Conceitos de eventos acessíveis e inclusivos

As feiras e congressos que acontecem no Brasil possuem inúmeros problemas relacionados à acessibilidade e esses não se limitam à ausência de rampas aos estandes das empresas expositoras. Nesse artigo relaciono uma série de “pequenos detalhes”, que poderiam ser facilmente eliminados com planejameto e bom senso.
Além da ausência quase que total de rampas de acesso aos estandes das feiras, os balcões muitas vezes também tem uma altura muito elevada para pessoas em cadeira de rodas ou de baixa estatura. Sugiro diminuir o padrão de altura destes móveis. Estes são procedimentos que além de prover uma facilidade maior a todos, diminui o trabalho e também o custo, afinal menos material será utilizado. A distribuição do mobiliário do estande também deve ser adequada, pois não é difícil ver balcões instalados em frente às rampas, impedindo assim o acesso.
 
Em abril, participei da Reatech, uma Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade realizada no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo, onde o público alvo é a pessoa com deficiência. Como o número de cadeirantes é muito grande, colocaram banheiros químicos adaptados. Porém nesses banheiros o espaço é muito pequeno, não há condições de manobrar a cadeira dentro dele, o piso tinha uma inclinação desagradável onde eu, que tenho uma boa mobilidade, quase virei com a cadeira para trás. Além disso, pessoas com um comprometimento maior, precisam de ajuda para realizar suas necessidades fisiológicas, e num local como esse fica impossível de entrar com um acompanhante, sem contar com o grande risco de se pegar uma infecção devido às condições de higiene características.

Leia o restante o artigo no Diário do Turismo.

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