Informe sobre a reunião no gabinete do Senador Lindbergh do dia 28 de fevereiro.
Estiveram presentes cerca de 25 a 30 pessoas, entre representantes de organizações da sociedade civil (CVI Brasil, ABRAÇA, ONCB, IBDD e outras que não recordo o nome), CONADE, representantes de governo e assessores do Senado e da Câmara.
O senador abriu a reunião explicando que ele pode contribuir trabalhando em 2 frentes que correm paralelas. Uma delas é a regulamentação da CDPD que estará a cargo da Comissão temporária que será lançada no dia 21 de março.
A outra área de ação refere-se ao diálogo e pressão do senador junto aos diversos órgãos de governo para cobrar e fazer cumprir as demandas especificas do movimento. Por sugestão, a discussão inicial sobre as diferentes áreas de deficiência se transformou num levantamento de demandas que deverão ser enviadas ao Senador para que ele possa agir nos diferentes casos. Por volta de 17h encerrou-se a reunião e um pequeno grupo permaneceu, no qual estive incluída a pedido do Senador, e continuamos a trabalhar nas questões operativas do seminário do dia 21 de março.
Avalio como muito positivo o resultado da reunião pelos seguintes motivos:
1 -Percebo a vontade das diversas entidades de se unirem em torno da regulamentação da CDPD, o que representa uma luz no final do túnel, neste movimento que conviveu historicamente com divisões e uma desunião que prejudica a todo o segmento.
2 – O respeito do Senador em ouvir os principais interessados para construirmos juntos e fazer mudanças na proposta inicial. Aqui me refiro especialmente ao abandono da discussão por áreas de deficiência para um levantamento das demandas e também com uma reprogramação do calendário apresentado (a tendência é termos 15 dias entre as reuniões no Senado, em vez de reuniões semanais).
3 – A consolidação da liderança da sociedade civil como um interlocutor qualificado importante, resultado dos documentos apresentados (a carta aberta e proposta da sociedade civil), situação que nos coloca de forma legítima no grupo de frente que vai incidir e participar do grupo central que irá acompanhar todo o processo.
4 – Ficou definido que haverá um seminário introdutório sobre a Convenção, no período da tarde do dia 21 no Senado, junto com o lançamento da Comissão temporária. Informo com satisfação que fui escolhida para falar sobre o processo de construção da convenção, mudanças de paradigmas e a participação da sociedade civil Neste dia 21 comemora-se o dia internacional da síndrome de Down e houve um acordo com alguns deputados da frente parlamentar que será realizado um evento na parte da manhã na Câmara para comemorar esta data.
5 – Definiu-se ainda que haverá uma reunião 15 dias após o seminário do dia 21 de março para trabalhar no plano de ação e calendário de trabalho desta comissão.
Bem, creio que este é o resumo da reunião.
Abs,
Regina Atalla
Presidente RIADIS