor (O menino Selvagem, que o próprio Dr. Pinel já taxou de retardado e irrecuperável, de cara quando o avaliou); com as meninas-lobas Amala e Kamala, encontaradas na ÍNDIA, em 1920; com Kaspar Hauser; com Isabel, a menina que vivia no galinheiro etc. etc. Nas próprias instituições de surdos, derivadas do trabalho de Pinel, os próprios surdos tinham preconceito com outros tipos de “deficientes”.
Quem não viu, vá ver esses documentários e estudá-los profundamente. Eu estudo muito, leio, reflito, para não sair por aí dando tiro no escuro ou falando bobagens ao vento! Meus colegas de escolas regulares dizem que os pais de muitos alunos, considerados os “normais”, levam seus filhos para a escola, lá os deixam como em um depósito e dizem: “Veja se dá um jeito, eu já não sei mais o que fazer!”
ESTOU DE OLHO, ANOTANDO NOMES DE INFLAMADOS (AS) DEFENSORES (AS) DA INCLUSÃO A QQ PREÇO, PORQUE EU QUERO ASSISTIR DE PÉ ESTE ESPETÁCULO, NO SEU DECORRER! POIS O RESULTADO, EU JÁ IMAGINO QUAL SERÁ!
COMEÇANDO LÁ, DESDE A PRÉ-HISTÓRIA (QUANDO OS ‘DEFICIENTES’ ERAM MORTOS POR SOBREVIVÊNCIA), SE ESPERA UM NOVO!
Prezados
Apenas no sentido de preservar o espaço livre de comentários ofensivos e discussões estéreis, estamos filtrando comentários que não dizem respeito ao assunto central do tema ou sejam dirigidos individualmente. Para isso existe o e-mail.
Att
Lucio Carvalho
Equipe Agência Inclusive
Prezados
Apenas no sentido de preservar o espaço livre de comentários ofensivos e discussões estéreis, estamos filtrando comentários que não dizem respeito ao assunto central do tema ou sejam dirigidos individualmente. Para isso existe o e-mail.
Att
Lucio Carvalho
Equipe Agência Inclusive
Boa noite!
Somente navegando na net é que a gente chega a umas ‘pérolas’ assim, pois por outros meios, talvez ficássemos fora de tais discussões, não tendo acesso a esta página, por exemplo.
Antes de tecer minhas considerações, quero parabenizar a Patricia Almeida por, com um texto tão ‘pobre’ teoricamente, em termos biológicos, filosóficos, sociológicos e psicológicos e pedagógicos, ter conseguido gerar o debate que gerou! Só queria saber se ela é educadora!
1. O planeta em que moro ainda é a Terra. Neste meu mundo – e o de “muita gente”, ainda prevalecem as idéias platônicas e cartesianas: dualismo idéia-matéria, corpo-alma ou razão-emoção! A exclusão vem desde aí, raíz da “noçaõ de corpo perfeito”. Com o tempo, apenas se acentuou, ainda mais na nossa sociedade moderna e sua ânsia ariana pela perfeição e beleza a qualquer preço.
2. Hitler buscou o corpo perfeito. Até hoje não se resolveram as heranças nazo-arianas em busca da raça perfeita: ele e seus colaboradores foram tão inteligente que se utilizaram de argumentos biológicos, que a maioria do povo desconhecia – a existência de melanócitos (células, que além de produtores, também exercem a função de distribuir a melanina às células da epiderme, cujas inúmeras variações de pigmento através das diversas espécies biológicas apresentam funções fisiológicas, sociais e cosméticas) para criar duas raças, pela crença na superioridade da “Raça Ariana” etc…. etc… Não precisa eu explicar… Isso prevalece até hoje, no Rio Grande do sul, Santa Catarina e Paraná, e em outros estados, em que ainda matam negros, gays, prostitutas, pobres etc. Nietzsche foi o grande inspirador de Hitler Este, numa leitura de hoje, não teria compreendido a idéia de “Besta Loura “, de bem e mal, de super-homem de Nietzsche, e acabou por fazer uma reavaliação de valores para enfim concluir que o bem é o mal e o mal é o bem (como parece que está nas defesas da inclusão na escola regular, pura e simplesmente, de uma hora para outra, como jogar humanos aos leões). É verdade ou não: a sociedade cobra até hoje o “embraquecimento”, está aí a triste história do Michel Jackson, com a cobrança da cor de sua pele e de seu nariz feio!
