CNJ lança cartilha de combate ao bullying em Brasília

Capa da cartilha, onde um jovem tapa o rosto com as mãos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, na quarta-feira (20/10), cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas. O material foi apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola, que aconteceu na Escola de Magistratura Federal (ESMAF), em Brasília.

A autoria da publicação é da médica psiquiatra, Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas” sobre o mesmo tema, que prejudica a vida social de milhares de crianças e adolescentes no mundo todo. Considerado como formas de violência física ou psicológica contra pessoa incapaz de se defender, o bullying também será tema de palestra e debate que começam às 10h30 e terão a presença da médica psiquiatra Suely Marcondes e do professor José Afonso Mazzon.

A abertura do seminário contou com a presença do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, da Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, do conselheiro Felipe Locke e do desenhista Maurício de Sousa.

Ao longo do dia, o seminário promoveu palestras e debates entre estudiosos, magistrados especialistas, representantes do governo Federal e da sociedade civil, além de conselheiros e membros do CNJ sobre problemas da infância e da adolescência, como o bullying, o uso de drogas e a violência nas escolas e a justiça restaurativa.

Iniciativa – O objetivo do Projeto Justiça na Escola, do CNJ, é aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país no combate e na prevenção dos problemas que afetam crianças e adolescentes. Durante toda a semana, serão promovidos debates sobre temas como combate às drogas, bullying, violência nas escolas, evasão escolar, entre outros, com a participação de juízes, professores, educadores, psicólogos, alunos, pais, entre outros. A ideia é fomentar o trabalho conjunto entre a Justiça e as instituições de ensino no tratamento desses temas.

Faça download da cartilha neste link.

Manuel Carlos Montenegro / Maísa Moura
Agência CNJ de Notícias
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Fonte: CNJ

3 Comments

  1. Saudações cordiais,

    meu filho nos relatou nesta última semana que uma coleguinha vinha o chamando de “anão de jardim” e “baixinho” desde julho deste ano (após a volta do recesso escolar). Isso o afetou tanto que ele nos pediu para o levar para o médico, pois ele quer “tomar remédio para crescer”. Quando ele nos pediu, achamos que era coisa de pré-adolescente, pois ele tem 13 anos. Só que com essa revelação dele, vimos que o verdadeiro motivo são os xingamentos e apelidos. Gostaria de saber se essa prática caracteriza bullying. A repetição destes xingamentos desde julho caracteriza bullying? Por favor, ajudem-me! Estou muito aflito!

    Atenciosamente,

    Robson Luciano Menezes de Lima

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