Três anos após a realização da primeira Conferência Nacional de Juventude (2008), o Governo Federal organiza o segundo processo de diálogo com a juventude brasileira. Serão realizadas etapas municipais, regionais, territoriais e estaduais, além de conferências livres e a consulta aos povos e comunidades tradicionais até a II Conferência Nacional de Juventude – que será em dezembro deste ano, e tem como tema geral, “Juventude, desenvolvimento e efetivação de direitos”.
“Estamos trabalhando para que a Conferência se consolide como espaço privilegiado para a construção de diretrizes e controle social de sua execução. É vital para este processo, que os participantes se remetam ao resultado da I Conferencia Nacional de Juventude, com suas 22 prioridades”, afirmou Gerson Brandão, representante do Instituto Pólis no CONJUVE (Conselho Nacional da Juventude).
O Texto Base da Conferência apresenta cinco eixos que procuram sistematizar os direitos da juventude em: Direito ao Desenvolvimento Integral, Direito ao Território; Direito à experimentação e qualidade de vida; Direito à diversidade e à vida segura e Direito à participação.
Este texto se apresenta como como um convite ao diálogo, uma provocação, inquietação crítica que movimenta a juventude na busca de construção de alternativas criativas, coletivas, e que aprofundem a conquista e ampliação dos direitos da juventude e de toda a sociedade. O texto é a aberto a modificações e melhorias no decorrer do processo que culminará na etapa nacional.
O texto expressa também a necessidade da aprovação do Plano Nacional de Juventude e do Estatuto da Juventude. Ambas as peças estão em tramitação no Congresso Nacional e precisa da mobilização da juventude para serem aprovadas e qualificadas pelas deliberações da Conferência.
História – A I Conferencia Nacional de Juventude foi em 2008, convocada pelo CONJUVE e pela SNJ, contou com cerca de 400 mil participantes em todo o processo, sendo cerca de 2500 na etapa nacional. A Conferência debateu e aprovou mais de 70 proposições, 22 eleitas como prioritárias para a polÌtica nacional de juventude.
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Fonte: Instituto Pólis