3. No planeta em que moro – a Terra – por força da busca pelo “corpo perfeito” (ou raça etc.) cada vez maior (basta ver as tecnologias de estética), feios, narigudos, gordos, magrelos, negros, orelhudos, queixudos, gagos, estrábicos, “manetas”, “pernetas”, anões, negros (e gays), são discriminados, em casa, nas ruas, na escola, na igreja, na sociedade. Imaginem um down negro (casos menos conhecidos, mas existem), gordo e pobre!
4. Tiremos do ar todos os programas de humor que fazem piada às custas dos “defeitos físicos e mentais), começando por A Turma do Didi, Zorra Total, A Praça é Nossa etc. (não vem ao caso a quantidade). Como ficariam esses Programas?
5. O que dizer do Índio Pataxó, Galdino Jesus dos Santos, queimado vivo enquanto dormia num abrigo de ônibus, em Brasília (20 de abril de 1997); da Índia Xavante , paralítica, que morreu após estupro (em 27/06/2008), do homem de 34 anos, que tem síndrome de Down, que foi espancado no município de Restinga Seca (RS), na noite de domingo deste mês (dia 16/08/2009), do idoso paralítico que sofria maus tratos na zona sudeste de THE (29/11/2008 ), do Gay que é espancado ao sair de boate em Niterói (07-12-2007), do marido que espancou a mulher dele, deficiente física e cega, em Três Lagoas (06/12/2007 ) etc. etc.
6. Alguém já viu uma pessoa com Síndrome de Down , ou cadeirante, num Concurso de Miss? Os primeiros jogos para atletas com deficiências, organizados à imagem dos Jogos Olímpicos, realizaram-se em Roma, apenas em 1960, conhecidos como Jogos Paraolímpicos.
7. O que significa aquele símbolo horroroso da APAE? POR QUE NÃO COMEÇARAM POR REPENSÁ-LO, aquelas mãos “arianas” , desniveladas, uma posição de ‘amparo’, e a outra, de ‘orientação’. Não é evidência de proteção à ‘florzinha frágil e desamparada’, uma visão puramente biológica e naturalista do indivíduos com necessidades especiais, para que não entortem, não mudem o rumo, não virem a xícara etc?
8. O que dizer das escolas públicas, ‘regulares’, com seus problemas com os ditos “alunos normais” usando drogas? E a gestação precoce, alunos colocando fogo no cabelo dos professores, aluna agredindo professor com pontapé, alunos colocando fogo na sala dos professores, conselhos de classe inquisitórios, avaliações punitivas e compensatórias nas escolas, escolas caindo aos pedaços, feias, em estado precário, precisando de quase tudo (foi nessas que eu sempre trabalhei), ambientes separados para professores e para alunos, pedofilia, alunos batendo fortemente em mesas e carteiras, de modo ensurdecedor, exigindo determinado capricho (presenciei faz poucos dias numa escola regular ‘modelo’) etc. etc que os professores de escolas regulares conhecem bem.
9. Filho paraplégica em quadro especial, um adulto, que não fica ereto mas sente prazer ao assistir filmes pornôs de madrugada (e até aprendeu a manipular o controle da TV), que ejacula nas mãos de sua mãe que o masturba por necessidade dele? Convivi com essa realidade.
10. Filho, “com problemas mentais”, que é mantido aprisionado numa espécie de jaula pela própria mãe (em um quarto com grades e cama de cimento) durante 15 anos (temos outros similares no sul).
Enumeraria mais e mais situações. Tenho 35 anos de Magistério, desde Educação Infantil até a Universidade – onde atuo agora, em cursos de Pós-Graduação. Mas 25 anos de minha vida foi em escola pública regular, vendo negros, gordos, gays, pobres, feios, desdentados, sujos, catinguentinhos serem discriminados. A escola em que eu trabalhei muito tempo, em zona rural, tinha um pau sustentando-a no meio, e em dia de vento não podíamos trabalhar correndo o risco desta desabar.
POR FAVOR? VAMOS PARAR PARA PENSAR? QUE ENGODO É ESSE? QUE DEMAGOGIA É ESSA? FAZ POUCO TEMPO CHAMARAM NOSSOS NEGROS DE MACACOS, E AINDA OFERECEM BANANA PARA NOSSOS JOGADORES NEGROS!
A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAS – EU AS CHAMO DE “SINGULARES” SE ESGOTA COM SUA INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR?
O que aconteceu com o pequeno Victor (O menino Selvagem, que o próprio Dr. Pinel já taxou de retardado e irrecuperável, de cara quando o avaliou); com as meninas-lobas Amala e Kamala, encontaradas na ÍNDIA, em 1920; com Kaspar Hauser; com Isabel, a menina que vivia no galinheiro etc. etc. Nas próprias instituições de surdos, derivadas do trabalho de Pinel, os próprios surdos tinham preconceito com outros tipos de “deficientes”.
Quem não viu, vá ver esses documentários e estudá-los profundamente. Eu estudo muito, leio, reflito, para não sair por aí dando tiro no escuro ou falando bobagens ao vento! Meus colegas de escolas regulares dizem que os pais de muitos alunos, considerados os “normais”, levam seus filhos para a escola, lá os deixam como em um depósito e dizem: “Veja se dá um jeito, eu já não sei mais o que fazer!”
ESTOU DE OLHO, ANOTANDO NOMES DE INFLAMADOS (AS) DEFENSORES (AS) DA INCLUSÃO A QQ PREÇO, PORQUE EU QUERO ASSISTIR DE PÉ ESTE ESPETÁCULO, NO SEU DECORRER! POIS O RESULTADO, EU JÁ IMAGINO QUAL SERÁ!
COMEÇANDO LÁ, DESDE A PRÉ-HISTÓRIA (QUANDO OS ‘DEFICIENTES’ ERAM MORTOS POR SOBREVIVÊNCIA), SE ESPERA UM NOVO!
Boa noite!
Somente navegando na net é que a gente chega a umas ‘pérolas’ assim, pois por outros meios, talvez ficássemos fora de tais discussões, não tendo acesso a esta página, por exemplo.
Antes de tecer minhas considerações, quero parabenizar a Patricia Almeida por, com um texto tão ‘pobre’ teoricamente, em termos biológicos, filosóficos, sociológicos e psicológicos e pedagógicos, ter conseguido gerar o debate que gerou! Só queria saber se ela é educadora!
1. O planeta em que moro ainda é a Terra. Neste meu mundo – e o de “muita gente”, ainda prevalecem as idéias platônicas e cartesianas: dualismo idéia-matéria, corpo-alma ou razão-emoção! A exclusão vem desde aí, raíz da “noçaõ de corpo perfeito”. Com o tempo, apenas se acentuou, ainda mais na nossa sociedade moderna e sua ânsia ariana pela perfeição e beleza a qualquer preço.
2. Hitler buscou o corpo perfeito. Até hoje não se resolveram as heranças nazo-arianas em busca da raça perfeita: ele e seus colaboradores foram tão inteligente que se utilizaram de argumentos biológicos, que a maioria do povo desconhecia – a existência de melanócitos (células, que além de produtores, também exercem a função de distribuir a melanina às células da epiderme, cujas inúmeras variações de pigmento através das diversas espécies biológicas apresentam funções fisiológicas, sociais e cosméticas) para criar duas raças, pela crença na superioridade da “Raça Ariana” etc…. etc… Não precisa eu explicar… Isso prevalece até hoje, no Rio Grande do sul, Santa Catarina e Paraná, e em outros estados, em que ainda matam negros, gays, prostitutas, pobres etc. Nietzsche foi o grande inspirador de Hitler Este, numa leitura de hoje, não teria compreendido a idéia de “Besta Loura “, de bem e mal, de super-homem de Nietzsche, e acabou por fazer uma reavaliação de valores para enfim concluir que o bem é o mal e o mal é o bem (como parece que está nas defesas da inclusão na escola regular, pura e simplesmente, de uma hora para outra, como jogar humanos aos leões). É verdade ou não: a sociedade cobra até hoje o “embraquecimento”, está aí a triste história do Michel Jackson, com a cobrança da cor de sua pele e de seu nariz feio!
3. No planeta em que moro – a Terra – por força da busca pelo “corpo perfeito” (ou raça etc.) cada vez maior (basta ver as tecnologias de estética), feios, narigudos, gordos, magrelos, negros, orelhudos, queixudos, gagos, estrábicos, “manetas”, “pernetas”, anões, negros (e gays), são discriminados, em casa, nas ruas, na escola, na igreja, na sociedade. Imaginem um down negro (casos menos conhecidos, mas existem), gordo e pobre!
4. Tiremos do ar todos os programas de humor que fazem piada às custas dos “defeitos físicos e mentais), começando por A Turma do Didi, Zorra Total, A Praça é Nossa etc. (não vem ao caso a quantidade). Como ficariam esses Programas?
5. O que dizer do Índio Pataxó, Galdino Jesus dos Santos, queimado vivo enquanto dormia num abrigo de ônibus, em Brasília (20 de abril de 1997); da Índia Xavante , paralítica, que morreu após estupro (em 27/06/2008), do homem de 34 anos, que tem síndrome de Down, que foi espancado no município de Restinga Seca (RS), na noite de domingo deste mês (dia 16/08/2009), do idoso paralítico que sofria maus tratos na zona sudeste de THE (29/11/2008 ), do Gay que é espancado ao sair de boate em Niterói (07-12-2007), do marido que espancou a mulher dele, deficiente física e cega, em Três Lagoas (06/12/2007 ) etc. etc.
6. Alguém já viu uma pessoa com Síndrome de Down , ou cadeirante, num Concurso de Miss? Os primeiros jogos para atletas com deficiências, organizados à imagem dos Jogos Olímpicos, realizaram-se em Roma, apenas em 1960, conhecidos como Jogos Paraolímpicos.
7. O que significa aquele símbolo horroroso da APAE? POR QUE NÃO COMEÇARAM POR REPENSÁ-LO, aquelas mãos “arianas” , desniveladas, uma posição de ‘amparo’, e a outra, de ‘orientação’. Não é evidência de proteção à ‘florzinha frágil e desamparada’, uma visão puramente biológica e naturalista do indivíduos com necessidades especiais, para que não entortem, não mudem o rumo, não virem a xícara etc?
8. O que dizer das escolas públicas, ‘regulares’, com seus problemas com os ditos “alunos normais” usando drogas? E a gestação precoce, alunos colocando fogo no cabelo dos professores, aluna agredindo professor com pontapé, alunos colocando fogo na sala dos professores, conselhos de classe inquisitórios, avaliações punitivas e compensatórias nas escolas, escolas caindo aos pedaços, feias, em estado precário, precisando de quase tudo (foi nessas que eu sempre trabalhei), ambientes separados para professores e para alunos, pedofilia, alunos batendo fortemente em mesas e carteiras, de modo ensurdecedor, exigindo determinado capricho (presenciei faz poucos dias numa escola regular ‘modelo’) etc. etc que os professores de escolas regulares conhecem bem.
9. Filho paraplégica em quadro especial, um adulto, que não fica ereto mas sente prazer ao assistir filmes pornôs de madrugada (e até aprendeu a manipular o controle da TV), que ejacula nas mãos de sua mãe que o masturba por necessidade dele? Convivi com essa realidade.
10. Filho, “com problemas mentais”, que é mantido aprisionado numa espécie de jaula pela própria mãe (em um quarto com grades e cama de cimento) durante 15 anos (temos outros similares no sul).
Enumeraria mais e mais situações. Tenho 35 anos de Magistério, desde Educação Infantil até a Universidade – onde atuo agora, em cursos de Pós-Graduação. Mas 25 anos de minha vida foi em escola pública regular, vendo negros, gordos, gays, pobres, feios, desdentados, sujos, catinguentinhos serem discriminados. A escola em que eu trabalhei muito tempo, em zona rural, tinha um pau sustentando-a no meio, e em dia de vento não podíamos trabalhar correndo o risco desta desabar.
POR FAVOR? VAMOS PARAR PARA PENSAR? QUE ENGODO É ESSE? QUE DEMAGOGIA É ESSA? FAZ POUCO TEMPO CHAMARAM NOSSOS NEGROS DE MACACOS, E AINDA OFERECEM BANANA PARA NOSSOS JOGADORES NEGROS!
A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAS – EU AS CHAMO DE “SINGULARES” SE ESGOTA COM SUA INCLUSÃO NA ESCOLA REGULAR?
O que aconteceu com o pequeno Victor (O menino Selvagem, que o próprio Dr. Pinel já taxou de retardado e irrecuperável, de cara quando o avaliou); com as meninas-lobas Amala e Kamala, encontaradas na ÍNDIA, em 1920; com Kaspar Hauser; com Isabel, a menina que vivia no galinheiro etc. etc. Nas próprias instituições de surdos, derivadas do trabalho de Pinel, os próprios surdos tinham preconceito com outros tipos de “deficientes”.
Quem não viu, vá ver esses documentários e estudá-los profundamente. Eu estudo muito, leio, reflito, para não sair por aí dando tiro no escuro ou falando bobagens ao vento! Meus colegas de escolas regulares dizem que os pais de muitos alunos, considerados os “normais”, levam seus filhos para a escola, lá os deixam como em um depósito e dizem: “Veja se dá um jeito, eu já não sei mais o que fazer!”
ESTOU DE OLHO, ANOTANDO NOMES DE INFLAMADOS (AS) DEFENSORES (AS) DA INCLUSÃO A QQ PREÇO, PORQUE EU QUERO ASSISTIR DE PÉ ESTE ESPETÁCULO, NO SEU DECORRER! POIS O RESULTADO, EU JÁ IMAGINO QUAL SERÁ!
COMEÇANDO LÁ, DESDE A PRÉ-HISTÓRIA (QUANDO OS ‘DEFICIENTES’ ERAM MORTOS POR SOBREVIVÊNCIA), SE ESPERA UM NOVO!
Ah! Esqueci: Sou bióloga, Mestre em Educação e Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis/SC. Tenho 35 anos de Magistério, trabalhei desde Ed. Infantil a 8a. série, Ens. Médio, Escola de Jovens e Adultos, Escola de Menores Trabalhadores (muitos meninos de rua), Graduações, hoje dou aulas em Pós-Graduações emutos cursos e palestras para professores, principalmente, de escolas públicas (regulares) e de APAES.
Ah! Esqueci: Sou bióloga, Mestre em Educação e Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis/SC. Tenho 35 anos de Magistério, trabalhei desde Ed. Infantil a 8a. série, Ens. Médio, Escola de Jovens e Adultos, Escola de Menores Trabalhadores (muitos meninos de rua), Graduações, hoje dou aulas em Pós-Graduações emutos cursos e palestras para professores, principalmente, de escolas públicas (regulares) e de APAES.
Ah! Esqueci: Sou bióloga, Mestre em Educação e Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis/SC. Tenho 35 anos de Magistério, trabalhei desde Ed. Infantil a 8a. série, Ens. Médio, Escola de Jovens e Adultos, Escola de Menores Trabalhadores (muitos meninos de rua), Graduações, hoje dou aulas em Pós-Graduações emutos cursos e palestras para professores, principalmente, de escolas públicas (regulares) e de APAES.
Relendo, observei alguns errinhos, como falta de “s”, concordância verbal etc. Mas foi pela pressa e por força da empolgação. Obrigada por atiçarem meu pensamento! E tomara que eu atice outros pensares!
Relendo, observei alguns errinhos, como falta de “s”, concordância verbal etc. Mas foi pela pressa e por força da empolgação. Obrigada por atiçarem meu pensamento! E tomara que eu atice outros pensares!
Isso chega a dar medo na gente!! Quanta “ciência” nas palavras da Marise. É de assombrar que voces tolerem tantos doidos assim!!!!
Isso chega a dar medo na gente!! Quanta “ciência” nas palavras da Marise. É de assombrar que voces tolerem tantos doidos assim!!!!
Olá, Marcelo, quem são os “doidos”, conforme sua lucidez, não entendi?! Sou eu ou ditos “excepcionais”, em questão? Não acredito que você tenha preconceito contra os “doidos” nem contra os que não fazem leituras rasantes e superficiais de coisas sérias! Ou, será que eu disse alguma aberração, alguma inverdade? Se for, por favor, debata comigo, tenho pensamento reversível, volto atrás na minha “ciência” para eu própria mudar, me transformar, crescer, elevar-me. Tampouco, sou a dona da verdade e nem o mundo vive apenas do que eu penso. Se assim o fosse, não entraria neste site, nem leria todos os comentários e me aventuraria a dar “minha cara para tapa”, sendo mais conveniente ficar atrás de uma mesa, vendo o mundo pela tela da TV ou em uma redoma à prova das “balas” das coisas ruins, como a que ontem presenciei: uma mãe DM, com duas filhas DMs, sendo que uma delas foi estuprada, ainda menina; a mãe foi abandonada pelo marido porque correu dessa vida. Ao abraçar-me, ela, com tudo isso, ainda agradecia a APAE na vida dela, porque nas escolas públicas da região ninguém aceitou suas filhas! Bem, nunca acreditei na bandeira da revolução francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, pois nunca vi tanta desigualdade! Na escola se entra desigual e se sai, com desigualdade de condições. Sonho com a mudança dessse cenário, mas, com os pés fincados no chão!
Olá, Marcelo, quem são os “doidos”, conforme sua lucidez, não entendi?! Sou eu ou ditos “excepcionais”, em questão? Não acredito que você tenha preconceito contra os “doidos” nem contra os que não fazem leituras rasantes e superficiais de coisas sérias! Ou, será que eu disse alguma aberração, alguma inverdade? Se for, por favor, debata comigo, tenho pensamento reversível, volto atrás na minha “ciência” para eu própria mudar, me transformar, crescer, elevar-me. Tampouco, sou a dona da verdade e nem o mundo vive apenas do que eu penso. Se assim o fosse, não entraria neste site, nem leria todos os comentários e me aventuraria a dar “minha cara para tapa”, sendo mais conveniente ficar atrás de uma mesa, vendo o mundo pela tela da TV ou em uma redoma à prova das “balas” das coisas ruins, como a que ontem presenciei: uma mãe DM, com duas filhas DMs, sendo que uma delas foi estuprada, ainda menina; a mãe foi abandonada pelo marido porque correu dessa vida. Ao abraçar-me, ela, com tudo isso, ainda agradecia a APAE na vida dela, porque nas escolas públicas da região ninguém aceitou suas filhas! Bem, nunca acreditei na bandeira da revolução francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, pois nunca vi tanta desigualdade! Na escola se entra desigual e se sai, com desigualdade de condições. Sonho com a mudança dessse cenário, mas, com os pés fincados no chão!
Olá, Marcelo, quem são os “doidos”, conforme sua lucidez, não entendi?! Sou eu ou ditos “excepcionais”, em questão? Não acredito que você tenha preconceito contra os “doidos” nem contra os que não fazem leituras rasantes e superficiais de coisas sérias! Ou, será que eu disse alguma aberração, alguma inverdade? Se for, por favor, debata comigo, tenho pensamento reversível, volto atrás na minha “ciência” para eu própria mudar, me transformar, crescer, elevar-me. Tampouco, sou a dona da verdade e nem o mundo vive apenas do que eu penso. Se assim o fosse, não entraria neste site, nem leria todos os comentários e me aventuraria a dar “minha cara para tapa”, sendo mais conveniente ficar atrás de uma mesa, vendo o mundo pela tela da TV ou em uma redoma à prova das “balas” das coisas ruins, como a que ontem presenciei: uma mãe DM, com duas filhas DMs, sendo que uma delas foi estuprada, ainda menina; a mãe foi abandonada pelo marido porque correu dessa vida. Ao abraçar-me, ela, com tudo isso, ainda agradecia a APAE na vida dela, porque nas escolas públicas da região ninguém aceitou suas filhas! Bem, nunca acreditei na bandeira da revolução francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, pois nunca vi tanta desigualdade! Na escola se entra desigual e se sai, com desigualdade de condições. Sonho com a mudança dessse cenário, mas, com os pés fincados no chão!
Parabéns pela interferência inteligente, Lucio! Aqui é lugar de debate e de críticas na dimensão do debate. Porque, se for para não ter ‘ciência’, então nos tornemos “mulheres melancias, moranguinhos, jacas” etc. e homens faustões! Não é esta minha arena!
Parabéns pela interferência inteligente, Lucio! Aqui é lugar de debate e de críticas na dimensão do debate. Porque, se for para não ter ‘ciência’, então nos tornemos “mulheres melancias, moranguinhos, jacas” etc. e homens faustões! Não é esta minha arena!
Parabéns pela interferência inteligente, Lucio! Aqui é lugar de debate e de críticas na dimensão do debate. Porque, se for para não ter ‘ciência’, então nos tornemos “mulheres melancias, moranguinhos, jacas” etc. e homens faustões! Não é esta minha arena!
MARCELO CERQUEIRA
Lembras do Iluminismo? Do obscurantismo?
Quanta “Ciência – nas palavras da -Professora Marise? Gostaria de saber qual é a sua fundamentação para um debate sobre o tema, em quatão? Seria por acaso, “a opinião achológica”?
MARCELO CERQUEIRA
Lembras do Iluminismo? Do obscurantismo?
Quanta “Ciência – nas palavras da -Professora Marise? Gostaria de saber qual é a sua fundamentação para um debate sobre o tema, em quatão? Seria por acaso, “a opinião achológica”?
MARCELO CERQUEIRA
Lembras do Iluminismo? Do obscurantismo?
Quanta “Ciência – nas palavras da -Professora Marise? Gostaria de saber qual é a sua fundamentação para um debate sobre o tema, em quatão? Seria por acaso, “a opinião achológica”?
Bom Dia…
Nada é por acaso, por isso cheguei até aqui. Mas juro estou em estado de choque! Qto horror…
Com 58 anos, sempre na area da educação, professora hoje aposentada pela rede comum de ensino, com formação em educação especial.
Já atuei em ambitos:estadual, municipal e particular.Sinceramente estou perplexa. Debater com educação é democracia. Mas, esta posição “DONOS DA VERDADE” e da “INCLUSÃO” nada visto igual.
Tenho formação: educacional, moral e reliosa. juro que depois de ler por 3 h este site vou procuarar atendimento, pois não estou acreditando no que estou lendo: são reais? estas pessoas existem???
De onde são VOCÊS “DOUTORES da Exclusão , são do planeta “TERRRRRA” vivem aqui mesmo??A inclusão é necessaria, mas com respeito e dignidade, respeitando as diferenças e seus familiares e mais , a formação dos professores da rede comum de ensino, pois qse 100% em despreparo total. DEVAGAR PESSOAL (educadores exclusivistas)QUE O ANDOR É DE BARRO, A HORA QUE CAIR VAI QUEBRAR.
Vamos continuar colocando no cotidiano, o que tão bem nossos pais nos ensinaram: TER EDUCAÇÃO E RESPEITO PELO OUTRO.
ME PERDOEM OS LEITORES , MAS ESTOU EM ESTADO DE CHOQUE….nem deveria escrever aqui, mas ser omisso é PECADO!